Já visto
14 Janeiro, 2010
«Estamos na mais angustiosa das situações financeiras. O governo tem o país na suspensão e expectativa de enérgicas medidas salvadoras (…). Esse pão que comem ainda os servidores do estado sai em grande parte do crédito malbaratado. Se amanhã as praças estrangeiras nos fecharem os seus cofres e os bonds de Portugal forem declarados títulos sem valor, a bancarrota não será o menor dos nossos cataclismos sociais»
in Jornal do Comércio, 1 de Fevereiro de 1867
13 comentários
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E o que aconteceu depois?
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“Isso”, foi em 1866-67,
porque hoje, com a tríade JSócrates/TSantos/VConstâncio, estaremos bem longe de qualquer catastrófico problema económico-financeiro.
Estamos “em boas mãos”, que nos têm sempre e com verdade, elucidado sobre a real situação do país. Bem-aventuradas cabeças que o Espírito Santo ilumina. Sentimo-mos rendeiros.
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Errata:
último parágrafo, “sentimo-nos rendidos” — nada, nadinha de confusões.
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Rb (1)
instaurou-se governo de bloco central (de «fusão»), que tentou reforma fiscal (aumento de impostos) e administrativa, levando a uma uma revolta popular em janeiro seguinte («janeirinha»), seguido de queda de governo, vários governos de curto prazo, 4 eleições gerais em 2 anos e meio, um golpe de estado e só em 71 alguma acalmia.
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Já o afirmei aqui inúmeras vezes.
Vivemos uma situação aflitiva, cada vez mais parecida aos últimos anos da Monarquia. Nessa altura, ainda houve homens com sentido de Estado: D. Carlos e João Franco que tentaram acabar com a «Piolheira» instalada durante décadas.
Tudo terminou mal: mataram o Rei; terminaram com uma Monarquia de quase 8 séculos e enterraram o País durante 16 miseráveis anos!
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Kolchak, 5
…Mas que raio de momento desatinado foi esse, de D.Carlos, para tratar “o pessoal” como “piolheira” ? — de certo modo até tinha razão… Mas não soube ver, ouvir e calar ?
PUM ! PUM ! — o que esperava Sua Alteza ? E porquê Alteza ?
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Tudo terminou mal: mataram o Rei
E agora? Poderão matar alguém?
Nota:Uso o verbo poder na mesma pessoa (embora noutro tempo) apenas por razões de coerência com a conjugação usada para o verbo matar na pequena frase transcrita.
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Gabriel (4),
Ou seja, não se chegou à bancarrota como cataclismo social menor. Por isso é preciso dar sempre algum desconto às vozes mais alarmistas. Tal como nas questões climáticas. O povo é sereno, já dizia o outro.
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«Estamos na mais angustiosa das situações financeiras.»
Sempre que ouço alguém a falar no plural, em situação angustiosa, faço logo um abaixo assinado para acudir aos infelizes.
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Já cá faltava a suave brisa da história. E sempre dá um toque de erudição.
Eu ficava-me pelo: “a coisa aqui tá preta”.
Nada que não se resolva mandando vir, por exemplo, 50 mil catalães, ou bávaros, ou outros tantos habitantes de Toronto.
Como chegámos a isto? Falta-nos método, empenho, disciplina e educação (e petróleo e vastos campos de trigo).
E todos nos deixámos embalar nesta morrinha (quase como quando um ferido está exangue).
Está-me a dar para a poesia…
Esqueçam. É melhor continuar a malhar na esquerda
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E na direita
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há uns tempos atrás apostaram na crise com os resultados conhecidos, agora dedicam-se â falência do país com recuperação vigorosa. a porra da economia não colabora com a laranjada.
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Esta gajada está completamente doida…
Porra, vão trabalhar!
Caraças!
Xico
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