Isabel dos Santos vai adorar este comunicado do Expresso
- uma gravação amadora de um ecrã de computador, que reproduz uma recolha de imagens de uma conversa off the record, privada, do primeiro-ministro com jornalistas do Expresso, foi divulgada nas redes sociais sem autorização e conhecimento deste jornal.
- O Expresso repudia absolutamente esta divulgação, pela qual não tem responsabilidade.
- Os sete segundos do vídeo ilegal descontextualizam quer a entrevista, quer a conversa que o primeiro-ministro teve com o Expresso.
- O Expresso desencadeará, de imediato, os procedimentos internos e externos para apurar o que aconteceu e os responsáveis pelo sucedido
- Sendo esta gravação amadora ilegal, o Expresso reserva-se o direito de desencadear também os imprescindíveis mecanismos jurídicos para processar os responsáveis pela sua difusão.
- Tratando-se de uma conversa já fora do âmbito da entrevista, e apesar de a sua divulgação ter fugido ao controlo do jornal, a direção do Expresso lamenta profundamente o ocorrido e pede, consequentemente, as devidas desculpas ao primeiro-ministro pela quebra de confiança, ainda que involuntária.
- Aos seus leitores o Expresso salienta que a divulgação de conversas reservadas não é nem nunca será a nossa forma de atuação
Há anos que o Expresso vive dependente de roubo de informação. Goste-se ou não é isso que que a wikileaks é. Pessoalmente acho muito perigoso para a credibilidade de um jornal colocar tanto esforço nesse tipo de investigação menosprezando outros tipos de trabalho em que na verdade está reduzido a uma correia de transmissão dos centros do poder. Igualmente grave o Expresso tem subestimado os riscos de manipulação por parte de quem lhe dá a informação. Mas a verdade é o que o Expresso apostou nessa forma de jornalismo. Eu pessoalmente não gosto e por isso cada vez o compro menos. Mas o que não entendo é como pode o Expresso ter legitimidade para vir condenar a “recolha de imagens de uma conversa off the record, privada” quando o off the record tem sido a sua aposta editorial.Por isso não duvido Isabel dos Santos vai adorar este comunicado do Expresso. Ou o que vale para o PS em Portugal não se aplica os resto do mundo?
Se o “off the record” fosse do Ventura, Bolsonaro ou Trump, o Expresso chafurdava na noticia até á exaustão. Como é do mano, é noticia amadora e descontextualizada.
Percebi percebi…
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Ora bem. Isto é o Expresso. Lembremos que os Panama Papers ainda estão na gaveta.
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Estão na gaveta do espesso.
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Os Panama Papers devem estar num caixote de madeira, armazenados no mesmo local onde o Spielberg guardou a Arca da Aliança (e, tenho a impressão, o Mário Soares também lá foi deixar os exemplares do livro do Rui Mateus que conseguiu arrebanhar das livrarias).
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@João Sousa
A filha de Spielberg decidiu de livre vontade e talvez em retaliação e rebelião contra os pais, ser uma prostituta, melhor rodar filmes de pornografia. Vejam lá!!
E o tal livro, que o porco e fascista e asno Mário Soares quis ocultar, eu tenho um na minha posse. Hehehehe.
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exactamente! Aí já não agiam como virgens violadas…
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Os procedimentos externos e internos que deviam fazer, se não fossem uns vendidos, era cagar no assunto como entre eles costumam fazer com a Justiça.
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O josé, no Portadaloja, fez um título delicioso- ” tramado em off reco”
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conversa na privada
primeiro-sinistro
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É mais uma vez a informação a ajoelhar perante o poder! Como se o facto principal fosse a divulgação do vídeo, que aliás e ao que parece foi feita pela redacçao do jornal e não fosse o Sr Costa a chamar cobardes aos médicos!
Eu deixei de comprar o Expresso por coincidência esta semana e fico contente com isso!
P.S. e o Sr Presidente?
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Olá Manuel Assis Teixeira, bem vindo ao Clube. Tomei a “red pill” de não ler o “Espesso” desde que as acendalhas ficaram tão baratas há 20 anos que não precisei mais de papel para acender a lareira.
