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Mamadou Ba tem razões

13 Fevereiro, 2021

Para questionar a figura de Marcelino da Mata: muitas das operações que Marcelino da Mata levou a cabo tiveram lugar no Senegal. O PAIGC tinha bases no Senegal e fosse em operações de grande envergadura como a Ametista ou em operações de tropas especiais como era o grupo dirigido por Marcelino da Mata os militares portugueses entraram várias vezes em território do Senegal. Combateram aí, colocaram minas, dispararam. Vários senegaleses morreram. Ora Mamadou Ba é senegalês e portanto tem uma perspectiva, legítima, mas de natural do Senegal sobre Marcelino da Mata (e tb sobre a Guiné mas esse é outro assunto). Já sei que Mamadou tb tem nacionalidade portuguesa. Ainda bem para ele. Não pode é querer impor a sua perspectiva como pensamento único.

23 comentários leave one →
  1. chipamanine permalink
    13 Fevereiro, 2021 17:29

    Constata-se assim que o Marcelino não pôde acabar a sua tarefa no Senegal

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  2. Expatriado permalink
    13 Fevereiro, 2021 17:37

    MARCELINO DA MATA (PONTE NOVA, GUINÉ, 7/5/1940 – AMADORA, 11/2/21) 12/2/21
    “Nunca renunciei à nacionalidade portuguesa.
    Houve um animal na Administração Interna que me disse: “você foi colonizado”.
    Eu respondi: eu nunca fui colonizado. Os meus ante- passados foram colonizados, mas eu não. Eu nasci numa Nação chamada Portugal”.
    Marcelino da Mata.
    Por meados dos anos 90, num dia 10 de Junho, Dia de Portugal, uma grande aglomeração de gente, na maioria, antigos combatentes das últimas campanhas ultramarinas, juntou-se ao redor do Monumento aos Combatentes do Ultramar, sito junto ao Forte do Bom Sucesso, no Restelo – hoje ocupado pela Liga dos Combatentes -, a fim de participarem numa cerimónia de homenagem aos que, de armas na mão, foram chamados a defender o seu País, como aconteceu em todas as gerações, desde o início da nacionalidade.
    Homenagem que os órgãos do Estado, desde 25/4/74, levaram décadas a fazer e, ainda hoje, o fazem com relutância.
    Naquele ano havia uma concentração inusitada de antigos combatentes, que vieram ao mundo com uma tez negra, oriundos das antigas Províncias Ultramarinas (cujos símbolos a Camara de Lisboa quer fazer desaparecer da Praça do Império…), muitos deles ostentando trajes típicos e quase todos usando boinas e distintivos militares. Grande percentagem tinha pertencido a forças especiais portuguesas, nomeadamente, “Comandos”.
    Presentes no local estavam vários órgãos de comunicação social (o que passou a ser raro), incluindo televisões.
    Uma jovem jornalista de um dos canais de televisão (crê-se da SIC) impressionada com a presença de tantas pessoas de origem africana e do que ouvia dizer dirigiu-se a um deles (que ostentava um emblema da Causa Real, no casaco!) e perguntou-lhe: “O que é que vocês estão a fazer aqui?” A resposta veio pronta “estamos aqui a celebrar o dia da nossa Pátria fundada pelo nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques”.
    A jornalista dando mostras de ter ficado com os “fusíveis fundidos”, balbuciou “e há mais pessoas que pensam assim?”; “há, olhe à sua volta”. Seguiram-se várias entrevistas.
    Escusado será dizer que nada foi editado e passou nas pantalhas. Talvez não fosse má ideia tentar recuperar as imagens e o que ficou registado, quanto mais não seja para mostrar ao “SOS – Racismo” e aos senhores deputados da Nação que agora aprovaram uma resolução

