Tendo em conta a eficiência dos sucessivos governos tugas em aplicar os fundos… o que é que os alemães/holandeses/suecos e demais contribuintes líquidos da UE, pensarão deste cartaz?
Não sei que raio de agência de comunicação é que o PSD tem. É cada tiro, cada melro. Cada cartaz pior do que o anterior. Seria de esperar que Paulo Rangel tivesse mais tacto político que MFL, mas eis que este outdoor consegue ser pior que os anteriores da líder do PSD. A primeira coisa que o PSD tem de fazer é ver-se livre de quem quer que esteja a aconselhar a direcção política em termos de comunicação. A segunda, é ter mais juízo.
“E por acaso os o combate à crise com fundos europeus impede as reformas politicas e o trabalho?”
Sim impede. A ideologia Europeísta da nossa classe Político-Jornalísta foi e é um alibí para não se pensar, decidir e escolher, é sucintamente uma Farsa. Os políticos pensaram: da Eficiência – coisa incómoda e desgradável – trata a UE, enquanto nós entregamos dinheiro, subsídios, ou seja muitas “paixões” e despejar dinheiro resolve os problemas.
Não é de admirar isto, desde as mais altas iminências começando com o Prof. Adriano Moreira acham que o País é “inviável” – parentesis para constatar a bizarria de os mesmos depois lutarem pelo Timor independente, Cabo Verde, etc… – quando tantos países com menos História, podemos começar por Singapura, com ainda menos riqueza natural são bem sucedidos. Os políticos para tornarem a Europa aceitável para os Portugueses tiveram de destruir a moral do País e torná-lo num bando de incapazes e “inviáveis”. Foi assim que se fez a construção Europeia em Portugal.
Já agora como os Fundos Europeus não combateram a crise da última década como raio iriam combater uma crise ainda agravada?
Os americanos não estão a combater a crise com fundos federais?
E isso impede reformas e trabalho?
Um cartaz que defende a ideia A, não significa que o candidato não defenda a ideia B, porque elas não são incompativeis.
Este caso o que demonstra é a vontade do João Miranda em fazer posts bem conseguidos, mas que não resistem a uma análise um pouco mais profunda.
No final dos anos 80 e metade da década de 90 entraram muitos fundos comunitários. E isso não impediu, pelo contrário, antes ajudou e estimulou, a que o país fizesse profundas reformas no seu sistema político e económico.
Está decidido. Só falta o Decreto-Lei: Os cartazes do PSD são todos maus. Não há um que escape. Todos maus.
Os do PS escondem o candidato, não mostram o punho fechado, têm umas cores estranhas, têm datas erradas.
Os do PSD têm ideias concretas (e este até está muito bem conseguido, na minha opinião), mas são inenarráveis.
E contra todas as regras do marketing.
Pois bem, que regras são essas ? E não se esqueça de ser exaustivo, porque o cartaz é contra todas as regras. E convinha citar qual foi o livrinho de regras que usou.
Vocês não têm hipótese, meu, os tugas que ainda tenham força para fazer alguma coisa façam fila para obter vistos na embaixada, com sorte pode ser que arranjem maneira de vir até cá assentar tijolos, alcatroar as nossas estradas, ou lavrar a terra com tractores. Temos muita terra para lavrar. Não pensem em enviar os maricas e os pedófilos que isto aqui nunca foi terra para eles. Intelectuais nem pensar, deixem-nos aí com as causas fracturantes que é o que vocês mais precisam. E lembrem-se se não fosse, se não fosse… os vossos bancos já estavam falidos pelo menos desde janeiro 2009.
O candidato escolheu as ideias e os valores a que quer ser associado. Não fui eu que fiz o cartaz. Eu limito-me a notar que o cartaz escolhido foi este.
João Miranda,
Boa e hábil resposta. Mas V. não se limita a notar que o cartaz escolhido foi este. V. ironiza com as ideias e valores do cartaz, e conclui que essas ideias excluem outras. Tudo isto é legitimo. Mas também é legitimo expor as fragilidades argumentativas do post.
