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Rua

18 Fevereiro, 2012

O que vale é que os gestores dessas empresas vão ser todos despedidos com justa causa e sem indemnização.

.

É que o despacho a determinar aqueles limites (redução de 15% em despesa e limite de 6% de aumento divida) diz expressamente que a violação desses limites constituiu violação das orientações de gestão para efeitos de demissão (artº25º) dos gestores públicos incumpridores.

38 comentários leave one →
  1. JJ Pereira's avatar
    JJ Pereira permalink
    18 Fevereiro, 2012 22:49

    Escolha entre “daydreaming” e “wishful thinking” ( a coisa soa melhor em “bife”…)

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  2. pedro's avatar
    pedro permalink
    18 Fevereiro, 2012 22:58

    Agora entendo as palavras do sr Seguro “alguém tem de ser responsabilizado”. Mas será que o Passos tem tintins!

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  3. António Gedeão's avatar
    António Gedeão permalink
    19 Fevereiro, 2012 00:09

    O Sr. Seguro certamente gostaria de ser responsabilizado pelas trapalhadas que ele e os seus correlegionários fizeram nestes anos todos. Que fale menos para que o ouça falar melhor…

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  4. confrade's avatar
    confrade permalink
    19 Fevereiro, 2012 00:17

    Sorte deles irem para a rua … indemnizações certas (apesar do artigo 25 dizer que não) e também dizer isto “individualmente imputável” consegue-se provar ??? Tretas… mais do mesmo

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  5. Nuno's avatar
    Nuno permalink
    19 Fevereiro, 2012 00:19

    .
    O diploma é da era socretina.
    A ver se Passos Coelho a complementa com a obrigação a impôr aos prevaricadores de pagar os prejuízos que causam e a fixação de coimas de acordo com o valor esbulhado.
    .

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  6. ulisses's avatar
    ulisses permalink
    19 Fevereiro, 2012 00:51

    o gabriel consegue colocar aqui o link do relatório com as contas de 2011? é que eu não o encontro. O único q está disponível é este com as contas de 2010:

    Click to access Relatorio_SEE_2011.pdf

    tenho impressão q o Público meteu os pés e o Gabriel foi atrás.

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  7. Trinta e três's avatar
    19 Fevereiro, 2012 10:16

    Se forem para a rua (e deviam ir!), vão… bem aconchegados. Todo o processo de gestão das empresas públicas (nomeadamente das EP) é uma vergonha, a começar pelos tais fantásticos administradores que tinham que ser muito bem pagos para o país não passar pela desgraça de ficar sem tão ilustres cérebros… E de quem é a culpa? Quem foram os responsáveis por tais nomeações?

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  8. PSC's avatar
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    19 Fevereiro, 2012 11:00

    Vão ser depedidos!
    LOL!LOL!LOL!LOL!LOL!LOL!
    E o D. Sebastião desembarca na Portela logo à noite no meio do nevoeiro!

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  9. trill's avatar
    trill permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:08

    assino por baixo esse despacho. Os “grandes gestores” tugas são co-responsáveis pelo estado a que a coisa chegou. Aliás alguns num estado de direito a sério parte deles seriam processados por gestão danosa da “res publica”, com arresto de bens. Cá a justiça tuga anda muito ocupada em mandar prender os ladrões de champôs e chocolates nos grandes super-mercados. Que se ofereçam para trabalhar “lá fora” porque estou mesmo mto curioso para ver quem pega na generalidade deles… http://psicanalises.blogspot.com/

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  10. Piscoiso's avatar
    19 Fevereiro, 2012 11:08

    O despacho é omisso quanto ao nome da rua.

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  11. trill's avatar
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    19 Fevereiro, 2012 11:09

    Aliás num estado de direito a sério parte deles seriam processados por gestão danosa da “res publica”, com arresto de bens. Cá a justiça tuga anda muito ocupada em mandar prender os ladrões de champôs e chocolates nos grandes super-mercados.

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  12. trill's avatar
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    19 Fevereiro, 2012 11:10

    ignorando no entanto as psiquiatras que aconselharam o internamento do “monstro de Beja”. Neste ponto gostaria de ver o que aconteceria aos magistrado responsáveis por tal barbaridade – que são co-responsáveis do “triplo-homicídio” – se tivessem feito isso na Alemanha ou na escandinávia. Tb ao nível da justiça Portugal tem de perder a soberania.

