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Os “escalpes duplos” perderam a cabeça*

9 Setembro, 2021

4716 livros foram destruídos no Canada numa cerimónia denominada “purificação pelo fogo”. Há anos que as bibliotecas do Canadá são alvo de políticas censórias. Em nome da igualdade, dos direitos e das identidades vã-se retirando títulos. Do Tintin ao Astérix acabou tudo devidamente passado pelo fogo.

A purificação pelo fogo dos livros terá começado em 2019 mas a pandemia suspendeu-as. Agora voltaram em grande e para recuperar o tempo perdido: quase 5 mil livros foram queimados no Ontario, nas 30 escolas francófonas que integram o Conseil Scolaire Catholique Providence. Uma das Torquemadas destas fogueiras é a senhora que se vê na imagem ao lado do primeiro-ministro do Canadá. A senhora em causa é Suzy Kies que se apresenta como uma guardiã do saber autóctone e presta os seus serviços em diferentes instituições.

Os promotores destas cerimónias de purificação pelo fogo acrescentaram-lhes um toque ecológico a que os guardas das diversas revoluções nos tinham poupado: as cinzas dos livros são enterradas com vista a que delas nasça uma árvore. Para se perceber melhor até fazem videos didácticos.

*Para perceber o título ler o Humpá-Pá. Em seguida guardá-lo em lugar seguro até que a fúria dos guardas da revolução passe

20 comentários leave one →
  1. Weltenbummler permalink
    9 Setembro, 2021 10:31

    tenha cuidado que os torquemadas de esquerda em breve dão-lhe um trato esperto.
    um negacionista não tem direito a opinião
    da bazuca deve sobrar para campos de reeducação a fim de povoar o Alentejo

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  2. balio permalink
    9 Setembro, 2021 11:45

    Não teria sido mais ecológico terem enviado os livros para a reciclagem de papel?

    Eu também faço isto montes de vezes: quando já li um livro e acho que nunca mais o quererei ler, destruo-o, enviando-o para reciclagem.

    As bibliotecas, tal como as estantes da minha casa, não podem tornar-se repositórios de livros velhos que já ninguém mais quererá ler.

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  3. JPT permalink
    9 Setembro, 2021 12:09

    Parece que leram a HM e já mandaram parar a coisa: https://www.rt.com/news/534296-canada-book-burning-indigenous/ “A network of Francophone schools in Ontario has paused a project to burn or otherwise destroy over 4,700 books for misrepresentation of native people after the project’s adviser resigned amid claims she is not actually indigenous”. Aparentemente, aquela senhora dizia que era índia há muitos anos e, espantosamente, foi-se a ver e não era.

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    • chipamanine permalink
      9 Setembro, 2021 14:58

      Esta gente imita o Hitler com a maior facilidade e regozijo e ainda se acham revolucionários.
      Pior …….não tem vergonha nenhuma . Daqui a pouco estão a deitar foguetes por um holocausto.

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    • 9 Setembro, 2021 23:52

      É isso mesmo esquizochipa e daqui a uns tempos depois de lhe invadirem e tirarem-lhes a terra, alegando o direito ancestral a ela de acordo com o seu livro tribal sagrado. Aproveitam quando eles reagirem para empurra-los a todos para uma faixa de gaza, levando-os à miséria, à fome cercados por um muro e com bloqueios navais. E quando eles reagirem atirando pedras, justificam o resto da carnificina como direito à defesa, em bombardeamentos, arrasando-lhes as casas, fazendo tiro ao alvo a crianças para seu divertimento.
      E pior …….não tem vergonha nenhuma . Eles e os seus apoiantes

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  4. Bal permalink
    9 Setembro, 2021 12:34

    É só chalupas perigosos.
    Bücherverbrennung é um termo alemão que significa queima de livros, diz a Wikipédia.
    Entre 10 de maio e 21 de junho de 1933, poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler em várias cidades alemãs, foram organizadas, nesta data, queimas de livros em praças públicas, com a presença da polícia, bombeiros e outras autoridades.

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    • 10 Setembro, 2021 00:33

      É com frequência que vejo sobretudo dos cuckdireitolas papaguear sobre a alegada queima de livros na Alemanha na década de 30. Só nunca os vejo a dizer, é que tipo de livros que eles andavam a queimar. Também pode ir ver o que diz a wikipedia sobre por exemplo quem era uma personagem chamada Magnus Hirschfeld.

