Marginalidade
Durante vinte anos, toda a gente, do neto à avó, foi preencher a pele com desenhos. O motivo principal apontado para isso pelos fãs de tatuagens é “expressar a minha individualidade”. Não me levem a mal: qualquer pessoa tem o direito de inscrever o que quiser no corpo; o que considero interessante não é que alguém goste ou não de tatuagens e sim o facto de que símbolos de marginalização§ passem para o mainstream. Outra coisa que passou para o mainstream foi a desgraça intelectual de que o Bem e o Mal podem ser definidos por regras redigidas pelos homens, para todos os efeitos ultrapassando qualquer noção de ética, decorrendo apenas da moral vigente. A máquina de tatuagem desta última é a televisão e as redes sociais e, ao contrário das tatuagens reais, não há laser que as remova.
Inscreve-se na moral vigente que a cleptocracia cronyista-capitalista é o Céu na Terra e qualquer acção terá que decorrer daí. É o próprio conceito de Bem Comum, definido pelos preceitos temporais da geração dominante. Vai daí, a total unanimidade de que a invasão da Ucrânia é moralmente censurável. Contudo, essa noção sobreviveria a um escrutínio ético independente do contexto temporal assimilado como o “fim da história”? Não creio. A história da Europa (e da Ásia) é a de conquistas e reconquistas, com uns a celebrarem as primeiras e outros a lamentarem as perdas. Portanto, sem um contexto histórico, e à luz da moral contemporânea, até D. Afonso Henriques pode levar o bigodinho de Hitler por maltratar os pobres do mouros que aqui viviam pacificamente numa “democracia estabelecida”.
Que se tome o partido de uma das partes no conflito entre Rússia e Ucrânia, até nem acho mal. Que se coloque a questão ao nível da moral só vos torna em pascácios de um tempo extremamente limitado que se recusa a aceitar a condição humana por sobrevalorização de uma papelada legalista, como se as leis fossem a transposição da ética — mas não são, são meramente da moral vigente — para o domínio dos übermensch. Seria possível defender o sistema americano sem enaltecer a visão imperialista de donos do mundo; seria possível defender a união comercial de países da Europa sem enaltecer a visão horripilante de um bloco afegão que serve para guerras por procuração. Tornar a UE numa Nicaragua deveria fazer tremer qualquer um, no entanto, moralmente, tudo o que nos interessa é alguém que nos pague os desmames nem que isso se repercuta em obrigações éticas inexistentes.
Para mim. é totalmente indiferente se a Ucrânia existe ou se é parte da Federação Russa. Também me é totalmente indiferente ser português, galego ou suevo. O que eu queria era paz e prosperidade para a minha geração e para a dos meus filhos, mas parece que vocês têm outras ideias. E tal como com as tatuagens, como não tenho nenhuma, agora sou eu quem se tornou no marginal por dizer o óbvio.
§ Marginal não é um indivíduo mau: até há pouco tempo o marginal seria alguém que não encaixa num perfil mediano, que tanto poderia ser o de poeta como o do bêbado anarquista. Aliás, a utilização do termo “marginal” para bandido decorre directamente da visão de Rousseau, a de que todos são lindos e fofos, sendo o mundo que os leva a ser ovelhas tresmalhadas.
Está a confundir tudo. Devia ler a Ética a Nicómaco do Aristóteles. Moral nada tem a ver com ideal de fim-da-história.
A moral é fácil de detectar- a prepotência. Se quisesse sair da moral e ir para a estratégia, também dispensava o Fukuyama e ia antes para o MC Namara – The fog of de war
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No caso a imoralidade da prepotência
A moral está esquecida porque se trocou por ideologias.
E v. também anda num quixotismo apenas por reactiva aos libertoinos
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Concedo o ponto quixotesco.
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Mas percebe que o Cervantes fez uma tragicomédia a gozar com o que estava fora de época- o cavaleiro da triste figura ehehe
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Reconheço. E, no entanto, estou sempre a torcer pelo Quixote. Há qualquer coisa de muito humano na luta pelas causas perdidas, como a do homem a lutar contra o seu inevitável fim.