    pífia, onde entregaram 15 milhões de euros a um grupo de trabalho para combater o Racismo…
    Marcelino da Mata também ia sempre que podia a esta cerimónia, de portugueses de alma limpa, onde tinha lugar marcado por ser Cavaleiro da mais importante condecoração portuguesa, que lhe foi atribuída em 2 de Julho de 1969, a Antiga e Mui Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. E bem a mereceu, pois nunca lhe faltaram o Valor a Lealdade e o Mérito!
    O nosso Marcelino, porém, já não assistirá mais à cerimónia, pois faleceu no pretérito dia 11 de Fevereiro: não conseguiu resistir, aos 80 anos, a uma “emboscada” do Covid 19, pelos vistos um inimigo ainda mais insidioso do que aqueles que nos combateram, em África, e que ele sempre derrotou no campo de batalha.
    Morreu uma lenda viva, que não o era só do Exército, mas de todas as Forças Armadas Portuguesas, como muito bem o comunicado do Estado – Maior General das FA aduz. Uma lenda, todavia, bem real pois nada do que fez ou se diz ter feito, era apenas mito. Aconteceu mesmo.
    Marcelino da Mata foi um indómito guerreiro, que tendo sido alistado como soldado, em 3 de Junho de 1960, foi sendo sucessivamente promovido até Major, o mais das vezes por distinção. Ainda em 1994, foi graduado em Tenente – Coronel, mas sempre recebeu como capitão até á sua recente promoção a Major, em 2 de Junho de 2020…
    Esta última promoção foi contrariada por gente medíocre, que tendo até estudos, não lhe chegavam aos calcanhares em hombridade, carácter, coragem e espírito militar. Já nem falo em Patriotismo…
    Do seu longo curriculum militar e humano não cabe aqui uma visão de pormenor. Diremos apenas que combateu ininterruptamente, durante onze anos, tendo sido contabilizadas 2.412 (!) acções de combate em que participou. Nelas arriscou a vida inúmeras vezes e sofreu ferimentos vários. Mas o único ferimento grave que justificou uma evacuação para o Hospital Militar da Estrela (de saudosa memória) foi devido a acidente com arma de fogo de um seu companheiro. Aqui o apanhou o Golpe de Estado ocorrido em 25 de Abril de 74.
    Marcelino da Mata, de etnia Papel, católico, era filho de gente pobre e não teve estudos liceais, nem cursou qualquer escola superior militar. Subiu a pulso, era um homem simples, humilde e algo ingénuo. Tinha, porém, uma forma intuitiva e pouco ortodoxa de combater e fazer a guerra, especializando-se em acções de contra- guerrilha, fazendo-se apenas acompanhar por meia dúzia de combatentes da sua confiança.
    É quase épica a sua ideia em mandar tocar uma corneta, no meio do mato em que anunciava a sua intenção de atacar, ao mesmo tempo que afirmava a sua falta de temor pelo inimigo… E chegava ao ponto de se infiltrar com os homens que liderava, no meio de grupos de combate do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde, que combatia a presença política de Portugal em África), fingindo que pertencia às suas fileiras, para os eliminar, quando encontrava o momento oportuno. Actuação pouco convencional,

    mas que vai ao encontro da “Surpresa”, Princípio incontornável da Guerra, que dita, enfim, realizar acções que o inimigo julga impossível ou muito improvável serem realizadas…
    E também é conhecida a sua permanente disponibilidade para socorrer ou salvar vidas de camaradas seus, como é exemplo a sua participação na célebre Operação Mar Verde, e na recuperação de pilotos da Força Aérea acidentados ou atingidos pelo fogo inimigo.
    No fim conseguiu o feito absolutamente incomensurável de passar a ser o militar mais condecorado das Forças Armadas Portuguesas! Onde constam cinco cruzes de guerra (sendo duas de 1a classe) – o significado disto já quase ninguém tem noção no país pela simples razão que a Instituição Militar foi desprezada e ter deixado de haver Serviço Militar Obrigatório…
    Nenhuma das condecorações foi obtida por feitos de secretaria ou de acções de gabinete, tão pouco por qualquer favor de circunstância. Decorreram de muitos sacrifícios, sangue, suor e lágrimas!
    Durante as fases mais agudas da “Revolução dos Cravos” foi perseguido, chegando – se à infâmia inaudita, de ter sido seviciado dentro de um quartel, por vários camaradas de armas, cujos nomes são conhecidos, e outros revolucionários (da treta) esquerdopatas, que nunca foram julgados e condenados pelos seus crimes. Na sequência emigrou para Espanha, à semelhança de muitos outros portugueses, que discordavam das malfeitorias em curso.
    Também foi proibido de pisar a sua terra natal – onde chegou a ter a cabeça a prémio – pelas novas “autoridades” do País, até hoje, falhado.
    E não deixa de ser irónico que, na passada semana, 47 anos depois, um grupo de guineenses, antigos militares do Exército Português, a quem tem sido negada a nacionalidade portuguesa, ou qualquer outro apoio, irrompessem no cemitério de Bissau, onde existem cerca de 500 campas de antigos militares lusos, tivessem coberto as campas de uma dezena deles com a Bandeira das Quinas, discursassem patrioticamente, e mais uma vez solicitado que lhes fosse concedido o que é de Direito e até, de simples decência (veja-se como é de pôr os cabelos em pé, comparar-se isto, com o que se passa actualmente com os migrantes!). Repare- se ainda, na mudança na atitude do governo da RGB que tudo deixou passar na televisão…
    Portugal devia estar de luto, no mínimo o Exército Português, que serviu com inexcedível valor militar e patriotismo. Infelizmente, tal não irá acontecer. Afinal Marcelino da Mata, não tem passado “antifascista”; não se drogava por “culpa” da sociedade; não jogava à bola, nem era baladeiro ou estrela de rock. Era apenas um combatente de excelência, português, que passou a estar no sítio errado, na hora errada.
    O Portugal de hoje, sem memória, sem vergonha, materialista, corrompido, eivado de ideias e ideologias malsãs, sem tino e sem rumo, não merece a distinção de ter Homens como Marcelino da Mata, que nem sequer vai poder ser homenageado com honras militares fúnebres, mais do que merecidas.
    Para Marcelino da Mata fica a marcha da continência e um grande “Mamae Sumae”. O seu nome ficará na História Militar Portuguesa, do século XX.

