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Claramente, um problema recorrente

27 Janeiro, 2021

Enquanto vamos vivendo a era mais iliberal do país, incluindo a primeira república e o extermínio de jovens portugueses nas Grande Guerra, a malta da IL acredita numa “onda liberal” que vai transformar o país. Há algum delírio entusiasmado e aceitável oriundo de resultados modestos em eleições, mas alguém devia meter juízo aos urbanos das cliques que olham para o galho e ignoram a floresta.

Todas as movimentações na direita em torno da IL são incomodativas, uma espécie de épater les bourgeois que passa ao lado dos portugueses confrontados com duas opções nas presidenciais: a manutenção de Marcelo Rebelo de Sousa ou o voto de protesto em Ana Gomes – sem apoio do PS – ou em André Ventura. Qualquer um dos outros candidatos é incompreensível além de um jogo partidário que só interessa a meia-dúzia de pessoas fora dos partidos e que não arranjaram um hobby decente, como tricot.

Depois de despacharem Assunção Cristas rumo a um “Portugal mais liberal”, apoiando Francisco Rodrigues dos Santos – um perfeito desconhecido ainda hoje em dia -, para passarem um ano inteiro a denunciar a escolha por Rodrigues dos Santos não namorar com o delírio do “Portugal mais liberal” num Portugal cada vez mais iliberal, o mote continua vivo, agora na tentativa de Adolfo Mesquita Nunes convocar um congresso electivo sem que se antevejam candidatos. De facto, considerando a hipótese não avançada de Mesquita Nunes se candidatar à liderança, e apesar da óptima prestação como secretário de estado, já ninguém se lembra do trabalho parlamentar exercido por Mesquita Nunes durante 19 meses. Contudo, outro ex-secretário de estado do turismo de que os portugueses se lembram, com trabalho parlamentar consistente desde 2009 e que não assinou o abaixo-assinado anti-amálgama rejeitado liminarmente este Domingo pelos portugueses, é Cecília Meireles. Consigo antever que esta parlamentar interessaria menos a “um Portugal mais liberal”, mas garantidamente interessaria mais a um CDS com identidade própria e, diga-se de passagem, mais ancorado na cultura portuguesa do que nas interpretações jacobinas do liberalismo que ocasionalmente brotam em Portugal nos circuitos dos angry young men*.

Tiago Mayan disse, na noite das eleições, que é um humanista. Disso não temos qualquer dúvida: por isso é lhe demos apenas 3,22% dos votos.

18 comentários leave one →
  1. Maria Sousa permalink
    27 Janeiro, 2021 11:15

    Nem o CDS nem o PSD têm competência e programa para representarem a Direita. Tiveram 46 anos para fazerem alguma coisa e não fizeram. Nunca tiveram a coragem de enfrentar a esquerda, excepção feita ao 25 de Novembro, e esta República derivada do 25 de Abril. Fizeram e continuam a fazer parte do Sistema.
    O CDS representa um exército derrotado que voltou às trincheiras.
    A situação do país nunca mudará sem modificar este “status quo”, o que inclui, obviamente, uma revisão constitucional.
    Mário Soares “ meteu o socialismo na gaveta” … Mas há muito mais a fazer. Soares nunca teria formado este governo de geringonça.
    Estamos sempre reféns da esquerda e Portugal não anda para a frente.

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    • CBD permalink
      27 Janeiro, 2021 14:51

      Era esse meu sentimento, até surgir a voz, pela primeira vez na nossa história recente (se não de sempre), que representam os valores liberais, que valem mesmo a pena ser entendidos, analisados, imaginados, sem embarcarmos precipitadamente em preconceitos que tanto a esquerda como a direita sobre eles. O IL é apenas um veículo que, até agora, respeitando que existe um caminho que é preciso fazer e estão ainda longe de estar em posição de fazer a diferença, está no bom caminho. Estou quase a chegar a meio século de existência e é a primeira vez que voto com convicção. É triste, por um lado. Por outro, mais vale tarde que nunca. Não caiamos em São Sebastianismos: o IL não vem “salvar ninguém”. Isso é discurso de esquerda para iletrados, desculpem quem eu ofendo, não é intenção. O IL não traz revolução, traz evolução. As políticas liberais têm provas dadas, em cada país no seu sector, por razões históricas, não conheço um caso de aplicação em todos os sectores da sociedade de um único país, mas que podem ser emuladas para o nosso país, e adaptadas às nossas especificidades. NOTA: sou apoiante do IL, por convicção, mas não militante do IL.

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  2. 27 Janeiro, 2021 11:16

    Sendo eleitor urbano da IL, concordo com o post em toda a linha. O CDS não precisa agora de AMN e a onda liberal muito em breve pode ficar acantonada nos seus 3%. Na mesma linha de raciocínio não vejo alternativa a Rui Rio ou qualquer regresso ao passado com PPC ou Miguel Morgado.

