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A ética republicana*

24 Maio, 2009

A ética republicana é como o Espírito Santo: não se consegue explicar exactamente o que é, nunca se avista mas acredita-se que opera milagres. Lembrei-me muito da ética republicana ao ver as imagens da demissão de Michael Martin, o speaker da Câmara dos Comuns. Tal como nos anos 70 era difícil explicar, em Portugal, as razões da demissão de Nixon, pois usar as polícias para espiar as campanhas dos partidos da oposição era então um direito adquirido do governo, também hoje surge como bizarro que este homem se tenha demitido não porque ele mas sim alguns deputados tenham utilizado dinheiros públicos, ainda por cima em quantias irrisórias, em benefício próprio ou mais propriamente em benefício dos seus jardins e casas. Isto é o que acontece nos países onde a ética é simplesmente ética e não uma basófia do regime.

*PÚBLICO

23 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Maio, 2009 11:19

    já vários tentaram estabelecer um paralelo com os políticos portugueses, mas sem resultado. este problema não existe em portugal, porque os deputados não apresentam despesas destas. continue a tentar, pode ser o seu esforço venha a ser reconhecido na tvi.

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  2. lica's avatar
    lica permalink
    24 Maio, 2009 11:21

    ética só funciona nos paises onde não há máfia, maçonaria ou opusgay. Aqui há de tudo

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  3. Clara França Martins's avatar
    Clara França Martins permalink
    24 Maio, 2009 11:29

    Em Inglaterra tudo estava provado, os próprios deputados e o PM reconheceram e o PM pediu desculpa por isso, porque nos países civilizados como a Inglaterra, os jornais não inventam (só os tabloides) e fazem investigação jornalistica a sério. Em Portugal, os jornalistas usam a insinuação sem provas, armam-se em “watergates de meia tijela”. Porque haveriam as pessoas de se demitir?

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  4. helenafmatos's avatar
    helenafmatos permalink
    24 Maio, 2009 11:30

    1- Já tentaram e continam atentar alguns reduzir a comparação à questão das despesas parlamentares. É precisamente aí ques e percebe que a ética não é de facto republicana. Nem monárquica. É ética. Em POrtugal, como bem sabe, há quem não se demita por muito mais. E não só não se demitem como tentam atirar areia para os olhos dos outros.

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  5. helenafmatos's avatar
    helenafmatos permalink
    24 Maio, 2009 11:30

    – Já tentaram e continuam a tentar alguns reduzir a comparação à questão das despesas parlamentares. É precisamente aí que se percebe que a ética não é de facto republicana. Nem monárquica. É ética. Em Portugal, como bem sabe, há quem não se demita por muito mais. E não só não se demitem como tentam atirar areia para os olhos dos outros.

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  6. Desconhecida's avatar
    Tolstoi permalink
    24 Maio, 2009 11:54

    Está de parabéns Helena acutilante e certeiro o que escreve.

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  7. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    24 Maio, 2009 12:04

    As quantias não foram irrisórias, e há alguns casos em aparenta ser mesmo fraude. Mas o extraordinário foram as reacções de vários deputados. Percebeu-se mesmo que aquela gente já algum tempo está separada da vida comum. Agora o lindo seria ver o que tem estado debaixo do tapete com os deputados europeus.

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  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Maio, 2009 12:25

    Este sr. é um snob e um oportunista. Ele também era muito ético quando era o contributite que pagou £50000 para a mulher viajar, mais £4000 para a mesma ir fazer compras!

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  9. Desconhecida's avatar
    Amonino permalink
    24 Maio, 2009 12:36

    .
    Ética ?
    .
    Num comicio partidário na 1ª Capital de Portugal, Coimbra, Zapatero termina com ‘Viva Espanha’. Ou o Partido que convidou não é Português ou para o convidado não estava em Portugal. Um desrespeita a Europa e Portugal, o outro aceita e consente.
    .
    Num comicio para a Europa é ´Viva Espanha´? Ressalta que num comicio a favor da União Europeia e em Portugal, 1º Espanha. Senão seria “Viva Europa’. Surge implacavelmente contraditório andarem a apelar aos Cidadãos para votarem nas Europeias.
    .
    Declaração de interesses: nada contra os Espanhóis nem contra os militantes partidários socialistas.
    .

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  10. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Maio, 2009 12:45

    #4 – você é especialista em baralhar e dar de novo. os pormaiores no uk são iguais aos portugueses e os escândalos financeiros/gamanço têm muitos mais zeros e você agarra-se ao pormenor burocrático das despesas (irrisórias) indevidamente documentadas, que não tem paralelo em portugal, para propagar a calúnia.

