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Vítima do seu heroísmo? Não, vítima da cobardia da sociedade francesa

13 Outubro, 2020

Paris deu o nome de Arnaud Jean-Georges Beltrame a um jardim.O tenente-coronel da Gendarmerie nationale francesa foi assassinado em Março de 2018 por um terrorista islâmico. Arnaud Beltrame entregou-se ao terrorista em troca de uma refém. Foi assassinado.

Dar o seu nome a um jardim seria uma forma de o homenagera. Seria mas não foi. Na placa lê-se esta coisa vergonhosa: “vítima do seu heroísmo”. Não, Arnaud Jean-Georges Beltrame não foi vítima do seu heroísmo mas sim das balas de Radouane Lakdim. Isto numa abordagem mais superficial. Porque na verdade Arnaud Beltrame foi vítima da cobardia de um sociedade que é incapaz de nomear os assassinos. Ou melhor dizerdo certos assasinos. E acaba a culpar as vítimas pela sua própria morte.

58 comentários leave one →
  1. JPT permalink
    13 Outubro, 2020 09:57

    A HM escreveu isto antes do primeiro café (e eu já li depois), porque o resto está na frase anterior (“assassinado aquando do atentado terrorista”). E inconcebível seria eternizar o nome do assassino ao lado do do assassinado . Dito isto, não deixa de ser parvinha a frase final, mas é o que há agora. “Morto pela Pátria” caiu de moda.

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    • 13 Outubro, 2020 13:32

      HM tem razão : a frase desvaloriza a verdadeira causa da morte da vitima que foi o acto terrorista e não o acto heroico do gendarme. O acto heroico existiu efectivamente mas é concomitante, não é a causa da sua morte. O gendarme não teria sentido a necessidade do acto heroico se não houvesse um atentado terrorista. O acto heroico poderia ter existido na mesma sem a morte do gendarme se o terrorista não o tivesse assassinado. Foi certamente esse o cálculo e a aposta do gendarme, mesmo sendo de muito alto risco.
      De qualquer modo, a referência ao heroismo poderia sempre existir mas não associada à condição de vitima.
      A “cobardia da sociedade francesa” que refere a HM está precisamente no facto da placa não fazer qualquer referência à matriz islâmica do atentado terrorista.
      Por exemplo, “Vitima do extremismo islâmico” seria mais apropriado e completo e não “eterniza” o nome do assassino.

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      • JPT permalink
        13 Outubro, 2020 14:28

        De facto, não me ocorreu que a HM lá quisesse escrito “Vitima do terrorismo islâmico”. Onde é que eu tinha a cabeça? Esqueci-me que a função da placa não é homenagear um polícia morto no exemplar cumprimento do seu dever, mas sim servir de reclame numa disputa política (na qual a posição do polícia assassinado nem sequer é conhecida). Silly me!

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    • chipamanine permalink
      13 Outubro, 2020 13:53

      JPT é muito mau na lavagem terminológica do texto. A vítima é do seu heroísmo que “por caso” foi assassinado no atentado .Precisa de tomar muitos cafés.
      Vítima assassinada no cobarde atentado terrorista. Jamais vítima do seu heroísmo

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    • Jorge Moreira permalink
      13 Outubro, 2020 14:15

      Aconselho – o a tomar mais cafés.

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    • 13 Outubro, 2020 16:17

      JPT,
      Ironias arrogantes e menosprezantes à parte …
      Eu não disse ou pretendi que a HM “lá quizesse escrito” aquela frase.
      O que percebi é que ela não queria a frase : “Vitima do seu heroismo”.
      Também não percebi que a HM quizesse, como o JPT insinuou no seu primeiro comentário, “eternizar o nome do assassino ao lado do do assassinado”. De resto, ela própria o negou de seguida.
      Apenas dei um exemplo de uma frase com a palavra “vitima” que, por um lado, não incluia o nome do assassino e que, por outro lado, não escamoteava o facto do atentado que roubou a vida ao policia ser de matriz islâmica.