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  3. CBD permalink
    27 Janeiro, 2021 12:22

    Declaração de interesses: voto e votarei IL enquanto permanecerem fiéis aos valores que apregoam e à visão que apresentam (ainda que ainda vaga, pouco dissecada para que o eleitor médio, fruto de décadas de dependência de poderes centrais, em cujos ditâmes baseiam as mais pequenas decisões de suas vidas). Concordo com algum excesso de entusiasmo, e acho o uso do termo “onda liberal” ainda prematura, se é que deva ser alguma vez usada, de tão pretenciosa que soa.

    Dito isto, o IL representa, de facto, a única – repito única – opção de voto convicto para quem a presença e controlo opressivo do Estado em todos os aspectos da vida dos cidadão é sufocante. Representa também uma alternativa para qual muitos ainda não estavam despertos, mas que lentamente começam a despertar (portanto, “onda”, não direi, mas “despertar liberal” seja mais adequado)

    E essa alternativa é de que é possível haver prosperidade sem “incentivos do Estado”. Essa alternativa NÃO é que o Estado deve ser anulado, por redudância, por não ser preciso ou não ter papel.

    De facto, não apenas é possível, como é desejável, ter o Estado – e portanto ele existe e é relevante – reduzido às suas funções fundamentais, para que nelas seja exímio (“Estado pequeno e forte”).

    Um Estado que exerça a verdadeira soberaria de criar um contexto fértil de segurança, ordem pública, e de justiça eficaz, onde a sociedade civil, pela iniciativa privada dos milhares de individuos que a compõem, possam levar a cabo a criação de riqueza e prestação de serviço público, para os quais são naturalmente talhados, pelas caracteristicas inerentes à condição humana, de seres gregários que somos, apesar dos desvios a essa natureza, esses também naturais.

    Numa sociedade liberal, esse Estado pequeno e forte teria como seu papel central (e objecto de grande parte de seus recursos), no Portugal moderno onde não temos de defender as nossas fronteiras, assegurar mecanismos de ordem e segurança pública, de gestão territorial integrada, de coordenação entre as diversas corpos que o compõem, de regulação e supervisão de entidades privadas que participem no esforço de serviço público, que teriam feito que tragédias como a dos incêncios de 2017 (e de muitos outros) não teriam acontecido.

    Um Estado que, em vez de se ocupar com o “interesse estratégico” de certos sectores, ou certas empresas como a TAP, a ex-PT (sic), e muitas outras as quais apenas o célebre “não há dinheiro” obrigou a largar, estaria ocupado com planos de contigência económica e social, para calamidades públicas – financeiras, climáticas, desastres naturais, saúde pública – que teriam evitado, por exemplo, que a gestão do combate aos efeitos da situação pandémica que vivemos, esteja a ser o triste espectáculo de incapacidade de coordenação, da falta de meios, de planeamento, de um Estado endemicamente incapaz de defender os seus cidadãos.

    Solidariedade, acesso universal à educação e saúde, apoio a camadas mais desfavorecidas, liberdade de escolha, defesa de minorias, não só não é incompatível, como um fruto desejável e celebrado de uma sociedade liberal, tolerante, responsabilizada pela ausência do “pai-Estado” na gestão das suas vidas, pela prosperidade e emprego gerada por milhares de ações de individuos libertos de cargas fiscais e burocrática opressivas e da presença concoreencial desleal do Estado em muitos sectores.

    Por fim, com um Estado menos burocratico e mais pequeno em pegada orçamental, os incentivos a promiscuidades e corrupção, envolvendo Estado e sector privado, vêm substancialmente diminuídos.

    O IL tem muito que andar. Tem de apurar a sua mensagem, consubstaciá-la. Tem de fazer sentir ao cidadão médio como seria viver nesse Portugal., Vamos precisa de muito liberalismo, especialmente depois das violações sucessivas aos mais básicos direitos civis que nunca pensei assistir neste país. Vamos precisar de políticas liberais para sair da crise ENORME que ainda está para vir. O IL é a única opção neste momento, neste sentido.

    Que cresça o “Despertar Liberal” ou uma “Aurora Liberal”.

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    • 27 Janeiro, 2021 13:39

      Cada um tem os seus sonhos, mas esse de “consubstanciar a mensagem” da IL num território cuja população, desde o funcionalismo público às empresas de todas as dimensões, vive da sopa do Estado além de sonho é miragem…
      Melhorar esta realidade encolhendo modicamente o caldeirão da sopa, ainda se pode tentar. Mas fechar de todo o caldeirão? Onde estão as grandes manifs da IL a pedir essa dieta de fome?
      A IL é um hobby intelectual para uma elite urbana. E não vai passar disso. Mais valia dedicarem-se ao tricot recomendado pelo Vitor…

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      • CBD permalink
        27 Janeiro, 2021 14:21

        Compreendo a alusão ao “sonho” e agrada-me por ser melhor que “utopia”. É um sonho de facto. É uma esperança. Não que caia algo do céu, não que aconteça o que seja de um ano para o outro, nem mesmo que passemos a viver num mundo perfeito, por termos chegado a esse estado liberal.