Aliás, ao concluir que a ideia defendida pelo candidato exclui automaticamente outras (a do trabalho e das reformas politicas), V. está a tirar uma conclusão que é abusiva.
Porque Rangel não apareceu ontem. Tem obra académica e política. E V. sabe muito bem que Rangel defende o trabalho como valor fundamental numa sociedade.
Mas decidiu fazer um post fácil e engraçado. Não vem daí mal ao mundo. Mas não diga por favor que se limitou a notar que o cartaz escolhido foi este.
Se fosse assim, bastava reproduzir o cartaz.
Os do PSD têm ideias concretas (e este até está muito bem conseguido, na minha opinião), mas são inenarráveis. – Luís Castro
Estou à vontade, porque tenho defendido Paulo Rangel e vou votar no PSD nas próximas eleições.
Este cartaz é um tiro no pé. Quem trabalha no marketing sabe – ou devia saber – que tão importante quanto a ideia que se pretende veicular são as possíveis interpretações da mensagem que se emite. Em publicidade, o que interessa é o destinatário e a forma como o mesmo percepciona a mensagem veiculada. Mais nada.
Ora, num pais que tem vivido dos fundos europeus e que, mesmo assim, se encontra na cauda da Europa, dizer-se que se vai combater a crise com tais ajudas será sempre interpretado pela maioria ou, pelo menos, por uma minoria significativa, como um apelo à preguiça e à subsidiodependência. Não foi o que os autores do cartaz pretendiam, mas, lá está, é o que os seus destinatários retiram do mesmo. Já não bastava que MFL fosse apresentada como telefonista ou que aparecesse vestido de preto num cartaz em tons negros, agora aparece isto. Enfim, eu faço bem melhor por menos dinheiro.
««Boa e hábil resposta. Mas V. não se limita a notar que o cartaz escolhido foi este. V. ironiza com as ideias e valores do cartaz, e conclui que essas ideias excluem outras. »»
Óbvio. A escolha deste cartaz e destas ideias e não de outro cartaz e de outras ideias revela uma hierarquia de valores.
««Porque Rangel não apareceu ontem. Tem obra académica e política. E V. sabe muito bem que Rangel defende o trabalho como valor fundamental numa sociedade.»»
Se é fundamental, porque é que não colocou isso num cartaz e porque é que a ideia que coloca no cartaz é precisamente contrária a essa?
Penso que o objectivo do cartaz é explicar que o actual poder está a desbaratar o tempo que resta dos últimos fundos. A taxa de aplicação é baixissima (9%).
Este tipo de posts esplica a razão pela qual a direita portuguesa é considerada a mais estúpida da Europa. Ou então uns tais intitulados de liberais, na prática, fazem o trabalho de sapa, de confusão à la Pedro Marques Lopes, para depois irem à mão ao poder rosa
João Miranda,
Estamos a fazer progressos. Já reconhece que o seu post não se limita a mostrar o cartaz, mas tira conclusões (certas ou erradas já é uma questão de opinião).
Concordo consigo que a escolha do tema demonstra uma certa hierarquia de valores. Não sei se Rangel apresentará algum a defender reformas profundas. Recordo que o primeiro que apresentou foi sobre um “erasmus” para o primeiro emprego. E emprego é trabalho, embora neste caso apadrinhado ou pelo menos facilitado pela UE.
Isto, João Miranda, para concluír o seguinte: As eleições estão a aproximar-se. Os candidatos são estes. Não há outros. Começa a chegar a altura de escolher. Criticar tudo e todos não é solução. Candidatos ideais não há. E o João Miranda, sendo liberal, sabe bem que apesar de todos os seus defeitos e tiques social-democratas, o partido que em Portugal mais se aproxima (embora pouco, infelizmente) do liberalismo é o PSD.
Ordralfabetix,
continuo à espera das outras regras.
E o exemplo que cita, o Não Desista, não se refere a este cartaz, mas a outro. O seu comentário era sobre este cartaz.
Estamos, ansiosamente, à espera que continue a sua explicação sobre as regras do marketing.