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«O que eu queria era paz e prosperidade para a minha geração e para a dos meus filhos» – para quixotesco?
O Cervantes deu uma volta na tumba!
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A Zazie percebeu.
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Indo por aí, era mais sensato tomar o partido dos cobardes.
É uma forma de ver as coisas e até se enquadra nos paradoxos do Max Stirner
Leia o Stirner e depois conversamos. .
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E essa mania de colocar tudo ao nível do umbigo não tem préstimo para nada.
Que é que interessa ao mundo o que v. quer para os seus filhos se para isso é indiferente à destruição da vida dos outros, por ser o país dos outros?
O internacionalismo, realmente, tende a cair neste paradoxo: são sempre tão liberais, tão liberais que por capricho até se pegam medindo umbigos em nome de ideais.
O Max Stirner é que os topou avant la lettre
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Ao mundo não interessa nada. O mundo não tem quereres, vontades, desejos ou ambições. O mundo nem sabe se existe.
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Já leu o Max Stirner?
Ou a Ética a Nicómaco?
Eu não faço a menor ideia do que lêem os neotontos e seus desfiliados. Mas duvido que vão mais longe que a cartilha recente. O que v. escreveu vem no Stirner- no paradoxo associativo colectivo. Ele só interessa para se perceber os paradoxos dos ideias- no caso, o da Liberdade
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Também não faço ideia do que lêem os neotontos. Recebo muitas recomendações, mas parece-me tudo conversa de mangas de alpaca que nunca pinaram ao luar. Sinceramente, não leio nada que me ensine coisas sobre o mundo, só ficção que me ensina coisas sobre pessoas.
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Eu sei que agora anda tudo entre o Fukuyama e o retorno das nacionalidades e blocos.
E depois entre os neotontos lá se dividem os rothbardianos do Rayanianos e a seguir dos meros umbiguistas em crise de borbulhas.
Fora isso mais valia lerem o MC Namara. Porque não há volta a dar ao equilíbrio de poderes e proporção de retaliações.
Não há meio termo entre shock and awe e negociações.
E o Putin deu-lhe para uma mistela de sova à shock and awe com cenário de equilíbrio pela força para negociações.
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Mas eu não estou entre o Fukuyama e o retorno de nacionalidades e blocos. Nem estou entre rothbardianos (tenho um jardim, crescem ervas daninhas, isso é suficiente para afastar qualquer um dessa demência) e também nada tenho a ver com randianos, que me dão vontade de ser hippie a rolar na lama pedrado.
Onde eu estou é no “agradeço aos americanos que se estão com vontade de ir para a porrada, que vão directamente em vez de inventarem pretextos com os palerminhas que se dão ao trabalho de serem levados ao colo para desgraçar as populações locais”. Basicamente, para bandeiras liberais sou um terrível erro de casting.
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V. anda a dizer à sua maneira o que o Max Stirner disse e escreveu em 1844
Recomendo-lhe e não é por nada. Vai entender. E, pelo menos, vai perceber que a moral nada tem a ver e nem entra nesse discurso.
A minha resposta era apenas por causa dessa mistura teoricamente abstrusa.
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Eu esse li. Só acho que está desactualizado na concepção do que é moral para o século XXI. Não há virtude, há a sua exibição. Aliás, não há mais nada: tudo é religião completamente pura e da má. Só há dogmas, infiéis, e uma única cultura. Código de conduta moral é papaguear o que aparece na TV.
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O Max Stirner é a negação da moral. E isso não se aplica a séculos. A moral está para lá da História.
Para a psicologia do moralismo (que é outra coisa), mais vale o Nietzsche
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É ficar bem no retrato. Até este Papa faz isso.
Por aí de acordo.