        Pessoalmente, sou demasiado velho para acreditar em utopias ou fantasias. Mas “relativavamente jovem” para, em vez de atirar a toalha, apoiar algo que apresenta a possibilidade, remota que ela seja, de nos aproximarmo-nos progressivamente de algo que se aproxime mais de um tal ideal. Mal comparado, será como perseguir a perfeição que sabemos que nunca alcançaremos, o que não impede que procuremos ser melhor todos os dias – isso é a excelência.

        Regressando às opções política, “dedicar ao tricot” – mais literal ou menos literalmente – é o que todos nós temos feito, eu inclusivé. Dedicarmos ao que nos põe o pão na mesa, fazermos pela vida, pela nossa prospertidade, apesar do Estado que temos. Isso é particularmente inteligente quando nos deparamos com aquilo que deparamos ao longo de décadas – de um centrão que nos domina, e de uma esquerda radical populista oportunista, e de uma direita conservadora inconsequente. Agora, quando surge algo como IL – verde que seja, inexperiente que seja, ainda! – mas que mostra indícios de ter tracção no eleitorado, vale a pena apoiar, porque dá significado à nossa existência, porque nem só de pão vivemos.

        Compreendo que não se acredite que se ache fantasioso acreditar neste propósito “num território cuja população, desde o funcionalismo público às empresas de todas as dimensões, vive da sopa do Estado”, descrição exata que esta é. Mas esse é o ponto. O desmame, seja de que dependência seja, tem de ser sempre progressiva, e tem que obrigatoriamente ser substitída por algo que dê ao sujeito uma alternativa de vida. Vive-se à custa do Estado precisamente pela dimensão que ele ocupa nas nossas vidas. Vive-se á custa do Estado, porque dele tudo depende: consumo interno, contratos empresariais, emprego, previdência, solidariedade, dinamização económica, e resolução de todo o tipo de problemas económicos ou sociais.

        Naturalmente que, retirar este Estado de cena – como fomos obrigados na época da troika, como consequência da falência ao qual o regime vigente nos trouxe – causa muita dor. Não é isso de que se fala. Fala-se de algo progressivo, fala-se de anos de convivência saudável entre as funções de Estado e da sociedade civil, até ao ponto em que se torne óbvio para a maioria, aquilo que é agora óbvio para uma minoria. O Estado tem um papel, deve execer a sua soberania em caso de abusos na sociedade civil, abusos do sistema de criança de riqueza, abusos regulatórios e legais – esses sempre existirão, enquanto formos humanos – deve enfocar-se na parte onde a sociedade civil não consegue ser eficaz: coordenação de esforços ao nível nacional. O resto, é nosso, meu e seu, nosso responsavbilidade e direito.

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  4. Expatriado permalink
    27 Janeiro, 2021 13:22

    Uma voz contra os ataques dos sócio/comunas ao liberalismo

    https://www.foxnews.com/shows/tucker-carlson-tonight

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  5. Olympus Mons permalink
    27 Janeiro, 2021 13:23

    Vitor Cunha, concordo com sua análise. Pessoas como a Cecília Meireles foram, são e serão um desperdício da politica portuguesa. Contudo ela alinhou com assunção Cristas na deriva do CDS-PP para o centrão e foi isso que destruiu o CDS…

    Mais essencial, mais primal, é entender isto que aqui escrevo:
    https://barradeferro.blogs.sapo.pt/mapa-da-verdade-85417

    Por isto ninguém luta me Portugal a não ser o CHEGA!… e por isso chegou para ficar.

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  6. JPT permalink
    27 Janeiro, 2021 14:54

    O autor do post estava já a dormir quanto a RTP deu os resultados da sondagem à boca das urnas (que acertou na “mouche” nos resultados das presidências) em que era “questionado em quem os inquiridos votariam em eleições legislativas”. A IL teve 7% (sete por cento), menos 2% do que a sondagem dava ao Chega”, e com a diferença que esses 7% não são em círculos com 2, 3 ou 4 deputados (todos de Bragança a Beja), nos quais os 15/20% do Ventura só servem para dar mais um deputado ao PS. Esses 7% são, essencialmente, em Lisboa e no Porto, o que quer dizer, no mínimo, 6 deputados. Diz o povo e diz bem, o caminho faz-se caminhando e quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos.