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    • 13 Outubro, 2020 16:26

      Dizer que o atentado é de matriz islâmica não é uma informação irrelevante ou secundária. De modo nenhum. Era o mesmo que, por exemplo, colocar uma placa de homenagem a uma vitima da violênca nazi (ou outra) sem indicar a esta qualidade. Do género : “Vitima de violência assassina a tantos dos tantos de 19…”.
      É verdade que uma referência à natureza islâmica do acto terrorista significa tomar claramente partido num confronto politico entre aqueles que condenam uma determinada ideologia totalitária e violenta e aqueles que a apoiam ou a toleram, relativizam e desculpam.

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    • 13 Outubro, 2020 16:35

      De notar que a esmagadora maioria das pessoas que constituem a sociedade francesa, incluindo mesmo a maior parte das que são de entidade e religião muçulmana, condena aquela ideologia extremista e os atentados cometidos em nome da religião islâmica.
      O que é triste e preocupante é ver que uma parte da sociedade francesa, embora condenando o terrorismo, acha preferivel desvalorizar e até esconder o seu caráter islamista fundamentalista, como é o caso desta placa aqui em discussão, com medo de atiçar ainda mais a suposta raiva dos terroristas, como se esta não fosse já extrema, e, sobretudo, com a ilusão de que, deste modo, os terroristas deixariam de ter razões fortes para cometerem mais atentados em França.
      Julgo que é neste sentido que a HM fala em “cobardia da sociedade francesa”.

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      • Zé Manel Tonto permalink
        13 Outubro, 2020 17:23

        “incluindo mesmo a maior parte das que são de entidade e religião muçulmana”

        Tenho muitas dúvidas.
        Se disser que a maioria encolhe os ombros, e não quer saber quem ganha, ainda acredito.
        Que a maioria dos mouros a viver em França seja contra o implementar de regras islâmicas sobre as leis francesas, de certeza que não. Basta perguntar-lhes se pensam que as caricaturas do mafoma podem ser publicadas.

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      • 13 Outubro, 2020 17:28

        “identidade” e não “entidade”

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      • 13 Outubro, 2020 18:21

        Zé Manel,
        A comunidade muçulmana em França é muito diversificada : gerações e idades ; ano de chegada ou nascimento em França ; paises muçulmanos de origem ; origens étnicas (árabes, negros, asiáticos, etc) ; tipo de inserção e integração sócio-económica na sociedade francesa ; tradições culturais e religiosas ; etc, etc, etc.
        A mesma diversidade também existe no que se refere às ideias e às opiniões sobre assuntos politicos e de sociedade.
        Não vou tentar identificar nem exemplificar esta diversidade porque tal nos levaria muito longe e porque não sou sequer um especialista na matéria.
        (continua)

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      • 13 Outubro, 2020 18:22

        Pegando apenas no exemplo que dá, o das caricaturas de Maomé pelo “Charlie Hebdo”…
        Certo, há muitas pessoas desta comunidade, mais ou menos crentes e praticantes, que desde o inicio acharam mal a publicação (e republicação) destas caricaturas.
        Importa acrescentar que também acharam mal muitas pessoas não muçulmanas, incluindo católicos mais assumidos que nunca apreciaram as caricaturas feitas pelo “Charlie Hebdo” sobre Cristo ou o Papa ou outros simbolos do cristianismo.
        Dito isto, independentemente desta questão das caricaturas, a grande maioria dos muçulmanos, das autoridades religiosas e comunitárias às pessoas normais, condenaram claramente os atentados terroristas contra aquele jornal.

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      • 13 Outubro, 2020 18:23

        Na verdade, aqueles que se congratularam e até festejaram estes e outros atentados islâmicos são uma minoria, embora seja uma minoria não desprezivel (há quem estime em cerca de 20%, mas é dificil de quantificar). São sobretudo de gerações mais novas, jovens de bairros periféricos. São também muitos dos adolescentes escolarizados que o fazem mais por provocação anti-sistema do que por convicção religiosa fundamentalista.

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      • 13 Outubro, 2020 18:24

        Não quero com isto dizer que não existe um problema sério em França com uma parte não insignificante das pessoas de origem muçulmana.
        Existe, é um problema sério e haveria muito a dizer sobre isto.
        O que quero dizer é que a maioria da comunidade muçulmana não adere nem apoia o terrorismo islâmico e, cada vez mais, os muçulmanos percebem são também prejudicados pelos extremistas que falam e agem em nome da religião.

