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A isto chama-se declínio. A partir de que momento se torna irreversível?

7 Fevereiro, 2021

Há 60 anos Portugal mantinha uma guerra em África. Há 45 recebia 800 mil retornados. Hoje Portugal não consegue controlar os paióis ou montar um plano de vacinação. Sobrevive graças ao apoio da UE. O que Portugal está a viver neste momento não são tanto os efeitos da pandemia mas sim o confronto com algo que temos procurado iludir: somos um país em declínio. Intuímo-lo nos incêndios de 2017. Confirmámo-lo agora no estrepitoso falhanço da preparação desta vaga do vírus. Porque nos está acontecer isto? Porque aos problemas de sempre – as cunhas, os favores e a dependência – juntou-se uma administração tão medíocre quanto omnipotente e omnipresente. Um administração dos “filhos de algo” do regime: os maridos estão nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, as mulheres nas Misericórdias e num qualquer grupo de trabalho

73 comentários leave one →
  1. 7 Fevereiro, 2021 00:44

    Voltámos à sociedade de Ordens. A Ordem chamada PS tem direito a um rendimento seguro, à custa da outra Ordem: o Povo

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  2. Duarte de Aviz permalink
    7 Fevereiro, 2021 05:03

    Talvez pareça paradoxal, mas dá a impressão que é o que os portugueses querem.
    Veja:
    – O PSD está contente com o Rio,
    – O PS contentíssimo com o Costa,
    – O PCP estão convencidos que o camarada Jerónimo ainda há-de liderar o proletariado e príncipe real agita com o caderninho que troxe o país até aqui.
    – No CDS não estão satisfeitos, mas parece que o que querem são os que quase acabaram com o partido, enquanto esperam pela 3ª reincarnação do Portas
    – No BE também não parece que queiram algo muito diferente e estão contentíssimos com a forma como vão encaixando os seus na gamela do orçamento.
    – E quase todos, à menos de um mês todos votaram no Marcelo.
    – O Ventura, que parece ser o único que quer acabar com a caminhada para o abismo, embora não se saiba ainda bem para onde se caminharia, “tem que ser metido numa cerca sanitária” (e reprogramado, como querem os esquerdistas americanos fazer aos que votaram no Trump)
    Serão todos estúpidos?
    Estatisticamente, é pouco provável.
    Portanto é de assumir que “é disto que o meu povo gosta”

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    • JgMenos permalink
      7 Fevereiro, 2021 11:42

      O seu comentário explica o que se passa:
      a confusão é tal que se busca refúgio em simplificações; delas resultam, como única coisa compreensível, concluir-se pelo estado de ‘situação irremediável’!

      Para desmontar o enredo é preciso recuar aos sofismas abrilescos que a informam, a começar pelo ludíbrio da ‘igualdade’ – para além da que é devida perante a lei – o engodo do ‘a cada um segundo a sua necessidade’, bases do estímulo ao saque e à irresponsabilidade que nos afoga neste lodo esquerdalho.

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  3. marão permalink
    7 Fevereiro, 2021 07:23

    E quando uma notável senhora que foi candidata à Presidência da República, se permite diligenciar para excluir da vida politica um partido que recebeu 1/2 milhão de votos mordendo-lhe os calcanhares, está caracterizada a suprema monstruosidade dos que nos espreitam de cima
    Se não sabia, fique a saber a Sra. Dra. Ana Gomes que ideias, e propostas divergentes não são inconstitucionais pela simples razão que podem ser rejeitadas na casa da democracia, onde embora batendo à porta podem não chegar a entrar.
    Em todo o caso convém que retenha esta frase que comporta uma verdade indesmentível que o seu percurso aconselha a reconhecer. “Nada é permanente excepto a mudança”:

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    • Francisco Miguel Colaço permalink
      8 Fevereiro, 2021 13:57

      Não foi o André Ventura que disse «diga o que diga a Constituição». Que tal ilegalizar esse partido?

      Fazia mais sentido, dito o que foi dito.

      Mas é o PS.

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  4. lucklucky permalink
    7 Fevereiro, 2021 08:15

    Foi isto que o ensino publico e o jornalismo promoveram: O menor denominador comum da mediocridade e incompetência porque é igualitária e socialista.

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    • chipamanine permalink
      7 Fevereiro, 2021 09:12

      Foi exactamente o que eu disse a um “primito” meu furioso por não ter aulas on line. Perguntou-me ele se, por o ministério não ter providenciado que os necessitados pudessem ter essas aulas porque o prejudicariam a ele também.
      Eu respondi-lhe que era por uma questão de “igualdade” e ele retrucou: “igualdade” por baixo?
      Exactamente disse-lhe : Habitua-te ao socialismo

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      • Zé Manel Tonto permalink
        7 Fevereiro, 2021 15:04

        chipamanine,

        Talvez o seu primo não resvale para os socialismos vários do espectro politico Português, mas é capaz de acontecer.

        O tuga é especialista em ficar furioso quando lhe aplicam o socialismo a ele, mas para os outros, vota por socialismo.

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      • lucklucky permalink
        7 Fevereiro, 2021 15:21

        Há muitos Portugueses que são socialistas com o que é dos outros e capitalistas com as suas

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      • chipamanine permalink
        7 Fevereiro, 2021 16:41

        Zé Manel Tonto
        O meu primo já foi “educado socialisticamente” tanto na escola como em casa.
        É exactamente um produto dessa catequese. Eles só se doem quando é aplicado a eles como vc bem diz.
        Um bom socialista é-o enquanto puder ou tiver a possibilidade de “aproveitar as oportunidades” dos outros. Quando lhes calha a eles até dizem que é por não ser “socialismo”, apesar das evidências.
        Eu é que não me inibo de frente “aos grandes educadores dos amanhas que cantam” continuar a repetir essas evidências o que me tem custado vários dissabores familiares.

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  5. Andre Miguel permalink
    7 Fevereiro, 2021 10:41

    Tornou-se irreversível com o golpe de Sampaio, para depor um governo com maioria absoluta e abrir caminho para a trupe que agora governa.
    A famosa frase de Ulrich “ai aguenta, aguenta!” não era dirigida ao povo, mas sim aos parasitas que vivem da gamela do Estado e que viam a vida andar para trás com as ordens da troika, foi uma oportunidade de ouro perdida para arrumar casa.
    Agora já não há remédio, a justiça, a educação e o jornalismo estão minados, não há espirito critico na sociedade. Resta esperar que a bomba demográfica, a emigração e a dívida conduzam ao inevitável colapso da economia, que já está presa por um fio.
    Não há mal que sempre dure.

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    • chipamanine permalink
      7 Fevereiro, 2021 11:12

      A “culpa” do colapso não vai ser dos socialistas , vai ser da pandemia, tal como em 2011 em15 dias foi do “mercado”. O socialismo faz todas as merdas mas a culpa é sempre de alguma coisa “externa” de preferência “dos outros”
      Acolitados numa “empressa” vendida e ideológicamente lutadora dos mesmos fins continuam a dominar a mente com interpretações fakes da realidade.

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    • Perigoso Neoliberal permalink
      8 Fevereiro, 2021 06:08

      André, o golpe do Sampaio só acelerou um bocadinho a coisa. Digo “um bocadinho” porque a diferença entre PS e PSD é a velocidade com que nos levam pró buraco. O Santana Flopes era uma piada de mau gosto, diga-se. O problema não é o golpe do Sampaio, é o povo que a seguir dá a maioria absoluta ao 44. Quando, por puro acaso, um gajo melhorzito como o Passos chega lá, o país não descansa enquanto não o expele como a um corpo estranho. We’re all a bunch of socialists. E temos o que queremos e merecemos.

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      • Alberta Gonçalves permalink
        8 Fevereiro, 2021 09:16

        Não é verdade. Nem Santana era mau como foi pintado – tentou mexer na lei das rendas e foi logo apeado pelo ps, com a ajuda inacreditável do Cavaco, vá se lá entender – nem Passos foi expelido pelo país – tornou a ganhar as eleições e foi logo apeado pelo ps com a ajuda expectável do be e pc. Ambos têm em comum terem sido trucidados pela imprensa, pelos gritos do agora silencioso be, pelo omnipresente ps… Nunca se viu campanhas tão nojentas quanto as movidas contra o Passos na cs, só lhe restava o exílio. O Santana também era saco de pancada. Qualquer um da “direita” que chegue a pm tem de ter estomago para ser diariamente massacrado pela cs. Quem se lembra das grandoladas? Há pouca esperança que este país melhore infelizmente. Povo bruto que se abstém ou vota conforme é mandado, e uma clique que dominou tudo e a quem não convém que o país se desenvolva, instrua, enriqueça. Um povo instruído e independente vota pela sua cabeça e vota, isso seria o fim do socialismo.

