Cabaret LGBT na Assembleia
Os deputados da Iniciativa Liberal queriam envolver o município do Porto numa associação que, entre outras aberrações, promove acções LGBT em infantários e pré-escolas.
Alguns membros da Assembleia Municipal do Porto parecem mais interessados em manobras de cabaret do que em atender aos problemas da cidade. Ora repare-se, por exemplo, nesta triste figura de ver deputados votarem palermices inúteis e contraproducentes: vídeo aos 18s
Este dirigente da Iniciativa Liberal afirma – e bem -, que a cidade do Porto não precisa de mostrar a ninguém que é livre e tolerante. Mas logo de seguida refere que será colocada à votação um memorando produzido por uma obscura associação internacional para “comprovar” que a cidade do Porto é mesmo tolerante. Momentos depois, este rapaz reconhece que algumas medidas propostas por essa organização estrangeira não fazem qualquer sentido. E, com isto, este estranho deputado chega à surpreendente conclusão de que o município deve integrar uma instituição que propõe medidas estapafúrdias e que supostamente vem comprovar o que não é preciso comprovar. O parlamentar justifica o seu aberrante raciocínio: é preciso celebrar. Tal como no Carnaval, onde as matrafonas se mostram espampanantes e sempre em festa!
A proposta para o Porto integrar esta sinistra entidade “arco-íris” partiu de uma vereadora do movimento de Rui Moreira. Todavia, o presidente da Câmara passou o vexame de o seu próprio grupo parlamentar ter esmagadoramente votado contra a pantomina. Mas ridículo foi também assistir a isto: ver vídeo aos 2m46s.
Este jovem também faz parte grupo parlamentar de Rui Moreira, mas nem por isso deixa de ter a distinta lata de criticar o PSD em vez de apontar o dedo aos seus próprios companheiros políticos que votaram em sentido diferente dele.
O movimento LGBT tem hoje uma agenda sectária e tribalista, profundamente desrespeitosa da liberdade e dos direitos humanos, fundada numa ideologia discriminatória. Procuram obter privilégios para uma ultra-minoria, explorando ressentimentos doentios, vaidades e tiques narcisistas de idiotas úteis com assento nas cadeiras do poder, neste caso local.
Um município decente não se deixa instrumentalizar por esta gente nem deve dar palco às mais reles políticas identitárias. Ainda bem que houve adultos suficientes na sala desta assembleia.
A minha crónica-vídeo completa, aqui:
Degenerescências para além da piolheira lusa
Não há muito mais a dizer sobre a piolheira em que se tornou Portugal, com os ratos da latrina socialista a dedicarem-se diariamente ao saque do país e sem, qualquer pudor, empenhados no sequestro de toda e qualquer posição de poder, seja ao nível do governo, seja ao nível de juntas de freguesia.
Por isso, na minha crónica-vídeo de hoje trouxe exemplos de fenómenos de outra natureza que se passaram esta semana no estrangeiro, mas que não tarda serão seguidos e adoptados em Portugal
No primeiro exemplo (ver vídeo aos 32s), em nome da estúpida e ignorante causa por um mundo sem combustíveis fósseis, vimos um conjunto de patetas urbanos privilegiados a bloquearem ilegalmente uma estrada, impedindo a passagem dos condutores. Um homem sensato e que se dirigia para seu trabalho, resolve retirar sem cerimónia do seu caminho os delinquentes climáticos. Mas de imediato, o reflexo dos polícias que assistiam à cena foi algemar a vítima, em vez de escorraçar os criminosos.
Nas imagens seguintes (ver vídeo ao 1m45s), vimos imberbes fanáticos da mesma seita apocalíptica climática, sujar com tinta a magnífica fonte de Trevi em Roma. Em Portugal, certamente que os movimentos que também se dedicam à lavagem cerebral dos jovens tomarão esta cenas degradantes como exemplo para as suas acções futuras.
Entretanto, no Reino Unido, um professor foi saneado do ensino por ordem do tribunal por não ter usado um pronome masculino enquanto se dirigia à sua turma. Entendeu-se que tinha sido ofendido o direito de uma criança do sexo feminino que se teria autodeterminado como sendo rapaz. Note-se que em Portugal, a esquerda parlamentar e a Iniciativa Liberal (passe a redundância) aprovaram há dias na Assembleia da República uma lei (projeto de Lei 332/XV/1 do PS) que obriga as escolas e os professores a adoptarem a forma de tratamento que as crianças a partir dos seis anos de idade entendam elas próprias o correspondente ao seu sentimento de “identidade de género” do momento.
Portanto, diria que se Marcelo, Costa, Medina e Galamba são uma vergonha para nós, devemos ter noção de que também a outro nível a insanidade e a devassa são prevalentes nas camadas dirigentes da sociedade.
Os hipócritas da liberdade de fumar
Não sei se acho maior o descaramento dos nossos governantes, se a falta de vergonha na cara de comentadores revoltados contra a nova lei do tabaco.
Explico a razão da dúvida no vídeo abaixo:
Vergonha alheia

(Foto Jornal Correio da Manhã)
Confesso. Da primeira vez, votei nele. Acreditei que com um governo de Geringonça esquerdista, alguém – que julgava ser de direita – poria equilíbrio na governança. Não podia estar mais errada e faço aqui o mea culpa.
O que não imaginei, nem nos meus piores pesadelos, é que este indivíduo, que via comentar na TV, coerente, assertivo e com quem tanta vez me identifiquei, não passava de um camaleão sedento de protagonismo quase doentio, capaz de tudo – mesmo tudo ao ponto de sentir vergonha alheia – e seu contrário para agradar a todos, com a maior desfaçatez a que alguma vez assisti, só para se perpetuar no cargo.
Ler mais…Cavaco e a síndrome da gasolineira de Boliqueime
Com a autoridade de quem foi primeiro-ministro 10 anos e, seguidamente, esteve uma década como presidente da república, Cavaco Silva falou. Ou melhor, escreveu um texto ontem de celebração do chamado “dia da Europa”. E, curiosamente, quase da primeira à última linha disse asneiras e defendeu opções políticas erradas que se seguidas irão manter Portugal numa rota de marasmo cívico e mais profundo empobrecimento.
Cavaco louva a presidente da comissão europeia pelo seu suposto combate às alterações climáticas como se estivesse ao alcance de Ursula von der Leyen ou de qualquer político europeu ser deus do céu e da terra, senhor do clima ou capaz de controlar as dinâmicas da Natureza. Uma tirada cavaquista muito alinhada com as ideias mirabolantes do adolescente apocalíptico António Guterres. Lirismos deste tipo têm por exemplo colocado em risco o aquecimento dos lares de milhares e milhares de famílias pobres e feito aumentar o custo de vida de milhões de pessoas, esquecendo até Cavaco as suas origens paternas e a gasolineira de Boliqueime.
Depois Cavaco contemporiza com os confinamentos a pretexto da covid19, embora – e bem – aponte os graves efeitos económicos dessas medidas estapafúrdias. Mas o ex-primeiro ministro espalha-se logo a seguir ao comprido, quando afirma que as centenas de milhões de euros de subsídios e afins da comissão europeia ajudarão à recuperação económica, sem perceber que é exactamente a política de despejar dinheiro na economia que prolongará a crise e aprofunda o desespero dos mais pobres.
Por fim, à boa maneira socialista, Cavaco Silva acha que os fundos do PRR podem ser bem utilizados e, sendo-o, mágica e keynesianamente assegurariam um crescimento económico de 3 ou 4%. Depois de mais de 30 anos com Portugal de mão estendida a receber subsídios de Bruxelas, o experiente político ainda não percebeu que o país não cresce apesar dos fundos europeus que recebe, mas que é precisamente por causa dos vícios e distorções que os subsídios introduzem que o país vai para o fundo da Europa.