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      • 13 Outubro, 2020 18:26

        Peço desculpa pela minha resposta sair aos bocados mas já percebi que este forum não aceita textos demasiado longos … o que é pena !

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      • Zé Manel Tonto permalink
        13 Outubro, 2020 20:04

        Fernando,

        Repare, as maiorias pacíficas são perfeitamente irrelevantes. Por serem pacíficas, não vão enfrentar a minoria agressiva. E quando a minoria agressiva tiver massa crítica, a maioria pacífica obedece.

        Nem é preciso dar como exemplo a Alemanha Nazi. Basta olhar para o que aconteceu nas zonas tomadas pelo estado islâmico. A maioria pacífica aceitou bem, até denunciava à minoria agressiva quem eram os seus vizinhos cristãos e yazidis, sabendo bem o que ia acontecer.

        “cada vez mais, os muçulmanos percebem são também prejudicados pelos extremistas que falam e agem em nome da religião”

        Se quer que lhe diga, são mais os muçulmanos que eu vejo a defender o seu lixo, que a criticá-lo.

        Policias britânicos, sob anonimato, confessaram que deixavam os gangs de violadores muçulmanos abusar de miudas britânicas porque tinham receio que se os fossem prender tinham um motim em mãos.
        Só quando o escândalo foi demasiado grande é que se mexeram.

        A pergunta que fica: se os muçulmanos da maioria pacífica se tornam agressivos se pedófilos muçulmanos forem detidos, o que é que isso nos diz sobre a maioria pacífica?

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      • 13 Outubro, 2020 22:43

        Zé Manel,
        Como sabe, a realidade do mundo muçulmano é muito diversa.
        Eu falo dos muçulmanos em França, pais que conheço de muito perto.
        É verdade que há muitos muçulmanos que, mesmo não participando e não sendo cúmplices, justificam ou simpatizam com os terroristas.
        É ainda verdade que muitos outros muçulmanos, embora não aprovando e condenando o terrorismo, nem sempre o denunciaram e condenaram publicamente com a clareza e o vigor que seria desejável.
        Mas o que é certo é que a esmagadora maioria é pacifica, não apoia, não é cúmplice e condena o terrorismo islâmico.

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      • 13 Outubro, 2020 22:46

        Só se as minorias agressivas não forem contidas e derrotadas é que as maiorias pacificas se podem tornar irrelevantes. Como acontece em certos paises de maioria muçulmana onde os fundamentalistas têm um enorme poder efectivo e, nalguns casos, o poder absoluto do próprio Estado.
        Acontece que, para ser bem sucedida, qualquer estratégia de luta contra o fundamentalismo e o terrorismo islâmico deve poder contar com a adesão e o apoio da maioria pacifica dos muçulmanos.
        É irrealista e contra-producente pensar que se pode « guetizar » ou expulsar a maioria dos muçulmanos actualmente residentes em França e noutros paises ocidentais (falamos de milhões de pessoas).
        É um erro de diagnóstico considerar o conjunto dos muçulmanos nestes paises como hostis e como inimigos a combater.
        A maioria da comunidade muçulmana pode ser o aliado mais importante na luta contra o terrorismo islâmico,
        O que importa é conseguir isolar cada vez mais a minoria agressiva da maioria pacifica.

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      • 13 Outubro, 2020 22:47

        Nada do que digo aqui em cima anula o facto de existirem muitos outros problemas muito sérios com muitas pessoas e grupos de origem muçulmana em França : criminalidade, segregacionismo, sexismo, comportamentos arrogantes e agressivos, etc, etc.
        Estes problemas são também um terreno que favorece o aparecimento e a difusão do fundamentalismo islâmico e, em última instância, do terrorismo.
        É ainda verdade que os grupos fundamentalistas e terroristas islâmicos procuram infiltrar, recrutar, endoutrinar, intimidar e condicionar a restante comunidade de modo a realizarem mais eficazmente os seus objectivos.
        Por isso é que a luta contra o terrorismo islâmico, para além da sua própria especificidade securitária e repressiva, também passa por tratar de muitos destes outros problemas. Incluindo a necessidade de um maior contrôlo da imigração, em particular a proveniente de paises de maioria muçulmana.