Já agora, explico-lhe que aquela que é apresentada como o supra-sumo das campanhas politicas, a de obama, utilizou também como slogans frases como:
Change can’t happen without you.
ou,
America , we cannot turn back. We cannot walk alone.
É de mim, ou são ambos duas frases muito parecidas com um “não desista”?
“Em publicidade, o que interessa é o destinatário e a forma como o mesmo percepciona a mensagem veiculada. Mais nada.”
Está decretado. Mais Nada!
Uma humilde pergunta, neste cartaz, quem é o destinatário?
Os publicitários? Se calhar não.
Provavelmente serão os portugueses os destinatários. e esses sabem (e se não sabem têm de saber) que a situação é má. Muito má. Mas que há, tem de haver, uma solução. Será que isto não se pode ler no cartaz?
Uma humilde pergunta, neste cartaz, quem é o destinatário?
Os publicitários? Se calhar não. – Luís Castro
O destinatário são os eleitores. E a verdade é que a percepção do cartaz foi, por todo o lado, a mesma. Eu não estou a dizer que a intenção de Rangel seja a de apelar à preguiça e à subsídiodependência. Estou a dizer que esse é um sentido possível do cartaz que escolheu e já se sabe que em política os erros pagam-se caro. É importante que o PSD perceba isto antes das próximas eleições. De resto, como já disse, voto em Rangel. Conheço-o, foi meu professor, e sei que é uma pessoa séria e inteligente. Não vou, ao contrário de alguns liberais, contribuir para a vitória do PS, criticando toda e qualquer frase do candidato. Mas não posso deixar de fazer aquilo que considero uma crítica construtiva á estratégia desastrada de comunicação do partido.
# 17, o importante é que nós temos com que comprar tractores, se o Pi Erre quizer trabalhar venha que tem cá muito que fazer. Não passe a vida a ver arder as matas e as florestas, os cume dos vossos montes é careca de todo, as mimosas espalham-se por todo o lado em terrenos incultos. Vocês têm mais de 800 anos, nós ainda agora começámos.
««Recordo que o primeiro que apresentou foi sobre um “erasmus” para o primeiro emprego.»»
Mais uma má ideia. Emprego subsidiado. As principais propostas de Rangel transmitem a ideia de que tudo se resolve se alguém der alguma coisa. É o erasmus do emprego, é o QREN e é o programa de renovação urbana pago pela UE.
O que eu pretendi dizer, e V. percebeu, é que chega um momento em que temos de escolher. E criticar aqueles que, apesar de todas as diferenças, são os que nos estão mais próximos, acaba por ser dar trunfos ao adversário.
Não é só o problema de criticar, é a critica sarcástica que está em causa.
Ao contribuir para ridicularizar a candidatura do PSD V. está, para todos os efeitos práticos a contribuir para a vitória do PS.
Por certo não ignora esta realidade tão simples.
# 33, lá chegaremos às zonas afectadas pela guerra, quanto às vossas parecem gordinhas por fora mas algumas começam a ficar sequinhas por dentro. Seguras pelos vistos também não estão.
Portugal:
Pedofilia e crimes sexuais triplicam – Internet é a grande ameaça
Abril 5, 2008
Os crimes sexuais contra menores triplicaram em Portugal entre 2002 e 2007, contabilizando cerca de 1.400 casos/ano, e cerca de 3,62 por cento ocorreram com crianças sob protecção institucional, revela um relatório hoje divulgado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Estes dados constam de um relatório do Grupo de Prevenção do Abuso e do Comércio Sexual de Crianças Institucionalizadas, dirigido pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado. O grupo assinala como uma tendência “muito preocupante” a diminuição da idade das vítimas, que nalguns casos, é inferior a um ano de idade. Mais de 1/3 dos casos ocorrem intra-famílias e mais de 45% dos crimes ocorrem nas respectivas residenciais.“Nota-se uma tendência crescente para os casos de aliciamento de crianças/ jovens via Internet através de ‘chats rooms/Messenger’”, refere o relatório. No que se refere à Internet, em 2007 registaram-se em Lisboa 67 inquéritos tendo por objecto a pornografia infantil. Nove desaparecimentos de meninas associados a contactos via net foram resolvidos pela polícia. “A exploração sexual de crianças e jovens através da Internet é dos maiores flagelos do nosso tempo, é das indústrias criminosas mais rentáveis, correspondendo a um dos maiores desafios de sempre, às polícias, magistrados e tribunais”, diz o relatório. “Maiores dificuldades de recolha de prova [e o maior] desfasamento do sistema penal” são os pontos fracos detectados. Fonte: Lusa
“Penso que o objectivo do cartaz é explicar que o actual poder está a desbaratar o tempo que resta dos últimos fundos. A taxa de aplicação é baixissima (9%).”