Cavaco Silva tem, todavia, uma característica a seu crédito: quer diga coisas certeiras, quer diga disparates, irrita profundamente a esquerda mais assanhada e instalada.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Galamba não demite Costa e Costa demite Marcelo
O dia de ontem poderia ser resumido da seguinte forma: ver vídeo aos 00:04s
Na verdade, de forma improvável e extraordinária, a porteira política do Ministério da Agricultura, por uma vez na vida, disse algo relevante e que é notícia: vai haver boa sardinha.
De resto, na sua essência, as coisas continuam o que sempre foram.
António Costa vocalizou perante os Portugueses aquilo que todos já sabíamos sobre Marcelo: trata-se de um septuagenário infantil e traquinas, sem qualquer densidade política, totalmente irrelevante, que se especializou em distribuir beijinhos pela populaça e, em momentos mais inspirados, se dedica a trocar de cuecas em frente às câmaras de televisão para disfarçar a marioneta que é às mãos do chefe do PS.
A decisão de ontem do primeiro-ministro também confirmou aquilo que nos últimos tempos se tem vindo a tornar cada vez mais claro: o governo é uma amálgama desengonçada de peões socialistas impreparados, um grupo com uma cultura política intrinsecamente baseada na mentira e dissimulação que tem resultado em trapalhadas sucessivas e, sobretudo, na degradação e empobrecimento do país.
Perante a desautorização e desafio que o primeiro-ministro fez ontem à noite ao presidente da república, arrisco dizer que Marcelo Rebelo de Sousa nada fará. Com a habitual banalidade de discurso e declarações fingidas, Marcelo procurará esconder a sua vontade indómita de vingança mal se proporcione. No entanto, não dissolverá agora o Parlamento, por forma a deixar correr a actual comissão de inquérito à TAP que, inevitavelmente, continuará a queimar em lume mais ou menos brando os membros do governo e a trazer para a praça pública novos escândalos e casos de uma governação putrefacta.
Paradoxalmente vemos Costa num registo semelhante ao de João César Monteiro há 23 anos (ver vídeo aos 02:28s ).
A crónica completa, aqui:
O 25 de Abril que interessa ao PS
O Chega, ao seu estilo populista, desbragado e apalhaçado teve ontem um número de circo no Parlamento a que o actual presidente da Assembleia respondeu através de uma intervenção vergonhosa quer na forma, quer na substância. Mas vergonha é algo que não assiste ao socialista Augusto Santos Silva. A gritaria que usou e o estado colérico em vias de síncope nervosa em que ficou, além de totalmente ineficaz para conter a cena burlesca que André Ventura organizou, foi absolutamente deslocada e inapropriada para a sobriedade e peso institucional que seria exigível a uma segunda figura do Estado.
Apoucar o eleitorado que a terceira maior força política representa dizendo que o partido envergonha o nome de Portugal é uma indecência e uma falta de cultura democrática de um Santos Silva que se julga, erradamente, moralmente superior. Dizer que o Chega degrada as instituições, ou é uma piada de mau gosto ou uma canalhice socialista sem qualquer pudor. Note-se que Santos Silva, ele próprio, e António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa que tinha a seu lado são, nos últimos anos, os principais protagonistas pelo avacalhamento e subversão dos mais elementares princípios do estado de direito democrático e têm sequestrado e enxovalhado de forma cruel as instituições do Estado. De Pedrogão e Tancos à Tap; dos atropelos à constituição durante a Covid, à distribuição de cargos por familiares e amigos; da promiscuidade com a Justiça e a comunicação social, à degradação do SNS e do sistema de ensino, o PS com o apoio de Marcelo tornou Portugal uma república das bananas.
Aliás, é essa a razão e alimento principal do Chega para conquistar popularidade junto do eleitorado. No fundo, é isso que interessa aos socialistas. Distrair o povo com o sintoma que representa o Chega, da verdadeira doença e causa da podridão do regime que é o PS.
A minha crónica de hoje, com vídeos ilustrativos de momentos caricatos das cerimónias e para-cerimónias de comemoração do 25A está disponível aqui:
Por detrás da Agenda “Verde” 2030

Quem é que não tem uma consciência sensível à protecção ambiental e considera a preservação da natureza e dos animais uma prioridade para um Planeta sustentável? Diria, sem fazer contas, que a maioria da população. Por essa razão, é muito fácil convencer a “carneirada” (desculpem a designação mas tem de ser, porque são seguidores cegos) que não questiona, não duvida, e só segue a “manada”, de que é urgente mudar todo o estilo de vida, dos consumos à forma de estar e pensar, para SALVAR um Planeta que está em “perigo iminente”. Por isso, os oportunistas não tiveram problemas, muito menos obstáculos, em colocar em marcha a Agenda 2021 (agora 2030 com a sua evolução no espaço temporal), há umas décadas, para chegar ao ponto de quase não retorno (ainda vamos a tempo de dar um valente murro na mesa e virá-la do avesso) de uma agenda pérfida que não é nada mais do que o tomar o controlo absoluto dos recursos do Planeta, por um punhado de indivíduos multimilionários que se julgam donos disto tudo.
Ler mais…Governo sobe IVA para o quádruplo na construção
António Costa e os seus capachos têm uma relação extremamente difícil com a verdade e muito fácil com a aldrabice. Recentemente, o chefe do PS mandou as agências de comunicação e os serventuários jornalistas do costume anunciar ao país que o governo iria promover “mais habitação” e baixar os impostos no sector da construção. A mentira é descarada, pois o governo faz exactamente o contrário.
Na verdade, o governo prepara-se para subir para quatro vezes mais a taxa de IVA que quem constrói casas tem de suportar. O IVA em futuros projectos de construção nova, dentro de grandes áreas das principais cidades do país, passa de 6% para 23%. Como o preço das casas está alto, o governo vai fazê-lo subir ainda mais, cobrando mais impostos. Uma ideia genial!
Sem entrar em detalhes técnico-legais, o que na prática se passava até agora é que, em geral, a construção nova de raiz, dentro das áreas de reabilitação urbana, pagava apenas 6% de IVA, interpretando-se de forma lata este benefício fiscal, precisamente por haver carência de habitação no mercado, e atribuindo-se às autarquias graus de liberdade e a primazia na definição concreta do regime jurídico aplicável.
Mas o glutão burocrático insaciável que é a Autoridade Tributária não quer saber da dificuldade dos portugueses em pagarem a sua habitação. Portanto, vai sacar mais dinheiro às famílias. E esta brutal subida do IVA na construção nova só não choca a sociedade, porque grande parte das pessoas está intoxicada com a ideia estapafúrdia miserável de que o preço das casas é elevado por causa da ganância dos promotores imobiliários.
A subida deste imposto para o quadruplo, além de prejudicial para as famílias, vai com certeza gerar situações bizarras como a de numa mesma rua um edifício restaurado beneficie de IVA a 6% e ao lado, num terreno vazio, a construção de um empreendimento novo suporte IVA a 23%. Ou então, num mesmo projecto construído em duas fases, a fase inicial actual da empreitada pague taxa reduzida e a segunda fase da obra futura venha a ser muito mais cara.
A javardice política do governo não tem fim. No caso da habitação, o PS está empenhadíssimo em enganar os portugueses dando-se ao descaramento de usar todas as patranhas e lérias possíveis para iludir gente que procura tecto para as suas famílias.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Os “coitadinhos”

Estou deveras “emocionada” com o que aconteceu àquele “pobre homem” que, segundo descreve a comunicação social do mainstream, decapitou uma mulher, feriu de morte outra, e quase matou outros dois homens. Dizem que esta criatura teve um surto psicótico devido a problemas emocionais “graves”. O problema desta teoria rasca é que o pobre coitadinho levou um facão na mochila ao sair de casa o que não deixa dúvidas sobre a premeditação do crime.
Ler mais…Demissão do Governo e o papel de Marcelo
A conversa sobre a dissolução da assembleia da república ou da demissão do actual governo é deprimente.