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      • Perigoso Neoliberal permalink
        19 Fevereiro, 2021 20:16

        Era mau, era. Para a esquerda, qualquer pessoa que não seja deles é a encarnação do demónio, logo “não ser tão mau como o pintam” é uma característica comum a toda a gente que não seja do PS/BE/PCP, logo não é medalha nenhuma. Lembro-me de uma entrevista dele logo após ser empossado e a medida emblemática era espalhar os ministérios e secretarias pelo país. Lembro-me que Braga ia ficar com a secretária da juventude. O PPC nem com 2 litros de tinto no bucho se sairia com este tipo de palhaçadas. Quanto ao resto, totalmente de acordo.

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      • Francisco Miguel Colaço permalink
        8 Fevereiro, 2021 14:00

        Sempre me apercebi que o arbítrio termina aquando da escolha. Somos livres de escolher, mas nunca de escolher as consequências da escolha.

        Queremos socialismo? Escolha nossa. Socialismo e riqueza? Uma das duas.

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  6. Fernando Esteves de Matos permalink
    7 Fevereiro, 2021 11:42

    Uma vergonha de país.
    Excelente análise

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  7. João Brandão permalink
    7 Fevereiro, 2021 11:44

    É declínio sim!

    Um país com uma sociedade abúlica, em que os slogans fanfarrões são debitados a toda a hora, qual pesporrência do maduro da Venezuela, como, “ somos os melhores do mundo”, “estamos preparados”, “esta é geração mais bem preparada da história” e outras inanidades que tais, desmentidas pela realidade no minuto seguinte, é um país sem projecto e que este regime pseudo-redentor e pré-comunista já levou à falência económica três vezes, num espaço temporal de trinta e seis anos.

    Um país com uma sociedade que não consegue produzir uma comunicação social independente e crítica dos governos e do regime, não é nenhum mal criticar regimes, nem ela própria consegue criticar os seus grupos políticos é um país sem projecto e sem rumo.

    Um país com uma sociedade que depois daquelas falências não desconfiou de nada do que lhe fizeram, que perdeu a noção, entre outros, do valor do trabalho, e se habituou a viver de credores é um país sem ânimo que se afunda em perdas sucessivas de tudo e da qual os seus melhores fogem para não serem ‘engolidos’ nesta mediocridade lodosa e alienante.

    Não sou adepto de revoluções, muito menos populares, mas perante a situação que se vive por cá, infelizmente, não é de excluir nenhuma possibilidade.

    Bem haja ao ‘redentor’ 25A que tantas falências, económicas e outras, trouxe!

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  8. Maria Sousa permalink
    7 Fevereiro, 2021 12:14

    O diagnóstico está feito. Analiso estas e outras questões diariamente. Mas qual é a solução?
    Falta aparecer pessoas com uma solução para acabar com este declínio. O Chega foi o primeiro e o único que apareceu a dizer que quer acabar com esta república. Resta saber se é verdade.
    Todos os outros partidos querem mais ou menos manter o “status quo” derivado do 25 de Abril, de cariz socialista.
    Assim não conseguiremos ascender. É sempre a descer… Passaremos a vida de mão estendida à UE.
    Nasci em 1956, vivi muitos anos no anterior regime. Estudei na Alemanha. Quando aconteceu o 25 de Abril, comentei: “Agora todos vão à escola, o país vai-se desenvolver e as pessoas vão ser instruídas e educadas.” Errado! Também me considerei de esquerda, mas arrepiei caminho, pois percebi que o socialismo só conduz à pobreza. Foi tudo uma grande desilusão!

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      7 Fevereiro, 2021 19:49

      Não terá pesquisado sobre os esforços do Estado Novo para lançar as bases de um sistema de educação, vejo. Na sociedade rural que existia à época, os pais faziam filhos para os ajudarem no campo. Houve grande resistência a mandá-los à escola. As coisas são o que são, e a GNR chegava a ir buscar crianças às fainas agrícolas para as reconduzir à escola. O Estado Novo partiu da desgraça trágica deixada pela I República (pesquise como foi, pf), de uma situação de bancarrota em que ninguém nos emprestava dinheiro (pesquise, pf, o que sucedeu com a Sociedade das Nações, Bretton Woods vem muito depois), de um país de um atraso descomunal, atravessou a Guerra Civil de Espanha de 1936-39, seguida da II WW (o que significa que era difícil prosperar entre 1936-1945, dado o contexto europeu/mundial) e construiu tudo o que pode ver à sua volta de interessante: escolas, liceus, faculdades, institutos de saúde (o Ricardo Jorge), hospitais (todos os grandes do país), tribunais, infra-estruturas, barragens, desenvolvimento industrial (é só pesquisar a lista de grandes empresas/banca que havia antes do 25A, tendo depois sido destruídas). Infelizmente, nada disto se estuda por vivermos envoltos numa névoa de mentira ficcional que tudo cobre. Não fossem as pessoas lembrar-se de como era Portugal antes do “socialismo”.

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  9. 7 Fevereiro, 2021 12:46

    O Costa como optimista que é, ainda tem esperança que nos aconteça uma grande desgraça, tipo sismo, furacão ou mesmo um vulcão que arrase Lisboa.
    Tem de ser uma catástrofe exclusiva, que só atinja Portugal, para a pretexto da ajuda internacional nos livrarem da dívida e podermos recomeçar do zero!
    Pode não ser uma catástrofe natural, basta um silo de adubo como Beirute ou um bando de vacas cheias de metano …

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  10. 7 Fevereiro, 2021 13:53

    Não pude deixar de recordar o “Ballet Rose”, o país de analfabetos, o país sem indústria nem serviços, o país das crianças que iam à escola sem sapatos… em suma, o país de Salazar e Caetano. O país de que a Helena Matos e outros da laia dela tanta saudade têm…

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    • André Silva permalink
      7 Fevereiro, 2021 14:11

      Agora em lugar do “Ballet Rose” temos a “Casa Pia”, o Pedroso e o presidente da AR, entre outros socialistas.
      Essa da país de analfabetos só se for para rir, pois até 1974, e ano após ano, todos os índices de alfabetização e nível de escolaridade foram consistentemente melhorando e de forma significativa. Sei que é pedir muito a um analfabeto funcional educado no pós-25/4/74 (cada vez mais justamente conhecido como a “Robolução dos Cravas” mas tenta aceder e interpretar (é básico, mesmo para ti) as estatísticas disponíveis publicamente.
      Ando país sem indústria e serviços só mesmo vindo de um idiota útil. Se todo o tecido industrial que existia era “sem indústria”, então o que existe hoje é o quê? Quanto aos serviços, só mesmo um burróide, atendendo à profunda alteração do sector atendendo à evolução tecnológica. É comparar o incomparável, típico de um ignaro cãomunista-socialista (perdoe-se a redundância).
      As crianças que iam à escola sem sapatos podia vê-las, sim, até aos anos 50, herança ainda da primeira república, que foi desaparecendo e no final de 60 e início de 70 se existia era um fenómeno que embora lamentável era felizmente absolutamente residual. E hoje só não regressa por aquilo que HM diz, os otários da Europa dão-nos o dinheiro para os podermos comprar.

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      • Paulo Valente permalink
        7 Fevereiro, 2021 14:26

        Eu ainda na escola primária no início dos 70, convivi com as crianças sem sapatos. As crianças sem sapatos não existiram só nos 50, existiam nos 70 em todo o país.
        No caso Casa Pia, a polícia investigou, prendeu os criminosos e os tribunais julgaram-nos.
        No caso Ballet Rose, a polícia interveio, confiscou apontamentos de jornalistas, mandou calar as testemunhas e abafou o caso. Ballet Rose nunca chegou aos tribunais.
        O resto do seu post são dislates de ignorante.

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      • João Brandão permalink
        7 Fevereiro, 2021 16:14

        Fiz a instrução primária, na década de 60, em uma aldeia pobre da Beira Alta.
        Nunca levei sapatos para escola, pois meus pais não tinham dinheiro para me comprar sapatos. Tão pouco ia descalço, pois tal a escola não permitia.
        Calçava socos que mantinham os pés bem quentinhos no Inverno e eram comprados com o dinheiro que meu pai ganhava resultando da parca riqueza que produzia e não de ordenado pago à custa da dívida do país ao estrangeiro.
        Nunca faltou nada de essencial em casa, mas isso tinha um ‘inconveniente’: era preciso que meus pais trabalhassem muito.

        Acerca do Ballet Rose já foi dito o essencial, contudo vale a pena acrescentar que, á época, nenhum bandalho, directa ou indirectamente ligado ao assunto, se atreveu a dizer que se estava cagando para o segredo de justiça e muito menos depois disso foi ‘empoleirado’ na presidência do parlamento.

        A ralé marxista cuida que todos os cidadãos são ignorantes ou néscios e de vez em quando, alça-se do túmulo onde mumificou e vem por aí tentar ‘encantar’ algum ‘distraído’

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      • chipamanine permalink
        7 Fevereiro, 2021 19:17

        No século XXI (não nos anos 70 do passado) ainda há regimes socialistas que evaporam “ballets rose” de epidemias jornalisticamente falando.
        Evaporam médicos com lapsos linguisticos que em vez de dizerem que “não sabiam” disseram que “o partido não permitia dizer”. O mesmo país que aindatemcerca de 20 milhoes de escravos.