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  11. JJ Pereira's avatar
    JJ Pereira permalink
    24 Maio, 2009 15:16

    Senhores , haja decoro : não comparemos Westminster com a gaiola de psitacídeos ali a S.Bento…
    E,mais uma vez, atentos e ignaros, desejosos de apresentar serviço,os lacaios de turno “brilham” pela ignorância e a má-fé…

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  12. Marafado de Buliquei-me's avatar
    Marafado de Buliquei-me permalink
    24 Maio, 2009 15:25

    A ética republicana é como o Espírito Santo: não se consegue explicar exactamente o que é, nunca se avista mas acredita-se que opera milagres.

    Atão o Espírito Santo, não é aquela pomba branca…que diz coisas…

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  13. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Maio, 2009 15:45

    #11 – esfrega-te com solarine que a lata talvez brilhe

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  14. Ricardo Ferreira's avatar
    24 Maio, 2009 16:45

    Quem é o Espírito Santo???

    Ele dá presentes aos meninos que se portam bem?

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  15. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Maio, 2009 16:51

    #14 – se for salgado, é concerteza do bes.

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  16. g.fm's avatar
    g.fm permalink
    24 Maio, 2009 19:06

    A demissão do speaker da Câmara dos Comuns ocorre pela primeira vez em trezentos anos. Se me convencerem que em trezentos anos estes foram os primeiros políticos corruptos que por lá passaram, passo a acreditar na elevada ética dos britânicos.

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  17. AV's avatar
    24 Maio, 2009 20:46

    Este texto foi publicado pelo jornalista Joaquim Vieira na «Grande Reportagem» entre 3 de
    Setembro e 1 de Outubro de 2005. Curiosamente, duas semanas depois, o jornalista foi
    demitido e, um mês depois, a histórica revista terminou a sua publicação. Até hoje.

    O POLVO,
    po Joaquim Vieira

    «Além da brigada do reumático que é agora a sua comissão, outra faceta distingue esta
    candidatura de Mário Soares a Belém das anteriores: surge após a edição de Contos
    Proibidos – Memórias de Um PS Desconhecido, do seu ex-companheiro de partido Rui Mateus.
    O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial, veio a
    público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foi ignorado pelos
    poderes da República. Em síntese, que diz Mateus? Que, após ganhar as primeiras
    presidenciais, em 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial
    destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha. Que a esse grupo
    competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS, tanto mais que Soares
    detestava quem lhe sucedeu no partido, Vítor Constâncio (um anti-soarista), e procurava
    uma dócil alternativa a essa liderança. Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era
    financiar a reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias,
    Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles para
    orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas residências
    particulares. Que, no exercício do seu «magistério de influência» (palavras suas, noutro
    contexto), convocou alguns magnatas internacionais – Rupert Murdoch, Silvio Berlusconi,
    Robert Maxwell e Stanley Ho – para o visitarem na Presidência da República e se
    associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus
    investimentos em Portugal. Note-se que o «Presidente de todos os portugueses» não
    convidou os empresários a investir na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar
    de os contribuintes suportarem despesas da estada. Que moral tem um país para criticar
    Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais, Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras se acha
    normal uma candidatura presidencial manchada por estas revelações? E que foi feito dos
    negócios do Presidente Soares? Pela relevância do tema, ficará para próximo
    desenvolvimento.

    A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidente foi sedeada na empresa Emaudio,
    agrupando um núcleo de próximos seus, dos quais António Almeida Santos, eterna ponte
    entre política e vida económica, Carlos Melancia, seu ex-ministro, e o próprio filho,
    João.
    A figura central era Rui Mateus, que detinha 60 mil acções da Fundação de Relações
    Internacionais (subtraída por Soares à influência do PS após abandonar a sua liderança),
    as quais eram do Presidente mas de que fizera o outro fiel depositário na sua permanência
    em Belém – relata Mateus em Contos Proibidos.
    Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro no grupo empresarial.
    Diz Mateus que o Presidente queria investir nos média: daí o convite inicial para Sílvio
    Berlusconi (o grande senhor da TV italiana, mas ainda longe de conquistar o governo)
    visitar Belém.
    Acordou-se a sua entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares reteria o resto,
    mas tudo se gorou por divergências no investimento.
    Soares tentou então a sorte com Rupert Murdoch, que chegou a Lisboa munido de um
    memorando interno sobre a associação a “amigos íntimos e apoiantes do Presidente Soares”,
    com vista a “garantir o controlo de interesses nos média favoráveis ao Presidente Soares
    e, assumimos, apoiar a sua reeleição”.
    Interpôs-se porém outro magnata, Robert Maxwell, arqui-rival de Murdoch, que invocou em
    Belém credenciais socialistas.
    Soares daria ordem para se fazer o negócio com este.
    O empresário inglês passou a enviar à Emaudio 30 mil euros mensais.
    Apesar de os projectos tardarem, a equipa de Soares garantira o seu “mensalão”.
    Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal, com a adesão à
    Convenção Penal Europeia contra a Corrupção.
    Mas a ética política é um valor permanente, e as suas violações não prescrevem.
    Daí a actualidade destes factos, com a recandidatura de Soares.
    O então Presidente ficaria aliás nervoso com a entrada em cena das autoridades judiciais
    – episódio a merecer análise própria.