É certo que António Costa lidera um farrapo pestilento de peões que são úteis à sua sobrevivência política e a que chama de ministros. Estes homúnculos, como se sabe, prestam-se à sabujice ao caudilho porque não têm maneira de assegurar de forma autónoma e decente a sua existência senão pela outorga de Costa.
Também é evidente que António Costa nem uma política socialista coerente tem, o que já de si seria um descalabro para os Portugueses acelerando a vertigem da sociedade para a pobreza e a indigência.
Mas o mais humilhante e vexatório é o poder de convocar eleições ou de obrigar à recomposição do executivo estar hoje nas mãos do mais tratante, egomaníaco, leviano e oco presidente da república que Portugal já teve.
Marcelo Rebelo de Sousa avacalhou por completo as funções e credibilidade que era no passado, apesar de tudo, atribuída à Presidência da República. Além de perverter com frequência o mínimo que seria exigível em termos de respeito pelo Estado de Direito e o núcleo basilar constitucional de defesa da liberdade e direitos dos cidadãos, o incontinente comentador pimba de Cascais tem ao longo dos seus mandatos contribuído activa e conscientemente para a degradação do nosso sistema ex-democrático, promovendo padrões de cultura ética próprios de Estados falhados, e fomentando uma exigência de escrutínio público e político tão eficaz quanto a de um cachaceiro numa campanha anti-alcoolismo.
Acalentar a esperança de que a intervenção de Marcelo possa colocar os nossos dirigentes políticos numa rota de decência ou que Rebelo de Sousa possa minimizar a rebaldaria do PS e usucapião que este partido tem feito ao país é uma ilusão. Ter essa expectativa é cavar mais fundo o buraco em que estamos a cair.
A única forma de Portugal ser um país e não uma chalaça é não ter um pingo de respeito pelos personagens que nos querem pastorear.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
E foi assim…

Não foi por acaso que escolhi a Maria Vieira para apresentar o meu PRIMEIRO livro. Tinha de ser uma mulher com quem me identificasse quer pela coragem, determinação, assertividade, politicamente incorrecta, sem papas na língua, sincera, verdadeira, espontânea, amorosa, muito humana e ainda com um sentido de humor delicioso!
Sim, sei que esta senhora não reúne consensos e até há quem não goste dela. Mas desse mal, também sofro e é precisamente por isso e tudo o que descrevi em cima, que me apaixonou.
Não, não podia ser mais ninguém a fazer o prefácio e apresentar este meu 1° livro:
https://photos.app.goo.gl/dwjBi5mtshVNGuVz6
Estou de coração cheio pelo carinho que recebi de todos aqueles que prescindiram de uma horita do seu descanso de domingo para estarem no lançamento do meu livro.
Foi um gosto conhecer-vos pessoalmente e receber os vossos calorosos abraços.
Um dia memorável! Eternamente grata.
O próximo evento será na Feira do Livro de Lisboa.
Venham daí e tragam um amigo!

















O ministro, a bastonária, o merceeiro e o diabo
Por princípio a baixa de impostos é sempre algo positivo. No entanto, tentar fazer da política fiscal um instrumento para baixar o preço dos bens para o consumidor é não apenas uma ideia estapafúrdia, como também algo profundamente estúpido, perverso e contraproducente, prejudicando sobretudo as pessoas mais pobres.
A iliteracia económica da generalidade da população e a dificuldade que a maioria das pessoas tem em fazer uma análise racional e contraintuitiva das medidas para além do imediatismo epidérmico que possa ser visível, é campo aberto para a manipulação dos mais despudorados políticos da nossa praça, em especial o videirinho caudilho que é António Costa.
Mas sobre preço já fiz crónicas e, por isso, a pretexto da telenovela do “Iva Zero” destaco dois outros aspectos.
Desde logo a falta de vergonha na cara dos nossos jornalistas em convidar para comentar as medidas do governo familiares próximos dos titulares de cargos políticos. Eis, por exemplo a mulher do ministro da saúde a comentar as medidas do seu marido: ver vídeo ao 1m30s.
Outra coisa extraordinária e dificilmente explicável é a facilidade com que a grande distribuição ou muda de opinião, ou é profundamente ingénua ou é activamente colaborante com as patranhas do governo. Repare por exemplo na evolução das posições públicas de um dos grandes players no mercado. Em 2018 o dono do Pingo Doce confiava em António Costa, este ano já considera o governo uma cambada de mentirosos e desonesto, mas passados breves dias a associação que representa a empresa está aos abraços ao primeiro-ministro e feliz por ter feito um pacto com o Diabo, perdão, com o governo: ver vídeo aos 2m48s.
Isto não se inventa.
O país é uma anedota de mau gosto.
Convite
Noventa mil euros de Guterres platinado
Um mamarracho que foi adjudicado directamente entre socialistas jaz hoje num jardim em Vizela. A encomenda da estátua de António Guterres custou 89.980€.
A Câmara gasta. O contribuinte paga. O povo gosta.
Na minha crónica-vídeo de hoje, deixo aos visitantes do Blasfémias a oportunidade de verem declarações do edil que considera esta peça “uma obra prima” justificando o dinheiro gasto com a inflação e o aumento do preço do bronze. O presidente da Câmara local assegura que a escultura está “muito bem conseguida” e, por isso, não tem comparação possível com a do busto de Ronaldo na Madeira.
Estado ladrão

Quando chamo “ladrão” a este Estado que nos governa, estou a ser muito simpática. Porque na verdade ele é muito mais do que isso. Além de ladrão: é corrupto, é mentiroso, é criminoso, é aldrabão, é arrogante, é ditador, é manipulador, é incompetente, é falso, é negligente e por isto tudo, extremamente perigoso.
Ler mais…PSD não sabe o que são preços
A mulher do ministro da saúde falou ao país e afirmou que aquilo que ela acham serem as margens de «lucro» dos alimentos têm sido “imorais”. Acrescentou a esposa de Manuel Pizarro que é imperioso que se fixe um “tecto máximo para os preços dos produtos hortofrutícolas”.
Hoje em dia qualquer matarruano sem noção do ridículo é capaz de defender a mais estúpida e errada das teses acerca de questões que não tem a mínima capacidade de compreender nem sobre as quais está mentalmente disponível para aprender. Portanto, não é preciso ter a manha ou ser mestre da velhacaria como Marcelo para dizer estas asneiras…
Neste tema do preço dos bens alimentares, se a maioria dos jornalistas rejeita a hipótese de eles próprios serem ignorantes, incompetentes e completamente impreparados para abordar temas muito básicos de economia, as únicas explicações plausíveis para darem erros grosseiros e veicularem conceitos defeituosos sobre “lucro”, “margem” ou “inflação” é a de os jornalistas serem meros serventuários do governo ou, então, estarem possuídos por um activismo marxista requentado.
André Ventura percebe tanto de economia como eu de física quântica e, na ânsia de ser popular, Chega a ser ridículo a ultrapassagem que faz ao Bloco pela esquerda propondo medidas chavistas como limitar a margem de lucro na venda de bens alimentares essenciais durante seis meses. Ventura diz que os preços dos alimentos são “pornográficos”, mas o que pôs a nu foi a sua intrínseca vertigem para o arrivismo e a demagogia.
Mas mais preocupante é a posição do PSD sobre a matéria. Este partido destacou um ex-jotinha que nunca deixou de ser tanso para comunicar aos portugueses a sua orientação política. Em vez de rejeitar liminarmente a contraproducente e criminosa proposta para impor limites às margens na venda de bens essenciais, este infeliz Pedro Duarte contemporiza e diz apenas ser algo “prematuro e precoce” defender tal coisa.
Dois ou três neurónios chegariam para perceber quatro coisas:
- O controlo de preços é equivalente a deixar de usar um termómetro para medir a febre.
- O controlo de preços nunca resultou e prejudica sempre, sobretudo, os mais desfavorecidos e pode deixar à fome os desvalidos.
- A inflação não é um aumento de preços, mas sim a perda do poder de compra da moeda.