    Que Deus o tenha em Sua Santa Guarda, pois muito penou nesta vida.
    João José Brandão Ferreira Oficial Piloto Aviador (Ref.)

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  3. ANTONIO MANUEL PAIXAO AFONSO permalink
    13 Fevereiro, 2021 20:30

    não dou tempo de antena a terroristas.

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  4. Manuel Antoni permalink
    13 Fevereiro, 2021 20:30

    não dou tempo de antena a terroristas.

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  5. João Brandão permalink
    13 Fevereiro, 2021 22:19

    Idênticas razões às do parasita que para aqui veio para viver à custa de quem aqui paga impostos, tinha atropa portuguesa, pois o senegal dava apoio e protecção ao paigc para o ataque à quelas tropas.
    E? …

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  6. lucklucky permalink
    14 Fevereiro, 2021 07:15

    Não tem nada que se queixar, é perfeitamente legitimo o Senegal ter sido atacado se apoiava o PAIGC.

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  7. lucklucky permalink
    14 Fevereiro, 2021 07:21

    Nota-se a incomodidade do jornalismo com:

    Marcelino da Mata
    Mortes COVID – nem há sondagens à gestão do Governo…
    O Racismo da Administração Biden.
    Águas do Tamisa gelaram

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  8. 14 Fevereiro, 2021 09:57

    A HM está a ficar como o vinho do Porto. Que Deus a proteja e mantenha fina 🙂

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  9. 14 Fevereiro, 2021 09:59

    O comentário era mais para o artigo que acaba de ser publicado no Observador.

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  10. André Silva permalink
    14 Fevereiro, 2021 12:08

    O Mamaqui que se f*da. A única coisa a lamentar é o Marcelino não ter limpado o sebo aos pais do Mamaqui antes de ele ter sido parido ou concebido. Teria poupado imensos dissabores ao próprio Mamaqui evitando que sofresse tanto hoje em dia mas mãos dos ex-colonizadores e actuais racistas onde tem a infelicidade de viver e de nos azucrinar a paciência

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  11. Expatriado permalink
    14 Fevereiro, 2021 12:37

    Por onde andam e que aconteceu aos animais (sem ofensa aos de quatro patas) rastejantes cujos nomes foram mencionados por Marcelino da Mata?

    “Declarações do Alferes Comando, MARCELINO DA MATA, sobre a sua prisão e tortura sofridas no RALIS.