Excelente! Devia ainda ser menos, como você é manipulado pelo discurso estatista dos media não percebe que os Fundos Europeus são na maioria uma comparticipação. É o contribuinte Português que tem de pôr uma parte do dinheiro
para qualquer obra comparticipada.
“são os que nos estão mais próximos”
Não confunda os “mais próximos” com os “menos distantes”. O PSD é Dirigista, Estatista e no caso de Paulo Rangel ainda pior: Ferozmente Europeísta.
É evidente que os blasfemos têm o direito de criticar o que quiserem. Se quiserem criticar o Rangel ou o PSD, façam-no. Contudo, gostava de perguntar-lhes porque não desistem de perseguir o PSD. Por acaso pensam que o VOSSO liberalismo não tem expressão eleitoral só porque o PSD não é liberal? Que bastava o PSD passar a ser liberal à vossa maneira para haver 35% de votos liberais? Se o PSD se transformasse no que querem baixava para o nível do BE e do PCP, porque o “cada um que se governe” obviamente não seduz as pessoas em parte nenhuma do mundo. Não conseguem entender o poder de sedução do socialismo? Nem, sequer, o da social democracia? Paciência, é a vida. Já que o PSD não quer deixar de ser social democrat, não acham que o mais inteligente era preocuparem-se em contribuir para moldar e aumentar o CDS-PP?
Começa a ser tempo de se criar um Partido Liberal neste país.
As ideias liberaís (Mises, Hayek, etc, etc.) devem ser amplamente difundidas.
Não se pode esperar que sejam outros partidos a fazê-lo.
A maioria das pessoas tem qualidades modestas, mas o socialismo diz-lhes que o Estado pode torná-las iguais aos melhores. Quer melhor sedução que esta?
Que outra coisa se poderia esperar dos Socialistas de Direita?
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E por acaso os o combate à crise com fundos europeus impede as reformas politicas e o trabalho?
Porque é que uma resposta anula todas as outras?
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Trabalho?
É verdade, alguém já me falou que isso existe…
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Trabalho, trabalho é bom para o branco.
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Tendo em conta a eficiência dos sucessivos governos tugas em aplicar os fundos… o que é que os alemães/holandeses/suecos e demais contribuintes líquidos da UE, pensarão deste cartaz?
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Não sei que raio de agência de comunicação é que o PSD tem. É cada tiro, cada melro. Cada cartaz pior do que o anterior. Seria de esperar que Paulo Rangel tivesse mais tacto político que MFL, mas eis que este outdoor consegue ser pior que os anteriores da líder do PSD. A primeira coisa que o PSD tem de fazer é ver-se livre de quem quer que esteja a aconselhar a direcção política em termos de comunicação. A segunda, é ter mais juízo.
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À manga.
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“E por acaso os o combate à crise com fundos europeus impede as reformas politicas e o trabalho?”
Sim impede. A ideologia Europeísta da nossa classe Político-Jornalísta foi e é um alibí para não se pensar, decidir e escolher, é sucintamente uma Farsa. Os políticos pensaram: da Eficiência – coisa incómoda e desgradável – trata a UE, enquanto nós entregamos dinheiro, subsídios, ou seja muitas “paixões” e despejar dinheiro resolve os problemas.