- O aumento dos preços não é inflação. A injecção de dinheiro em circulação na economia é que gera aumento de preços.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Reagendamento do lançamento do meu livro

Por indisponibilidade da minha editora, de ter um representante na data avançada anteriormente, foi necessário fazer um REAGENDAMENTO do lançamento do meu livro, inicialmente previsto para dia 19.
Assim, o evento irá realizar-se no dia 26 de Março, pelas 17h, no Soho Club, em Alcântara, Lisboa.
A apresentação do livro será da responsabilidade das minhas queridas amigas, Maria Vieira e Dra. Graça Rocha.
Sejam TODOS muito bem vindos!
Endereço google maps: https://g.co/kgs/3Pm9kY
Alimentação segura e saudável?

Não é pelo ambiente. Não é pela sua saúde. Não é por um planeta mais sustentável. É depopulação.
O Homem de hoje desenvolveu-se exponencialmente graças às melhorias na alimentação. Inicialmente vegetariano recolector, voltou-se para a caça e pesca e descobriu o fogo. E é a partir daqui que desenvolve o cérebro de tal forma, que hoje é dos animais mais inteligentes na Terra. Está tudo explicadinho pelos cientistas. Mas claro, a agenda 2021 e que prosseguiu para 2030, já está a ajustar todas as narrativas para que acreditemos que o Homem vive, saudavelmente, exclusivamente de saladas, frutas e… insectos. Que conveniente.
Ler mais…Idosos castigados e esquecidos
Se se recordam, estas cenas escabrosas em que António Costa é impedido in-extremis de bater num velhote, passaram-se em 2019, em Lisboa, quando um homem interpelou o chefe do partido socialista durante uma acção de campanha eleitoral.
A falta de consideração e cuidado na relação com idosos é uma marca dos nossos tempos, de uma sociedade que rejeita o passado para viver hedonisticamente o presente e onde os mais velhos que se mantêm activos e teimam em viver são considerados um estorvo e material descartável, quando não desejavelmente eutanasiável.
Se é certo que muitas famílias não têm a dignidade de cuidar continuadamente de pais e avós, os nossos políticos também se têm demitido das suas responsabilidades, nomeadamente deixando que lares de idosos continuem a funcionar pessimamente durante demasiado tempo. O constante e apatetado sorriso da ministra da segurança social, não faz esquecer as responsabilidades das autoridades na manutenção das repugnantes condições a que foram abandonados os idosos do lar de Reguengos de Monsaraz ou, mais recentemente, no lar “Delicado Raminho” na Lourinhã, ou no “Lar do Comércio” em Matosinhos.
Durante a cobardolas alucinação colectiva com um vírus chinês, recordo que as autoridades permitiram que na Figueira da Foz se içassem familiares em gruas para visitar os idosos institucionalizados através de uma janela exterior. E ainda hoje, ancorados na já gasta mendaz e calhorda narrativa da “protecção dos mais vulneráveis”, o governo permite que os idosos continuem a ser repetidamente castigados e violentados com a completamente injustificada e anti-científica necessidade de uso de máscara nos lares e residências sénior.
Estas instituições, desejosas de receber elogios por parte das burocracias estatais avaliadoras de desempenho, não hesitam em fazer interpretações extensivas das já infames e transviadas orientações da DGS, em prejuízo das pessoas que têm a seu cargo. De forma consciente, mas ardilosa, as autoridades de saúde incentivam a que as instituições de acolhimento de idosos tenham normas ambígua e opacas sobre o que configura uma imposição da lei ou apenas uma recomendação sobre o uso de máscara.
A utilização de máscaras faciais é totalmente ineficaz nestes meios, e perverte e corrompe os breves e raros momentos de sociabilidade que os idosos teriam ainda oportunidade de usufruir numa fase de ocaso da sua vida.
Apesar de já terem sido alvo de três anos de canalhas e desumanas campanhas de indução de medo, é hora de o governo deixar de coagir os idosos a usar um trapo da cara e, finalmente, deixar à sua total liberdade de escolha essa opção.
Marcelo e as suas “verdades alternativas”
É sabido que temos um presidente da república que não lida maravilhosamente com a verdade. Tal como um menino traquinas que ainda faz xixi na cama, Marcelo é invariavelmente um palrador fingido, trapaceiro e dissimulado que não hesita em inventar tretas e tramas para manipular a opinião pública e tentar interferir de forma desleal e traiçoeira na vida política nacional.
Um exemplo da sua habitual sonsice pestilenta ocorreu há dias quanto Marcelo negou ter conhecimento de que Lula da Silva teria um lugar de destaque durante as próximas cerimónias de comemoração do 25 de Abril na Assembleia da República. Deu a entender até ter ficado surpreendido com o facto de o Ministro dos Negócios Estrangeiros nada lhe ter contado a este respeito.
Ora, foi o próprio Marcelo que em Dezembro de 2022 não só anunciou a vinda de Lula da Silva a Portugal a seu convite, como Marcelo fez questão de dizer na altura que essa visita culminaria com a participação de Lula no Parlamento português (ver vídeo aqui)
Mais: o infantil egocêntrico de Cascais disse eufórico e com bazófia que tinha o programa todo da visita do presidente brasileiro na sua cabeça, incluindo obviamente a participação de Lula na Assembleia da República para as cerimónias do 25 de abril. Ora esteja atento a isto (ver vídeo).
Marcelo apalhaçou e abandalhou por completo a Presidência da República. Os seus mandatos demonstram que não se pode confiar no Presidente da República e, pelo contrário, em qualquer palavra proferida por Marcelo sabemos de antemão que a verdade dos factos está do lado oposto.
Se a criação de verdades alternativas fosse crime, provavelmente já teria transitado em julgado uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça condenatória do Presidente da República por acto praticado no exercício das suas funções.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Especulação imobiliária
Por muito que se critique o chamado “pacote” de António Costa para a habitação, a verdade é que grande parte do país está de acordo com algumas das premissas falaciosas que o primeiro-ministro usa para manipular os Portugueses e levá-los a acreditar na sua bizarra doutrina.
Existe a ideia generalizada de que os promotores e proprietários são uns gananciosos e que não colocam casas no mercado a preço acessível por pura maldade. Desses, os piores de todos são os “especuladores” imobiliários, cuja existência, dizem, é uma afronta às famílias. Ora, qualquer actividade económica produtiva tem por base a especulação. O especulador imobiliário é aquele que antecipando e antevendo uma procura futura por habitação promove a construção de novos empreendimentos. É um empresário que arrisca os seus próprios recursos e património procurando ser compensado com lucro se tiver acertado na identificação da oportunidade de mercado.
Ouço também muita gente dizer em tom crítico que um especulador imobiliário compra imóveis a preço baixo e depois os revende a um preço muito superior. Quando a procura é reduzida o preço dos imóveis baixa. Há algum mal em que nessa altura um investidor compre imóveis? E seria preferível o especulador não colocar casas no mercado precisamente na altura em que as pessoas necessitam de mais novas habitações?
Depois, gerações inteiras de urbanos mal-acostumados, têm a convicção estapafúrdia de terem direito a viver nas zonas privilegiadas das principais cidades do país. Pois eu ainda sou do tempo em que o património edificado dos centros das cidades estava ao abandono, ocupado por toxicodependentes e prostitutas. Ninguém queria lá viver. Agora que os “especuladores imobiliários” reabilitaram edifícios, e os privados abriram negócios e serviços criando espaços agradáveis e confortáveis, uma cambada de gente mimada acha-se no direito de exigir que lhes ofereçam habitação a preços que os meninos considerem acessíveis. São os mesmos pamonhas que julgam “pensar a cidade” em nome do “bem-comum” e que alertam para patetices como a gentrificação das cidades, a pegada turística, ou o desvio de prédios para alojamento local.