    No dia 17/5/75, quando me encontrava em Queluz Ocidental, ouvi pela rádio ser comunicado que me encontrava preso, no RALIS. Perante tal absurdo, dirigi-me ao Regimento de Comandos na Amadora, Unidade onde estava colocado, e falei com o Oficial de Serviço, capitão Ribeiro da Fonseca, ao qual contei o que acabara de ouvir e pedi que esclarecesse a situação.
    O capitão Ribeiro da Fonseca, na minha presença, telefonou para o RALIS e falou com o tenente Coronel Leal de Almeida, tendo o mesmo respondido que me deviam levar imediatamente escoltado para esta Unidade. Telefonou ainda o capitão Fonseca para o COPCON falando directamente com o brigadeiro Otelo Saraiva de Carvalho, o qual confirmou que me devia entregar ao RALIS pois estavam concentradas todas as operações nesta Unidade. Foi assim que escoltado por tenente-comando e duas praças fui levado para o RALIS. Uma vez chegado à Unidade referida e enquanto o tenente que me escoltava se dirigia ao oficial de serviço, aproximou-se de mim um furriel armado que me disse ter ordens para me levar para a casa da guarda e manter-me aí incomunicável. Apareceu entretanto um aspirante que me levou para uma sala do edifício do Comando onde permaneci sozinho até às 24.00.
    Apareceu depois das 24.00 um indivíduo alto, forte e de cabelo e barba compridos que, intitulando-se segundo comandante do RALIS, mas que depois vim a saber que se tratava de um militante do MRPP conhecido por “RIBEIRO”, me estendeu um papel para aí eu escrever tudo o que sabia sobre o ELP.
    Mais tarde apareceu um aspirante e um furriel chamado DUARTE e o capitão QUINHONES que tornaram a fazer a mesma pergunta. Uma vez que jamais tinha ligação com o ELP ou qualquer organização outra, respondi-lhe negativamente. Entrou então o capitão QUINHONES MAGALHÃES, disse-me que me ia fazer o mesmo que se fazia na Guiné aos “turras” quando não queriam falar e puxou do seu cinturão no que foi secundado pelo furriel Duarte. Saíu o capitão QUINHONES e regressou acompanhado de outro indivíduo, baixo e forte, que também vim a saber ser do MRPP e conhecido por “JORGE”, e mais outro furriel, aos quais o capitão QUINHONES ordenou que me fossem batendo à bruta até que eu confessasse. Apareceu então o tenente coronel LEAL DE ALMEIDA que me disse que os pretos só falavam quando levavam porrada e eram torturados e que não tinha outra solução senão ordenar que me fizessem isso.
    Ordenou o capitão QUINHONES que me encostassem à parede e despisse a camisa, o que tive de fazer. Após isto, fui agredido sete vezes com uma cadeira de ferro nas costas o que me provocou vários ferimentos. Não resistindo caí, mas o capitão QUINHONES disse que me pusesse de joelhos e um outro indivíduo que entrou, intitulando-se oficial de marinha agrediu-me mais duas vezes com a cadeira. Após isto o capitão QUINHONES e furriel DUARTE, um de cada lado, agrediram-me com o cinturão por todo o corpo, e eu, que já sentia dores na coluna, senti dores nas costelas e caí novamente no chão.
    O capitão QUINHONES ria-se e dizia que o tenente-coronel LEAL DE ALMEIDA queria que eu falasse nem que eu ficasse todo partido e que ele ia mesmo fazer-me falar.
    Passados uns momentos, quando me encontrava novamente sentado, e como fizesse tenção de reagir às agressões, algemaram-me e perguntaram-me se eu conhecia uns indivíduos, os quais haviam entrado mais ou menos quando me começaram a agredir com a cadeira de ferro. Como eu dissesse que conhecia alguns deles e outros não foram-me dizendo os nomes apontando para eles e enunciaram um COELHO DA SILVA, um Doutor MAURÍCIO, que não conhecia, e o JOÃO VAZ, ALVARENGA AUGUSTO FERNANDES (BATICAN) e o ARTUR, todos africanos, os quais já conhecia da Guiné. Então o capitão QUINHONES ordenou ao tal “JORGE” que pegasse num fio eléctrico e me torturasse, tendo-me este dado choques nos ouvidos, sexo e no nariz. Pela terceira vez que me fizeram isto desmaei, pois não aguentei.
    Quando recuperei tornaram, o capitão QUINHONES e o furriel DUARTE, a agredir-me com os cinturões e a cadeira de ferro, sentindo eu nessa altura que devia estar com fractura da coluna e costelas e tinha vários ferimentos grandes em todo o corpo. Mais uma vez não aguentei e desmaei.
    Ao recuperar os sentidos encontrava-me todo molhado e ensanguentado, não tinha movimentos nas pernas e quase não podia respirar além de fortes dores por todo o corpo.
    Por volta das 6h do dia 18 trouxeram para junto de mim e dos outros indivíduos que estavam ali presos e já mencionados, o FERNANDO FIGUEIREDO ROSA, também da Guiné, ao qual agrediram com a cadeira de ferro e arrastaram para fora da sala. Entretanto entrou também uma senhora que dizia ser mulher do COELHO DA SILVA à qual o furriel apalpou as nádegas e seios e outras partes do corpo, frente ao marido. Fui algemado, logo a seguir à entrada da senhora, e conduzido à prisão onde um furriel encheu com água, até ao nível dos tornozelos a cela.
    Por volta das 23.00 fui retirado da prisão e vi o tenente fuzileiro CORTE REAL e o ex-tenente fuzileiro FALCÃO LUCAS cá fora, os quais ao ver o meu estado me disseram que a eles também lhes tinham dado um “bom tratamento” mas não tanto como o meu. Fui metido, a seguir, numa Chaimite e levado para Caxias onde cheguei já pelas 01.00 ou 02.00 do dia 19/5/75. Chegado a Caxias o capitão tenente XAVIER, e o qual conhecia da Guiné, tratou-me com termos ordinários e obscenos e mandou-me levar para uma cela, apesar de ver o estado em que me encontrava e de me ter queixado e afirmado que necessitava ser assistido clinicamente. Só no dia 21/5/75 e depois de muito insistir com pedidos ao oficial de serviço, aspirante de Marinha, FERNANDES, fui levado à enfermaria de Caxias onde me fizeram os primeiros tratamentos, mas quando era necessário ser radiografado faziam-no sempre às zonas do corpo que não eram aquelas de que me queixava.
    Permaneci 150 dias em Caxias e só quando fui libertado e colocado com residência fixa consegui ser tratado convenientemente e soube ter tido fractura de duas costelas e da coluna.
    Lisboa, 24 de Janeiro de 1976
    MARCELINO DA MATA
    ALF. COMANDO».”

