Reflexos condicionados
8 Agosto, 2008
O Ministro da Administração Interna elogiava ontem (e acho que hoje também) a polícia por, num momento inicial, ter impedido a fuga dos assaltantes. O elogio é capaz de ser um bocado exagerado. Os bancos têm sistemas de segurança que minimizam os custos de cada assalto. As notas estão marcadas, os stocks de dinheiro são reduzidos, os cofres são seguros, existem câmaras de segurança e a lei pune o crime. Qual é então o ganho, do ponto de vista da dissuasão e da protecção de bens, de se encurralar assaltantes armados dentro de um banco cheio de potenciais reféns?
86 comentários
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Eu tenho evitado argumentos ad hominem, mas assim já me parece ressabiamento por qualquer coisa, ou preparação para um passo maior do que uma colunita num jornal, ó JM.
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Tem vezes que me acontece o mesmo. Levanto-me com a firme vontade de contradizer tudo e todos. Embirrar só por embirrar. Dizer e defender que é branco, aquilo que acho que é preto, só porque alguém afirmou ser preto.
Por pouca sorte a minha faço-o de viva voz com os meus amigos e eles, que têm a paciência de me aturar, até me desculpam.
Mas deve ser giro fazê-lo num “Blasfémias” qualquer…
(Como é que se faz um blogue?)
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O ganho é exactamente esse.
A VIDA DOS REFÉNS!
Se não houvesse reféns, não havia problema.
Bastava cercar o edifício e esperar!
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Tenho evitado comentar estas coisas, mas a execução de ontem, chocou-me porque a vi em directo.
Dois reféns, dois sequestradores, negociações em andamento, pouco ou nenhum dinheiro ou valores em causa, centenas de polícias, snipers, autorização de disparar a matar, com muitas dúvidas que os sequestradores tivessem intenção rela ou até presumida de matar os reféns.
Enfim, a minha intuição, neste caso, diz-me que foi desproporcionada a execução e desajustada à realidade do momento.
Admito uma acção destas, mas noutras circunstâncias.
Por isso, tendo, neste caso, a estar de acordo com o João Miranda.
Entretanto, o palerma do Moita Flores, lá continua na SIC a dar bitaites. Mas não ha quem lhe diga que já enjoa, ouvir os seus lugares comuns e as suas inépcias argumentativas?
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Fico também com a impressão que temos um corpo de polícia preparado para certas acções, tipo israelita, mas ainda não é desta que provaram o valor que têm.
Tiveram sorte, por um lado. O atirador que matou o sequestrador, acertou em cheio. Outro, ( ou o mesmo) não o fez em relação ao segundo, porque o intervalo de tempo de disparo, permitiria, segundo o filme que vi na TVIm, ao sequestrador se o quisesse, premir o gatilho e matar o refém. Porque não o fez? Encravou, a arma ou apenas não quis?
Essas perguntas podem ser respondidas se o tipo sobreviver.
AH! E vai ser acusado de tentativa de furto qualificado e ainda de tomada de reféns. Crimes que os tribunais tendem a desvalorizar e no fim de contas se se safar, o indivíduo daqui a 3 anos está cá fora…
É esta discrepância entre a lei penal e estas acções de execução que me chocam. COmo me choca a insensatez de Rui Pereira que julgo ser o autor da ordem para matar.
Se foi, vai ter muito que explicar.
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É bem capaz de ter razão, José. Eu não vi, mas acredito que seja o 8 ou 80.
Agora comparar-se isto à necessidade de pena de morte ainda é mais imbecil.
Por mim, vou pelas armas de caçada a animais de grande porte.
É absolutamente primitivo usar-se armas de fogo quando a intenção é apenas de manietar alguém.
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Queria dizer, daquelas caçadas para os venderem vivos para jardim zoológico, claro.
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Para alem do João Miranda, quem mais mostrou preocupação com a protecção de bens neste caso?
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Começa a ficar claro que a policia negligenciou sobremaneira a vida dos reféns. Atendendo à forma como conduziu processo, só não estamos hoje a lamentar a vida de pelo menos um dos reféns por pura sorte. A verdade é que o segundo assaltante só não matou o refém porque não quis. Esta polícia é muito incompetente.