Não é de admirar isto, desde as mais altas iminências começando com o Prof. Adriano Moreira acham que o País é “inviável” – parentesis para constatar a bizarria de os mesmos depois lutarem pelo Timor independente, Cabo Verde, etc… – quando tantos países com menos História, podemos começar por Singapura, com ainda menos riqueza natural são bem sucedidos. Os políticos para tornarem a Europa aceitável para os Portugueses tiveram de destruir a moral do País e torná-lo num bando de incapazes e “inviáveis”. Foi assim que se fez a construção Europeia em Portugal.
Já agora como os Fundos Europeus não combateram a crise da última década como raio iriam combater uma crise ainda agravada?
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Os americanos não estão a combater a crise com fundos federais?
E isso impede reformas e trabalho?
Um cartaz que defende a ideia A, não significa que o candidato não defenda a ideia B, porque elas não são incompativeis.
Este caso o que demonstra é a vontade do João Miranda em fazer posts bem conseguidos, mas que não resistem a uma análise um pouco mais profunda.
No final dos anos 80 e metade da década de 90 entraram muitos fundos comunitários. E isso não impediu, pelo contrário, antes ajudou e estimulou, a que o país fizesse profundas reformas no seu sistema político e económico.
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“Não sei que raio de agência de comunicação é que o PSD tem”
Assino por baixo.
Estes outdoors são inenarráveis. E contra todas as regras do marketing. Paulo Rangel não merecia este cartaz.
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Está decidido. Só falta o Decreto-Lei: Os cartazes do PSD são todos maus. Não há um que escape. Todos maus.
Os do PS escondem o candidato, não mostram o punho fechado, têm umas cores estranhas, têm datas erradas.
Os do PSD têm ideias concretas (e este até está muito bem conseguido, na minha opinião), mas são inenarráveis.
E contra todas as regras do marketing.
Pois bem, que regras são essas ? E não se esqueça de ser exaustivo, porque o cartaz é contra todas as regras. E convinha citar qual foi o livrinho de regras que usou.
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Vocês não têm hipótese, meu, os tugas que ainda tenham força para fazer alguma coisa façam fila para obter vistos na embaixada, com sorte pode ser que arranjem maneira de vir até cá assentar tijolos, alcatroar as nossas estradas, ou lavrar a terra com tractores. Temos muita terra para lavrar. Não pensem em enviar os maricas e os pedófilos que isto aqui nunca foi terra para eles. Intelectuais nem pensar, deixem-nos aí com as causas fracturantes que é o que vocês mais precisam. E lembrem-se se não fosse, se não fosse… os vossos bancos já estavam falidos pelo menos desde janeiro 2009.
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Luis Castro,
O candidato escolheu as ideias e os valores a que quer ser associado. Não fui eu que fiz o cartaz. Eu limito-me a notar que o cartaz escolhido foi este.
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João Miranda,
Boa e hábil resposta. Mas V. não se limita a notar que o cartaz escolhido foi este. V. ironiza com as ideias e valores do cartaz, e conclui que essas ideias excluem outras. Tudo isto é legitimo. Mas também é legitimo expor as fragilidades argumentativas do post.
Aliás, ao concluir que a ideia defendida pelo candidato exclui automaticamente outras (a do trabalho e das reformas politicas), V. está a tirar uma conclusão que é abusiva.
Porque Rangel não apareceu ontem. Tem obra académica e política. E V. sabe muito bem que Rangel defende o trabalho como valor fundamental numa sociedade.
Mas decidiu fazer um post fácil e engraçado. Não vem daí mal ao mundo. Mas não diga por favor que se limitou a notar que o cartaz escolhido foi este.
Se fosse assim, bastava reproduzir o cartaz.
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“Os americanos não estão a combater a crise com fundos federais?”
Estarão mesmo ou é só ilusão?
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Os do PSD têm ideias concretas (e este até está muito bem conseguido, na minha opinião), mas são inenarráveis. – Luís Castro
Estou à vontade, porque tenho defendido Paulo Rangel e vou votar no PSD nas próximas eleições.