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‘errar é o mano’
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Escreve a Helena Matos que “o Expresso apostou nessa forma de jornalismo”. Ora eu não acho que isso seja uma qualquer “forma de jornalismo”. Aliás, eu há muito que venho dizendo que o Expresso em particular, e a Impresa de Balsemão em geral, não são “projectos de jornalismo”; são, pelo contrário, “projectos de influência/manipulação política”. Se o Expresso fosse um “projecto de jornalismo”, teria despedido sumariamente o Nicolau do lacinho depois do episódio “ouçam Baptista da Silva”, depois do “FMI já não vem ” quando o FMI já tinha comprado os bilhetes de avião para vir falar com o governo de Sócrates, ou até depois do “novo resgate à vista” dos tempos de Passos Coelho quando tal nunca esteve em cima da mesa. Se o Expresso fosse um “projecto de jornalismo”, não teria assentado o seu volumoso traseiro sobre os Panama Papers que, muito apressadamente, tratou de açambarcar para garantir que nada se descobriria a partir deles.
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Apoiado!
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Há um mês os médicos eram heróis a quem o Martelo ofereceu como prémio a Champions League. Agora são uns cobardes.
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Percebe-se que seja aborrecido tornar pública a intimidade do sr ministro com os srs. jornalistas. Mas que diabo, os srs. jornalistas acham mesmo que ainda não tínhamos dado por isso?
Agora é seguir em frente…
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Exactamente. O que se percebe é que o Kosta está entre pares e nessa situação é assim que fala e manifesta o que realmente pensa dos outros, quando não reagem como carneiros às ordens do PS. Havia um que, quando contrariado, atirava os telemóveis contra a parede. Este já quis bater num velho
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Na volta aquilo foi deliberado !
Quase todas as “grandes figuras” do PS tinham dado os seus contributos para a maior bacorada da história de Portugal; O Kosta não ia ficar de fora, mas vai ter de se esforçar mais para vencer a do ferrugento da AR 🙂
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“Off the record”, na palheta com a máquina de propaganda do regime, fala-se assim mais à vontade.
Coloquialmente, aponta-se o dedo na direcção da “culpa”, que desta vez se faz acompanhar de heróis virados cobardes!
Foda-se!
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A confirmar aquilo que aqui é comentado, O Expresso é isso mesmo: “projecto de influência/manipulação política” Isto desde o primeiro número (Janeiro de 1973). Por isso mesmo nunca o comprei. Fundado por alegada indignação contra a censura, este projecto ainda resultou pior pois baseia-se na manipulação da informação. Desde o início que o pasquim se encheu de KGBs e de Chico-espertos que ali torciam tudo para impor a sua estratégia. Agora estão muito ofendidos não pelo sucedido mas porque ainda não receberam o pilim dos nossos impostos e receiam uma retaliação. Mas podem estar descansados: quem lhes prometeu a massa é muito mais cobarde do que os médicos.
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Pois, pois !
“Tratando-se de uma conversa já fora do âmbito da entrevista, e apesar de a sua divulgação ter fugido ao controlo do jornal,”
Falando em métodos de controlo, bem poderiam ser mais diretos e cavar mais fundo, reconhecendo que essa conversa proibida fugiu mais acima ao filtro higiénico do dr. Costa.
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“Acuse os adversários do que você faz; chame-os do que você é!” Lenine
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Adivinhem lá de onde é este texto:
“Trump vinha de umas 48 horas que terão sido as piores da sua campanha até agora, depois de o diário “Washington Post”, na passada sexta-feira, ter tornado público um registo de 2005 em que ele aparece a falar com um apresentador de televisão num autocarro. Na gravação, Trump diz claramente que não resiste à beleza feminina e conta …”
https://expresso.pt/internacional/2016-10-10-O-saldo-do-debate-Trump-sobreviveu
Em que canais de TV terá passado o tal autocarro a chegar com a voz em cima?
Quem manda lá na coisa?
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Lá é o Zé Portões (Bill Gates no acrónimo em inglês) e o Corpo ( soros no acrónimo em Grego) …
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