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Os negociadores revelaram uma incompetência chocante. Se nem conseguem que dois amadores se rendam, em que circunstâncias o conseguirão? Obviamente nunca. O mínimo que se exige é que estes negociadores sejam demitidos.
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Há uma polícia em Portugal, recentemente, que nós não conhecemos muito bem. Bastaria ouvir um inrtendente que falou na TVI com ar de Rambo, a debitar inanidades sobfre o poder letal, das balas utilizadas.
Mentalidade de green beret, serôdia, mas que nunca desaparece. Doidos que é preciso conter dentro da sua loucura e nunca lhes dar oportunidade de fazer o gosto ao dedo. Tanto estão do lado certo como do lado dos bandidos.
É sobre isto que Rui Pereira vai ter de se pronunciar. Quero saber quem disparou e por ordem de quem. E tenho esse direito. Quero ver a cara do sniper e saber o seu percurso profissional.
Até vão tremer, vocês. Esperem.
Temo que em vez da mentalidade isrealita de competência profissional aliada a causa e a senso comum sedimentado, estejamos perante um jogador de play station a quem modificaram o cenário…
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««Para alem do João Miranda, quem mais mostrou preocupação com a protecção de bens neste caso?»»
Se não há preocupação com a protecção de bens, qual é o interesse em impedir a fuga dos ladrões? Não sei se reparou que foi isso que criou uma situação de reféns e colocou vidas em risco.
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Mas, realmente, é de uma absoluta cueldade e imbecilidade, aceitar-se que para evitar um roubo e alguma retaliação em presente, só se possa ter como alternativa disparar para a cabeça do assaltante.
Lá isso é. E aí também há-de haver mal-estar geral que acaba por aproveitar estas situações para se aliviar de outras.
Porque lá que vive tudo do avesso e cheio de preconceitos face à imigração vive.
E a esquerdalhada às avessas é a pior. Tanto entope que, quando salta a tampa é sempre a mais sanguinária.
Se calha de ter poder então… vinga-se assim.
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“José Diz:
8 Agosto, 2008 às 1:55 pm
O atirador que matou o sequestrador, acertou em cheio.”
Uma verdadeira proeza atendendo à microcefalia dos nordestinos!
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Começa-se a perceber que por detrás desta operação da policia morava exclusivamente o propósito de pôr em prática os treinos efectuados ao longo de anos. Quem conhece os sniperes sabem bem que eles se pelam por dar expressão a tudo aquilo que treinam. Estavam notoriamente a marimbar-se para as vidas dos reféns: o importante foi treinar a pontaria.
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Mas a ordem tem de ser dada apenas por um, José?
É que se foi assim, a coisa é tramada.
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Só resta uma saída ao ministro: demissão.
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Definitivamente, o JM e mais alguns comentadores, não vivem no mesmo mundo que o comum dos mortais.
Temos pena… se alguma vez forem apanhados numa experiência de vida, como a que viveram os reféns do assalto de ontem.
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Red Snapper!
Vai andando para a água.
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O Moita Flores usa pseudónimo.
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Foram os cordeiros perfeitos para um momento de propaganda…
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CMF,
a tua nota também é um perfeito… disparate!
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Ainda me irão explicar quanto tempo é o razoável para que os assaltantes se rendam! Um mês? Seis meses? Um ano? Um lustro? Uma década? Um século? Um milénio?
Tiveram seis, SEIS, horas para se entregarem os cordeirinhos.
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Eu no lugar dos reféns processava o estado português pela forma leviana como colocou as suas vidas. Era por demais notório que os assaltantes não tinham intenção alguma de fazer mal aos reféns. E, no entanto, a policia ao considerar os míseros euros no bolso dos assaltantes, por um lado, e a vida dos reféns, por outro, sem vergonha opta pelos míseros euros. Numa palavra: chocante
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Aqueles assaltantes com negociadores competentes rendiam-se ao fim de 1 hora.
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Mas foi dada a oportunidade de se renderem…. porque o não fizeram?
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«Se não há preocupação com a protecção de bens, qual é o interesse em impedir a fuga dos ladrões? »
Claro que os ladrões estavam dispostos a sair do banco calmamente e sem a companhia dos reféns. Os polícias é que sendo fiéis ás tradições mostraram-se intransigentes e não o permitiram.
Ora fugas sem reféns? O que é que vão inventar mais? Bacalhau sem batatinhas? Pode lá ser! Por esse andar onde é que isto vai parar?