Este cartaz é um tiro no pé. Quem trabalha no marketing sabe – ou devia saber – que tão importante quanto a ideia que se pretende veicular são as possíveis interpretações da mensagem que se emite. Em publicidade, o que interessa é o destinatário e a forma como o mesmo percepciona a mensagem veiculada. Mais nada.
Ora, num pais que tem vivido dos fundos europeus e que, mesmo assim, se encontra na cauda da Europa, dizer-se que se vai combater a crise com tais ajudas será sempre interpretado pela maioria ou, pelo menos, por uma minoria significativa, como um apelo à preguiça e à subsidiodependência. Não foi o que os autores do cartaz pretendiam, mas, lá está, é o que os seus destinatários retiram do mesmo. Já não bastava que MFL fosse apresentada como telefonista ou que aparecesse vestido de preto num cartaz em tons negros, agora aparece isto. Enfim, eu faço bem melhor por menos dinheiro.
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“12 Mussulo
“…lavrar a terra com tractores”
Não sabia que vocês já fabricam tractores. Isso é que é progresso! Parabéns!
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««Boa e hábil resposta. Mas V. não se limita a notar que o cartaz escolhido foi este. V. ironiza com as ideias e valores do cartaz, e conclui que essas ideias excluem outras. »»
Óbvio. A escolha deste cartaz e destas ideias e não de outro cartaz e de outras ideias revela uma hierarquia de valores.
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««Porque Rangel não apareceu ontem. Tem obra académica e política. E V. sabe muito bem que Rangel defende o trabalho como valor fundamental numa sociedade.»»
Se é fundamental, porque é que não colocou isso num cartaz e porque é que a ideia que coloca no cartaz é precisamente contrária a essa?
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“E contra todas as regras do marketing.
Pois bem, que regras são essas ?”
Começar uma campanha com “Não Desista” é uma imbecilidade. A campanha tem de ser afirmativa.
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“porque é que a ideia que coloca no cartaz é precisamente contrária a essa?”
Porque não foi Rangel que decidiu o cartaz.
Mas Rangel vai ter um bom resultado, com ou sem cartaz.
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Penso que o objectivo do cartaz é explicar que o actual poder está a desbaratar o tempo que resta dos últimos fundos. A taxa de aplicação é baixissima (9%).
Este tipo de posts esplica a razão pela qual a direita portuguesa é considerada a mais estúpida da Europa. Ou então uns tais intitulados de liberais, na prática, fazem o trabalho de sapa, de confusão à la Pedro Marques Lopes, para depois irem à mão ao poder rosa
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««Este tipo de posts esplica a razão pela qual a direita portuguesa é considerada a mais estúpida da Europa. »»
Pois. O problema da direita portuguesa é o post.
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João Miranda,
Estamos a fazer progressos. Já reconhece que o seu post não se limita a mostrar o cartaz, mas tira conclusões (certas ou erradas já é uma questão de opinião).
Concordo consigo que a escolha do tema demonstra uma certa hierarquia de valores. Não sei se Rangel apresentará algum a defender reformas profundas. Recordo que o primeiro que apresentou foi sobre um “erasmus” para o primeiro emprego. E emprego é trabalho, embora neste caso apadrinhado ou pelo menos facilitado pela UE.
Isto, João Miranda, para concluír o seguinte: As eleições estão a aproximar-se. Os candidatos são estes. Não há outros. Começa a chegar a altura de escolher. Criticar tudo e todos não é solução. Candidatos ideais não há. E o João Miranda, sendo liberal, sabe bem que apesar de todos os seus defeitos e tiques social-democratas, o partido que em Portugal mais se aproxima (embora pouco, infelizmente) do liberalismo é o PSD.
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Ordralfabetix,
continuo à espera das outras regras.
E o exemplo que cita, o Não Desista, não se refere a este cartaz, mas a outro. O seu comentário era sobre este cartaz.
Estamos, ansiosamente, à espera que continue a sua explicação sobre as regras do marketing.
Já agora, explico-lhe que aquela que é apresentada como o supra-sumo das campanhas politicas, a de obama, utilizou também como slogans frases como:
Change can’t happen without you.
ou,
America , we cannot turn back. We cannot walk alone.
