O ascensor no r/c
De novo a convite da Oficina da Liberdade, José Rentes de Carvalho escreve no Observador:
Há gerações sem conta que assim se mantém a vida no nosso Portugal, onde com tapete vermelho, vénia e rapapés, a uns tantos é apontado o ascensor-expresso, para que nele subam aos andares mais altos. Uma mão-cheia de sortudos ainda é capaz de chegar ao segundo ou terceiro, mas os restantes, quando passam na rua vêem o ascensor parado no rés-do-chão, às vezes com um papelucho onde se lê “Avariado”, nele uma seta a indicar as escadas.
(…)
Agora com as eleições à porta mais me entristecem as parangonas nos media e a verborreia dos políticos, o cinismo das suas juras a demonstrar a pouca conta em que têm o cidadão, tomando-o por débil mental, repetindo promessas que, em falta de vergonha e desprezo por quem as ouve, não desmerecem das que garantem os bufarinheiros.
O delicioso texto completo aqui.
merecem que lhos cortem rentes se é que os têm
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Tanta verdade, que até dói!!
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Avante camaradas!
Com as armas que temos na mão,
Vamos correr com a Esquerda,
Que é falsa à Nação!
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“Não há paz, onde escasseiam os ossos e são muitos os cães”!
Genial! Bem haja José Rentes de Carvalho.
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“Vamos correr com a Esquerda”
Sr. C. Rosa
Como quer o senhor que isso se faça?
Ela é pior que “piolho em costura”.
É um cancro!
Está espalhada em todo o funcionalismo público, nos motoristas de todos os meios de transporte públicos, em inúmeras escolas públicas, nos sindicatos, no “jornalixo” e na própria Constituição da República!
E o que é, presentemente, a Direita em Portugal?
Que propõe a Direita em Portugal?
Que medidas drásticas propõe contra a corrupção no Poder central e no Poder local?
Que medidas drásticas propõe contra a impunidade dos poderosos?
Que medidas são propostas para diminuir o fosso entre ricos, a classe média e as classes mais baixas quando sabemos que pelo menos UM QUINTO da população portuguesa é POBRE?
Que medidas propõe para reduzir o endividamento externo que é COLOSSAL?
Que medidas propõe para impedir o flagelo do envelhecimento da população portuguesa?
Que medidas propõe para evitar que, por exemplo, médicos, enfermeiros, pilotos de aviões da Força Aérea cuja formação é muito onerosa para o Estado Português se desobriguem de prestar serviço em prol de Portugal e emigrem para não mais voltar.
Resumindo, que propõe a Direita portuguesa para que os Portugueses tenham alguma esperança no futuro?
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E o que é que faremos quando sabemos que metade dos trabalhadores ganham menos que o salário mediano? Vamos baixar o salário mediano por decreto, para que miraculosamente todos ganhem acima desse salário.
Podemos fazer um muro na fronteira para que os médicos que querem emigrar não se tentem a isso. Podemos também lembrar-lhe que têm família aqui e, se emigrarem, exigir deles quase a totalidade dos salários. Desses aproveitadores.
E vamos acabar com os empresários e com os ricos. Esses que ganham rios de dinheiro, explorando aqueles a quem dão empregos. Se acabarmos com eles, desce a mediana dos salários, e o povo português não terá de se estafar tanto. Cada um irá tratar de si mesmo, melhorar a sua saúde, começando por emagrecer.
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A Direita não tem que fazer nada. Tem de tirar o Estado da economia que está em mau estado por causa do mau Estado. Tem que fazer a toda a economia o que o Adolfo Mesquita Nunes fez ao turismo, quando foi em boa hora secretário de estado. Um tratamento de Des- —- Desregulamentar, desestatizar, desburrocratizar (grafia intencional) e deixar desenrascar.
Isto nunca foi tentado em Portugal. Sabemos o que dá o caminho inverso. Pensemos nisso.
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Propõe primeiro que tudo o crescimento de um partido de Direita. Mas um partido de Direita que venha a saber governar para todos os portugueses.
Porque é que isto chegou ao estado em que está?
Porque o Partido de Direita ainda não tem expressão suficiente em Portugal para poder governar. Porque quando aconteceu o 25 de Abril não havia esse partido em Portugal, ou melhor, tinha menos expressão do que tem hoje.
Dou só um exemplo:- Um partido de Direita não pode permitir que um qualquer que se diga de Direita trate mal um qualquer trabalhador.
Ser de Direita a sério é ser nacionalista, ser defensor de toda a terra portuguesa e de todos os portugueses, ser justo e ser um trabalhador e lutador abnegado.
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O ascensor do Rangel também ficou no chão . Ainda vao chamar ao Rio de homofóbico , a culpa é do electricista .
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” (…) Quinze minutos depois de começar a falar aos apoiantes, Rangel abandona o palco, distribui abraços pelos indefetíveis e sobe o elevador com o diretor de campanha. Em poucos minutos, restam despojos na sala. Bandeiras caídas, cadeiras vazias e os estandartes do PSD, de Portugal e da União Europeia, que durante toda a noite ladeavam o palco, fechados em caixas.(…) ” ( fonte TSF )
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Com o PSD a dar 48% dos votos ao Rangel em contraponto a 52% ao Rui Rio, temos que concluir que há muito que fazer em Portugal para o livrar dos jacobinos e o tirar deste estado.
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“(…)exijam que Portugal deixe de ser a quintarola de alguns senhores(…)”
Nah, temos é de ter pena dos que foram apanhados nuns papers quaisquer e repudiar quem os denuncia em praça publica pois são todos uns remediados que não têm guito para pagar impostos!
Esta não é a minha direita!
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“Além de que nesses países o ascensor funciona de modo igual para ricos, pobres, remediados, e subir nele não depende da família ou da cunha, somente do talento e da qualidade.”
Um estudo recente da Reserva Federal de Chicago faz o seguinte exercício: pergunta se os pais de uma criança ganhavam o dobro do que o seu vizinho do lado, nos EUA, quanto tem sido a diferença de rendimentos desse filho, em adulto, em relação aos do vizinho? A resposta é, em média, mais 60%. Quem está à frente fica à frente, esqueçam a mobilidade social. No Brasil, a diferença é de 70%, em França de 41%, na Alemanha de 32%, mas na Dinamarca só de 15%.
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“Ser de Direita a sério é ser nacionalista, ser defensor de toda a terra portuguesa e de todos os portugueses, ser justo e ser um trabalhador e lutador abnegado”.
Sr. Carlos Rosa
Plenamente de acordo, mas quando escreve “de todos os portugueses”, devia acrescentar-se: “excepto os traidores”.
Os meus parabéns pela sua frase lapidar que devia SER POLICOPIADA E DISTRIBUIDA, massivamente, POR TODO O PAÍS.
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Mesmo os traidores, em certas circunstâncias devem ser defendidos. Lá por serem traidores não deixam de ser portugueses. Imagine por exemplo que um estrangeiro quer raptar um português traidor e rico para lhe roubar a fortuna. Se o Estado português não defender o traidor deixa que a sua fortuna saia de Portugal.
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Fortunas de traidores não servem a Portugal
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