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Red Snapper.
Estão abertas inscrições para negociadores competentes.
Aproveita a oportunidade.
(Deves perceber umas merdas…)
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Um gajo agarra numa pistola e aponta-a para o pescoço de outro.
Conclusão lógica segundo o Red Snapper:
O frustado apropriador, inqualificavelmente aqui sendo referido por assaltante, não manifestou qualquer intenção de fazer mal ao refém, mais!, porque se tratava de uma senhora pode afirmar-se que estava apenas preocupado com a sua alimentação, por via do adiantado da hora.
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O ministro foi ouvido durante a tarde, pela tv. Disse que a polícia andou bem ( e andou, porque foi lesta, ao contrário do que é costume) e disse que estava em contacto permanente com o director nacional.
Isto quer dizer o seguinte: quem deu ordem para disparar, nunca, mas mesmo nunca poderia passar sem ouvir a opinião do director nacional. O resto, é especulação minha, mas não me espantaria nada se Rui Pereira, fosse levado na onda GOE. O Rui Pereira é assim mesmo. Um político de plástico, em pele de professor. Uma combinação letal…
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Volta Moita Flores! Estás mais que perdoado!
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A pergunta lógia a fazer, é esta:
Os sequestradores estavam determinados a matar? Havia indicações precisas ou mesmo palusíveis, sobre isso, tirando o facto óbvio de quem aponta uma arma não o fazer por mera brincadeira?
A resposta a esta questão, quanto a mim, determina o grau de proporcionalidade da acção. A oportunidade, essa, fica para outro momento.
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José.
Não me lixes!
(Mais vale aturar o Moita!)
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Também digo. Aturem o cromo!
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O pázinho! E se o sniper falhasse, o que teria acontecido à tua mulher?
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E se o bandido lhe desse um tiro?
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Caro JM,
O dinheiro que se lixe. Não tem a ver com dinheiro. Os bens pessoais são completamente secundários (ou terciários) quando comparados com a vida de terceiros.
Mais ainda, a polícia não adivinha se o assalto é grande ou pequeno. Foram chamados (via alarme) ao local e têm de responder. Ou agora têm uma lista prévias de bancos que “vale a pena” ou “não vale a pena”? Se assaltarem a casa do JM, quer que a polícia actue com base de o morador ter muitas posses ou não? De “valera pena”?
Após estarem no local apenas havia duas soluções: a boa (os tipos rendiam-se) e a má (a polícia é obrigada – como foi – a intervir). Já temos atentados que chegue à autoridade no nosso país para se admitir soluções do tipo “ah e tal, até não roubaram muito, deixem os reféns que nós deixamo-vos ir embora”.
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Questiono o José com sinceridade e curiosade (partindo do principio que você é o José que eu julgo que é): Você deduzia acusação por homicidio contra o atirador?
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Errata:
Supra, em 39, deveria estar “curiosidade”.
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PARABÉNS Á POLÍCIA!!!!
Pode ser que da próxima, pensem duas vezes antes de assaltar um banco..já sabem que estão sujeitos ( e muito bem) a levar com um balázio na tola…….
Tudo o mais que se diga acerca disto, são diparates inclassificáveis, que não merecem um segundo de consideração….
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Quanto a mim, só tenho pena que os dois assaltantes não tenham sido espancados até ficarem tetraplégicos!!
Se o negociador de ontem fosse o Louça, ou o Rosas, ou o M. Portas, ou a Adringa, amanhã teríamos os dois sequestradores a viver com subsídios do estado num t3 das avenidas novas por por 6 euros de renda / mês. Porque “coitadinhos!!! Eles são as verdadeiras vítimas”…….
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alguém perguntou aos reféns se a policia agiu bem ao disparar? não? então perguntem.
o resto são cogitações dos treinadores de bancada habituais
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“alguém perguntou aos reféns se a policia agiu bem ao disparar? não? então perguntem.”
Coitadinhos dos assaltantes , mortos pelos malandros dos policias e sequestrados!
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é precisamente o contrário, ó campeão
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O Sócrates necessitava de mostrar que é machão, e um assassinato a sangue frio fica sempre bem no curriculum. Assim se calarão muitas bocas que insistem em dizer que ele escolhe mal as parcerias de cama.