É de mim, ou são ambos duas frases muito parecidas com um “não desista”?
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José Barros,
“Em publicidade, o que interessa é o destinatário e a forma como o mesmo percepciona a mensagem veiculada. Mais nada.”
Está decretado. Mais Nada!
Uma humilde pergunta, neste cartaz, quem é o destinatário?
Os publicitários? Se calhar não.
Provavelmente serão os portugueses os destinatários. e esses sabem (e se não sabem têm de saber) que a situação é má. Muito má. Mas que há, tem de haver, uma solução. Será que isto não se pode ler no cartaz?
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Uma humilde pergunta, neste cartaz, quem é o destinatário?
Os publicitários? Se calhar não. – Luís Castro
O destinatário são os eleitores. E a verdade é que a percepção do cartaz foi, por todo o lado, a mesma. Eu não estou a dizer que a intenção de Rangel seja a de apelar à preguiça e à subsídiodependência. Estou a dizer que esse é um sentido possível do cartaz que escolheu e já se sabe que em política os erros pagam-se caro. É importante que o PSD perceba isto antes das próximas eleições. De resto, como já disse, voto em Rangel. Conheço-o, foi meu professor, e sei que é uma pessoa séria e inteligente. Não vou, ao contrário de alguns liberais, contribuir para a vitória do PS, criticando toda e qualquer frase do candidato. Mas não posso deixar de fazer aquilo que considero uma crítica construtiva á estratégia desastrada de comunicação do partido.
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# 17, o importante é que nós temos com que comprar tractores, se o Pi Erre quizer trabalhar venha que tem cá muito que fazer. Não passe a vida a ver arder as matas e as florestas, os cume dos vossos montes é careca de todo, as mimosas espalham-se por todo o lado em terrenos incultos. Vocês têm mais de 800 anos, nós ainda agora começámos.
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# 29 Mussulo
Só desejo a prosperidade de Angola e a felicidade de todos os angolanos.
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««Recordo que o primeiro que apresentou foi sobre um “erasmus” para o primeiro emprego.»»
Mais uma má ideia. Emprego subsidiado. As principais propostas de Rangel transmitem a ideia de que tudo se resolve se alguém der alguma coisa. É o erasmus do emprego, é o QREN e é o programa de renovação urbana pago pela UE.
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««Criticar tudo e todos não é solução.»»
Deixar de criticar ideias erradas é solução para quê?
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#12 Mussulo
Ainda se vai arranjando alguma coisa para matar a fome às criancinhas de Angola.
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João Miranda,
O que eu pretendi dizer, e V. percebeu, é que chega um momento em que temos de escolher. E criticar aqueles que, apesar de todas as diferenças, são os que nos estão mais próximos, acaba por ser dar trunfos ao adversário.
Não é só o problema de criticar, é a critica sarcástica que está em causa.
Ao contribuir para ridicularizar a candidatura do PSD V. está, para todos os efeitos práticos a contribuir para a vitória do PS.
Por certo não ignora esta realidade tão simples.
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PSD ou PS… é tudo a mesma coisa e ainda há quem esteja preocupado qual deles ganha.
Já que falamos de marketing, e parafraseando o slogan de um filme famoso: “Whoever wins… we lose”
(Nao me incluo no “we” porque felizmente estou já estou longe)
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# 33, lá chegaremos às zonas afectadas pela guerra, quanto às vossas parecem gordinhas por fora mas algumas começam a ficar sequinhas por dentro. Seguras pelos vistos também não estão.