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    • 13 Outubro, 2020 16:38

      Claro que não era possivel pedir antecipadamente ao policia assassinado para dar a sua posição sobre o dito confronto politico e sobre o conteúdo de uma placa póstuma em sua homenagem…
      Eu tenho um palpite muito forte … mas, claro, é apenas um palpite !
      De qualquer modo, não vejo em que é que a posição politica do policia em questão é relevante para o estabelecimento de uma placa de homenagem a quem foi “morto no exemplar cumprimento do seu dever”.

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      • chipamanine permalink
        13 Outubro, 2020 20:42

        As maiorias são sempre irrelevantes. Os Nazis eram minoria e foi o que se viu. Os bolcheviques eram minoria e viu-se o que foi. No seio das maiorias que são “pacíficas” porque apenas não tem coragem de ser extremistas há imensa gente que rejubila às escondidas com o extremismo…islâmico ou outro. Quando foi do derrube das Torres Gémeas o mundo islâmico rejubilou. A imprensa tudo fez para esconder tal.

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      • 14 Outubro, 2020 00:03

        Chipamanine
        Eu não nego que as minorias activas sejam muitas vezes mais relevantes do que as maiorias, supostamente « pacificas ». Como aconteceu nos exemplos históricos referidos, como acontece actualmente em muitos paises muçulmanos infectados pelo fundamentalismo islâmico, e como acontece por vezes nalguns paises ocidentais com comunidades muçulmanas importantes.
        Também não nego que muitos muçulmanos, mesmo não sendo na maioria terroristas activos mas provávelmente arregimentados por estes ou pelos seus acólitos, rejubilem com o extremismo islâmico e com os atentados terroristas por este cometidos. Como, efectivamente, aconteceu quando as Torres Gémeas foram derrubadas. De resto, nem foi tanto « às escondidas » já que , nalgumas paragens, encheram inclusivamente ruas e praças nesses festejos indecentes e que muita imprensa ocidental, apesar de se ter efectivamente esforçado, não coseguiu esconder completamente. (continua)

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      • 14 Outubro, 2020 00:10

        Eu digo simplesmente que a maioria dos muçulmanos em França não apoia e condena os atentados terroristas islâmicos.
        É verdade que esta postura nem sempre é entusiasta e visivel publicamente (manifestações, declarações, etc) mas convém não perder de vista o lugar subsidiário destas comunidades (ou pelo menos da maioria das pessoas « normais » que as compõem) nos paises de acolhimento.
        Se esta maioria « pacifica » é ou não actualmente relevante perante o activismo de uma minoria fundamentalista e terrorista é algo que se pode discutir.
        De qualquer modo, eu penso que é desejável que esta maioria deva ser tornada mais relevante, isto é, que seja responsabilizada e associada à luta contra a minoria fundamentalista e terrorista.
        O inimigo não é o muçulmano em geral mas sim a ideologia que faz uma interpretação e utilização fundamentalista e terrorista da religião.

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      • 14 Outubro, 2020 00:15

        “Chipamanine”, nome de um bairro periférico de Lourenço Marques (actual Maputo), certo ? 🙂

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  2. helenafmatos permalink
    13 Outubro, 2020 09:59

    Nunca, mas nunca pretendi que o nome do assassino estivesse na placa.

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    • JPT permalink
      13 Outubro, 2020 14:36

      Peço desculpa, pelos vistos queria só que estivesse na placa a religião do assassino. Lamento, mas não me parece muito melhor. Se calhar, falta-me ter sido maoista.

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      • chipamanine permalink
        13 Outubro, 2020 16:17

        Vc é dos que sabe o que os outros querem. Um simples post que chama a atenção para o facto de depois de dizer assassinado num atentado terrorista diz que o assassinado é vitíma de si próprio (do seu heroísmo) retirando assim a responsabilidade ao assassino …..(o que anda a pôr no café? olhe que não é açúcar) consegue adivinhar primeiro que queria o nome do terrorista…..depois …..toma outro café e “adivinha” que queria era a menção à religião do terrorista…..
        Não tome mais café…….. faz-lhe “ver coisas”……

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      • 13 Outubro, 2020 16:47

        O que deveria estar na placa não era a religião do assassino mas sim a ideologia que o levou a assassinar em nome de uma religião !

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      • Zé Manel Tonto permalink
        13 Outubro, 2020 17:26

        Se a religião do assassino é a origem da violência, claro que deve estar.