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Você deve gostar de ser original. Por isso emite sempre opiniões contrárias à do senso comum. O problema é que isso também tem outro nome menos simpático, quando se trata de assegurar uma colunazita (fracota)num jornal.
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O João Miranda às vezes tem vontade de nos vir para aqui chatear.
Não admira, é o resultado do casamento pouco produtivo entre a actividade biotecnológica tipo peixinho-da-horta e o desporto liberalista tipo Hayek mal-assimilado: um bloguer de sofá carunchoso.
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HELOOOOO, aquilo não era um banco, era um mero departamento administrativo. LÁ NÃO HAVIA DINHEIRO, COMO NUM BANCO DE RETALHO.
Até para se ser criminoso tem que se ser minimamente competente.
A incompetência paga-se caro.
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“Qual é então o ganho, do ponto de vista da dissuasão e da protecção de bens, de se encurralar assaltantes armados dentro de um banco cheio de potenciais reféns?”
Tendo em atenção o desfecho parece-me que o efeito dissuasor, foi totalmente conseguido.
.
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Que raio se passa no meu país?
A policia foi eficaz, conseguiu libertar os reféns e não houve vítimas provocadas pelos criminosos.
Querem melhor eficácia que esta na defesa da vida e da liberdade alheia?
Tá tudo com os copos.
PM José… Para quê complicar aquilo que é evidente? A nossa policia foi eficaz, eficiente e 5 estrelas. Abuso de força por parte da policia quando criminosos estão a ameaçar e a apontar armas à cabeça dos reféns? Vc. precisa de tomar uns calmantes e pensar maduramente antes de determinados considerandos. 😉
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««Tendo em atenção o desfecho parece-me que o efeito dissuasor, foi totalmente conseguido.»»
Mentat,
essa tese é o reconhecimento de que existe pena de morte em Portugal, com o inconveniente de poder acontecer a qualquer um de nós sem julgamento.
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Agora digam-me lá há quanto tempo se lembram que uma situação de refens em Portugal tenha dado em mortos?
(tirando aquela tomada da Embaixada em 1980’s e tal… não me lembro de nenhuma e vocês? lembram-se?)
Houve gato escondido com rabo de fora desta vez?
Ele há coisas por aí…
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Dá-me a impressão que muitos precisam é de umas férias prolongadas num país decente. Já vi policias de outros países, bem granjeados internacionalmente, em que abateram alegados traficantes de droga, que fugiam de carro por estradas de sentido único, ameaçando os demais condutores. E serem abatidos com a explicação simples que a sua fuga estava a arriscar a vida de terceiros. E todos o aceitaram e não vi nenhuma organização civil sequer a protestar contra aquele modus operandi da policia.
Como me disseram agora. Estes protestos fazem lembrar a história do velho, do burro e da criança…
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««A policia foi eficaz, conseguiu libertar os reféns e não houve vítimas provocadas pelos criminosos.
Querem melhor eficácia que esta na defesa da vida e da liberdade alheia?»»
Como é que se avalia a eficácia desta acção sem considerar a elevada probabilidade de ter corrido mal? Foi eficaz porque tiveram sorte e o segundo assaltante não disparou?
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João Miranda:
Acho, francamente, que o conjunto dos seus posts sobre esta questão roça a imbecilidade.
Tinha-o noutra contra. Julgava-o capaz de alguma sensatez.
Afinal, enganei-me.
Passe bem!
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A probabilidade de ter corrido mal era bastante menor do que a probabilidade de um dos assaltantes se passar e mandar um refém ou ambos para os quintos de Barrabás.
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essa tese é o reconhecimento de que existe pena de morte em Portugal, com o inconveniente de poder acontecer a qualquer um de nós sem julgamento.
A qualquer um de nós!!!???? Mas ó homem vc estará bom da cabeça: a qualquer um de nós que assalte bancos e ameace a vida de inocentes, não?!
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Dasse Diz:
8 Agosto, 2008 às 4:38 pm
João Miranda:
Acho, francamente, que o conjunto dos seus posts sobre esta questão roça a imbecilidade.
Tinha-o noutra contra. Julgava-o capaz de alguma sensatez.
Afinal, enganei-me.
Passe bem!
O JM tem dias destes. Às vezes pergunto-me se é pelas audiências (comentários).
