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1 Maio, 2021
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Os bons vs os maus!

Recentemente fui alertado sobre uma “profunda investigação” levada a cabo pelo Público, em que este conclui que a “Câmara do Porto gastou 15 vezes menos do que Lisboa” (5,6 ME / 1,78% vs 77,7 ME / 6,7% do orçamento total em medidas de combate à covid-19).

Aos jornalistas que realizaram tão relevante investigação não passou pela cabeça avaliar a qualidade da despesa, se a mesma se justificou ou não, a quem foi contratada, etc. i.é. pormenores! Relevante para estes Sherlocks é o facto da autarquia do Porto – deduz-se que “a má!” – ter gastado muitíssimo menos que a – “boa” – autarquia de Lisboa.

Parece que confrontada para as diferenças entre as verbas alocadas para o combate da pandemia, em comparação com outros municípios, a autarquia do Porto referiu que “gastou o dinheiro necessário para colmatar as consequências da covid-19” – malandros, o que será que lhes deu para gerir bem a coisa pública!

Não faço juízos de valor pois não sei se foi dinheiro mal gasto ou bem investido, mas não deixa de ser significativa a forma como os media  avaliam o poder público e a sua despesa/investimento… bom é quem gasta muito, independentemente de se saber em quê e como!

Por algum motivo estamos onde estamos, e não parece que venhamos a ficar melhor!

10 comentários leave one →
  1. Weltenbummler permalink
    1 Maio, 2021 14:45

    o jornalismo tornou-se excessivamente burro
    do qual se diz ‘até cagas folhelho’

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  2. Weltenbummler permalink
    1 Maio, 2021 15:26

    Sermão de Santo Antônio aos Peixes
    (trecho):
     Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: chama-se sal da terra, porque quer que façam na terra, o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos
    nela, que têm o ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou
    porque o sal não salga, ou porque a terra não deixa salgar.

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  3. chipamanine permalink
    1 Maio, 2021 17:32

    Em tempos em instituição militar aprendi que os tugas achavam que quando mais detergente mais limpo ficaria a coisa que queriam limpar. Depois, bem depois, nem conseguiam tirar o detergente da coisa a ser limpa porque era tanto que precisaria de inúmeras lavagens para o conseguir.
    Este hábito burro de quanto mais melhor é uma síndrome do saloio. Ficou e permanece na mente de gerações e gerações. Como se dizia em África: saiu do mato mas o mato não saiu de dentro dele.
    Sobretudo na questão do dinheiro não há tuga que entenda que se pode fazer mais com “cinco euros” do que com “dez”. Mais e melhor porque os “cinco euros” podem ser suficientes para o que se necessita e os restantes “cinco” são puro desperdício.
    Basbaques destes jornaleiros sofrem da mesma síndrome da jumentice que se mede pela quantidade e nunca pela qualidade.
    A juntar a isto no Porto ( no norte em geral) os seus cidadãos “exigem” muito subsídios, ajudas do que os mamões dos lisboetas. No norte as pessoas assumem as suas dificuldades e, ou reduzem os seus gastos ou desenmerdam-se para conseguirem mais rendimentos, ao contrário dos lisboetas sempre de mão estendida para os dinheiros públicos (dos outros)
    Os jornaleiros também sofrem dessa mentalidade.

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    • Prova Indirecta permalink
      1 Maio, 2021 20:41

      Ah Chipamanine , é mesmo isso , azar que nao foi detergente : vc não ia acreditar no que fizeram aqui na terra com o roundup, aquela coisa da Monsanto , desde o engenheiro, até ao cantoneiro da CM ….

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  4. voza0db permalink
    1 Maio, 2021 18:02

    NA REALIDADE desperdiçaram milhões de euros, e divertidamente, continuam a fazê-lo!

    Um exemplo claro de desperdício são as experiências químicas, que a manada boçal reconhece como “teste”.

    Já nem falo no absoluto desperdício que são as tendas do laboratórios dos Amigos montadas na zona do Parque da Cidade! O verdadeiro negócio da China…

    Mas enfim… entre fitas balizadoras e quilómetros de plástico para forrar bancos nos jardins e outras idiotices que tais o que importa é fazer de conta que havia uma “pandemia”!