A esta gente não ocorrem simples factos. Um, por exemplo, é o de que se não têm dinheiro para viver nos centros das cidades é porque o Estado lhes rouba uma fatia gigante do seu rendimento. Outro facto é que os privados não colocam mais casas no mercado a mais baixos preços, não porque não tenham potenciais clientes, mas porque o Estado distorce e estraga o mercado.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Abusos na Igreja
Os crimes contra crianças e jovens e, em especial, abusos sexuais, são de perversidade e maldade hediondas. Não há circunstâncias nem atenuantes que diminuam a repulsa ou a sede de justiça que provocam. Se noutros tempos históricos a moral e os padrões comportamentais socialmente aceites eram diferentes, nas décadas mais próximas dos dias de hoje, a pedofilia, por exemplo, é pura e simplesmente considerada um delito abjecto.
Todavia, talvez por um reflexo de defesa quanto ao desconforto de racionalizar tão asquerosos atentados, a nossa sociedade em geral e, em particular, as classes dirigentes parecem ter-se recusado a aceitar a evidência de que esses crimes sempre aconteceram à nossa volta, por vezes dentro de quadros familiares ou de círculos de proximidade social e política.
Pela natureza das coisas, existem actividades e instituições que os abusadores de crianças vêem como sendo mais permissivas ou fáceis de usar como meio para pôr em prática os seus actos. A Igreja parece ser uma dessas instituições. Tragicamente, porque está na sua natureza e é reconhecido o inexcedível trabalho meritório ao longo de séculos na protecção dos menores e mais desamparados. Assim como a esmagadora maioria dos jovens em Portugal participa de forma alegre e enriquecedora nas actividades das catequeses, escuteiros, etc. Daí, o choque com o que revela o relatório da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica.
Importa, pois, aferir se a Igreja tinha e tem os procedimentos e mecanismos de controlo mais apertados possíveis para tentar banir do seu seio estes abusos. E será muito relevante também saber se os superiores hierárquicos actuaram e actuam de forma diligente, sem receio de escândalos ou má imagem pública.
Se a colaboração do clero português com a investigação independente foi sincera e não apenas uma reacção de contenção de danos perante a enormidade da situação, haverá que reconhecer que, pelo menos agora, souberam ter o desassombro e retidão moral de abrir a sua própria casa ao escrutínio.
Se é irreparável o dano infligido às vítimas e não há consolo que lhes possa valer, é nosso dever exigir vigilância e precaução por parte da Igreja. Será fundamental a Igreja dar a conhecer o que pretende fazer para garantir a detecção e punição de casos no futuro.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Emigrante em apuros
O país assiste há vários anos ao crescente desespero e vertigem para um colapso nervoso de um seu compatriota que arranjou emprego no estrangeiro. Apesar desse nosso conterrâneo manter o recebimento de uma subvenção vitalícia em Portugal e auferir de um salário lá fora, a verdade é que as tarefas laborais que lhe foram atribuídas parece que o têm deixado de tal forma desorientado e ansioso que os sinais exteriores do seu desarranjo intelectual e de ruína da sua condição de equilíbrio mínimo são já absolutamente impossíveis de esconder.
Como Portugueses, creio que é nosso dever acudir, na medida do possível, a esta situação dramática. Apesar de as imagens que se seguem poderem chocar pessoas mais sensíveis, julgo que será útil exemplificar como a pessoa em questão se encontrava há um mero par de dias:
O meu livro já está nas Livrarias Bertrand

O meu primeiro livro – “As Minhas Blasfémias – já se encontra à venda nas Livrarias Bertrand:
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Substituição do Regime
O partido socialista tem colonizado os cargos dirigentes da administração pública, dos reguladores, das empresas públicas e das concessionárias de serviços públicos com boys, militantes e amigos do PS, sem qualquer pudor nem cerimónia. As tramoias e viciação para preenchimento de vagas em cargos públicos de topo são uma marca indelével no PS.
O PS é useiro e vezeiro no truque de evitar concursos públicos para recrutamento destas pessoas através do uso do chamado “regime de substituição” para nomear directamente os apadrinhados pelos socialistas. Com este expediente manhoso, evita-se a avaliação e escrutínio de candidatos pela CRESAP.
A CRESAP foi criada por Passos Coelho para dificultar o compadrio e amiguismo partidário nas nomeações para cargos que não são de confiança política e tentar garantir maior independência e rigor no recrutamento. O nome do primeiro responsável deste organismo foi até sugerido por António José Seguro, à altura secretário-geral do PS.
Para colocar a pessoa que interessa ou é conveniente, o Governo começa por nomear os dirigentes em regime de substituição para o lugar de direção vago. Aguarda-se uns meses antes de abrir concurso de recrutamento, e durante esse tempo a pessoa ganha experiência no cargo através da “nomeação provisória”. Quando o concurso é finalmente aberto, os amigos do governo estão vantagem na avaliação curricular da CRESAP, sendo praticamente certa a sua selecção para uma short-list final de três candidatos. Entre os três finalistas, o membro do Governo tem a possibilidade de escolher por seu exclusivo critério quem pretende nomear e, curiosamente, a escolha recai invariavelmente por um militante socialista.
Os governos de António Costa mandaram a lisura de processos às malvas. Entre 2019 e 2021, antes de ocupar o cargo para que se candidataram, 70% dos dirigentes da administração pública tinha sido previamente designado para a mesma função em regime de substituição. Destes, 83% esteve em regime de substituição durante mais de um ano. Isto sem contar com os dirigentes que saíram directamente de gabinetes governamentais para os lugares postos a concurso. Actualmente, por exemplo na Segurança Social, 67% dos diretores distritais têm ligações ao PS.
A ocasião faz o socialista, e em final do ano passado o próprio governo admitiu haver 30% de dirigentes da administração pública em regime de substituição. A CRESAP já disse que esta é uma situação alarmante e aquilo que devia ser uma excepção tem-se tornado regra, mas é uma prática abusiva da lei.
Esta rebaldaria poderia acabar rápida e simplesmente, bastando para isso o legislador determinar que todos os candidatos a um lugar vago na administração pública, inclusive o designado em regime de substituição, teriam de ser avaliados tendo apenas em conta a experiência e a qualificação do concorrente à data em que o lugar ficou vago, e não à data em que o concurso é aberto.
Não seria, portanto, necessário acabar com o regime de substituição, mas talvez implicasse a substituição do Regime…
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Os professores têm razão

Imagine que no início da sua vida profissional – e depois de devidamente informado sobre as regalias, condições e garantias -, decidia seguir uma determinada profissão acreditando que era uma carreira promissora. Como ficaria, com o passar dos anos, assim que se desse conta que fora enganado? É assim que deve começar por analisar a eterna luta dos professores.
Ler mais…Filhos da booster
O meu artigo de hoje na coluna da Oficina da Liberdade, onde assinalo o aniversário do meu internamento hospitalar por covid, reflectindo sobre decisões tomadas e retirando algumas conclusões.
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Serve a minha história para demonstrar que a incapacidade de compreensão das razões de quem opta por não se ter vacinado, faz deflagrar reacções primárias autoritárias e despóticas.
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Há um ano deixei o hospital depois de quinze dias internado (dez dos quais em UCI) por ter desenvolvido covid19 e complicações de sobreinfecção bacteriana e hipoxemia grave.
Por opção autónoma e informada, ponderando riscos e vantagens de acordo com a minha circunstância e segundo o meu próprio critério, decidi nunca ser injectado com produtos da Pfizer, Moderna ou Janssen. Vista hoje à distância, essa decisão foi acertadíssima e racional.
A principal razão sempre foi assente no princípio de que a imunidade natural conferida pela infecção por covid-19 é superior e muito mais perene à eventualmente obtida pela “vacina” contra a doença. Algo que se negou durante o período de hipnose colectiva que vivemos, mas que durante muitas décadas sempre se tomou como correcto e basilar em relação a qualquer coronavírus.