Imagino o mesmo JM numa situação com outro desfecho, por exemplo a fuga e morte de um refem pelos assaltantes, imagino o mesmo JM a dizer exactamente o contrário.
Não entendo bem qual era a ideia do JM. Se a polícia foi chamada não ia para lá encurralar ? Assobiava para o ar ? Se a ideia do JM era os assaltantes fugirem com os refens, a polícia deixaria ? Não se percebe.
Um video de um assalto a um banco no Brasil com refens:
http://br.youtube.com/watch?v=D5y5caoomKU
Qual foi o mais arriscado ?
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Os valentões de serviço fariam bem em valorizar a vida humana em vez de parecem velhas caquécticas a cacarejar a ladainha do uso indiscriminado da força. Na minha opinião, as observações do João Miranda (eu sou insuspeito de ser um adepto das escritas dele) tem toda a razão de ser. Aquilo que os senhores não querem é que se discuta se vale a pela tirar uma vida só porque se tem uma imagem a representar e um jogo político no horizonte.
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Os valentões de serviço fariam bem em valorizar a vida humana em vez de parecerem velhas caquécticas a cacarejar a ladainha do uso indiscriminado da força. Na minha opinião, as observações do João Miranda (eu sou insuspeito de ser um adepto das escritas dele) tem toda a razão de ser. Aquilo que estes senhores não querem, é que se discuta se vale a pela tirar uma vida só porque se tem uma imagem a representar e um jogo político no horizonte.
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Acho que ja está a fazer de propósito…….talvez os pageviews do blog estejam em baixo……
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Aiken: Não.
Agora, pergunto eu:
V. dava ordem para disparar, num caso destes e nestas circunstâncias já conhecidas( e suspeito, as que ainda falta conhecer)?
Responda só a isto: se dependesse de si, aqueles dois morriam, por causa daquilo?
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Você aderiu ao Bloco?
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Anti-comuna:
Normalmente, apoio estas coisas. Ontem, ao ver aquilo, não me apeteceu bater palmas. E ainda nem sei bem porquê. É cá um feeling, apenas.
E é claro que teremos que nos situar no momento e ocasião, para compreendermos todas as implicações.
Por mim, só gostava de saber se foi o Rui Pereira quem deu ordem para matar…
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Os snipers da PSP não são exactamente para aquilo, embora possam ser. Mas admito estar enganado.
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Ainda não cheguei a conclusão alguma. Entretanto, envio o link de uma música para os “caídos”;
Um abraço
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São uns malandros estes policias , atirarem sobre dois pobres cidadãos que coitadinhos só queriam um dinheirinho para comer uma sopa e fingiam apontar armas aos malandros dos sequestrados que lhes dificultaram a angariação de fundos.
Socrates mandará para as novas oportunidades o infeliz ladrao sobrevivo e com rendimento minimo garantido.Quanto ao policia que premiu o gatilho será condenado a prisão perpetua! Chama-se a esta decisão solidariedade entre ladroes , embora de outros niveis!
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Zenóbio Diz:
8 Agosto, 2008 às 4:48 pm
Os valentões de serviço fariam bem em valorizar a vida humana em vez de parecem velhas caquécticas a cacarejar a ladainha do uso indiscriminado da força.
E não foi isso que foi feito ? Quantas intervenções houve que não tiveram este desfecho ? Várias. Porque é que esta acabou assim ? Ameaça à vida humana, armas apontadas à cabeça de reféns.
Simplesmente patéticos alguns comentários. E o JM deu um grande trambulhão na minha consideração. Nem o Daniel Oliveira chegou a este ponto.
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“E não foi isso que foi feito ? Quantas intervenções houve que não tiveram este desfecho ? Várias. Porque é que esta acabou assim ? Ameaça à vida humana, armas apontadas à cabeça de reféns.”
E porque não a pena capital? Pelo menos as coisas seriam um pouco menos hipócritas e deixar-se-iam de intumescências matinais só com a perspectiva duma democracia musculada “a la chinesa”.
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“Qual é então o ganho, do ponto de vista da dissuasão” O ganho e que nos proximos tempos os assaltantes de bancos vao lembrar-se deste episodio.
