Eugenia artística
O Olavo Bilac é hoje um de nós. Não faço ideia do que pensa politicamente, pouco me importa se se identifica com as coisas que Ventura diz ou se acredita que uma sociedade ideal seria aquela em que andaríamos todos com arado a lavrar a reforma agrária necessária para expropriar os latifundiários. É um cantor, vive de cantar, e respeito qualquer trabalho honesto que não consiste em amigar um balofo “presidente da junta” das novas regiões a serem criadas sob a barba de todos.
Lamento que tenha pedido desculpa por aparecer no evento do Chega. Compreendo porque o fez: neste regime, os pecados são expiados em público e a absolvição só pode ser concedida pelo além depois da turba de bestas se ofender em nome do grande deus do Politicamente Correcto.
Que companheiros de banda decidam usar esta oportunidade para se aliarem ao inimigo, só mostra o quão idiotas são. O inimigo é a liberdade. A liberdade de pensar, agir, trabalhar e ignorar o vasto contentor de energúmenos que decidem a admissibilidade de qualquer acto laboral.
Caro André Ventura: não tenho satisfações a dar a ninguém se gosto do dizes ou se me desagrada o que podes representar; se me contratares para carregar baldes de areia, é o que farei, não um acto político de obscuro significado maçónico de construção de um mundo melhor.
Caro Olavo Bilac: quando tudo é política, nada é política. De ti só tenho a julgar se gosto ou não do que cantas e, no caso em que conclua que não gosto, deixar-te em paz para que possas entreter os que gostam. Contudo, porque os meus gostos são indiferentes para o caso, deixa lá dar-te um abraço e pedir desculpa pelo que os idiotas dos meus concidadãos te estão a fazer.
Pelo que os idiotas da esquerda dona disto tudo, te estão a fazer e como alerta para muitos mais.
Eles estão sempre prontos para “partir os dentes à Reacção”
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… e nós prontos para “esfrangalhar a fuça” à comunada desde o MDLP!
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Apesar das férias vou-me mantendo actualizado e faço um zapping pela imprensa e pelos blogues que aprecio, como é o caso deste e de certos bloguers como é o seu caso… mas calma… uma aprofundada leitura dos registos históricos da época e dos jornais, constata-se que também o PS se inseriu e apoiou o MDLP… mas como este foi posteriormente mandado para o inferno e como ainda está muita gente viva, por enquanto vai-se esquecendo, na investigação jornalística e académica… até ao dia
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E não é eugenia artística. É ditadura ideológica em toda a parte.
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Do jornaleirismo também não é eugenia. Da Chique (SIC) vem dois exemplos seguidos.
O primeiro é a retransmissão do “editorial” (opinião) daquela cadeia de tv ( a Globo que tem 20% da SIC) que depois de ter apoiado a ditadura militar brasileira, na democracia está do lado dos ladrões esquerdistas porque devem triliões em impostos, culpando o presidente por 100 mil mortos covid sabendo que o STF o proibiu de tomar medidas dando totais poderes aos governadores dos estados.
O segundo é o “debate” sobre a suposta vacina para o covid em que a preocupação da jornalista é o Trump entrar na “corrida” e as vacinas não serem seguras. Não viu nem um problema no anúncio do Putin, nem sequer na declaração do Instituto Alemão de que a mesma poderia estar pronta no Outono.
É mesmo ditadura ideológica, já entranhada naquelas mentes maconheiras
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Vítor, neste assunto penso exatamente como você.
Quanto à gestão que o Olavo Bilac fez desta situação, já me parece que o caminho deveria ser outro.
Já agora, recordar, mais uma vez, este poema do esquerdista O’Neill que está cada vez mais atual:
O POEMA POUCO ORIGINAL DO MEDO
O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
Vai ter olhos onde ninguém os veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no tecto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos
O medo vai ter tudo
fantasmas na ópera
sessões contínuas de espiritismo
milagres
cortejos
frases corajosas
meninas exemplares
seguras casas de penhor
maliciosas casas de passe
conferências várias
congressos muitos
óptimos empregos
poemas originais
e poemas como este
projectos altamente porcos
heróis
(o medo vai ter heróis!)
costureiras reais e irreais
operários
(assim assim)
escriturários
(muitos)
intelectuais
(o que se sabe)
a tua voz talvez
talvez a minha
com certeza a deles
Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados
Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)
*
O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos
Sim
a ratos
Alexandre O’Neill, in ‘Abandono Viciado’
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Dizer que o O’Neill nunca ‘eugenizou’ ninguém, ao contrário, foi eugenizado por uns quantos canalhas das letras e das academias cá da praça… Não é verdade ó estalinistorealistas?
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… a Largo dos Ratos!
Faltou-lhe o último verso … mal ele sabia …
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Já em compensação, o rapazola do Joe Biden nomeou para vice dos democratas a negrinha Kamala Harris, não por medo dele próprio mas para respeitar as quotas impostas pela carneirada da inclusão.