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Verein von Egoisten: “Limitation of liberty is inevitable everywhere, for one cannot get rid of everything; one cannot fly like a bird merely because one would like to fly so, for one does not get free from his own weight…The union will assuredly offer a greater measure of liberty, as well as (and especially because by it one escapes all the coercion peculiar to State and society life) admit of being considered as “a new liberty”; but nevertheless it will still contain enough of unfreedom and involuntariness. For its object is not this — liberty (which on the contrary it sacrifices to ownness), but only ownness”
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A habitual verborreia zazieana.
O vitorcunha tem razão. Não que precise da minha validação, mas não vejo pela blogosfera – esse termo ainda existe? – análise mais acertada.
Nos blogs, nos merdia e em todo o lado só dá Putins e Zelenskys, moralidades e indignações postiças. O mundo até pode resistir à guerra nuclear, mas não sei se resistirá às redes sociais.
Entre o Facebook, o Instagram, o Twitter e o Tik Tok, venha um asteróide e acabe de vez com a nossa miséria.
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Mais atento que tu é que não existe. Resumes a tua cultura a essas merdas todas mas só te queixas das doses serem pequenas. É um problema diarreia esquerdista.
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Matar pessoas é sempre moralmente censurável.
Até um dos dez mandamentos diz:
Não matarás, sem necessidade.
No meio desta luta pelo poder militar e econômico Putin está a seguir as pisadas do Czar Alexandre II.
O imperialismo americano vê aqui uma oportunidade de substituir a Rússia no fornecimento de energia á Europa.
As centrais de produção de gás líquido estão prontas e grandes exportações de gás e óleo estão em vista. Ainda para mais é necessário mercado para o petróleo daqueles novos petroestados porreiros. Guiana e Suriname.
A China grande amigo da Rússia já começa a querer fazer negócios de amigo. Olhando para a Sibéria com um olhar guloso. Até já lhe chama o Tibete do norte.
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Esse “sem necessidade” dá para muita coisa.
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muito bem. também não tenho tatuagens , coisas for ever fazem impressão -:)
muito bom post.
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Acabam um pouco depois dos cabelos. Ás vezes ficam juntamente com os cabelos. As múmias da Sibéria atestam-no.
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“O que eu queria era paz e prosperidade para a minha geração e para a dos meus filhos”. Os Ucranianos tiveram essa alternativa: era só continuar a esmolá-las ao Putin. No entanto, deu-se o caso de também quererem “dignidade” para eles e para os filhos. Assim quiseram também os Portugueses, da última vez que tivemos por cá um exercito imperial a saquear e incendiar cidades inteiras. Não todos, claro, também houve, na altura, muitos que apenas quiseram “paz e prosperidade para a [sua] geração e para a dos [seus] filhos)” e não se meteram nessas confusões, e outros até que, como os Eunucos do Reino da Etiópia, “Defende[ram] os tiranos contra os país” e se juntaram ao invasor no saque e no morticínio. Sendo Portugal o país que é, naturalmente, foram estes últimos que se deram melhor (como prova o facto de me terem “ensinado” na escola que a maior desgraça que se abateu sobre as gentes deste país lhe “trouxe a luzes”, e não que lhe levou as pratas).
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Não tenho qualquer obrigação, moral ou outra, de condenar ou de enaltecer as invasões dos outros.
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A partir do momento em que fala em filhos já está a incluir sociedade e futuro.
Coisa que o Stirner nunca faria porque nem teve filhos.
Nestas coisas do único por via biológica, há mesmo que ser único ehehe
E daí que a ideia nem possa incluir qualquer valor moral
È uma chatice isto da existência de colectivos e, ainda por cima, diferentes de quem inclui apenas o seu umbigo no centro.
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Do mesmo modo que milhões de pessoas podem dizer que o que v. pensa ou diz não tem a menor relevância nem serve de exemplo para nada
Se leu o Stirner, tem de o reler (porque até parece que é cópia mas com família, o que estraga logo o originar- único-
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Eu sou o primeiro a dizer que o que penso não tem qualquer relevância e que não serve de exemplo para nada! Sem qualquer cinismo.