Portugal:
Pedofilia e crimes sexuais triplicam – Internet é a grande ameaça
Abril 5, 2008
Os crimes sexuais contra menores triplicaram em Portugal entre 2002 e 2007, contabilizando cerca de 1.400 casos/ano, e cerca de 3,62 por cento ocorreram com crianças sob protecção institucional, revela um relatório hoje divulgado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Estes dados constam de um relatório do Grupo de Prevenção do Abuso e do Comércio Sexual de Crianças Institucionalizadas, dirigido pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado. O grupo assinala como uma tendência “muito preocupante” a diminuição da idade das vítimas, que nalguns casos, é inferior a um ano de idade. Mais de 1/3 dos casos ocorrem intra-famílias e mais de 45% dos crimes ocorrem nas respectivas residenciais.“Nota-se uma tendência crescente para os casos de aliciamento de crianças/ jovens via Internet através de ‘chats rooms/Messenger’”, refere o relatório. No que se refere à Internet, em 2007 registaram-se em Lisboa 67 inquéritos tendo por objecto a pornografia infantil. Nove desaparecimentos de meninas associados a contactos via net foram resolvidos pela polícia. “A exploração sexual de crianças e jovens através da Internet é dos maiores flagelos do nosso tempo, é das indústrias criminosas mais rentáveis, correspondendo a um dos maiores desafios de sempre, às polícias, magistrados e tribunais”, diz o relatório. “Maiores dificuldades de recolha de prova [e o maior] desfasamento do sistema penal” são os pontos fracos detectados. Fonte: Lusa
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“Penso que o objectivo do cartaz é explicar que o actual poder está a desbaratar o tempo que resta dos últimos fundos. A taxa de aplicação é baixissima (9%).”
Excelente! Devia ainda ser menos, como você é manipulado pelo discurso estatista dos media não percebe que os Fundos Europeus são na maioria uma comparticipação. É o contribuinte Português que tem de pôr uma parte do dinheiro
para qualquer obra comparticipada.
“são os que nos estão mais próximos”
Não confunda os “mais próximos” com os “menos distantes”. O PSD é Dirigista, Estatista e no caso de Paulo Rangel ainda pior: Ferozmente Europeísta.
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É evidente que os blasfemos têm o direito de criticar o que quiserem. Se quiserem criticar o Rangel ou o PSD, façam-no. Contudo, gostava de perguntar-lhes porque não desistem de perseguir o PSD. Por acaso pensam que o VOSSO liberalismo não tem expressão eleitoral só porque o PSD não é liberal? Que bastava o PSD passar a ser liberal à vossa maneira para haver 35% de votos liberais? Se o PSD se transformasse no que querem baixava para o nível do BE e do PCP, porque o “cada um que se governe” obviamente não seduz as pessoas em parte nenhuma do mundo. Não conseguem entender o poder de sedução do socialismo? Nem, sequer, o da social democracia? Paciência, é a vida. Já que o PSD não quer deixar de ser social democrat, não acham que o mais inteligente era preocuparem-se em contribuir para moldar e aumentar o CDS-PP?
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Começa a ser tempo de se criar um Partido Liberal neste país.
As ideias liberaís (Mises, Hayek, etc, etc.) devem ser amplamente difundidas.
Não se pode esperar que sejam outros partidos a fazê-lo.
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“Não conseguem entender o poder de sedução do socialismo? Nem, sequer, o da social democracia?”
Sim, é a sedução da banha-da-cobra na Feira da Ladra.
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# 33 Pedro C.
Quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras aos outros.
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#40
A maioria das pessoas tem qualidades modestas, mas o socialismo diz-lhes que o Estado pode torná-las iguais aos melhores. Quer melhor sedução que esta?
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Mussulo “o importante é que nós temos com que comprar tractores”
São pois novos ricos. Mas também têm miséria. Cólera, Paludismo. Catorzinhas. Corrupção, Nepotismo. Por isso não venha com superioridades morais.
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Luis Castro 25 disse: O seu comentário era sobre este cartaz.
Era? Agradeço que me esclareça sobre os meus comentários. pensava que era sobre “estes” outdoors e não sobre “este”.
Porque o que escrevi foi:
“Estes outdoors são inenarráveis. E contra todas as regras do marketing.”
Que outras regras?
http://www.pauldervan.com/2009/03/how-to-do-good-outdoor-ads-some.html
P.E estas: Nas citadas pense nos cartazes do PSD e nos itens 1,4,5,6 e 11.
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