Confesso ter algum orgulho em não me ter “vacinado”, simplesmente porque a chantagem que era exercida à altura pelas agências governamentais e os legisladores era pesada e de modo a que, na prática e salvo raras excepções, pouquíssimas pessoas poderiam levar uma vida minimamente normal e decente, sem sucumbirem aos ditames perversos dos tiranetes colocados em posição de poder para violarem as mais básicas e historicamente validadas regras éticas, de saúde pública e de respeito pelo ser humano.
A pressão social ilustrada na mesquinhez dos bufos, na patológica vertigem sádica dos «agentes de saúde pública», na segregação de pessoas defendida pelos bio-fascistas, e nas esdrúxulas e egoístas atitudes da esmagadora maioria da população, fez quebrar muitos não-“vacinados”, obrigando-os a resignarem-se à inoculação.
A mim, tudo isso foi indiferente para a decisão tomada. Porém, ao contrário da resistência aos abusos de poder das chamadas “autoridades”, o meu descaso dos bandos de histéricos evangelistas da ameaça da covid à sobrevivência da humanidade não teve nada de corajoso, nem constitui motivo de orgulho. A total indiferença a patetas tolhidos pelo medo foi tão só a minha reacção pessoal, natural e automática.
De igual modo, em rigorosamente nada me afectou ou abalou as dezenas de mensagens que recebi através das redes sociais de arruinados mentais desejando a minha morte, as centenas de comentários de pervertidos morais torcendo para o vírus me “dar uma lição”, as inúmeras bocas de palermas dizendo que «o Telmo pôs-se a jeito», ou, intuo, a inconfessada vontade de muitos cobardes para que eu também vergasse. Promovia-se a cegueira do comportamento de rebanho e censurava-se a divergência da norma. Pobres espíritos, tristes espécimes, fracas figuras.
A interacção de patogéneos com o nosso sistema imunitário é tão complexa e imprevisível que o que é assinalável é que, não tendo sido inoculado e estando o sars-cov-2 em circulação desde Março de 2020, tenham passado quase dois anos sem que eu contraísse doença ou sequer ficasse infectado.
Os viciados em sinalização de suposta virtude – mas sem vergonha na cara – ainda me tentaram apanhar na curva, com o derradeiro argumento de que não seria legítimo a um não-“vacinado” colocar pressão no SNS ou “roubar” camas a quem seguiu e respeitou escrupulosamente as normas do ministério da saúde. Debalde. Apesar de pagar impostos que sustentam um serviço de saúde em pantanas, mas que os infantis medricas parecem apreciar, paguei do meu bolso os cuidados privados que tive na CUF e, mesmo assim, continuo a ser roubado do meu rendimento de trabalho para manter um estado sôfrego de coleta e um rebanho de indigentes intelectuais que suportam o socialismo.
Mais do que grotescas, as normas sanitárias e de simulação de “contenção” da epidemia são já reconhecidas por um grande número de pessoas como tendo sido altamente contraproducentes. Adensa-se também a hipótese de que o excesso de mortalidade que se verifica no nosso país advenha em parte de efeitos adversos das “vacinas” contra a covid19. A opacidade (ou mesmo intenção de esconder) das autoridades de saúde no fornecimento de dados a este respeito, alimenta a ideia e a probabilidade de estarem correctos aqueles que alertam para que não se possa excluir a possibilidade de a “vacinação” massificada estar associada à percepção de escalada de casos de mortes súbitas, acréscimo insólito de pessoas com problemas cardíacos, crescente número de tumores galopantes, alterações nos ciclos menstruais das mulheres (incluindo raparigas pré-adolescentes), ou de maior frequência de abortos espontâneos. É plausível que estas “vacinas” introduzam desvios e distorções no sistema imunitário, incentivando o organismo a dar respostas específicas à covid19, mas «adormecendo-o» quanto à reacção que seria expectável contra outras agressões e doenças.
Entretanto, no corrente mês de Janeiro, a DGS, indicou «não ter encontrado evidência científica que suporte a recomendação da vacinação universal da população entre os 18 e os 49 anos», assim como acrescentou: «não há evidência científica que uma segunda dose de reforço ofereça um benefício significativo relativamente a doença grave».
Ora, sabe-se duas coisas: uma é que as complicações em caso de infecção de não-“vacinados” é sempre muito rara e, provavelmente, indiferente a profilaxias genéticas farmacológicas; outra é que a alegada protecção das vacinas se esvai muito significativamente com o passar de um relativamente curto espaço de tempo. Portanto, tendo sido useira e vezeira na desinformação e trapaça sobre a covid, e não podendo agora perder a face sob pena de descrédito total generalizado, o que a DGS está a querer dizer traduz-se em bom Português como sendo desaconselhável a vacinação de pessoas abaixo dos 50 anos.
Fosse qual fosse a recomendação da DGS, o risco da não-vacinação é, como agora reconhece explicitamente a DGS, “uma decisão individual”. Mas o politicamente correcto que asfixiava a sociedade na altura do meu internamento e até há bem pouco tempo, impunha um pensamento único sobre a questão da vacinação, incentivava um execrável clima de bufaria e repugnante delação de não-“vacinados”, determinava o cancelamento e censura de opinião livre e desalinhada e premiava patifarias moralistas com reconhecimento social.
Serve a minha história em relação às “vacinas” para demonstrar que a incapacidade de compreensão das razões de quem opta por não se ter vacinado, assim como a falta de humildade em reconhecer essas limitações, faz deflagrar reacções primárias autoritárias e despóticas por parte de quem não lida maravilhosamente com a liberdade e a essência da natureza humana. Não compreendendo o fenómeno, têm medo dos não-“vacinados” e acreditam na fábula de que o melhor é excluir e segregar pessoas saudáveis da vida em sociedade.
Que me recorde o mundo rico do hemisfério norte e as sociedades do bem-estar já não viviam uma cultura de falta de discernimento e menosprezo pelo ser humano como esta desde os tempos do aparecimento do HIV e da SIDA, lá pelos inícios da década de oitenta do século passado.
Dispenso muito, mas muito bem que me peçam desculpa. Mas o regresso a um normal convívio em sociedade impõe que, se não são capazes de sentir remorsos pela torpeza dos atentados que cometeram, pelo menos os «filhos da booster» tentem reconhecer interiormente os seus próprios erros.
Antes PS no poder, do que Chega em minoria
Do processo eleitoral na Iniciativa Liberal, resulta claro que a liderança do partido não aceitará qualquer compromisso nem acordo com o Chega para promover uma eventual solução parlamentar ou governativa para tirar o PS do poder.
Ancorado em «linhas vermelhas» imaginadas por uma elite urbana bem-pensante, entre ser útil aos portugueses para os libertar do polvo do PS ou fazer proclamações de virtude inconsequentes, a Iniciativa Liberal não hesita em escolher a segunda hipótese.
Ora, tendo o Chega tido 400 mil votos e a Iniciativa Liberal 270 mil votos nas últimas legislativas, qualquer alternativa de governo ao PS terá de passar também pelo terceiro maior partido nacional, o Chega.
Em termos de representação da vontade popular à Direita, a Iniciativa Liberal é o mais pequeno dos partidos. Além disso, a soma de todo o eleitorado à Direita é escassa (se é que é mesmo suficiente) para um projecto de poder alternativo ao PS. Portanto, enquanto a parte mais fraca numa solução ou arranjo para tirar o PS do poleiro, a Iniciativa liberal terá de arranjar maneira de se entender com o PSD, mas também com o Chega. Caso contrário, estará a beneficiar o infractor – o PS – e a condenar os Portugueses a um aprofundar do caminho socialista para o empobrecimento.
É também ridículo e, diria até antidemocrático o desprezo e exacerbado sentido de superioridade que se sente nos dirigentes da Iniciativa Liberal em relação ao que eleitorado do Chega. Compreender-se-ia alguma animosidade para com André Ventura, que é na verdade um videirinho. Mas deplorar 400 mil portugueses não parece consistente com a doutrina liberal.