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    • 27 Janeiro, 2021 15:07

      Também tenho a opinião que a IL vai conseguir deputados nos grandes círculos… Não descarto, porém, deputados do Chega no interior…
      Quanto ao ‘sonho’. Não é necessário que a IL tenha 20% dos votos para ser relevante. Em nenhum país da Europa os liberais têm mais de 10% dos votos quando se apresentam em eleições enquanto ‘Liberais’. Num país que se organiza pelo pior do socialismo, o pior do capitalismo e até o pior do liberalismo, será bom que a vida política se esclareça.
      Quanto à IL, com 7 ou 8% dos votos, com bons quadros e com boa presença de opinião nos media, a Iniciativa pode assumir-se como um partido de charneira muito confiável.

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      • CBD permalink
        27 Janeiro, 2021 15:42

        Permita-me sonhar mais além. Repare, mais que queremos que o IL domine a vida política, queremos que os “ideais” (palavra com má conotação) dominem o imaginário público, a vida social, económica e política. Quando isso trouxer uma inevitável prosperirdade, e quando o IL chegar a estar perto de estar em posição de formar governo, um partido como o PSD, um CDS reformado (ainda que sempre católico) terá mudado o seu discurso num sentido mais liberal. O resultado é o mesmo e feliz com isso. Ou então, formarão alegramente governos de coligação com o IL. Nas próximas legislativas? Talvez não. Mas nas seguintes? Why the fuck not? Caminho faz-se caminhando. O Chega? Mais um UKIP que se vai quando o lider se cansar.

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    • Zé Manel Tonto permalink
      27 Janeiro, 2021 21:21

      A IL tem um problema. Enquanto quiser gerir o socialismo, não muda nada.
      Quando quiser ser liberal à séria, e começar a desmantelar o esquema de Ponzi a que chamam segurança social (p.e.), é trucidada nas urnas.

      A maioria das pessoas de Direita que conheço dizem “sim, mas…” quando a conversa é diminuir o Estado Social.

      Conheço uma pessoa que se indigna com os milhares que vivem do Estado sem fazer nada (noutro país que não Portugal, mas para o caso pouco importa), mas a sua solução era o Estado fiscalizar toda a gente que estaá a receber, para ver se merece, ou não.
      Quando confrontada com as duas únicas soluções práticas: deixar como está, ou cortar a eito, não é capaz de dizer: corte-se.

      E aquela conversa do Cotrim Figueiredo a dizer que preferia Biden (que definiu como uma das primeiras prioridades aumentar impostos) a Trump (que prometeu baixar, e baixou) não me deixa nada entusasmado.

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      • 27 Janeiro, 2021 22:10

        O Biden já se manifestou sobre se preferia Marcelo, Ventura ou Mayan?

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      • Zé Manel Tonto permalink
        27 Janeiro, 2021 22:56

        O Biden não disse, nem tem que dizer.

        O Cotrim também não tinha que dizer. Mas disse.

        Tendo dito, e declarando que prefere alguém que defende aumento de impostos, face a alguém que os baixou, eu desconfio que não passa por aí a solução para acabar com o socialismo em Portugal.

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  7. lucklucky permalink
    27 Janeiro, 2021 16:52

    O problema é que a IL não parece ser muito Liberal,
    Certamente não combate o Marxismo e os poderes abusivos no Estado, a construção do Estado Administrativo com a profusão de agências, autoridades – algumas delas armadas -.
    Onde estão os argumentos da IL contra as quotas do marxo-corportivismo sexual?

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    • CBD permalink
      27 Janeiro, 2021 18:40

      Não sei que entende por “não ser muito liberal” nem por “combater”, mas nesta fase apenas retórica é possível. Retórica consistente, clara, consistente, convincente, que leve ao voto. Voto que leve a assentos parlamentares. Assentos parlamentares que levem a poder, Poder que leve a implementação progressiva daquilo que se entender por ser liberal (escrevi sobre isso acima). E com isso, removendo progressivamente o tal marxismos. Mas é liberalismo, e não libertarianismo, nem anarquismo, nem anarco-capitalismo, nem anarco-socialismo. Para isso terão de ser outros a forma partidos e a submeter isso ao processo democrático, se isso não for uma contradição.

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  8. Carlos Ilharco permalink
    27 Janeiro, 2021 19:30

    A IL é uma moda estival, o CDS está morto, todos os artigos e colunas de opinião que se debrucem sobre estes dois partidos são causadores de abate de inocentes árvores para nada.
    Poupem as florestas.

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  9. Ricardo permalink
    28 Janeiro, 2021 13:31

    Eu voto IL e estou na companhia de mais 99 pessoas que votaram Mayan na minha freguesia e de cento e tal mil que votaram Mayan a nível nacional.

    Num país atrasado porque demasiado estatista, a IL é a única alternativa a mais do mesmo sem cair nos extremismos de ver o circo a arder como BEs, Chegas e PCPs

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