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Sim. A questão é que está contra qualquer coisa. E essa coisa parece sempre ser “a maioria” ou o bom-senso. E imprime um sentido moral a esse contra pela troça à maioria-
Umas vezes funciona, outras é mais complicado. É sempre complicado embicar-se com o bom-senso ou com os genuínos bons sentimentos que em certos momentos “atacam a maioria das pessoas”.
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E v. começa muito bem. Tira bem o retrato à parvoeira do que se considera hoje em dia valores. Usa uma linguagem marxista de “moral dominante” ou algo no género mas é isso- o que estava de pernas para o ar teve direito a ditar regras e tornar-se código de honra.
Até aí tudo bem. E mostra que se mistura a lei com a moral, colocando a papelada no lugar dos valores. E fala da condição humana como o substrato que está para lá de todas estas modas.
OK. O resto, do tomar partido não sei. Não sei onde entra e ainda menos entendo o interesse de se dizer que apenas se quer um ano novo muito próspero e com muitas propriedades e tudo muito feliz para o casal e os piquenos e o resto que se dane.
É apenas aqui que o Stirner não bate certo e tem demasiada reactiva de internet e grupinho ideológico em mira.
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Torna-se irritante porque quer ser provocador.
Mas há alturas e situações em que isso é desbocado e deixa de ter efeito.
Pode chatear. Mas para chatear gratuitamente nem é preciso tanto trabalho. Porque eu vejo idêntico à macacada anti-máscaras e tretas de que se lixe o Covid nos outros porque no meu umbigo mando eu.
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Agora fale-nos do direito à “dignidade” dos ucranianos e dos seus filhos da região de Donbass se faz favor ?
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Se vamos fazer de conta que a Ucrânia é o que é por causa de Putin ou da Russia, podemos usar essa mesma lógica para o México em relação aos EUA, ou ainda dos paises africanos para com Inglaterra e França, da Palestinia para com Israel, ou isso já não se encaixa na historieta da carochinha ?
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Tenho de ir mas para terminar digo-lhe onde está o erro teórico.
Aqui, quando diz:
” Vai daí, a total unanimidade de que a invasão da Ucrânia é moralmente censurável. Contudo, essa noção sobreviveria a um escrutínio ético independente do contexto temporal assimilado como o “fim da história”? Não creio.”
Não. O valor moral para aferir não depende de qualquer contexto temporal e, muito menos, com valores de democracia-liberal para todos de fim-de-história.
Não muda e tem apenas como explicação a desproporção de forças e prepotência que nem é retaliação. É vontade porque “posso” e quero e preciso.
Agora o contexto é outra história. E aí, na guerra civil, não se pode arrumar tudo em trincheiras de um lado os bons, do outro os maus. Mas também não foi isso que foi travado e não é isso que está em causa quando até se tem a ameaça de uma guerra nuclear para todos.
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Se caminharmos para um conflito nuclear é porque o mundo ocidental (digamos assim) vive de unicórnios. Até as posições de censura à Rússia são unicórnios baseados em “isto é tudo tão perfeitinho, quem é este idiota para ver unir-nos num enorme cordão humano de extremo cinismo de quem nunca quis saber de nada do que se passava ali”.
Não se pode vergar toda a gente à submissão deste comodismo cujo problema número um é se os Fado Bicha são eliminados da Eurovisão.
No fundo, estou a tomar uma posição: por não querer uma guerra nuclear, enviava todos os grandes guerreiros pela liberdade para libertarem a Ucrânia desde que só pudessem sair quando a conseguissem libertar.
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Se caminharmos para um conflito nuclear é porque…
Tire “mundo ocidentel e cinismos de não querer saber.
É porque. E no porque pode entrar, às vezes, na História, uma pessoa.
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Ou muitas pessoas num ideal colectivo que esquenta a mona.
E é por isso que lhe dou razão na indiferença às causas.
Antes os negócios. Antes por “interesse”. Quando é de graça é sempre mais perigoso. Os ideais podem ser tramados.