Até porque a maior parte dos votantes no Chega vem do PSD e não propriamente de catacumbas de trogloditas. A Iniciativa Liberal parece continuar a dar gás à prosápia infantil da cerca sanitária ao Chega. Parecem preferir o PS no poder ao Chega em minoria. A ênfase da nova liderança da Iniciativa Liberal é agora «romper com o bipartidarismo».
Pena é que não se dediquem a romper com o socialismo.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Resumo mesmo resumido do congresso IL
Após décadas de epítetos de fascistas, ontem foi a vez dos habituais receptores de tais epítetos chamarem fascistas aos outros.
A próxima pandemia

As elites financeiras que mandam nisto tudo, não desistem. Se pensava que depois desta “palermia” – que nos destruiu literalmente a economia do país e famílias -, nos iam deixar em paz, esqueça. Não há dinheiro a perder (nem as agendas globais podem esperar) e as viroses de laboratório já demonstraram há décadas serem muito lucrativas. É como a indústria do armamento que não vive de paz e amor no mundo e tem de forçar guerras com a ajuda dos políticos para vender armamento senão vão à falência, estão a ver?
Ler mais…Feminismo ESG – egocentrismo de privilegiadas
Um grupo de três serigaitas lisboetas, privilegiadas, com ligações de diversa ordem a grandes escritórios de advogados da capital, a uma dita elite de gestores de grandes empresas nacionais e até a um grupo chinês que aqui há uns anos foi condenado pela autoridade espanhola da concorrência a pagar uma coima de 23 milhões de euros num processo relativo a práticas concertadas do mercado do seu sector de actividade, lançou uma iniciativa que, se não fosse uma fantochada pegada, estas raparigas diriam que é, cito, “para conectar, organizar e promover mulheres com destacada experiência em ESG em Portugal”.
Os «princípios ESG» são, como se sabe, uma artimanha travestida de fingidas piedosas boas intenções, mas que serve apenas para dirigentes e empresas manterem privilégios à margem do livre mercado e da sã concorrência.
O lançamento público deste ridículo projecto será em início de Março e contará com, cito, uma “masterclass”, um ciclo de “talks” e uma “academy”. As meninas convidaram uma série de, cito, “embaixadores” para dar uma suposta aparência de seriedade à coisa, dizendo portanto que a sua agremiação é, cito novamente, “powered by” estes seus convidados.
Num só projecto as três espevitadas donzelas conseguem ainda a proeza de fazer a síntese de duas causas da moda: o ESG e o feminismo. Com isto revelam assim não só o ambiente grã-fino em que vivem, mas o completo desfasamento da realidade e preocupações da esmagadora maioria dos portugueses e em particular das mulheres do nosso país. Por exemplo da mulher de 41 anos com uma gravidez de 33 semanas que ainda há dias teve de fazer mais de 200 quilómetros para dar entrada num hospital e dar à luz, tudo porque o INEM encaminhou a ambulância por engano para uma urgência que estava fechada.
A alta-roda urbana portuguesa preocupada com quotas para mulheres em cargos de liderança, sustentabilidade, inclusividade, o «combate» às alterações climáticas e outras tretas que tais, não está só alucinada e alienada. É também um conjunto de pessoas com péssimas ideias, interesses perigosos, uma agenda perversa e desprovido de qualquer sentido de razoabilidade ou de humanidade.
Não me apetece fazer publicidade ao estabelecimento que as moças estão a montar para satisfação do seu próprio ego. Por isso não direi o nome da marca parola que escolherem. Dir-vos-ei apenas que as três senhoras têm apelidos Rendeiro, Khouri e Pantaleão.
Tomai juízo meninas!
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Lançamento do meu 1º livro

O dia tão esperado chegou finalmente! Depois de muitos contratempos com uma espera interminável por um prefácio que nunca chegou (isto sem sequer ter havido por parte desse indivíduo uma ponta de dignidade para pelo menos dar-me uma explicação para tal), outro atraso na revisão do livro e uma paragem de ano e meio para abraçar um projecto político, só agora foi possível proceder ao lançamento do meu PRIMEIRO livro.
Aprendi nesta longa espera que nada na vida é por acaso. Foi graças a estes percalços que atrasaram todo o processo, que entretanto conheci pessoalmente a minha querida Maria Vieira – de quem sou fã incondicional e que passei a admirar ainda mais pelo seu acérrimo combate ao sistema político corrupto que tomou conta deste país – pelo que não resisti em pedir-lhe que fosse a autora do meu prefácio. Que em boa verdade, só mesmo uma mulher de fibra, politicamente incorrecta, sem papas na língua e destemida, na qual me revejo, poderia fazê-lo tão bem!
Esta espera trouxe-me ainda dois seres maravilhosos que deram um grande contributo para a concretização deste sonho.
O lançamento será no dia 19 de Março no Soho Club em Lisboa pelas 15h30.
Espero-vos todos lá!
Ética e Escolas de Gestão
Todos assistimos pelos jornais e televisões ao desenrolar das telenovelas deprimentes envolvendo Alexandra «Quinhentos Mil» Reis e Rita «Porta Giratória» Marques.
O primeiro caso é o de Alexandra, uma senhora que andou a saltitar entre administrações de empresas públicas até aterrar na secretaria de estado do Tesouro com uma indemnização milionária indevida e calçada em sapatos Louboutin, caríssimos.
O segundo caso é o de Rita, uma senhora que veio para a praça pública de forma fanfarrona e gabarolas, na prática dizer que se estava a marimbar para o cumprimento da lei e que estava absolutamente segura de que 30 dias após deixar de ser secretária de estado do Turismo poderia tornar-se administradora de um grupo privado do sector que tutelou directamente.
A semelhança óbvia entre os casos é o amiguismo e a falta de vergonha típica dos socialistas que tratam o país como um feudo para explorar até ao tutano, em benefício próprio.
Mas faço notar outra semelhança curiosa: Rita «Porta Giratória» Marques foi diretora executiva da Porto Business School para área de MBAs e pós-graduações. Trata-se de uma escola de negócios na órbita próxima e directa da Universidade do Porto a maior universidade pública do país. Por sua vez, Alexandra «Quinhentos Mil» Reis é professora na AESE, a mais antiga escola de negócios do país e lecciona cadeiras para gestores de empresas de referência.
Ora, se a Universidade do Porto tem uma Comissão de Ética que visa “promover o cumprimento dos mais altos padrões éticos em todas as atividades da Universidade” e a AESE se apresenta como tendo um corpo docente que visa transmitir aos executivos seus alunos “valores centrados na ética e no humanismo”, o que está a falhar nestas instituições?
Em geral todas as escolas de gestão do país sucumbiram à moda dos chamados “princípios ESG” que, na prática, são mandamentos de uma seita evangelizadora e uma artimanha para dirigentes e empresas manterem privilégios à margem do livre mercado e da sã concorrência. (ver aqui e aqui, pex)
Portanto, como é que as universidades e instituições de ensino de executivos compaginam o perfil do seu corpo docente com os lirismos e sinalização de suposta virtude das bandeiras anti-capitalistas ESG que agitam?
Valeria a pena haver um escrutínio mais rigoroso sobre quem se convida para ensinar aos outros princípios éticos que os próprios docentes não praticam.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
A tolice do ministério da Habitação
A criação de um ministério como resposta a uma questão social grave é uma fantasia para enganar pacóvios e uma asneira clássica dos estatistas que só aprofunda o problema. Quer faça parte do grupo dos pacóvios enganados ou do dos socialistas, como seria de esperar Marcelo acha positiva a tolice de criação de um ministério da Habitação.
A jovem Marina Gonçalves andou sempre na escolinha do PS e fez carreira na fábrica socialista de burocratas servis ao líder do partido. Experiência profissional e vivência prática no sector de actividade que agora tutela não tem nenhuma. Numa ascensão fulgurante de estagiária e dirigente da juventude socialista, foi feita ministra.
