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É isto

31 Outubro, 2020

Henrique Raposo: “Quando o pó pandémico assentar, temos de rever a nossa relação com os velhos. Por exemplo, as casas do futuro não podem ser apenas “verdes” e preocupadas com os ursos da tundra, têm de ser casas preocupadas com os nossos pais. As casas da cidade não podem ser pensadas apenas para a família nuclear, têm de ser pensadas para uma família mais alargada. A par desta mudança arquitetónica, precisamos de uma revolução moral: não podemos continuar a viver no pressuposto de que a velhice dos nossos pais não pode ocupar o nosso espaço, o nosso tempo e o nosso dinheiro.”

( Eu não li no EXPRESSO que deixei de assinar mas sim aqui)

11 comentários leave one →
  1. voza0db permalink
    31 Outubro, 2020 14:46

    Não haverá hipótese para “assentar pó”!

    Comecem é a fazer stock de fraldas…

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  2. 31 Outubro, 2020 16:28

    Concordo; um quarto para o casal, um quarto para cada um dos 3 filhos, um quarto para os avós e um quarto de brinquedos que mais tarde acolherá a empregada que toma conta dos velhos…
    Tipologia mínima T6, prevista no REGEU.

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  3. 31 Outubro, 2020 16:53

    Muito bem!

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  4. Mário Marques permalink
    31 Outubro, 2020 20:31

    Socorro!!!, com mais de 70 anos, receio que já esteja morto e que não me tenha apercebido, não conheço ninguém com COVID, no entanto as televisões não param de falar em cenários catastróficos, será que já estou morto e fui parar a um mundo paralelo!?!?!?.

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  5. Tiro ao Alvo permalink
    31 Outubro, 2020 20:52

    Não pode haver dúvidas de que a solução “lar de internamento para idosos” é uma solução de último recurso e que, para funcionar bem, exige muitos meios e que, quando funciona mal, como acontece frequentemente, cria muitos problemas à sociedade e provoca muito sofrimento aos idosos internados, como veio demonstrar o caos que se vive e viverá em muitos deles. Para quem tinha dúvidas, a pandemia por covid 19 é bem esclarecedora.
    Por isso, defendo que os chamados “lares de idosos” não devem albergar mais do que umas poucas dezenas de indivíduos, privilegiando-se e favorecendo-se a sua manutenção/integração na família.
    Nesse sentido, acho que deveriam ser premiados os parentes que tomem o encargo de cuidar os seus idosos. O Estado, que vem financiando o internamento (à razão de cerca de 500 euros por mês e por cabeça), deveria criar uma prestação social, tipo abono de família, a favor dos cuidadores, em especial das famílias mais carenciadas. Nas famílias mais afortunadas, o parente cuidador também devia ser protegido, facilitando-lhe, legalmente, a cobrança das despesas junto dos outros herdeiros.
    E, se assim fosse feito, o problema dos lares ficava muito atenuado, libertando-se meios para melhorar as redes de hospitais de cuidados paliativos ou continuados, onde muitos utentes de Lares de Internamento deviam estar.

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    • FreakOnALeash permalink
      2 Novembro, 2020 13:25

      Ora aí está uma discussão muito mais importante do que a da eutanásia!

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  6. Manuel Assis Teixeira permalink
    31 Outubro, 2020 22:13

    Fez bem em deixar de assinar! Eu não assinava mas comprava e com o código lia! Deixei de comprar e até deixei de ler as newsletters! Para mim o Expresso finou-se! E pelos vistos não foi só para mim! Ainda bem!

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  7. JgMenos permalink
    1 Novembro, 2020 04:20

    Quem ler O Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, publicado em 1932, e suas sequelas, e olhar para os rumos da genética, da digitalização na medicina e da intrusão estatal, fica ciente de um percurso de há muito antecipado.
    Um núcleo familiar multigeracional não o constrói a arquitectura, tão só ela o refletia na exiguidade dos espaços individuais e no alargado dos espaços comuns.

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  8. Luís Lavoura permalink
    1 Novembro, 2020 11:11

    Há muitas casas nas cidades pensadas para famílias alargadas. Em Lisboa abundam as tipologias T4. Mas essas casas não têm procura, ou então, quem as ocupa não são famílias alargadas.
    Henrique Raposo falha o alvo.

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  9. voza0db permalink
    1 Novembro, 2020 12:09

    A absoluta estupidez e total ignorância do henrique raposo é permanente.

    Acha este idiota que as SFD & Bilionários colocaram em marcha a OPERAÇÃO COVID e em 2021 a OPERAÇÃO GREAT RES[e]T para que se “construam cidades mais amigas das famílias”?

    Este tipo de escravo boçal serve apenas para uma função… DIVERSÃO.

    Além de que o idiota² esqueceu-se de referir que convém também que passem a existir cemitérios privados onde os escravos possam enterrar os membros da respectiva senzala.

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