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É aí que eu dou a mão à palmatória. Eu realmente tenho interesse na questão. Por isso, estou disposto a fazer o negócio pelo meu próprio interesse, aquele que mencionei no texto: vendo a soberania (o que quer que isso seja agora) da Ucrânia pela existência de um futuro fora de abrigos nucleares.
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Pensava que era em abrigo nuclear
AHHAHAHAHA
Era negócio mais acertado
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Agora a parte que o JPT diz, de “os ucranianos” que quiseram isto e não aquilo e de não esmolarem à Rússia é muito mais complicada.
A Ucrânia tem vivido em guerra. No lado Este e até em Odessa. Tudo isso é que é demasiado complicado para a tal narrativa da “dignidade” e das revoluções pela “dignidade” e coloridos europeus.
Porque a generalidade sim, mas há também fricções que depois podem ser militarizadas a um ponto onde quem actua por procuração de quem se deixa de saber.
E Donbass teve horrores. E a Crimeia teve horrores e Odessa, idem. E isso nada justifica porque há-de ter tido mãozinha maior de a quem interessa apanhar fronteiras, regiões ricas de minério e portos estratégicos para defesa e para escoar comércio.
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Não há um palhaço na TV que não diga que “a UE devia ir mais longe”. Podia ir: iam eles, com um passaporte europeu e tudo. Iam e ficavam.
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Acredito e por isso nem tenho tv.
Já agora: nem em contexto histórico o Afonso Henriques conquistou a democracia de mouros.
Foi uma Reconquista; não foi uma Conquista. Os cristãos estavam cá e eles é que ocuparam.
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E antes dos “cristãos” estava cá quem ?
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Ou seja- nesta historieta de reactiva ao espírito patriótico, os que adoram vexar as origens acredito que se sintam mais perto dos macacos.
Até Cromagnon colonizou a macacada ao ponto da macacada ter ficado de tal modo traumatizada que nunca mais piou, nem cantou, nem evoluiu.
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Antes dos “cristãos” não havia moral, porque era só macacos. É isso ? Acho que com toda a semântica pedântica erudita, já começamos a chegar a alguma coisa.
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Se calhar não. Porque até entre os animais a noção de justiça existe e juntam-se contra a intrusão de um externo que quer ocupar o clã.
Pelo contrário- o que eu estava a dizer ao Vitor (não a si) é que a noção de moral e justiça não varia com contexto histórico.
A si, apenas mostrei a cretinice de se achar que as raízes têm de ser sempre outras dos outros para não serem nossas, dos nossos.
Quando querem regredir a passados mais antigos, deviam ser obrigados, pela vossa fé cientóina em se sentirem mais macacos que gente.
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E aí, sim. O que ele escreveu aplica-se. A tal cosmética de tudo às avessas, para negar pertenças e sentido de pertenças.
Nem sei como aceitam que os ucranianos peguem em armas- homens e mulheres e coisa assim marada de gente fanática com taras de patriotismo e até a deixarem crianças fazer o mesmo. E é com isto que querem ser ocidentais, onde já se viu tamanho disparate.
Cá vinha logo a assistente social tirar os filhos aos pais e os pais iam logo a tribunal por uso e porte de arma indevido.
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Pelo que acabou de escrever sim a noção de moral e justiça varia sim com contexto histórico. Sobretudo se forem feitos pelos nossos ou por quem nós apreciamos. Tudo o resto é pedantice erudita.
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Se é pedantice vá conversar com a sua mamã.
V. é burro e tem viseiras e nem sabe em que consiste a noção de moral e quer encurralar para a ideia que só o cristianismo conheceu a noção de moral.
Se não fosse ignaro tinha lido que eu recomendei a Ética a Nicómaco do Aristóteles- um pagão, vaja-se lá!
Isto da filosofia sem ser a de acampamento marxista de bloco é tudo uma pedantice
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Acho que a diferença, é que aparentemente eu percebi melhor as afirmações do que escreveu e o que está lá implicito, do que você própria. E agora você está a começar a meter os pés pelas mãos, e a recorrer à soberba dos argumentos de autoridade.