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  5. Prova Indirecta permalink
    1 Maio, 2021 20:32

    CS : ” Dividir para reinar”

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  6. lucklucky permalink
    2 Maio, 2021 00:27

    É tudo tão má qualidade.

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  7. Maria permalink
    2 Maio, 2021 00:51

    Pedindo desculpa a rjfluz (cujos textos admiro sobremaneira, sem esquecer outros mais) e agradecendo antecipadamente, permito-me deixar um comentário que se afasta do tema em debate, mas que reputo de importantíssimo para quem aqui, como eu, comunga dos mesmos ideais de patriotismo e despreza este regime/sistema introduzido em Portugal à sorrelfa e sem um único referendo para auscultar o verdadeiro querer dos portugueses sobre a alteração do regime anterior e a introdução de um novo, a auto-proclamada ‘democracia’ (só a deles, é claro). Regime e seus introdutores que tanto mal têm vindo a fazer ao País e ao Povo desde há 46 anos bem contados. Dizem que Soares jurou que havia de governar mais tempo do que Salazar e que proclamava para quem o queria ouvir que “então o ditador Salazar esteve 48 anos no poder, pois eu que sou um democrata hei-de ultrapassá-lo com a democracia”… e o (falso) regime democrático está quase lá.

    Peço aos ilustres comentadores deste espaço, os que estejam d’acordo com o meu modo de pensar e sei que são alguns, que por favor percam uns minutos e leiam a excelente troca de argumentos civilizados e inteligentes entre o José do Porta da Loja e o meu muito apreciado comentador Muja com cujos comentários lúcidos e patrióticos estou sempre d’acordo (e isto desde há muito).

    O texto é “lofada de ar bafiento”.

    Quanto aos argumentos do José, com todo o respeito, devo lembrar-lhe que a África do Sul tinha que sucumbir às pressões vindas de fora (sobretudo e principalmente da União Soviética e dos Estados Unidos e também d’alguns países europeus) para mudar de regime, por já haver regimes comunistas em vários países africanos-ex colónias europeias e que já o eram por obra dos ‘movimentos de libertação’ criados e disseminados por todos os países sob regimes conservadores que os soviéticos queriam ocupar e governar à força, mas o pior mesmo para a A.do S. foi estar territorialmente pegada a Angola e Moçambique, Províncias que por essa altura já estavam dominadas por governantes comunistas (quase todos formados na União Soviética) e apoiados a partir de Lisboa pelos traidores à Pátria Soares e Cunhal e no terreno pelos mercenários-terroristas comandados por enviados especiais, estes às ordens de dirigentes soviéticos e de governantes norte-americanos, estes assessorados por comunistas-sionistas (Kinssinger, Carlucci e outros criminosos seus iguais), que são quem manda neste país desde os fins do século dezanove – quando partiram da Alemanha e da Rússia para os E.U. e segundo os próprios, para introduzirem naquele país o sionismo e cumpriram a promessa. E como é sabido, com o decorrer do tempo fizeram o mesmo em quase toda a Europa e América do Norte, Central e do Sul, só estando a salvo (por enquanto) os países do Médio e do Extremo Oriente, com raras excepções.
    Maria

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  8. Maria permalink
    2 Maio, 2021 02:22

    Esqueci-me de acrescentar um pormenor importantíssimo quanto à matéria supra-citada: tivesse Gorbachov aparecido em cena dez ou quinze anos antes do acontecido e o 25 de Abril não se tinha verificado e muito menos as famigeradas ‘descolonizações’ ou a matança de inocentes (por outras palavras, o genocídio de mais de um milhão de portugueses que suplicavam de joelhos aos terroristas que não os matassem, afirmando serem portugueses e quererem ficar ligados a Portugal.
    Maria

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    • Francisco Miguel Colaço permalink
      2 Maio, 2021 07:24

      Dos ditos retornados, só tenho pena que não tenhamos tido mais. Poderíamos também ter exportado os nossos vermilhóides nesse período revolucionário para África, para continuar as revoluções que iniciaram (e basicamente morrer às fome ou atravessados por uma bala, como sempre mereceram).

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