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      • Maria permalink
        8 Fevereiro, 2021 04:31

        Completamente d’acordo com tudo quanto escreveu. E o que Maria Sousa escreveu, também. Eu era jovem adulta aquando do 25/4, e fiquei feliz com a suposta revolução, eu e todos os meus – na verdade tratou-se sim de um criminoso golpe de Estado perpetrado por comunistas/socialistas com a ajuda de militares completamente ignorantes da coisa pública e menos ainda de como se geria um Estado e jamais desconfiando da mente distorcida dos recém-chegados traidores à Pátria. Os portugueses, eu incluída, julgavam que os ex-exilados eram políticos íntegros e honestos e pessoas sérias acima de qualquer suspeita.

        O bom, crente e inocente Povo português, habituado durante muitas décadas à honestidade e integridade de Salazar e de todos os seus ministros e demais políticos do Regime, aceitou de braços abertos os pseudo-portugueses auto-intitulados ‘grandes lutadores pela liberdade do povo oprimido’… Com o decorrer dos anos os portugueses foram-se apercebendo que o bando que esteve por detrás do golpe de Estado mais não era do que gente cínica, oportunista, traidora e anti-patriota e que tudo quanto queria era introduzir no País um regime comunista nem que fosse à força das armas.

        Salazar, com todos os seus defeitos e tinha alguns, era sobretudo um defensor acérrimo da Pátria e do Povo, sendo estas afinal as duas qualidades mais importantes que um Governante com “G” maiúsculo deve possuir. Perante tão nobre exemplo o Estadista recebeu o retorno do seu Povo: uma inquestionável fidelidade e um inabalável respeito. Durante as décadas que Salazar governou os portugueses recuperaram a segurança perdida, a total ausência de violência e a paz social tão ansiada – consequência do verdadeiro inferno que havia existido durante a Primeira República e que tanto fizera sofrer o Povo – tudo isso se traduziu numa enorme alegria de viver e num agradecimento eterno àquele que o permitiu.

        Desde há mais de três décadas que os portugueses vivem inseguros e sem perspectivas de uma vida melhor, pelo que foram optando por emigrar e já são às muitas centenas de milhar. Aqueles que ficaram foram perdendo a esperança de uma vida melhor, invade-os uma permanente tristeza e nenhuma vontade de viver e os suicídios sucedem-se. 
        Este regime/sistema tem forçosamente que acabar, caso contrário é Portugal como País quase milenar – Independente e Soberano que o foi até ao 25/4 – que irá desaparecer do Mapa Europeu e isto não pode acontecer. 
        Perante semelhante tragédia espera-se e deseja-se que um punhado de portugueses destemidos, possuidores da bravura e da nobreza dos nossos maiores, ponham urgentemente fim à hecatombe que se abateu sobre o nosso infeliz País.

        Portugal não merece “isto” e os portugueses patriotas, que os há tanto quanto o foram os seus briosos antepassados – e que o demonstraram bastas vezes com o custo das próprias vidas ao longo dos muitos séculos de uma História Gloriosa – estou certa que voltarão a mostrar ao sua fibra e o seu valor, afinal aquelas de que são feitos os Heróis. E estes aparecerão, disso tenho a certeza que a Fé me proporciona. Deus sempre vem em auxílio dos desesperados e amargurados. E só aguardar, que o momento há-de chegar.

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    • jppch permalink
      7 Fevereiro, 2021 14:43

      Não fazia intenção de vir aqui escrever (até ao domingo tenho trabalho), mas perante a sua comunicação (que num regime democrático é deveras tão importante como a minha… discutem-se)… tenho de lhe dizer algumas coisas:
      a) o Ballet Rose, tem que ver com a ética e a formação pessoal dos intervenientes… tanto aconteceu aqui como pior aconteceu na URSS e em países satélites;
      b) o Ballet Rose não aconteceu em nenhum regime que tenhas às costas por motivos ideológicos milhões de mortos;
      c) sendo contrário ao regime há no entanto que a nível económico na sua ultima década e meia ele fez o que o socialismo não fez pela diversificação económica em 45 anos, trazendo indústria e emprego para zonas desfavorecidas;
      d) é o caso da citroen em Mangualde, da Renault na Guarda, dos altos fornos em canas de senhorim, do Cachão em Trás os Montes;
      e) e pese, sem dúvida enganos e falhanços na educação, compare os curriculum dos liceus de então com a merda dos curriculuns das secundárias (vá e compare com Inglaterra);
      f) na disseminação houve e há falhas graves, mas os primeiros frutos dessa mesma educação são aqueles que você apoia… por exemplo quer-lhes fazer um exame de cultura geral? Ou a qualidade da formação vê-se pelo grupo de imbecis (que você apoia) para acabar com a história (lida à moda dos interesses do presente sem a contextualizaão histórica?);
      g) o país (infelizmente mais analfabeto) emigrou, fez pela vida e singrou empresarialmente, e se muito não voltou, foi porque aqui as oportunidades empresariais estavam tomadas por um aparelho de estado oligárquico e cleptocrata que se segui ao 25/04;
      h) enquanto se desenvolvia um Ballet Rose (deveras repugnante), os seus correligionários matavam, despovoavam regiões , mandavam milhares para os Gullags … em nome de uma ideologia que só trouxe morte e sangue;
      i) e, porventura, nas tribos da ásia central ocupadas, não havia analfabetismo (como ainda hoje há)?;
      j) e nas relações estratégicas da guerra fria, nas relações com àfrica não houve racismo? É ir a Angola e falar com os quadros superiores formados na União Soviética.

      Sabe o que lhe digo? Sente-se e com calma leia, leia muito, sem pruridos ideológicos … talvez no futuro os seus posts sejam diferentes , mais pensados e sustentados.

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      • jppch permalink
        7 Fevereiro, 2021 14:46

        Esqueci-me de mencionar, não fossem as IPSS e outras organizações não governamentais, a fome que as crianças no presente, debaixo de um governo da sua cor, passam… e depois venha-me cá com a merda do ballet rose… abra os olhos e veja as crianças e as famílias com fome

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      • 7 Fevereiro, 2021 18:03

        Não sabe quem eu sou, não sabe qual a minha ideologia, não sabe se apoio ou não apoio este governo. A única coisa que sabe, porque eu o escrevi, é que fiz a escola primária antes do 25 de Abril e não gostei do que vivi.
        Eu sei o que era o ensino antes e depois do 25 de Abril. Sei quais os curricula de antes e depois do 25 de Abril, da primária ao superior, e sei porque os conheço, que são muito mais profundos e complexos os curricula actuais: já não há sebentas porque o conhecimento não se esgota nas sebentas e evolui.
        Mas voltando ao início deste meu post, se não me conhece, mais valia estar calado em vez de vir repetir a cassete das Helenas Matos, dos Rui Ramos e de outros saudosos dos regimes de antanho.

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      • jppch permalink
        7 Fevereiro, 2021 18:32

        Paulo Valente… também fiz a escola primária antes do 25 de abril… e sei os conhecimentos com que as crianças de lá saiam e eram muito bons… também sei o que é ler no ensino superior uma frequência, um exame e/ou trabalho com um português que é de fugir… no entanto enquanto aqui estamos, há crianças a passar fome, há famílias com dificuldades… e a culpa não é do ESTADO NOVO… meta os olhos na realidade…se a quer admitir ou não já é um problema seu… mas os ultimos 15 anos do Estado Novo fizeram mais pelo desenvolvimentos (estávamos na EFTA) que a corrupção socialista nestes 45 anos ( com três intervenções do FMI)… o que é que está mal? deve ser o Ballet Rose… porque não fala da Casa Pia e em que os tubarões todos escaparam?

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      • Zé Manel Tonto permalink
        8 Fevereiro, 2021 17:58

        ” são muito mais profundos e complexos os curricula actuais”

        Ó Paulo, não venha com histórias.
        Um aluno do 12º ano de hoje em dia não consegue fazer problemas de matemática que um aluno do último ano de Liceu fazia nos anos 80.

        Sabe como é que eu sei?
        Porque os meus pais fizeram o liceu nos anos 80, e quando me deram os livros deles para as mãos, estava eu no ensino secundário nos idos de 2000 e troca o passo, não conseguia resolvê-los, e era dos melhores da minha escola (que estava sempre na metade superior dos rankings).
        Passados 15 anos, e mais um alargamento do ensino obrigatório, não está mais exigente, de certeza.

        Não vale a pena usar a caricatura de saber o nome de todos os ribeiros, e todos os apeadeiros da linha do Tua.
        Coisas concretas, um aluno do 4º ano de hoje resolve os problemas de matemática da 4ª classe dos anos 60? Lê textos com a complexidade da 4ª classe dos anos 60?

        Hoje aprende-se em 6 anos, ou mais, o que antes se aprendia em 4, e só na Universidade se chega ao nível do liceu de antigamente, e é preciso ser das melhores Universidades, porque as que só lá estão para dar o canudo, nem isso.