    A empresa Emaudio, dirigida na sombra pelo Presidente Soares, arrancou pouco após a sua
    eleição e, segundo Rui Mateus em Contos Proibidos, contava “com muitas dezenas de
    milhares de contos “oferecidos” por (Robert) Maxwell (…), consideráveis valores oriundos
    do “ex-MASP” e uma importante contribuição de uma empresa próxima de Almeida Santos.”
    Ao nomear governador de Macau um homem da Emaudio, Carlos Melancia, Soares permite juntar
    no território administração pública e negócios privados.
    Acena-se a Maxwell a entrega da estação pública de TV local, com a promessa de fabulosas
    receitas publicitárias.
    Mas, face a dificuldades técnicas, o inglês, tido por Mateus como “um dos grandes
    vigaristas internacionais”, recua.
    O esquema vem a público, e Soares acusa os gestores da Emaudio de lhe causarem perda de
    popularidade, anuncia-lhes alterações ao projecto e exige a Mateus as acções de que é
    depositário e permitem controlar a empresa.
    O testa-de-ferro, fiel soarista, será cilindrado – tal como há semanas sucedeu noutro
    contexto a Manuel Alegre.
    Mas antes resiste, recusando devolver as acções e esperando a reformulação do negócio.
    E, quando uma empresa reclama por não ter contrapartida dos 50 mil contos (250 mil euros)
    pagos para obter um contrato na construção do novo aeroporto de Macau, Mateus propõe o
    envio do fax a Melancia exigindo a devolução da verba.
    O Governador cala-se.
    Almeida Santos leva a mensagem a Soares, que também se cala.
    Então Mateus dá o documento a ‘O Independente’, daqui nascendo o “escândalo do fax de
    Macau”.
    Em plena visita de Estado a Marrocos, ao saber que o Ministério Público está a revistar a
    sede da Emaudio, o Presidente envia de urgência a Lisboa Almeida Santos (membro da sua
    comitiva) para minimizar os estragos.
    Mas o processo é inevitável.
    Se Melancia acaba absolvido, Mateus e colegas são condenados como corruptores.
    Uma das revelações mais curiosas do seu livro é que o suborno (sob o eufemismo de “dádiva
    pública”) não se destinou de facto a Melancia mas “à Emaudio ou a quem o Presidente da
    República decidisse”.
    Quem afinal devia ser réu?
    Os factos nem parecem muito difíceis de confirmar, ou desmentir, e no entanto é mais
    fácil – mais confortável – ignorá-los, não se confia na justiça ou porque não se acredita
    que funcione em tempo útil, ou por que se tem medo que funcione, em vida, e as dúvidas,
    os boatos, os rumores, a ‘fama’ persistem.
    E é assim, passo a passo, que lentamente se vai destruíndo de vez a confiança dos
    portugueses nas instituições.
    Por incúria, por medo, por desleixo, até por arrogância, porventura de fantasmas e até…
    da própria sombra.