Essa é a diferença de quem papagueia pedanticamente doutrina ideológica ou filosófica, refugiando-se na suposta autoridade dos autores que aprecia para se fazer sentir importante, e quem interpreta e raciocina lógicamente.
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Estavam os cristãos não romanizados- os suevos e os visigodos e so povos peninsulares e antes também foram “invadidos” pelos malandros dos imperialistas romanos que nos deixaram as malditas pontes e estradas e cidades e antes até estava o menino do Lapedo que era Cromagnon e estraga a historieta do Grande Sapiens o primeiro dos não macacos.
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Mas se deixaram pontes, estradas, e cidades já eram então morais ? Não se esqueça que a zazie é que tem andado a dar corda a esta questão da “moral”. MAs parece que também já está começar a tropeçar nela .
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V. desconhece a ironia e eu não tenho pachorra para explicar piadas.
Veja o sktech dos Monty Pyton.
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V. desconhece a ironia e eu não tenho pachorra para explicar piadas.
Veja o sktech dos Monty Pyton. ( o link para o vídeo não entra e bloqueou a resposta
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Ais sim, “What have the Romans ever done for us”.
A zazie está agora apenas a desconversar, porque está a começar a meter os pés pelas mãos. com conversa da noção de moral que tem vindo pedânticamente a arrastar .
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O seu problema é que nem sequer sabe fazer piadas , fazer ironia, e muito menos fazer referências a episódios de comédia. Como é tipico da cognição infantil redundante e palradora feminina.
” vá ler” Schopenhauer.
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Muito bem os três ministros em Kiev.
Enquanto estão lá não há bombardeamentos ….na proximidade…
Porque não fazer uma coisa á Ghandi.
Alguns milhares de ilustres Europeus em Kiev
Fazendo de escudos humanos importantes.
Podiam tatuar no braço: só por cima de mim
Portugal devia enviar o Marcelo, A Catarina o Jerónimo, o Rio ………….
Menos o Costa que faz falta para formar governo
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Por acaso achei muito bem esses 3 e foi grande risco.
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Por mim já não existiam animais umanos… Somos uma experiência biológica falhada.
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Por falar em marginalidade… Os nossos Amigos da Arábia Saudita neste fim-de-semana, aproveitando o CIRCO UCRANIANO cortaram a tola a 81 animais umanos! Espero que nos vendam petróleo mais barato só por fazermos de conta que não estamos importados com isto, nem que seja marginalmente!
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Afinal não são culturas? A cultura na China avia uns 6 mil por ano e nem precisa de publicidade.
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Por isso também são os nossos melhores Amigos… De certeza que os tugas não deixam de comprar MADE IN CHINA por isso!
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Não sei o que anda a fumar, mas se fumar não escreva.
Coitados dos seu filhos se algum dia tiverem pachorra para ler isto.
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Nesse caso os meus filhos seriam como você. É isso que não quer que aconteça, não é?
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Mais marginais…
Não é na Ucrânia! Que se Fo DA*M
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Putin ė neste momento o principal nesta guerra.
Ele começou, só ele a pode abreviar.
Um grande ditador .. nota 16 em ditadura
Um assassino …. nota 11 em assassínios…o da China tem 14 valores
Mas o que quer Putin.
Ele é um oportunista inteligente vai até onde puder.
Mas após o fracasso do plano a e b da campanha. Já traçou objetivos.
Chegar a uma linha divisória como na Coreia, Vietname, RDA que ele conhece bem.
E temos uma paz em guerra como na coreia.
Qual a linha. Cortar o acesso ao mar da Ucrânia e ficar com a zona a leste do rio Dniepre.
Necessita tomar Odessa e Kiev. Depois no tratado cede Kiev.
Mas o futuro não pertence a Putin.
Vamos para a arte da adivinhação.
Os generais russos possuem casas de praia em Odessa e não a querem bombardear.
A operação anfíbia em que os Russos tem pouca experiência vai correr muito mal e esse desaire vai ter consequências sérias na saúde de Putin.
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Isto hoje foi de encher o papo. Bem hajam!
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