Ainda enquanto ajudante de Pedro Nuno Santos a rapariga atingiu o estrelado com a afirmação de que – e passo a citar – : «Toda a gente tem direito a viver nas zonas mais caras de Lisboa». Ora, se assim fosse, o Estado teria obrigação de assegurar que os desejos e sonhos daqueles Portugueses que quisessem mudar-se para a Lapa ou para o Chiado fossem cumpridos. O próprio António Costa tem casa na zona de Benfica com garagens que ficam inundadas quando chove com intensidade na cidade, e como quando era presidente da câmara de Lisboa chegou a arrendar uma penthouse duplex em plena Av. da Liberdade, será que ele agora terá uma conversa especial com a sua ministra para lhe providenciar habitação numa zona residencial privilegiada?
Como é evidente para qualquer pessoa com dois neurónios funcionais, um direito não é um verdadeiro direito se gerar uma obrigação para terceiros e, sobretudo, se a factura fôr paga pelos contribuintes que não vão na cantiga demagógica, parva e intrinsecamente parola da agora nova ministra da Habitação.
Como já referi noutras crónicas (pex aqui e aqui, a tragédia do sector da habitação em Portugal resulta directamente da intervenção e distorção do mercado por parte do Estado.
A acessibilidade do preço da habitação não se decreta por lei nem os custos de construção baixam através de varinhas mágicas. A jovem ministra Gonçalves, à boa maneira socialista, continuará a política de aplicação de uma brutal carga de impostos no sector e continuará a alimentar a já de si gigante burocracia e kafkiana regulamentação, afastando investimentos privados. Por seu lado as classes média e baixa continuarão sem acesso a casas que possam pagar.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Quando a Porca de Murça torce o rabo
O ano termina com sinais contraditórios para o futuro. Por um lado, Portugal continua dormente a assistir ao poço escatológico sem fundo do vazio moral e ético de António Costa e dos seus ajudantes. Por outro lado, gente digna e sábia parece ter acordado para o facto de o país ter como chefe de estado uma personagem que evidencia graves distúrbios de narcisismo e ser hoje o mais infantil e inútil presidente da república.
No caso de Alexandra «Quinhentos Mil» Reis, o ministro das Finanças fez-se de sonso num número de teatro próprio de bordel. A agora ex-secretária do Tesouro é amiga próxima da mulher de Fernando Medina e esta era na altura da decisão de atribuição da polémica indeminização directora jurídica da TAP. Ou seja, Medina dorme, literalmente, na mesma cama de quem não poderia deixar de estar a par de todos os pormenores do caso, mas o ministro quer-nos fazer crer que não sabia de nada. E nem na saída Alexandra «Quinhentos Mil» Reis do Governo Medina foi homem suficiente para em vez de solicitar à senhora que apresentasse o seu pedido de demissão, pura e simplesmente exonerar a secretária de estado.
Alexandra «Quinhentos Mil» Reis foi nomeada por Pedro Nuno Santos e Fernando Medina para tutelar a TAP sabendo ambos que estava incompatibilizada com a sua anterior chefe na empresa. Mas os ministros tentam passar a imagem de que foram apanhados de surpresa com tudo isto. Já o escritório de advogados do irmão de Marcelo esteve directamente envolvido na negociação das condições de saída da TAP, ao abrigo da qual foi executado um acordo de confidencialidade entre as partes. Mas o presidente da República quer-nos fazer crer ser mera coincidência estar a par de todos os pormenores do processo que, aliás, divulgou à comunicação social sem segredo.
Ou seja, como em qualquer regime moribundo e putrefacto, safam-se os dirigentes políticos e verdadeiros responsáveis pela bandalheira e saque do país e sacrifica-se a engenheira de penteado bizarro para proteger a imagem do chefe do governo.
Mas talvez haja esperança no meio desta fétida rebaldaria. Há quem diga verdades, não tenha medo, nem olhe a conveniências. Tomara que em 2023 muitos mais vejam nestes dois homens exemplo da dignidade e resistência de um povo contra a oligarquia parasita e sanguessuga que se instalou no país. Ora veja aqui:
Pai Natal só há um
Desde 2015 sempre na senda do progresso, do crescimento e da prosperidade.
António Costa é o Pai Natal de todos nós, louvado seja!
No vídeo abaixo, excertos de anteriores mensagens natalícias do primeiro-ministro.
As polícias políticas do PS
Portugal é aparentemente caso único na União Europeia em que a cooperação policial internacional passou para as mãos de alguém que responde e é tutelado directamente pelo primeiro-ministro.
As estruturas nacionais do Europol e da Interpol são dos principais meios de cooperação internacional ao dispor da investigação criminal da Polícia Judiciária e do Ministério Público. Ora, António Costa, com apoio unicamente do Partido Socialista, conseguiu retirar o gabinete de coordenação nacional destas polícias da alçada da PJ para a passar para a Secretaria-Geral de Segurança Interna.
Sucede que o secretário-geral é nomeado e responde directamente ao primeiro-ministro, tem um estatuto equiparado a secretário de Estado e, ao contrário do que acontecia com a PJ, não responde ao poder judicial e, portanto, não está obrigado ao segredo de justiça.
Os serviços da Interpol e da Europol tratam por exemplo da execução de mandados de detenção e de pedidos de informações fundamentais para os inquéritos criminais e gerem informações sensíveis de processos de corrupção e de outra criminalidade.
Recentemente, até o Parlamento Europeu ficou preocupado com o “risco real de interferência política ou acesso indevido de informações sobre investigações criminais em curso” tendo pedido formalmente e por escrito explicações a António Costa sobre esta moscambilha socialista.
Mas apesar do nosso Tribunal Constitucional ter entretanto que avaliado a manobra de integração das unidades nacionais da Europol e da Interpol na Secretaria-Geral de Segurança Interna como “uma opção legítima do legislador dentro da margem de constitucionalidade”, a verdade é que, politicamente, com uma ainda maior proximidade destes organismos ao primeiro-ministro, instala-se uma confusão nada saudável entre o sistema judiciário e o poder político.
Ao longo das últimas décadas, maioritariamente com governos do PS, os Portugueses ficaram escaldados com o acesso do poder político a informação relevante e a sua influência sobre processos importantes relacionados com a criminalidade económico-financeira. Tendo agora a Europol e a Interpol dentro de “casa”, as tentações de aproveitamento por parte do gabinete do primeiro-ministro dessa circunstância serão mais do que muitas.
É pois não só legítimo como razoável atribuir ao governo de Costa a intenção de facilitar aos corredores e gabinetes do poder manobrar e condicionar a Polícia Judiciária nos seus processos de investigação de casos de corrupção e criminalidade económico-financeira.
Como se sabe, na arte político-partidária os inimigos e os incómodos são mais bem controlados e amansados se forem mantidos próximos da cadeia de comando. Alguns dirigentes terão até inconfessáveis sonhos de instaurar de novo uma polícia política.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Os Apanhados do Clima
São astutos. Perceberam muito cedo o filão da agenda do clima. Mas havia que dar um “empurrão” à Mãe Natureza que não compactua com AGENDAS políticas.
A verdade que NUNCA irá ver denunciada nas TVs generalistas avençadas dos políticos, é que a emergência climática foi uma invenção que, sem ela, não seria possível sacrificar toda a população de um Planeta para enriquecer, ainda mais, uma dúzia de multimilionários que se julgam donos do mundo.
Ler mais…Quando o ódio veste jornalismo

Havia tanto para investigar. Desde a escandalosa gestão de uma suposta “pandemia” (que já sabemos, por outros verdadeiros e corajosos jornalistas, que não o foi) à corrupção e fraudes estratosféricas que vão desde o governo às autarquias, em todos os sectores do Estado, um fartote de casos que nunca mais acabam e que deveriam estar expostos. Mas não. Nasceu o jornalismo ideológico do mainstream que não trabalha para informar, mas sim, para a formatação e angariação de militantes. Da esquerda, claro. É o marxismo cultural no seu auge, caso esteja distraído.
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