        O resto é conversa!

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      • 8 Fevereiro, 2021 20:34

        Meu caro, o seu nome diz tudo. Evite falar do que não sabe.

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      • Velho do Restelo permalink
        8 Fevereiro, 2021 20:10

        Desculpem a intromissão, eu diria que os temas do programa até podem ser mais vastos agora, mas será que são todos tratados com seriedade ou só pela rama ?
        Hoje o “chumbo” está proibido ! É produto tóxico (ambientalmente falando) mas tb “lectivamente falando”.
        Desde a invenção de “Bolonha” que a qualidade do ensino superior caíu a pique ! Com alunos mal preparados na secundária, e 2 anos lectivos suprimidos, não admira que um licenciado pré-bolonha se considere equiparado (no mínimo) a mestrado !

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      • Paulo Valente permalink
        8 Fevereiro, 2021 20:37

        Velho do Restelo; um licenciado pré-Bolonha equipara-se, em minha opinião a um mestre actual. A única diferença é a realização de uma tese, mas não considero que esta diferença seja importante.

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    • Zé Manel Tonto permalink
      7 Fevereiro, 2021 15:14

      O país de analfabetos não é culpa do Estado Novo, basta pensar dois segundos.

      Quando o Estado Novo começou havia milhões de analfabetos adultos. Quanto a esses, na economia do início do século XX, não havia nada a fazer.
      Essa coisa da educação de adultos é coisa que começou no século XXI.

      Fez-se o que se podia fazer, que era mandar as crianças para a escola, fazer a 4ª classe.
      A partir daí, todos os jovens sabiam ler e escrever, e à medida que os mais idosos, analfabetos, iam falecendo, a percentagem de população analfabeta ia caindo.

      O regime pós 25 de Abril não fez mais para acabar com o analfabetismo que deixar seguir o que já vinha detrás.

      Quanto à bojarda do país sem indústria, nem vale a pena comentar…

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      • Os corruptos que se cuidem permalink
        7 Fevereiro, 2021 19:51

        Mas o fascista Valente acha que pode continuar a enganar a malta toda com as suas (dele e dos amigos da família política dele) cantigas revisionistas. Ele sim, é um grande fascista!

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    • JgMenos permalink
      7 Fevereiro, 2021 16:52

      Sempre gosto de ver um exemplar da farsa esquerdalha apresentar-se à luz do dia no esplendor da sua idiotice

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    • carlos rosa permalink
      8 Fevereiro, 2021 13:18

      Este Paulo Valente é uma espécie de Pedro Adão e Silva.

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  11. 7 Fevereiro, 2021 13:54

    Não pude deixar de recordar o “Ballet Rose”, o país de analfabetos, o país sem indústria nem serviços, o país das crianças que iam à escola sem sapatos… em suma, o país de Salazar e Caetano. O país de que a Helena Matos e outros da laia dela tanta saudade têm…

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    • Randolph Carter permalink
      7 Fevereiro, 2021 14:11

      Recordas-te dos “Ballet Rose”, mas da Casa Pia já não te recordas tu.
      Pois, pois…

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      • Paulo Valente permalink
        7 Fevereiro, 2021 14:21

        O caso Casa Pia acabou nos tribunais, onde pertencia. O caso Ballet Rose acabou abafado e nunca viu a luz do dia num tribunal.
        É a diferença entre uma democracia e uma ditadura.

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      • Carlos Guerreiro permalink
        7 Fevereiro, 2021 14:58

        Todos os suspeitos no Ballet Rose desapareceram da vida politica. O Paulo Pedroso que não foi a tribunal, na fase de instrução a juíza decidiu não o levar a julgamento, passeia-se por tachos. Estranho que um “inocente” tenha mexido tantos cordelinhos para tentar safar-se (foi o António Costa, o Ferro Rodrigues, o Guerra…).
        O Ferro Rodrigues só começou a cantar quando passaram os 6 meses dos 18 anos de quem o acusava… Era ouvir as gravações do director da policia judiciária da altura.

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      • 8 Fevereiro, 2021 16:16

        Ora ora, então e o mano JP, bem colocado no CSM não ajudou nada ?

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    • jppch permalink
      7 Fevereiro, 2021 14:53

      E já agora compare os índices de crescimento do PIB e de desenvolvimento dos tempos do Ballet Rose, com o dos tempos da Casa Pia e daí para a frente…

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    • 7 Fevereiro, 2021 16:54

      Em 1926, o PIB per capita português era de 28% do PIB per capita da Europa mais desenvolvida. Em 1974 esse número já era 60%. Sabe quanto é agora? OS MESMOS 60%!!!

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    • Velho do Restelo permalink
      7 Fevereiro, 2021 17:02

      O Medina Carreira fartou-se de mostrar gráficos que demonstravam essa diferença, mas o Paulo Valente estava sempre distraído a tentar virar as setas para cima …
      Tens andado desaparecido valentão, mas agora que o Costa faz b0sta atrás de b0sta voltou a contratar-te para vires para aqui distrair a malta …

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      • jppch permalink
        7 Fevereiro, 2021 18:36

        não não anda distraído… anda a apontar as setas paras as foices e martelos que com o rasto de milhões de mortos e de desgraças sociais, continuam a piar com um novo sol para todos e mel a escorrer pelas paredes

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      • Os corruptos que se cuidem permalink
        7 Fevereiro, 2021 19:54

        “O que faz falta é enganar a malta, o que faz falta… o que faz falta é ludibriar a malta, tralalilaló”. O Valente é um valente assalariado da propaganda socio-comuna.

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      7 Fevereiro, 2021 19:28

      Obscurantista mentiroso! Devias era ter vivido no lodaçal da I República para veres o que era bom para a tosse! A malta já não vai em cantigas. É só pesquisar mesmo na má investigação que as universidades poluídas por gente como tu vomitam que os dados estão disponíveis e são indesmentíveis. Ora experimenta pesquisar pelo nascimento do SNS e vai ver como foi. As teses até podem querer reinterpretar e puxar a brasa à sadinha de ideias como as tuas, mas os dados são objectivos e neutros, nunca mentirão. Vai pregar para Cuba, farsante!

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      7 Fevereiro, 2021 19:33

      Analfabeta a tua tia! O Estado Novo foi o único que meteu mãos à obra e começou a instruir este povo que os tiranos como tu querem que continue estúpido! Vai ver as estatísticas do analfabetismo antes e depois, dromedário! Salazar não conseguiu erradicar séculos de analfabetismo mas deixou montada e operante a espinha dorsal do ensino primário, secundário e universitário. Os farsantes da I Rep iguais a ti é que apregoaram, apregoaram e fizeram népia, como bons “socio-fascistas” que eram. Isto é para o farsolas que dá pelo nome de Valente, claro está! Vai ler livros, pá!

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      7 Fevereiro, 2021 19:39

      Ai, o país sem solas nos sapatos! Ai, ai… no tempo dos teus amigalhaços tipo Afonso Costa era melhor, não era? As pessoas do povo deviam andar todinhas de sapatos de verniz! E sabiam todos ler, não sabiam? E não morriam crincinhas cheias de fome e de doenças. Sobretudo nos 16 anos da balbúrdia no Oeste dos teus amiguinhos… aquilo foi progresso social a dar com um pau! E o voto prás mulheres, categoria! Coisa fina! Pesquisem, pesquisem todos e surpreendam-se com o que aconteceu depois de apregoado. Os governantes da altura eram mesmo família deste Costa que está agora a enrolar os tugas enquanto a bazuca não dá à costa. Gajos como este Valente deviam ser linchados em público por atentarem gravemente contra o direito ao bem-estar e à prosperidade dos portugueses por via da manipulação obscurantista.

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  12. 7 Fevereiro, 2021 14:38

    Depois do 25 de Abril. lá tentaram descobrir casos de corrupção ou outro tipo de escândalos que pudessem afectar a imagem do regime anterior. Depois de muito procurarem e não encontrarem nenhum, o Ballet Rose passou a ser o paradigma. Qualquer esquerdista que se preze, fala logo no Ballet Rose, porque não tem mais nenhum caso para referir. Quer comparar com agora? É que agora é um caso por semana!

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  13. André Silva permalink
    7 Fevereiro, 2021 14:55

    É isso, continua a guinchar, a grunhir e a zurrar para aí como o porco burro cãomunista-socialista que és. Deves pensar que somos todos camelos ignorantes como tu e os teus cãomaradas.

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  14. André Silva permalink
    7 Fevereiro, 2021 14:59

    É isso, continua para aí a guinchar, a grunhir e a zurrar como o típico porco burro cãomunista-socialista que és. Deves pensar que somos todos camelos ignorantes como tu e os teus cãomaradas.