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  5. João Brandão permalink
    9 Setembro, 2021 12:48

    Quando a ignorância e a aldrabice chegam ao poder ou próximo dele, acontecem estas coisas ‘edificantes’.

    Este trudeau é bem o exemplo disso …

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  6. João Brandão permalink
    9 Setembro, 2021 12:58

    Não deixa de ser pungentemente eloquente o acontecimento destas situações se verificar nesta época de gente “tão culta e letrada” (!) como nunca.

    Como é possível que a sociedade actual se deixe pacifcamente aldrabar e controlar por trudeaus, feministas, antirracistas(RACISTAS !), wokes e gentalha afim ???

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  7. JgMenos permalink
    9 Setembro, 2021 13:12

    Esse filho do papá canadiano é símbolo maior da cretinice etno-progressista.
    …segue-se um chorrilho de outros atributos dirigido a semelhantes fdp

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    • JPT permalink
      9 Setembro, 2021 15:06

      Diria que a chalupa dos antípodas é o símbolo maior. Que outra explicação existe para estar sempre a ouvir falar da PM de um país com 4,9 milhões de habitantes, a 20 mil quilómetros de Portugal e onde nem sequer se joga futebol?

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  8. sam permalink
    9 Setembro, 2021 14:54

    Dona Helena Matos, não é preciso aldrabar.

    Ao que se sabe, apenas uma trintena de livros foram queimados, numa única cerimónia ocorrida em 2019. Os outros cerca de 5.000 exemplares (correspondentes a cerca de 150 obras), sim, estava previsto passarem também pelas labaredas, mas tal não aconteceu. Foram de facto retirados das escolas e deitados fora para reciclagem. Havia ainda em lista cerca de 200 outras obras aguardando avaliação. A iniciativa foi agora suspensa.

    A única coisa que surgiu agora em grande foi mesmo a manchete, em plena campanha eleitoral.

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    • João Brandão permalink
      9 Setembro, 2021 15:03

      Há que convir que entre ir para reciclagem e queimar, muda apenas o processo de transformação.
      A intenção do desaparecimento parece manter-se.

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      • sam permalink
        9 Setembro, 2021 15:15

        O aspecto do ritual (encenação, espectáculo) não deve ser subestimado.

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    • João Brandão permalink
      9 Setembro, 2021 18:36

      Claro que o aspecto do ritual não deve ser subestimado.

      Esta gentalha diz muito mal do outro do bigodinho e bem não … seguem-lhe as pisadas. Ele foi pioneiro da coisa e diz-se o pior do sujeito, mas desta gentalha que faz exactamente o mesmo nada se balbucia!

      Quase que apetece dizer que venham de lá os muçus e virem isto de pernas pró ar, ponham as fêmeas a parir e os panisgas a andar, pois esta sociedade já não tem nada que a justifique!

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      • 10 Setembro, 2021 00:14

        Têm a certeza que ele foi o pioneiro da coisa ? Talvez devia ler os diários de Theodor Herzl, ou o talmude bolchevique.

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  9. sam permalink
    9 Setembro, 2021 15:08

    Bastante irónico: de um lado a queimar/destruir livros, do outro a incendiar/demolir igrejas.

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  10. André Silva permalink
    9 Setembro, 2021 19:46

    A Helena Matos que me perdoe mas seguramente compreenderá quando digo que, ao contrário do velho ditado que afirma “por trás e um grande homem está sempre uma grande mulher” nos dias de chumbo modernos é mais “por trás da destruição da nossa civilização está sempre uma pequena mulher”. E com isto digo que precisamos de mais Helenas Matos.

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  11. Vasco Silveira permalink
    10 Setembro, 2021 16:59

    Cara Senhora

    Porque relembrar Torquemada, se temos, tão mais próximo, as queimas de livros no regime Nazi?
    Porque ir tão atrás se passamos a ter uns cidadãos de segunda classe que não possuem os papeis adequados (certificado de vacinação), de segunda classe, excluídos do convívio público e do espaço comum?
    Eu proporia desde já ao governo que, sem medo de segundas interpretações, criasse um símbolo que distinga as pessoas que não seguem as instrucções do novo fascismo ( não é apenas higiénico). Uma braçadeira, estrela com vacina riscada, ou outro do género…
    Os Judeus não começaram a ser incinerados em 1934, mas foi aí que acabaram passados uns anos.
    Se não reagirmos hoje, amanhã será tarde demais ( 5 milhões de judeus , naquele caso). E na época também havia muito boa gente que não achava necessário protestar.

    Melhores cumprimentos

    Vasco Silveira

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