E até fica dispensado de vir pedir desculpa aos americanos como fez agora o Olavo Bilac em relação aos negros da seita do Mamadou Ba.
Nem tão pouco Isabel dos Santos tem de pedir desculpa por ser negra e ser corrupta e ser filha de quem é, que isso é problema dos angolanos e só a eles diz respeito, mas a hipocrisia que vai pelo mundo por causa do racismo da cor da pele, dos direitos dos animais, das causas ambientais, dos ataques desenfreados ao plástico, é tudo para estar na ordem do dia, para que um dia percamos a paciência e os metemos todos na ordem.
Já agora, provavelmente ainda não se lembraram, inventem qualquer coisa como o dia mundial do negro e institucionalizem-no como feriado global, para que nesse dia seja expressamente proibido comer peixe-espada preto, fatias de presunto de porco pata negra, mousse de chocolate preto ou doce de amoras pretas.
Haja paciência para tanta ignorância.
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«…Mas percebo que errei.»
Quatro palavras a mais para uma queda honrosa, as mão do esterco asqueroso,
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“…Lamento que tenha pedido desculpa por aparecer no evento do Chega. Compreendo porque o fez: neste regime, os pecados são expiados em público e a absolvição só pode ser concedida pelo além depois da turba de bestas se ofender em nome do grande deus do Politicamente Correcto.”
O que os exemplos nos USA nos mostram é que não adianta pedir desculpas. Eles não vão parar por aí. Olavo bilac vai pagar por muito tempo, especialmente porque foi parvo o suficiente em pedir desculpa! – Idiota, redenção é coisa cristã de direita, porque reside na assunção da culpa (guilt) e ser culpado de algo não é ser intrinsecamente algo… esquerda não sabe o que isso é porque para esquerdalhada tudo é vergonha (shame) e vergonha é expiação por algo que se é, que não tem cura ou redençao!
A esquerdalhada é mesmo, mesmo……………….má!
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É por essas e por outras que eu tiro o chapéu ao Trump.
Em vez de pedir desculpa e dar a patinha como um cachorrinho, dobra a parada.
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Eles não têm adversários- têm apenas inimigos. A começar pelos seus. Perseguem por fora e fazem purgas por dentro.
Aquela louca que o Tavares convidou para o Parlamento pelo partido da papoila mandou matar um renegado e foi morto a tiro, da janela de um carro do carrasco deles.
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O mea culpa maoista e toda a martiriologia tem muito de religioso às avessas. É o que o Nietzsche dizia- és livre para seres culpado.
E não largam- perseguem porque são fariseus. Para poderem dar o show da superioridade moral e acharem que têm direito a recompensa superior ao que é perseguido, por não ser tão boa pessoa quanto o tratante do ressabiado inquisidor.
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“Aquela louca que o Tavares convidou para o Parlamento pelo partido da papoila mandou matar um renegado e foi morto a tiro, da janela de um carro do carrasco deles.”… A sério?!! Não sabia disso… É mesmo verdade?!! Quando é que isso aconteceu?
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A Isabel do Carmo. Tem recortes de jornais para consulta, no Portadaloja.
As Brigadas mataram um tipo considerado renegado
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1979
Também reivindicada pelas BR do PRP foi a execução, em Novembro de 1979, de José Plácido, ex-militante da Marinha Grande, por delação e alegada corrupção (apropriação pessoal de fundos do partido, oriundos dos assaltos).
Um importante grupo de militantes do PRP e das BR acabou por fundar, já nos anos 80, as FP-25.”
Mais, aqui
assassinado em Novembro de 1979
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Ah ok… Já estou a perceber. É que de repente pensei que a louca era esta última…é que já começam a ser tantas que uma pessoa se perde, dai o meu espanto… Já percebi. Grata pelo esclarecimento.
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Ah. e os sacanas do BE e mais o sonso do Rui Tavares, andavam a espalhar que ela apenas andou a pregar uns sustos contra os fascistas antes do 25 de Abril.
Esta gente existe e a Esquerda domina Portugal porque apagaram todas as memórias e fazem lavagem cerebral na escola.
E os media escondem, mentem e qualquer dia só existe uma minoria de pessoas vivas que assistiram a tudo isso e ainda se lembram.
Por isso é que eu posso garantir que em Portugal apenas existe um legado informativo- totalmente informativo- com fontes que é o Portadaloja.
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É mil vezes pior. Quantas pessoas em Portugal acha que sabem?
Como é possível um tipo que até aqui no Blasfémias havia quem gostasse dele e o achasse “com classe”, tenha feito uma campanha com uma criminosa política para representar aquilo que vomitam a todo o minuto- a “democracia”. A “Esquerda pela Liberdade e pela Democracia”?
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A propósito de lavagens cerebrais, lembrei-me agora do Jorge de Sena. Lembras-te ó badocha EPC? Pois, pá! camarada, e isso…
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Uns açoites bem assentes nas fussas da esquerdalha são como um copo de água em jejum; não fazem mal nenhum.
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