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    • Randolph Carter permalink
      7 Fevereiro, 2021 15:06

      Ele não é nem burro nem ignorante.
      Basicamente é pago para vir para aqui (e decerto mais uns quantos blogs e caixas de comentários de jornais online) espalhar desinformação. É uma velha táctica esquerdista, já usada nos inícios do século XX. No fundo é mais um escravo dos Xuxas, que vende o rabo por mais uns euritos ao fim do mês. As ditaduras (incluindo a fraude democrática que é a III República Maçónica) são pródigas em criar sabujos deste calibre.
      E nem vale a pena insultá-lo. O insulto só actua em indivíduos com alguma réstia de dignidade.

      Quanto à obsessão que os socialistas têm com os “Ballet Rose”, é mera questão de dor de corno… No fundo inveja Xuxa por certos altos dignitários do regime salazarista terem andado a abusar das jovens e eles na altura não terem tido hipótese.

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  15. becas permalink
    7 Fevereiro, 2021 15:18

    As gerações mais velhas, não falo das do século xvi ( éramos donos do mundo ) mas as do meu tempo 1946 não entendemos isto. Mas o problema é que a minha geração não pode já fazer nada. Estou de acordo com o texto da Dra Helena . Mas não vejo ninguém para assumir o país, votei AV mas espero para ver . Fui militar em África e neste momento não sou bem português, nesse tempo fui . .

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  16. A. R permalink
    7 Fevereiro, 2021 15:52

    É um povo de mansos, à espera de uma cunha que lhe resolva a vida e no meio um síndrome de Estocolmo que o faz refém da máquina socialista a qual lançou raízes e se apoderou do estado: L’État ce moi diz Costa aos seus pagens e os jograis cantam loas a tão ilustre monarca.

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  17. 7 Fevereiro, 2021 17:06

    Voltámos ao Antigo Regime: tudo para a Aristocracia, nada para o povo. Só que os Duques e Marqueses de agora são os donos do PS – Costa e sus muchachos. Os que têm tudo, mandam em tudo e são os donos disto tudo.
    P.S. : Ia comparar os níveis de desenvolvimento, pobreza, analfabetismo e saúde entre 1930 e 1974 para benefício do valente. Estão disponíveis nos dados da FFMS e do IPE. E o investimento em obras publicas (hospitais, bairros sociais, previdência, barragens e electrificação do País, pontes sobre o Tejo e o Douro, tudo acabado dentro dos prazos e dos orçamentos, sem luvas para os ministros, etc). Mas achei que não valia a pena: o valente é burro e só fala do ballet rose (se calhar coisa freudiana) e das mentiras do pé descalço e da sardinha para três. Nasci em 1937, pobre, filho de pobres e neto de camponeses. Formei-me na Universidade em 1961 à custa das isenções de propinas e de bolsas de estudo do sistema de ensino do Estado Novo – que premiavam quem trabalhava, estudava e queria mudar a vida. Os valentes não queriam mudar de vida, ficavam à espera dos amanhãs das cantorias, e a culpa era sempre dos outros. O valente é burro.

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    • João Brandão permalink
      7 Fevereiro, 2021 17:23

      Infelizmente, pmanuelp37, este país tem demasiados acríticos valentes!

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    • SRG permalink
      7 Fevereiro, 2021 17:34

      pmanuel, assino por baixo. A minha história é semelhante. O valentão esquece-se que a 2º Republica herdou um país na bancarrota, aliás começou aí o que se tornou apanágio dos socialistas, campeões das bancarrotas.

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    • Velho do Restelo permalink
      7 Fevereiro, 2021 21:31

      Caro pmanuelp37, sou mais novo mas meu pai era pelo menos 30 anos mais velho que o sr.
      Não precisamos de alterar factos para calar o PV e outros xuxas que por aqui aparecem, e é bom que apareçam para levar o recado ao xuxa-mor Costa.
      No período entre a 1ª e 2ª grande guerra passou-se muita fome em Portugal, isso é facto e não é necessário negá-lo.
      A história da sardinha e do pé descalço é verdadeira, e quem culpa o Salazar usa o populismo como qualquer outro.
      Na 1ª guerra participámos, e a força expedicionária foi dizimada. Na 2ª fomos poupados mas pagámos um preço caro pela neutralidade.
      Não enviámos combatentes mas enviámos grande parte da produção de bens alimentares e mineira.
      Sim foi duro, os lavradores tinham de enterrar potes de azeite, vinho, salgadeiras para manter uma reserva alimentar que os esbirros de Salazar procuravam para enviar para a frente de combate.
      Sim o mercado negro funcionou como sempre em situações semelhantes e permitiu fazer fortunas (tipo Pinto de Sousa com o volfrâmio).
      Sim ter uns sapatos era um luxo só para alguns, mas descalços e com fome, muitos sobreviveram a doenças mas acima de tudo sobreviveram às bombas do bigodinho paranóico que graças a Salazar não chegaram cá, nem os nossos soldados
      tiveram de ir para lá!
      Sim pagaram-nos com ouro sujo que Salazar soube usar para fazer obra, e ainda sobrou para os ditos democratas aguentarem o 1º impacto do pós-25A.
      Depois vieram os fundos europeus mas ainda assim é o que se vê!
      Comparar políticos de 2020 com 1940 é uma perda tempo. Eventualmente Costa e Sócrates teriam sido muito mais ditadores do que Salazar se governassem em 1940, mas duma coisa estou convicto : Salazar teria sido mais sério nas contas do que esses dois bad0chas foram.
      Mas quanto ao restante do seu texto estamos de acordo.

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  18. Leunam permalink
    7 Fevereiro, 2021 18:31

    Sr. Paulo Valente as suas alusões ao Estado Novo estão muito incompletas. Em 2014 ano em que passaram quatro décadas da Famosa Revolução dos Cravos escrevi, para meus filhos um papel, para que não ficassem esquecidos alguns pontos complementares às suas alusões e que se tiver um pouco de paciência para os ler reproduzo aqui de novo pois já em tempos Dª Cristina Miranda transcreveu parcialmente:

    Quatro décadas para construir e quatro décadas para destruir Portugal
    (Duas Listas para comparar e meditar)

    O presente texto tem como propósito confrontar, de forma muito aligeirada, as realizações efectuadas pelos dois últimos Sistemas de Governação que ocorreram em Portugal: O Estado Novo e a Democracia, cada um em actividade durante, aproximadamente, quatro décadas, à data em que começamos a escrever a primeira versão deste texto (2014).

    Durante o tempo do Estado Novo, houve uma Geração de Portugueses competentes, respeitadores da Lei e da Ordem e dos interesses do Bem Público que, em pouco mais de quatro décadas de trabalho árduo, deixaram a Nação portuguesa praticamente íntegra de seu território e nela implantada uma Obra imponente onde antes, pouco ou nada de semelhante existia. Acrescente-se ainda que toda essa Obra foi integralmente paga com dinheiro português.

    Ao recordar apenas algumas das muitas realizações dessa época ímpar, presta-se uma singelíssima homenagem àqueles que, sob a égide e determinação do Doutor António de Oliveira Salazar, souberam erguer essa Obra tão positivamente valiosa, vasta e profunda que se destaca, pelo contraste, daquela que imediatamente a antecedera e da que lhe sucedeu, em períodos de tempo comparáveis.

    Para dar testemunho desse contraste apresenta-se, em primeiro lugar, uma “reduzida” Lista de algumas parcelas da Obra do Estado Novo, concebidas, erigidas e totalmente apetrechadas, nesse período. Tais Obras, verdadeiros motores de Progresso e Bem–estar do Povo Português, foram executadas recorrendo, sempre que possível, a materiais, mão-de-obra e “saber fazer” de origem nacional, por pessoas responsáveis que não pactuaram com esbanjamentos criminosos nem graves omissões e, uma vez terminadas, prestavam publicamente contas de todas as despesas feitas.

    Em seguida, com desprazer, apresenta-se uma outra “pequena” Lista de “Obras” e situações que têm vindo a ocorrer, nas quatro décadas posteriores ao fim do regime do Estado Novo.
    Do confronto desta Lista com a anterior, fácil se torna ajuizar das consequências dos actos de gestão daqueles que tiveram e têm a responsabilidade de governar Portugal, durante ambos os períodos.

    De 1930 a 1974, Obra efectuada na Região de Lisboa:

    1) Construção de Bairros Sociais.
    (Arco do Cego (conclusão); Madre de Deus; Encarnação; Caselas; Alvalade; Olivais; Santa Cruz (Benfica); Bairro para a Guarda Republicana no Alto do Pina, etc.).

    2) Construção do Aeroporto Internacional da Portela.

    3) Construção do Aeroporto Marítimo de Lisboa.
    (Hoje extinto. Na Doca dos Olivais está actualmente instalado o Oceanário de Lisboa).

    4) Construção do Instituto Superior Técnico.

    5) Construção da Cidade Universitária de Lisboa.
    (Faculdades de Direito e Letras, Reitoria, Cantina e o Complexo do Estádio Universitário e Faculdade de Medicina no Hospital de Santa Maria).

    6) Construção do novo Edifício da Escola Técnica Industrial Marquês de Pombal.

    7) Construção do Liceu Filipa de Lencastre, no Arco do Cego.