        É como numa placa a homanagear vítimas do nazismo não fazer referências ao nazismo. As vítimas morreram porque sim…

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  3. Weltenbummler permalink
    13 Outubro, 2020 10:19

    a suciadade europeia está de cócoras e vai cãotinuar

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  4. Atento permalink
    13 Outubro, 2020 10:52

    A HM queria que a placa dissesse tudo: que Arnaud Beltrame foi vítima de um terrorista islâmico – ou do terrorismo islâmico, assim lato, para ficar claro que não se limita a um evento isolado, mas a algo constante à vista de todos.

    E tem razão, faz sentido. É só colocar também umas milhares de placas no Iraque, no Afeganistão, na Coreia, na Guiana, em El Salvador, no Panamá, na Guatemala, na Nicarágua, nas Filipinas, na Indonésia, no Vietname, no Cambodja, na Líbia… e noutros locais, a homenagear as vítimas do terrorismo americano.

    Pode ser, HM?

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    • 13 Outubro, 2020 12:19

      Na Guiné, em Angola, em Moçambique… pode ser, Atento?

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      • chipamanine permalink
        13 Outubro, 2020 13:55

        Na Urss, na China na Coreia do Norte em Cuba também pode?

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    • 13 Outubro, 2020 13:50

      Atento, Não pode ser porque é estar a por no mesmo plano realidades e motivações muito distintas :
      – por um lado, o terrorismo ao serviço de uma ideologia fundamentalista e totalitária visando deliberadamente matar o maior número de pessoas, predominantemente civis inocentes,
      – por outro lado, intervenções militares feitas por um pais democrático no sentido de combater movimentos e regimes inspirados por ideologias fundamentalistas e totalitárias, como são o comunismo e o fundamentalismo islâmico ; estas intervenções provocaram também a morte de vitimas civis inocentes mas foram efeitos colaterais não intencionais.

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      • chipamanine permalink
        13 Outubro, 2020 13:57

        O Atento considera as mortes , os assassinatos, os genocídios do socialismo pleno, como benfazejos da sua grande causa…por isso qualquer outra morte é um acto terrorista.

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      • Atento permalink
        13 Outubro, 2020 21:11

        @Fernando S
        A sua ingenuidade quanto às intervenções norte-americanas é tocante.
        Os Estados Unidos matam por negócio, por dinheiro e por poder. São tão impiedosos e tão criminosos como qualquer regime islâmico ou comunista. São apenas mais hipócritas.

        @chipamanine
        Não é preciso ser socialista para constatar o terrorismo e a hipocrisia americana.
        Só um canalha atribui a alguém as intenções que me atribuiu sem me conhecer.
        Você é canalha?

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      • chipamanine permalink
        13 Outubro, 2020 22:08

        Não é preciso ser socialista para perceber a sua hipocrisia. A hipocrisia de um canalha assumido que, por isso, vê nos outros o reflexo de si próprio.
        Não lhe atribuí intenção nenhuma. O “café” faz-lhe ler coisas que não existem. Apenas descrevi o que vc escreveu. O “café” faz com que nem consciência consiga ter do que escreve.
        Como vc não me conhece e me atribui intenção de lhe atribuir (sob o efeito do “café”) vc sublimou a sua própria canalhice.
        Não sou hipócrita ( outra característica do canalha) para escrever e atribuir intenções aos outros e depois fazer de conta que pergunta.
        Devia-se ver ao espelho como tuga que durante 500 anos mataram exploraram colonizaram por negócio antes de apontar o dedo aos outros.
        Devia ver-se ao espelho na neocolonização progressista em todo o mundo mas sobretudo na África e na América Latina e como matam à fome por conta da exploração dos seus recursos para os seus negócios.
        Mas um hipócrita canalha toma muito “café”.

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      • 13 Outubro, 2020 23:09

        Atento,
        Ingenuidade é não perceber que os EUA, com mais ou menos interêsses (quem não os tem), cometendo mais ou menos erros e até abusos (quem não os comete), têm sido o principal instrumento de defesa armada do mundo livre contra as ameaças e as investidas das forças e dos regimes mais totalitários, sejam eles nazis, comunistas ou islâmicos.
        Ou então não é sequer ingenuidade mas antes uma cegueira ideológica que não vê as diferenças enormes que existem entre as sociedades mais livres e prósperas, onde se incluem os EUA, e as sociedades totalitárias de tipo islâmico e comunista.

