A ficção é sempre racista, assim como qualquer artigo definido é sempre sexista
Mais um filme da Disney/Pixar, mais uma polémica. Seria de supor que tinham aprendido a lição quando empregaram o sound designer Ben Burtt para interpretar o som dos robôs no filme Wall-E em detrimento de um robô verdadeiro, como um robô de cozinha Moulinex™. Não, não aprenderam. Desta vez deixaram que um indivíduo português fizesse a dobragem de voz para Português de um boneco animado americano. Se isto não é racismo, não sei o que é. Não faltam bonecos animados portugueses para fazer dobragens, mas foram buscar um de carne e osso. Felizmente, o de carne e osso já se arrependeu, mas ao que consta ainda não devolveu o dinheiro ou, ainda melhor, o entregou a um lar de bonecos animados na terceira idade em risco de apanharem Covid na variante de animação computadorizada.
Filhos meus não vêem filmes destes. Enquanto o Rei Leão não for interpretado por um leão verdadeiro e o Corcunda de Notre Dame não for interpretado por um francês portador de hipercifose torácica, mantenho-os afastados da ficção. Bem que pedem: “ó paizinho, quero ver a Patrulha Pata”, mas eu, que não sou racista nem quero que eles vejam gente a fingir que são cães animados já respondi: “não vês nada dessa merda, pá; hoje vês mas é o debate Ventura contra Mayan que é para aprenderes alguma coisa”.
É o mundo do Pós-verdade.
triste, triste.
https://barradeferro.blogs.sapo.pt/a-aventura-e-a-rans-69993
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A manada boçal tuga ADORA importar merda americana!
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Deeduzo portanto que o caro comentador não se inclui na manada boçal tuga bem como não considera a unidade de medida »bel« como merda americana.
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Caro boçal… Se eu porventura usasse a minha Medida, depois teria de ler comentários de boçais a perguntar o que aquilo era!
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Já não bastava a pigmentação da pele para definir para estes trogloditas a suposta “raça”. Agora é a voz . Um dia destes vão definir a raça pelo traque
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Tem piada que quando alguém diz que uma soa a preto, ou a ucraniano, ou o que for, é racismo.
Mas se for para ganhar carcanhol, já as vozes são características.
O argumento dos Mamados é ridiculo.
O filme trata um género musical desenvolvido por Americanos pretos, e por isso deviam ser Portugueses pretos a fazer a dobragem, sendo que esses Portugueses pretos têm tanto a ver com os Americanos pretos que desenvolveram o género como qualquer Portugês branco.
Quem é que é o racista?
Para rematar a conversa, e porque é sempre bom atirar isto à cara dos Africanos e seus descendentes na Europa quando se armam aos cucos com a situação dos Americanos pretos, os Americanos pretos forma para as Américas como escravos porque os antepassados dos Mamados os venderam em troca de espelhos e berlindes.
Até se espumam quando ouvem esta.
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Por acaso concordo com a crítica ao filme.
Quando ando no comboio de Sintra e entra um senhor a falar mesmo sem levantar os olhos do Jornal Correio da Manhã sei imediatamente se é caucasiano ou negro, indiano ou chinês.
Como vi o filme no original e não pretendo ver a cópia portuguesa sobre o filme direi nada.
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Detesto o Mamadu, mas acho isto evidente. Se calhar é porque gosto mais de filmes (e de sotaques) do que de embirrar com o politicamente correcto (e Deus sabe que gosto muito de embirrar com o politicamente correcto). O facto é que, no filme, as personagens são todas pretas, e os pretos, de facto, em regra, têm uma voz ou sotaque diferente (salvo para quem é surdo ou, lá está, politicamente correcto), pelo que se devia procurar fazer corresponder a voz à personagem (obviamente, caso haja afro-descendentes com capacidade para a tarefa em número suficiente). Quanto à frase final, quem me dera, mas tenho uma filha para criar.
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Muito obrigado, com 77 anos já não tenho esse problema.
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Repare, a critica dos Mamados não tem a ver com o timbre da voz.
Isso seria admitir que existem diferenças entre raças, coisa que eles não podem fazer.
A crítica é que o filme retrata uma realidade Afro americana, e por isso deveriam ser Portugueses pretos a fazer a dobragem.
É uma crítica sem sentido, pois os Portugueses pretos não têm qualquer afinidade cultural com os Americanos pretos que torne essa necessidade de fazer a dobragem relevante.
E os Mamados são umas bestas.
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São os mesmos que se escandalizam quando os criados ou os escravos são representados por negros.
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Depois de termos assistido na TV às manifestações violentas em Portugal por causa do falecimento de um individuo criminoso e que estava (bem) drogado nos Estados Unidos da América devido a uma intervenção policial minimamente justificada…já nada daí para a frente me espanta, mas é triste constatar que Portugal apenas mantém o seu atraso de mais de 40 anos face às nações desenvolvidas apenas no plano económico…pois na importação de “progressismo social” PC e SJW já estamos a apanhar os grandes.
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«na peida»
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Oh Welten, acho bem, mas com que sotaque?
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Passou agora na RTP3 uma reportagem da tradição da Festa de Reis em Espanha. Mostraram os Reis e… um deles era preto representado por um branco pintado de negro.
O Mamador e a Sarinha têm de ir com urgência a Espanha “orientar” aquela gente que anda fora dos eixos…
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