    8) Construção da Escola Técnica elementar Francisco de Arruda e mais oito similares.

    9) Construção da Escola Comercial Patrício Prazeres.

    10) Construção da Biblioteca Nacional
    (Incluindo a trasladação correcta de todo o Acervo das antigas para as novas instalações).

    11) Construção do Instituto Nacional de Estatística.

    12) Construção do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

    13) Construção do Edifício do Ministério das Corporações e Previdência Social.
    (Hoje Ministério do Trabalho).

    14) Construção do Metropolitano de Lisboa.
    (As primeiras 20 Estações).

    15) Construção da Ponte Salazar.
    (Incluindo os respectivos acessos).

    16) Captação e condução, para Lisboa, das águas do vale do Tejo.
    (Comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques).

    17) Plantação do Parque Florestal de Monsanto.

    18) Construção do Estádio Nacional (no Jamor) e alguns dos seus Anexos.

    19) Construção do Estádio 28 de Maio.

    20) Construção do Laboratório Químico Central do Instituto Superior de Agronomia.

    21) Construção do primeiro troço da Auto-estrada da Costa do Estoril.

    22) Construção do troço de Auto-estrada Lisboa a Vila Franca de Xira.

    23) Construção do Hospital Escolar de Santa Maria.

    24) Construção do actual Edifício do Instituto Ricardo Jorge.
    (Incluindo o arranjo paisagístico da área envolvente).

    25) Construção do actual Edifício do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto

    26) Construção da maior parte dos edifícios do Instituto Português de Oncologia (IPO).

    27) Criação da Escola Superior de Enfermagem.
    (Instalada, quatro anos após a sua criação, no perímetro do IPO, com gestão administrativa, financeira e pedagógica independente; fonte: Blogue Restos de Colecção)

    28) Construção da maior parte do Hospital Júlio de Matos (mais de 30 pavilhões)

    29) Construção do Hospital Egas Moniz.

    30) Construção do novo Edifício do Instituto de Medicina Tropical.
    (Na Junqueira, hoje integrado na Universidade Nova de Lisboa e denominado Instituto de Higiene e Medicina Tropical).

    31) Assistência Nacional aos Tuberculosos.
    (Criada ainda na época da Monarquia e com sede em Lisboa foi, durante o Estado Novo muito ampliada, pela instalação de vários Sanatórios e criação de dezenas de Postos de atendimento espalhados por todo o território; alguns feitos de raiz e todos equipados com os meios humanos e materiais adequados; tornaram assim possível, a obrigatoriedade do rastreio anual às populações do Comércio, da Função Pública e Estudantil. Daqui resultou uma forte e efectiva regressão, para valores mínimos, do número de pessoas infectadas pelo bacilo).

    32) Conclusão e apetrechamento da Maternidade Alfredo da Costa.

    33) Electrificação da linha de Caminho de ferro do Estoril.

    34) Exposição do Mundo Português.
    (Permitiu a criação da Praça do Império, hoje a Sala de Visitas de Lisboa. Nela se destacam as zonas ajardinadas, a Fonte Luminosa, o Museu de Arte Popular, o Espelho de Água e o Monumento aos Descobrimentos).

    35) Construção e regularização da Estrada Marginal, Lisboa – Cascais.

    36) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão.
    (Incluindo a criação da unidade de Porto Alto e o Centro de Preparação de Artistas da Rádio, de onde saíram muitos dos Cantores e Apresentadores portugueses de renome).

    37) Criação da Radiotelevisão Portuguesa.
    (Incluindo montagem das antenas retransmissoras necessárias à cobertura de todo o Território).

    38) Criação da rede de tele-escolas
    (Excelente meio que levou o ensino secundário de qualidade, a todos os locais com cobertura televisiva, desde 1965).

    39) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP).
    (Incluindo a criação das Oficinas de Manutenção de Aeronaves, famosas em todo o Mundo).

    40) Construção da Nova Casa da Moeda.

    41) Construção do Edifício Pedro Álvares Cabral.
    (Destinado à Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau. Hoje abriga o Museu do Oriente).

    42) Criação da Junta Nacional do Vinho e construção do respectivo Edifício.
    (Hoje sede do Instituto da Vinha e do Vinho, IP).

    43) Construção do Palácio da Justiça de Lisboa.

    44) Construção do Edifício “Ilha da Madeira” sede do Ministério da Defesa Nacional.
    (Na Ajuda)

    45) Construção do Edifício da Polícia Judiciária.

    46) Construção das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde Óbidos.

    47) Construção da Doca de pesca de Pedrouços e instalações da empresa “Docapesca”

    48) Regularização integral do Parque Eduardo VII e construção da Estufa Fria.

    49) Construção do Teatro Monumental. (Excelente edifício com duas salas, hoje já demolido)

    50) Construção de vários Mercados Municipais.
    (Dois exemplos apenas: Campo de Ourique e Arroios, este, na altura da sua construção, foi considerado o melhor de Portugal).

    51) Construção da Feira das Indústrias.
    (Na Junqueira; hoje Centro de Congressos).

    52) Construção do Palácio das Comunicações.
    (Na Praça D. Luiz. Hoje nomeado “Central Station”; entretanto deu origem recentemente a um hotel!).

    53) Aquisição do Palácio Foz
    (Onde se efectuaram obras de conservação deste Edifício monumental e se instalou o SNI e outros serviços diversos).

    54) Construção das piscinas dos Olivais.
    (Primeiras Piscinas Olímpicas de Portugal)

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  19. Leunam permalink
    7 Fevereiro, 2021 18:34

    continuação:

    Obra efectuada por toda a área Continental e Ilhas Adjacentes:

    55) Criação de várias Escolas do Magistério Primário.

    56) Construção das Escolas Primárias (Plano dos Centenários) e recuperação das já existentes. (Em quase todas as Freguesias do País. Criação das Cantinas Escolares, adstritas a muitas delas.
    Em duas décadas, 1930/1950, passou a taxa de analfabetismo, em valores aproximados, de 62% para 40%). (Veja-se o apêndice nº 4).

    57) Criação dos Liceus Nacionais e dos Liceus Normais (Masculinos e Femininos), em todas as capitais de Distrito e dezenas de outros Liceus e Escolas Secundárias, espalhados por todo o País.

    58) Criação, ampliação e apetrechamento de cerca de quarenta Escolas Comerciais e Industriais, Escolas de Artes Decorativas e Escolas de Regentes Agrícolas.

    59) Criação de Escolas de Enfermagem (Curso Geral, Curso complementar e Curso de Auxiliares)
    (Em Lisboa, Porto, Coimbra, Castelo Branco, Évora, etc.)

    60) Construção da Escola Náutica Infante D. Henrique.
    (Em Paço de Arcos – Oeiras).

    61) Construção da Cidade Universitária de Coimbra.
    (Novos edifícios: Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral, Observatório Astronómico, Estádio Universitário, Complexo da Cantina onde, para além de uma excelente e moderna Cantina, se inclui a Escadaria Monumental, o Teatro Gil Vicente e as instalações da Associação Académica e ainda todo o reordenamento urbano da “Alta” de Coimbra).

    62) Construção do Hospital Escolar de S. João.
    (No Porto; Edifício idêntico ao do Hospital Escolar de Santa Maria, em Lisboa).

    63) Criação da Estação Agronómica Nacional.
    (Sacavém/Oeiras).

    64) Criação da Estação Nacional de Melhoramento de Plantas.
    (Em Elvas).

    65) Criação do Laboratório de Física e Engenharia Nuclear.
    (Na Bobadela – Sacavém, para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação. Portugal tornou-se, então, o 35º País do Mundo, a dispor de tão moderno equipamento científico).

    66) Construção dos Aeroportos de Pedras Rubras, de Faro e de Ponta Delgada.
    (O primeiro e o último, hoje denominados respectivamente: Francisco Sá Carneiro e João Paulo II).

    67) Construção da Ponte da Arrábida (no Porto).

    68) Construção da Ponte Marechal Carmona.
    (Em Vila Franca de Xira).

    69) Construção dos Aeroportos das Lajes e de Santa Maria.
    (Nos Açores; com comparticipação estrangeira).

    70) Construção do Aeroporto do Funchal (primeira fase).

    71) Construção dos principais aproveitamentos hidroeléctricos nacionais, concretizados em dezenas de Grandes Barragens.
    (Por exemplo os sistemas do Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere, Tejo e Ilha da Madeira, incluindo a construção e ampliação, por todo o território, de Subestações e da Rede Nacional de distribuição de electricidade, em todos os escalões).

    72) Construção de inúmeras Obras de Hidráulica onde se incluíram dezenas de Barragens de médio porte para regadio e, nalguns casos, também para a produção hidroeléctrica.
    (Centenas de km de canais de regadio, (p.ex. as Levadas na Ilha da Madeira), secagem de pântanos, protecção das margens e correcção de alguns cursos de rios, em todo o Território Nacional).