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      • 14 Outubro, 2020 11:53

        @Fernando S
        Concordo com a cegueira ideológica. Como se vê por aqui, não é exclusiva dos comunistas.

        @chipamanine
        Você atira, do nada e sem nenhuma razão, que alguém “considera as mortes , os assassinatos, os genocídios do socialismo pleno, como benfazejos da sua grande causa” e depois tenta limpar-se com essa treta toda? Qual café?

        Além de canalha parece cretino.

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  5. JPT permalink
    13 Outubro, 2020 10:55

    Se queremos falar de placas que insultam a memória dos homenageados, temos a da Miuzela, no concelho de Almeida, cujo edil redenominou o “Monumentos aos Combatentes da Guerra do Ultramar” em “Monumento às Vitimas do Colonialismo (tipo quando os soviéticos converteram catedrais em “museus do ateísmo”). Se houvesse auto-estima para isso, algum ex-combatente do ultramar já teria metido um camartelo na coisa. Mas o mais certo é ser a primeira de muitas.

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  6. Maria José Melo permalink
    13 Outubro, 2020 10:57

    Vítima do terrorismo islâmico!
    Quando é que os países europeus irão reconhecer a ameaça do terrorismo islâmico e a determinação de alargar a sua influência, destruir a civilização ocidental, islamizar a Europa?

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    • 13 Outubro, 2020 13:55

      Quando? Nunca!
      O desastre demográfico é tal que qualquer dia as empresas europeias querem um trabalhador e só encontram magrebinos, pretos, indianos, brasileiros…

      Em Portugal vamos pelas ruas e só se ouve falar a língua daqueles que referi atrás.

      É castigo de Deus!

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      • Zé Manel Tonto permalink
        13 Outubro, 2020 17:34

        As sapatonas feministas quiseram as mulheres a trabalhar. Tiveram-no.

        Os empregadores, com o dobro dos trabalhadores disponíveis para trabalhos menos qualificados (e com o tempo para os mais qualificados também), não baixaram os salários, mas não os subiram, e deixaram a inflação fazer o resto.

        Agora as mulheres não trabalham porque querem, mas porque não têm outra alternativa. Um salário não chega para manter uma família.

        Mulheres no local de trabalho causa quebra de natalidade.

        Menos crianças, menos trabalhadores, menos gente a pagar o estado social.

        Perante a escolha de diminuir o estado social ou importar trabalhadores, escolheram importar trabalhadores.

        Só que os trabalhadores têm que vir do terceiro mundo, e têm poucas qualificações. Não pagam que chege para o sistema para compensar o que recebem. Agravou o problema. A maioria dos filhos desses imigrantes também são um fardo no sistema.

        A única solução é a que não pode ser implementada de forma democrática. A maioria dos eleitores recebe mais do estado que o que paga.

        Sirvam-se de uma bebida, e apreciem o colapso.

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  7. Albano Novais permalink
    13 Outubro, 2020 11:47

    https://photos.app.goo.gl/ZBtxT5CFDPWVXate9

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  8. Leunam permalink
    13 Outubro, 2020 11:59

    O Povo pertencente à civilização europeia, judaico-cristã, esqueceu ou faz que desconhece o significado do episódio histórico do CAVALO DE TROIA.
    Semelhante situação está a acontecer debaixo dos nossos olhos por todo o território europeu e o Povo, intoxicado com anestésicos fortíssimos, assobia para o lado.
    “Espera-lhe pela pancada!”

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  9. lucklucky permalink
    13 Outubro, 2020 18:22

    Portugal tem mais ruas com nomes de terroristas ou com nomes de vítimas do terrorismo?

    Avenida Yasser Arafat Amadora

    Quando é que há ruas nomeadas para pessoas que combatem ou foram mortas pelo terrorismo Islâmico e Socialista em Portugal ?

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    • 13 Outubro, 2020 19:32

      O Dr. Sá Carneiro tem uma Avenida entre Massamá e Agualva, será que conta ?
      De qualquer modo é uma avenida sem casas, que só tem uma roulotte manhosa,
      cujos clientes sabujos conspurcam com garrafas vazias e lixo !
      Ter o nome numa avenida assim é um insulto !