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    • André Silva permalink
      14 Fevereiro, 2021 12:50

      É gente absolutamente asquerosa que só num triste país como Portugal podem andar por aí livremente e inclusive receberem louvores.

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    • João Brandão permalink
      14 Fevereiro, 2021 14:15

      Diz-me com quem andas …
      Seria interessante ouvir o que a ‘Anita’ gomes, o Durão baboso e o pacheco poderiam ter a dizer sobre este assunto.

      Seria interessante saber o que foi feito daquela gentalha.

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  12. nuno pires permalink
    14 Fevereiro, 2021 13:43

    Não conheço o Mamadu Na e não sou racista ou sequer fascista…mas sei que o nosso maior erro foi termos abandonado as colónias a sua sorte..sem termos negociado independências dignas para para todos os que nelas viviam. Uma urgência fúnebre de abandono alimentado pelos mandatários do comunismo hoje desaparecidos…que ainda hoje milhões pagam com pobreza em projetos desarticulados de países. Eu vivo num deles com todas as suas riquezas esbanjadas por uma minoria que não quer saber dos outros milhões. Aqui os mais velhos ainda recordam como a vida era com os portugueses…e os mais novos sonham em ir a Portugal. Bem…eu compreendo Mamadu e também me sinto mal quando me chamam branco e dizem “vai para a tua terra”…mas sorrio e continuo a minha vida. Pois aqui não há essa bela democracia e pessoas desaparecem. Mas afinal nós portugueses nem somos os inventores do racismo pois ele e uma parte dos seres humanos e mesmos os povos mais tolerantes em alguma altura já foram os piores racistas. Nós somos um povo de longa história e muitos heróis e Marcelino certamente que perdurará como um deles…onde todos os Mamadus não passam de fumaça porque sobre eles pouco há para escrever ou dizer.

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  13. Ivo Barata permalink
    14 Fevereiro, 2021 15:22

    Marcelino da Mata não era senegalês pois não? Assim sendo, o figurão Mamadu Bá não qualquer direito a tratá-lo por traidor! Tem é o direito a uma ação em Tribunal por difamação!

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