    73) Construção de mais de 240 Pontes e Viadutos e ainda maior número de Pontões.
    (Já mencionadas três pontes, itens 15, 67 e 68, mas podemos acrescentar ainda, só a título de exemplo, o Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa, o Viaduto sobre o rio Trancão na A1, a Ponte de Santa Clara em Coimbra; a Ponte sobre o Douro em Barca d’Alva; Pontes de Entre-os Rios, de Chaves, de Santa Clara-a-Velha no Concelho de Odemira, Ponte da Arrábida no Porto, Ponte da foz do Dão – hoje submersa, etc., etc.).

    74) Melhoria geral da rede Rodoviária Nacional.
    (Em 30 anos apenas, entre Estradas Nacionais, Municipais e Caminhos em construção integral – com terraplanagens, pavimentações e reparações – o País foi enriquecido com mais de 21 600 km de Vias de Comunicação; a EN2 – a mais extensa de Portugal com 738 Km, Chaves a Faro, foi criada em 1945).

    75) Construção do troço de Auto-estrada Porto – Carvalhos.

    76) Melhoria geral de toda a Rede Ferroviária Nacional.
    (Renovação parcial da via e das viaturas de passageiros e mercadorias; melhoria das passagens de nível, da sinalização, das comunicações telegráfica e telefónica entre Estações e completa modernização de todas as Estações de Caminho de Ferro).

    77) Ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional.
    (Incluindo também a melhoria geral de outros serviços de Telecomunicações: Telegrafia e TSF).

    78) Construção de cerca de duzentas Estações de Correios.

    79) Construção generalizada, por todo o País, de Redes públicas de abastecimento de água potável e Redes de saneamento.
    (Iniciou-se nesta época, a construção das primeiras ETAR, em alguns Concelhos).

    80) Execução de inúmeras Obras Portuárias por todo o Litoral português.
    (Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Sesimbra, Sines, Algarve, Madeira e Açores; menciona-se, por exemplo a construção de alguns esporões de protecção da costa, a construção e apetrechamento dos Portos de mar e Molhes, incluindo dragagens; construção de Cais, Docas, edifícios para as Capitanias, Lotas e ainda o apetrechamento dessas instalações com toda a espécie de equipamentos nomeadamente os usados na movimentação e armazenagem portuária).

    81) Criação das Bases aéreas.
    (Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc. incluindo a aquisição no Estrangeiro de um vasto conjunto de aeronaves e equipamentos afins e a criação das OGMA em Alverca do Ribatejo, verdadeira escola de Mecânica fina de elevada qualidade, totalmente dedicadas à Construção e Manutenção de Aeronaves militares).

    82) Renovação da Base naval da Marinha.
    (No Alfeite; simultaneamente Escola Naval e Estaleiro de construção e reparação Naval onde se construíram e repararam várias dezenas de vasos de guerra de toda a espécie).

    83) Aquisição do Navio Hospital “Gil Eanes”.
    (O segundo deste nome, o qual constituiu um apoio inestimável à Frota Bacalhoeira).

    84) Criação das Casas do Povo e das Casas dos Pescadores.
    (Incluindo a construção de centenas dos edifícios respectivos).

    85) Construção de novos Hospitais e Sanatórios e beneficiação dos antigos.
    (Apenas dois exemplos, dos muitos construídos por todo o País: a construção do Hospital Rovisco Pais – Leprosaria – na Tocha com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha, aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito e a construção do Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid – próximo de Coimbra – com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha).

    86) Criação e implantação do Plano de colonização interna.
    (Permitiu grandes desenvolvimentos agrários em várias zonas do País, quase desabitadas e improdutivas. Um exemplo: Pegões, onde se aproveitou também uma doação do benemérito Rovisco Pais. Todos os colonos recebiam grátis, para além de uma casa de habitação, terreno para cultivar, sementes, algumas alfaias agrícolas e apoio pecuniário nos primeiros anos de instalação).

    87) Construção de dezenas de Palácios da Justiça, de Casas dos Magistrados e remodelação de muitos Tribunais. (Destaca-se aqui o Palácio da Justiça da Cidade do Porto).

    88) Construção de diversos Edifícios Prisionais, Prisões–escola e Residências de Guardas Prisionais.

    89) Construção das Centrais Termoeléctricas do Carregado e do Funchal.

    90) Contam-se por muitas centenas as obras de restauro efectuadas em Castelos, Igrejas e Catedrais, Museus e outros Edifícios e Monumentos Nacionais, Parques e Jardins de todo o País.
    (Um pouco por toda a parte incluindo, geralmente, também as respectivas áreas envolventes.
    De referir ainda a construção de dezenas de Estátuas, Bustos e outros Monumentos evocativos de Ilustres Portugueses e Assuntos Pátrios notáveis, que hoje adornam muitos locais públicos).

    91) Aquisição do Palácio de Setiais e sua adaptação a Hotel de luxo em Sintra.
    (A adaptação teve a colaboração do Arquitecto Raul Lino e da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva)

    92) Construção e guarnição dos Postos de Controlo Fronteiriço e Alfandegário.
    (Ao longo de toda a Fronteira terrestre e junto aos Portos de mar e Aeroportos. A maioria actualmente votados ao abandono e ao vandalismo, incluindo as casas onde habitavam os Guardas Fiscais e suas Famílias).

    93) Construção e guarnição dos Postos de Controlo da Polícia de Viação e Trânsito.
    (Hoje alguns demolidos e outros com uso diverso).

    94) Construção e guarnição das Casas dos Cantoneiros.
    (Para uso e até habitação dos Cantoneiros que faziam a manutenção das estradas. Desconhecemos que aplicação terão actualmente mas suspeitamos que estarão em ruínas ou próximo disso)

    95) Construção de diversos Silos, de grande capacidade, para o armazenamento de cereais.

    96) Construção de diversos Quartéis de Bombeiros.

    97) Construção de muitas dezenas de Mercados Municipais.

    98) Construção de mais de uma centena de Bairros Sociais em todo o território.

    99) Construção de mais de uma dezena de Edifícios dos Paços do Concelho e construção do edifício da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal.
    (Complementarmente, quase todos os edifícios dos Paços do Concelho, existentes no País, foram remodelados ou ampliados).

    100) Criação dos “Livros únicos” para os Ensinos Primário e Secundário.
    (Esta medida proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época. Mais de 60 anos passados, após a primeira edição dos três primeiros Livros de Leitura do Ensino Primário, eles continuam a ser procurados nas sucessivas edições que o mercado reclama, porque a sua inegável qualidade, os mantêm valiosos e úteis).

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  20. Leunam permalink
    7 Fevereiro, 2021 18:36

    continuação.
    101) Criação das Pousadas de Portugal.
    (Disseminadas por todo o território e implantadas em locais de bela panorâmica)

    102) Criação da FNAT.
    (Hoje INATEL).

    103) Construção do Estádio 28 de Maio em Braga.

    104) Construção de diversas Colónias Balneares de Férias para crianças, em diversas praias.
    (Em Viana do Castelo e na Gala – Figueira da Foz, para só citar duas).

    105) Construção do “Portugal dos Pequenitos”.
    (Em Coimbra; uma obra muito apoiada pelo Dr. Bissaya Barreto).

    106) Construção da Maternidade Bissaia Barreto e Creche/Infantário Ninho dos Pequeninos.
    (Em Coimbra; uma obra da iniciativa do Dr. Bissaya Barreto).

    107) Construção de diversas Casas da Criança.
    (Espalhadas pela Região Centro e também sugeridas e apoiadas pelo Dr. Bissaya Barreto).

    108) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA, para os filhos de todos os pais assalariados.
    (Em 1944, Portugal era o décimo primeiro país, a nível mundial, a instituir o Abono de Família e o sétimo no conjunto dos países europeus que hoje constituem a União Europeia; fonte: Blogue Restos de Colecção).

    109) Instituição da ADSE.

    110) Aplicação efectiva e geral da Semana de Trabalho de 48 horas.

    111) Construção de vários Quartéis militares.
    (Por exemplo, Adidos da Força Aérea no Lumiar, Lisboa – hoje Hospital da Força Aérea, Comandos na Amadora, Caldas da Rainha, Viseu, Braga, etc. De salientar também a ampliação e remodelação dos edifícios e apetrechamento de todos os Quartéis já existentes incluindo até, em alguns casos, a construção de habitações para Oficiais e Sargentos e suas Famílias).

    112) Desenvolvimento e apetrechamento sofisticado da Manutenção Militar, dos Hospitais Militares, do Laboratório e Farmácia Militar e também das Fábricas de Armas, Munições e Explosivos militares.
    (O fabrico nacional de variado material de guerra, de veículos específicos, navios para a Armada e até de aeronaves, veio permitir o desenvolvimento de capacidades e tecnologias muito avançadas para a época tornando assim possível a exportação de produtos de alto valor acrescentado: Fábricas em Braço de Prata, Moscavide, Bracarena, Oeiras, Tramagal, Alverca, etc.
    De referir aqui, igualmente, o esforço continuado, ao longo dessas quatro décadas, para melhorar e modernizar o Ensino e o Treino militar: Academia Militar, Escola Naval, Navio Escola Sagres, Escolas de Pilotagem de Aviões – Aveiro, Sintra, Ota – Escolas de Fuzileiros Navais, Marinheiros, Pára-quedistas, Infantaria, Artilharia, Comandos, etc: Vale de Zebro, Vila Franca de Xira, Mafra, Tancos, St.ª Margarida, Lamego).