    Ao investigar o caso de corrupção na base do “fax de Macau”, o Ministério Público
    entreviu a dimensão da rede dos negócios então dirigidos pelo Presidente Soares desde
    Belém. A investigação foi encabeçada por António Rodrigues Maximiano, Procurador-geral
    adjunto da República, que a dada altura se confrontou com a eventualidade de inquirir o
    próprio Soares.
    Questão demasiado sensível, que Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República,
    Narciso da Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora, implicando uma
    investigação ao financiamento dos partidos políticos, não só do PS mas também do PSD – há
    quase uma década repartindo os governos entre si. A previsão era catastrófica: operação
    “mãos limpas” à italiana, colapso do regime, república dos Juízes.
    Cunha Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém, optou pela versão
    mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a apurar se o Governador de Macau,
    Carlos Melancia, recebera um suborno de 250 mil euros.
    Entretanto, já Robert Maxwel abandonara a parceria com o grupo empresarial de Soares,
    explicando a decisão em carta ao próprio Presidente. Mas logo a seguir surge Stanley Ho a
    querer associar-se ao grupo soarista, intenção que segundo relata Rui Mateus em Contos
    Proibidos, o magnata dos casinos de Macau lhe comunica “após consulta ao Presidente da
    República, que ele sintomaticamente apelida de boss.
    Só que Mateus cai em desgraça, e Ho negociará o seu apoio com o próprio Soares, durante
    uma “presidência aberta” que este efectua na Guarda. Acrescenta Mateus no livro que o
    grupo de Soares queria ligar-se a Ho e à Interfina (uma empresa portuguesa arregimentada
    por Almeida Santos) no gigantesco projecto de assoreamento e desenvolvimento urbanístico
    da baía da Praia Grande, em Macau, lançado ainda por Melancia, e onde estavam “previstos
    lucros de milhões de contos”.
    Com estas operações, esclarece ainda Mateus, o Presidente fortalecia uma nova
    instituição: a Fundação Mário Soares. Inverosímil? Nada foi desmentido pelos envolvidos,
    nem nunca será.

    As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos,
    tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em vez de investigar práticas porventura
    ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela
    “traição” a Soares (uma tese académica elaborada por Estrela Serrano, ex-assessora de
    imprensa em Belém, revelou as estratégias de sedução do Presidente sobre uma comunicação
    social que sempre o tratou com indulgência.)
    Da parte dos soaristas, imperou a lei do silêncio: comentar o tema era dar o flanco a uma
    fragilidade imprevisível. Quando o livro saiu, a RTP procurou um dos visados para um
    frente-a-frente com Mateus – todos recusaram. A omertá mantém-se: o desejo dos apoiantes
    de Soares é varrer para debaixo do tapete esta história (i)moral da III República, e o
    próprio, se interrogado sobre o assunto, dirá que não fala sobre minudências, mas sobre
    os grandes problemas da Nação.
    Com a questão esquecida, Soares terminou em glória uma histórica carreira política, mas o
    anúncio da sua recandidatura veio acordar velhos fantasmas. O mandatário, Vasco Vieira de
    Almeida, foi o autor do acordo entre a Emaudio e Robert Maxwell. Na cerimónia do Altis,
    viram-se figuras centrais dos negócios soaristas, como Almeida Santos ou Ílidio Pinho,
    que o Presidente fizera aliar a Maxwell. Dos notáveis próximos da candidatura do “pai da
    pátria”, há também homens da administração de Macau sob a tutela de Soares, como António
    Vitorino e Jorge Coelho, actuais eminências pardas do PS, ou Carlos Monjardino,
    conselheiro para a gestão dos fundos soaristas e presidente de uma fundação formada com
    os dinheiros de Stanley Ho.
    Outros ex-“macaenses” influentes são o ministro da Justiça Alberto Costa, que, como
    director do Gabinete da Justiça do território, interveio para minorar os estragos entre o
    soarismo e a Emaudio, ou o presidente da CGD por nomeação de Sócrates, que o Governador
    Melancia pôs à frente das obras do aeroporto de Macau.
    Será o Polvo apenas uma teoria de conspiração?
    E depois, Macau, sempre Macau.»

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  18. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Maio, 2009 20:49

    #17 – missa das 9

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  19. Beijokense's avatar
    25 Maio, 2009 12:34

    No caso, ética monárquica!

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  20. Miguel's avatar
    Miguel permalink
    21 Agosto, 2012 15:54

    “ética republicana”? Mas qual ética republicana? Não há qualquer ética republicana nem ética monárquica.

    A monarquia é apenas uma fantochada simbólica de tudo o que é reacionário e atrasadinho

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  21. zazie's avatar
    zazie permalink
    21 Agosto, 2012 16:57

    não porque ele mas sim alguns
    .
    Que língua é esta?

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  22. zazie's avatar
    zazie permalink
    21 Agosto, 2012 17:20

    republicana devia entender-se como “da res-publica”= “coisa pública”.
    .
    Os jacobinos deturparam tudo e chamam-lhe republicana e laica.

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  23. zazie's avatar

Indigne-se aqui.