“Como me choca a insensatez de Rui Pereira que julgo ser o autor da ordem para matar.” Se a ordem partiu do ministro isso nao e insnsatez, e ridiculo. Entao o comandante operacional nao tem autonomia para uma decisao desse tipo? Que ainda por cima tem de ser tomada em poucos segundos quando osniper diz que tem um linha de tiro (pelo menos nos filmes e assim)?
“Quero ver a cara do sniper e saber o seu percurso profissional.” E quanto calca e com quem namora?
“aceitar-se que para evitar um roubo e alguma retaliação em presente, só se possa ter como alternativa disparar para a cabeça do assaltante.” Dizem que havia dois refens ha 8h com armas apontadas a cabeca e sequestradores sem intencao de se renderem. Ou sera que percebi mal?
“Só resta uma saída ao ministro: demissão.” Agora sim, ja percebi tudo. O que sta em causa naoe o sniper, mas o inistro. Rua com ele. E mais que venham. E o Pinho tambem. E da economia mas trabalhou no Grupo BES.
“qual é o interesse em impedir a fuga dos ladrões’ . Para a proxima estende-se uma passadeira vermelha e manda-se uma limusine. Com Pol Roger gelado no frigorifico. E um jacto privado a espera no aeroporto. E amanha temos mais bancos assaltados. E depois de amanha o JM, o RS e o Jose estao a falar da inepcia da policia.
“Os sequestradores estavam determinados a matar?” Quem passou 8h a negociar com eles deve saber isso bem melhor que o Jose.
“Como é que se avalia a eficácia desta acção…?” PELO RESULTADO E AS SUAS CONSEQUENCIAS. SUCESSO. TOTAL.
#V. dava ordem para disparar, num caso destes e nestas circunstâncias# Se tivesse indicacoes que os sequestradores nao se iam render e a vida dos refens corria grande risco, sim, sem hesitacoes.
“E porque não a pena capital?” O que tem a ver a pena de morte com isto? Uma coisa e ter um criminoso na cadeia e outra e ter um criminoso com uma arma na cabeca de um cidadao inocente.
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“… de poder acontecer a qualquer um de nós sem julgamento.”
Caro JM
Quanto a si não sei, mas eu não ando por aí a assaltar bancos e fazer reféns, pelo que a probabilidade de me acontecer isso é nula, mas a de ser feito refém dentro duma agencia bancária é maior que zero.
Por isso tudo o que se faça para reduzir essa probabilidade para mim é positivo.
Não vejo nisso qualquer defesa da pena de morte.
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ordralfabeletix
Não há um leque de matizes entre o preto e branco? Teremos todos que suportar a visão reducionista de alguns, só para estes aparecerem como duros? Não foi este acontecimento um caso de assassínio por ordem policial (lembrei-me do filme Tropa de Elite)?
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Para muita gente, João Miranda é imprevisível. Não admira. Na verdade, a clarividência é incompatível com dogmatismos. A esquerda dogmática já o tinha tomado de ponta. A partir de hoje são os dogmáticos conservadores de direita que abandonam JMiranda.
JMiranda, não desanimes! O princípio da dignidade humana é um bem inegociável.
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««Quanto a si não sei, mas eu não ando por aí a assaltar bancos e fazer reféns, pelo que a probabilidade de me acontecer isso é nula, mas a de ser feito refém dentro duma agencia bancária é maior que zero.»»
Mentat,
Está a pressupor a infalibilidade da polícia. Existem muitas razões para uma pessoa inocente ser vítima de snipers se o seu uso se generalizar: erro de avaliação, erro do atirador, reacção imprevisível do assaltante etc
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Ou vemos isto de forma determinista, ou tipo nuvem quântica. Ali não havia probabilidades de nada, dada a natureza imprevisível da situação. Quem assalta? Como saber quem é a pessoa que tem a arma na mão? Entre um polícia a fazer o seu trabalho em directo e um ladrão prestes a matar um inocente, quando é que a coisa passou a ter tons de cinzento?
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…probabilidades que fossem calculáveis… logo esta conversa não vale nada, para ser coerente o JM tem que defender agora o fim de todo e qualquer acto de força policial, das multas do cocó canino ao abate de xungaria assaltante.
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««…probabilidades que fossem calculáveis… logo esta conversa não vale nada, para ser coerente o JM tem que defender agora o fim de todo e qualquer acto de força policial, das multas do cocó canino ao abate de xungaria assaltante.»»