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    • Zé Manel Tonto permalink
      13 Outubro, 2020 20:09

      Na Amadora há ruas com nome de líderes dos movimentos africanos que lutaram contra Portugal na Guerra Colonial.

      Portugal deve ser o único país do mundo que, não tendo sido conquistado (pelo menos na Europa), tem líderes do exército inimigo homenageados com nome de ruas.

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  10. 13 Outubro, 2020 21:14

    A França tem medo.É só.

    Os países europeus têm que voltar a ter fronteiras e têm que ter direito a escolher a quem atribuem a sua cidadania.

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  11. voza0db permalink
    13 Outubro, 2020 22:47

    Terroristas a matarem terroristas até que é divertido.

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  12. Arlindo da Costa permalink
    14 Outubro, 2020 03:55

    Oh My God! E os que são diariamente assassinados pelas tropas francesas em territórios do Magrebe e da África subsaariana? São heróis ou são vítimas da cobardia das sociedades africanas (vários países)???????

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    • chipamanine permalink
      14 Outubro, 2020 07:34

      Este até é apologista daqueles grupos de assassinos que exploram diamantes/minerais para vender ao desbarato para a China ( e também financiados por eles) com escravos à força das armas ou rapta mulheres escraviza-as e emprenha-as e chama-lhes inocentes mortos por forças francesas.
      A dialéctica marxiana dá-lhes para isso. O culto do assassino que eles gostariam de ser mas que não tem coragem.

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    • 14 Outubro, 2020 08:13

      As tropas francesas matam terroristas, não assassinam homens, mulheres e crianças, pretos, brancos, castanhos ou amarelos, gente desarmada que faz pela vida e não faz mal a ninguém.
      Há quem não saiba destinguir o bem do mal.
      Ou melhor, pior ainda, chama mal ao bem e bem ao mal !

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      • Arlindo da Costa permalink
        14 Outubro, 2020 19:43

        Tu é que defines quem é terrorista? Conheces os crimes horrendos contra a Humanidade praticados pelos franciús e pelos belgas em África contra os pretos? A França tem muita sorte de ainda estar viva!

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      • 15 Outubro, 2020 00:28

        Ou seja, o Arlindo Costa não vê mal nenhum nos grupos extremistas afiliados ao Estado Islâmico que actuam na região raptando e assassinando gente do povo e pessoas ligadas a organizações humanitárias e só vê mal nas tropas francesas que, no quadro das missões da ONU, ajudam os governos locais a combater aquele tipo de terrorismo.
        Eis uma posição que pelo menos tem o mérito de ser clara !

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      • Arlindo da Costa permalink
        15 Outubro, 2020 04:08

        O Fernando S. – não sejas tonto! Quem é que define o termo «terrorista» ou o «terrorismo»? Tu? Aqueles que pilharam, roubaram, assassinaram, violaram, enforcaram, estruparam, etc. várias dezenas de africanos ou aqueles que foram vítimas do terrorismo europeu enfeitado com cruz, coroa e bugigangas para troca? Sabes que só a Bélgica matou e eliminou (pior que os nazis fizeram aos judeus) 11 milhões de congoleses??? Tás a brincar comigo ou andas a beber zurrapa do Cartaxo????

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      • Arlindo da Costa permalink
        15 Outubro, 2020 04:09

        Fernando S. – CORRIGENDA ao comentário supra- várias gerações de africanos!!!

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  13. 15 Outubro, 2020 12:35

    Oh Arlindo, Claro que quem define o termo “terrorista” é o Arlindo da Costa, comunista totalitário dos 7 costados, apologista de tudo o que é contrário aos valores das sociedades mais livres e prósperas e, portanto, do totalitarismo e da miséria que dele resulta.
    Os comunistas já são do pior por inerência.
    Mas os piores dos piores são mesmo os Arlindos que até defendem o terrorismo dos fundamentalistas islâmicos, o “fascismo verde”, só porque estes, tal como os comunistas, também consideram o mundo livre como o inimigo principal a abater.
    Não é por acaso que “vermelhos” e “verdes” estão muitas vezes de acordo nos argumentos e juntos na acção !

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