    113) Acolhimento fraterno e seguro, prestado pelo Estado Português a inúmeros refugiados de guerra.
    (Entre os quais se destaca o Sr. Caloust Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento e segura protecção, dotou adequadamente a Fundação que tem o seu nome, a qual tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses, há mais de cinco décadas a esta parte, nos mais diversos ramos do Saber, da Arte e da Cultura e outros).

    114) Concessão, pelo Estado Português, de apoios diversificados a muitos dos investidores privados nacionais e estrangeiros (grandes e pequenos) que, pelas suas iniciativas, criaram ou desenvolveram empreendimentos de vulto e dos quais resultou Pão, Trabalho, Formação, Segurança e Apoio a milhares de Famílias portuguesas, apoio traduzido na criação de Bairros operários, Escolas, Creches, Cantinas, Postos Médicos, Colónias de Férias, Clubes de Futebol, Serões para Trabalhadores, etc.
    (Exemplos de Organizações e Indústrias então criadas, desenvolvidas ou introduzidas em Portugal: Siderurgia Nacional, Cuf, Lisnave, Setenave, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Mague, Sorefame, Cometna, Fundições, Carris, Duarte Ferreira – Tramagal, Indústrias de Camionagem, de Montagem de Automóveis, Autocarros e Camions, Fabrico de Pneumáticos e Componentes mecânicos para Automóveis, Motociclos e Bicicletas, Sacor, Cimenteiras, Cerâmicas, Construtoras Civis de grande dimensão, Casa do Douro, Têxteis da lã e do algodão, Confecções, Tapeçarias artísticas de Portalegre, Fabrico de Fardamento Militar, Curtumes, Calçado e Chapelaria, Fósforos, Cordoaria, Indústria Agro-Alimentar (Compal, por exemplo), Indústria Conserveira, Docapesca, Moagem de cereais, Nestlé, Indústria Vidreira, Indústria Cerâmica, Philips Portuguesa, Standard Eléctrica, Siemens, Efacec, Indústrias de Cabos Eléctricos e de Motores eléctricos, Indústrias do Papel, Exploração Mineira, Indústria Farmacêutica, Companhias de Navegação, grandes empreendimentos Hoteleiros de categoria internacional e tantas mais).

    Quando alguém diz que tudo isto foi feito à custa da exploração ultramarina, esta é a resposta:

    E os Povos de lá, não ficaram a dispor de uma Língua Universal, um bem inestimável?

    Não ficaram milhões de indivíduos autóctones com Cursos escolares primários, Cursos médios e Cursos universitários ministrados não só na Metrópole mas também por todo o Ultramar, pagos pelo Erário Público Português?

    E o que lá ficou edificado?

    Não ficaram todas as Províncias Ultramarinas, nomeadamente Angola e Moçambique, dotados de dezenas de CIDADES COMPLETAS, onde se incluíam toda a espécie de Edifícios habitacionais, Edifícios administrativos e Edifícios religiosos, Mercados Municipais, Redes completas de abastecimento de águas e electricidade, Redes de efluentes, Escolas primárias, Liceus, duas Universidades, Hospitais, Quartéis e várias outras instalações militares e até Estádios de Futebol, unidades completas de Radiodifusão e Cinemas, pagos pelo Erário Público Português?
    (Tudo isto feito com Qualidade, convenientemente apetrechado e a funcionar regularmente).

    Não ficaram também disseminadas pelos territórios ultramarinos, muitas Pontes e Viadutos, diversas Explorações Mineiras de relevo, Barragens grandiosas e grandiosas redes de distribuição eléctrica (Cambambe e Cabora Bassa, por exemplo), inúmeras Estradas (só em Angola, mais de 5000 Km terraplanados e asfaltados de 1961 a 1970), importantes Linhas de Caminhos de Ferro, incluindo todo o material circulante, Portos de mar e modernos (à época) Aeroportos e Aeródromos, tudo pago pelo Erário Público Português? (Tudo isto feito com Qualidade, convenientemente apetrechado e a funcionar regularmente).
    (Devemos ainda referir aqui a existência de um número elevadíssimo de importantes e completas Explorações Agrícolas (café, sisal, cacau, pecuária, etc.) criadas e desenvolvidas por particulares que igualmente ficaram, na sua quase totalidade, na posse dos autóctones).

    Para quem recebeu um País rural, quase analfabeto, na Bancarrota e numa agitação política e social tremenda, que atravessou (durante nove anos) as épocas difíceis da Guerra Civil espanhola e da 2ª Guerra Mundial, que teve de enfrentar a Guerra do Ultramar em três frentes; que após a sua governação deixou o País sem dívidas, A CRESCER, EM MÉDIA, A MAIS DE 6% AO ANO, na última década da sua governação, que até devolveu integralmente o dinheiro recebido de empréstimo do Plano Marshal, que deixou em cofre 50* milhões de contos de réis em divisas e quase 866** toneladas de ouro nas reservas do Estado, é Obra!
    (fontes: * Blogue: “O Adamastor”; ** Blogue: The Bests”).

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  21. Leunam permalink
    7 Fevereiro, 2021 18:43

    Não quero tomar-lhe mais tempo por agora, Sr. Paulo Valente mas numa próxima oportunidade lhe endereçarei (por esta via se tiver a bondade de mo permitir a Ex.ma Administração deste Excelente Blogue que eu considero de SERVIÇO PÙBLICO) ao Sr Paulo Valente, as realizações destes últimos 47 anos, para completar o texto.
    Leia e Medite, SR. Valente.

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    • 7 Fevereiro, 2021 21:22

      Caro Leunam, a lista é longa e duvido que o PV tenha disponibilidade para tanto.
      Pagam-lhe para nos vir aqui “entreter”, mas não chega para perder tempo com leituras extensas.
      Contudo, faltou dizer o mais importante! Não precisou de nos vender à UE, até porque tinha a máxima que também partilho : orgulhosamente só!
      Sim, mais vale só do que mal acompanhado …

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    • chipamanine permalink
      7 Fevereiro, 2021 21:26

      Leuman
      Quando retomar acrescente o histórico do “grande desenvolvimento” tuguês do pós 25A com os 200 mil milhões de “ajudas comunitárias” a fundo perdido e mais de 200 mil milhões de euros de dívida públlica que não impressionam os adultos que se impressionavam com a pobreza dos outros pois eles íam calçados.
      Ele não deve ter ninguém da familia com aquelas reformas de miséria com que vivem milhares de velhotes e não frequenta ambientes de miséria de hoje. Já se “safavam” no Estado Novo como se “safam” agora

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  22. Os corruptos que se cuidem permalink
    7 Fevereiro, 2021 19:59

    O vendido Valente é capaz de explicar porque é que 20% da população tuga está no limiar de pobreza e 20% das crianças em idade escolar vivem em casas onde entra a chuva (pelo menos era o que titulava um jornal esta semana)? Que raio andou o regime pós-25A a fazer estes anos todos, tantos como os do Estado Novo em que se trabalhou a sério para erguer do nada um Estado moderno e sem dinheiro a rodos da UE como tem há décadas esta ceptocracia abrilista? Qual é a mistificação que vai tirar da manga para tapar o óbvio?

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    • chipamanine permalink
      7 Fevereiro, 2021 21:38

      Ora ora isso é fácil…….foi por causa do Salazar e mais recentemente por causa dos Passos Coelho .
      Mais recentemente por nefasta influência do Trump e do Bolsonaro.
      Já agora a grandiosa gestão socialista que tinha provocado um milagre covidiano aproxima-se (-50) da terrivel gestão trumpiana do dito cujo, por milhao indo já com mais de 1300.E já longe do genocida brasileiro com menos 200 mortos por milhao que os esclarecidos valentes.
      Mais uma vez culpa do Passos Coelho, não será?

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    • Velho do Restelo permalink
      7 Fevereiro, 2021 21:43

      Como ele não vai responder, eu adianto-me : é o preço de poder chamar BADOCHA ao Costa sem ir preso 🙂
      Mas também digo, se em 74 soubesse o preço a pagar, e o “conteúdo da embalagem”, bem que tinha recusado a entrega.

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  23. voza0db permalink
    7 Fevereiro, 2021 22:59

    “vaga do vírus”… é evidente que os boçais tugas não estão atentos à FARSA MUNDIAL planeada e financiada pelas SFD & Bilionários. Pelo menos estamos a cumprir com as espectativas. DESTRUIR O PAÍS PARA NADA!

    É que como é evidente não sabem, na realidade NÃO EXISTE NENHUM VÍRUS NOVO… Cortesia dos Chineses e da NBC (a dupla do costume!).

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