A decisão de accionar snipers tem efeitos irreversíveis.
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O ministro é estúpido e os outros gajos todos também.
Em vez de chamarem os grunhos do GOE, contratavam uma BLOQUETTES e punham-nas a fazer strip que os assaltantes rendiam-se logo.
Ah, já me esquecia, e o João Miranda a comandá-las.
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“Responda só a isto: se dependesse de si, aqueles dois morriam, por causa daquilo?”
A pergunta não é para mim, mas eu respondo:
Sim, sem qualquer dúvida e sem qualquer hesitação.
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Este João Miranda é espetacular…percebe de tudo, biotecnologia, economia, direito…situações de sequestro…cortinados, etc.
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Pi-Erre:
Estamos entendidos. Não penso assim. Para mim, a justiça não deve passar pela pena de morte em casos como este. Mas conheço indivíduos que merecem a pena de morte, pelo que fizeram e ao fim de uma dúzia de anos, estão aí para outras, saidos da prisão que os recuperou… para novos crimes de gravidade assinalável.
Para mim, esse é que é o problema real.
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“A decisão de accionar snipers tem efeitos irreversíveis.”
Tal como os não usar pode.
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Caro JM, gostava de ver o estado das suas calças ao fim de 8 horeas de sequestro!
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Eu não percebo… Como é que há gente a dz q era óbvio q os reféns n tinham a vida em perigo?! Caramba! Tinham armas apontadas à cabeça, por dois criminosos q obviamente estavam muito transtornados. Claro q tinham a vida em perigo. É senso comum. Se se tiver uma abelha pousada em nós, é óbvio q estamos em perigo iminente de ser picados. A situação é igual. E, assim sendo, é óbvio q as forças de segurança têm de actuar. E têm de actuar de um modo letal, para n dar oportunidade aos criminosos de ripostar atingindo inocentes. “Adormecê-los” com tranquilizantes?! Pelo amor de Deus… até o tranquilizante tranquilizar, matavam toda a gente… E outra coisa, nc se sabe se a pessoa é ou não resistente ao tranquilizante. Pode sê-lo e aí é q era bonito… Gostava de ver se toda a gente que critica estivesse no lugar dos reféns, se n ficava bem mais aliviada por ir para casa ao fim de 8h ou preferia entrar num carro com os sequestradores?! As acções, qd ocorrem têm de ser decisivas. A negociação não funcionou? É pena. Passemos ao passo seguinte. E não digam que o trabalho dos snipers e do GOE foi sorte. Ou se calhar até foi, mas a sorte treina-se. E treina-se intensivamente, naqueles casos. Eu falo por mim, se alguma vez tiver o azar de estar naquela situação, espero que quem me vá salvar seja uma equipa de profissionais treinados e não um conjunto de “comentadores”, pq aí era certinho q eu estaria morto. É q isto é mt mais q mandar bitaites… é saber dos antecedentes, da psicologia, da táctica, da experiência de casos anteriores, de muito estudo, de muita prática e de muita preparação. Sim, pq neste país toda a gente é td, mas qd a coisa aperta, lembram-se logo de quem é profissional e quem n é.
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“Está a pressupor a infalibilidade da polícia. Existem muitas razões para uma pessoa inocente ser vítima de snipers se o seu uso se generalizar:”
Caro JM
Eu só respondi à sua pergunta que resumia o Post sobre o efeito dissuasor.
Não me viu defender o uso generalizado de Snipers.
Parece-me que para qualquer candidato a assaltante de bancos o efeito dissuasor funcionou.
Claro que se quiser também pode levar este assunto para o lado dos suícidio pela policia.
Para quem sonhar em suicidar-se abatido pela policia, isto teve um óbvio efeito de incentivo.
Isto dá para o que vc quiser.
Eu pessoalmente estou satisfeito por saber que ainda há policias que não servem só para multar carros mal estacionados nem que quando disparam acertam no traseiro dos colegas.
Mas ao contrário do que o JM quer fazer crer, quem pensa assim não anda por aí, a desejar que as nossas ruas de transformem no faroeste.
Eu ontem lembrei-me mais da dor da familia do assaltante abatido do que a dos reféns.
O que é um pouco estupido mas é verdade.
.
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Isto é tudo para dizer mal do Sócrates, não é?
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