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  13. trill's avatar
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    19 Fevereiro, 2012 11:12

    “Sorte deles irem para a rua … indemnizações certas (apesar do artigo 25 dizer que não) e também dizer isto “individualmente imputável” consegue-se provar ??? Tretas… mais do mesmo”

    bem me parecia que era coisa a mais por parte deste governo e neste país(ito)….

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  14. trill's avatar
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    19 Fevereiro, 2012 11:14

    aliás vê-se na questão das PPP: quantas foram renegociadas’ Quantas foram anuladas e investigadas criminalmente por terem sido concebidas com dano da “res-publica”? Zérô, claro!

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  15. trill's avatar
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    19 Fevereiro, 2012 11:15

    a única – única – salvação de Portugal e dos portugueses reside na perca da soberania política e jurídica.

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  16. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:27

    Piscoiso,
    .
    O despacho é omisso quanto ao nome da rua.
    .
    Muito bem visto. Não será certamente a Rua da Amargura.

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  17. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:31

    Trill,
    .
    vê-se na questão das PPP: quantas foram renegociadas
    .
    Nem pense em renegociar!
    .
    Da última vez que as PPP foram renegociadas, pelo Almerindo Marques, ficamos coletivamente a dever ainda mais do que antes. Aliás, o homem renegociou tão bem que depois saltou de poiso para a presidência de uma das empresas que gere a PPP que ele próprio havia renegociado. Prova que fez uma excelente negociação, dependendo este critério, é claro, do ponto de vista do avaliador.

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  18. licas's avatar
    licas permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:33

    Os prejuízos que tiverem por causa a sonegação de fundos
    deveriam ser condenados a cadeia EFETIVA a 50 Euros por dia: como 24 horas são 1440 minutos
    o tal que roubou os 0,75 Euros de feijão verde :
    _____________ 1440______50
    ______________x________0,75
    daria 21,6 minutos de prisão (dá para ler o jornal diário).
    Se o Isaltino roubou 1 milhão dará
    _____________1 ano______365.25×50 = 18´262,5 Euros
    _____________x__________1´000´000
    o que dá à volta de 55 anos/ 1 milhão de Euros.
    ASSIM A JUSTIÇA ERA CREDÍVEL . . .

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  19. trill's avatar
    trill permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:38

    “Da última vez que as PPP foram renegociadas, pelo Almerindo Marques, ficamos coletivamente a dever ainda mais do que antes. Aliás, o homem renegociou tão bem que depois saltou de poiso para a presidência de uma das empresas que gere a PPP que ele próprio havia renegociado.”

    Se a justiça funcionasse na lugar haveria aí crime por dano do interesse público. Mas, como disse, a portuguesa justiça só é mesmo eficaz e exemplar em mandar prender ladrões de chocolates…

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  20. licas's avatar
    licas permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:40

    Há é verdade : no tempo do Sócrates legislou-se no sentido de acabar com
    os Cartões de Crédito (Despesas de Representação) para Gestores Públicos
    mas * esqueceu-se* de aplicar a lei. Claro !.
    Agora o governo diz que vai ser desta . . . [vejamos].

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  21. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:45

    Licas,
    .
    Tem de dar mais tempo de prisão: o tipo não consegue cozinhar bem o feijão verde em vinte minutos, quanto mais comê-lo. Hora e vinte seria melhor, quarenta minutos para cozinhar, trinta para comer e dez para lavar a louça. 😉

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  22. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:48

    Licas,
    .
    Se aplicássemos a lei do enriquecimento ilícito no seu espírito, alguns ou uma parte significativa (não porém a maior) dos funcionários públicos, que recebem salário em troca de trabalho pouco ou nenhum que o justifique, entupiriam por décadas os tribunais.

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  23. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:49

    Licas,
    .
    Os vencimentos dos gestores públicos que foram diminuidos para o nível do primeiro ministro tiveram como contraparte parcial um aumento das despesas de representação.
    .
    Agora vão todos comprar os fatos à Rodeo Drive, em Los Angeles.

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  24. licas's avatar
    licas permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:51

    Ó trill não vê que são *negócios privados* do Almerindo Marques,
    (tal como os telefonemas do Sócrates a combinar como iria *queimar* a M. Moura Guedes,
    e cujo teor *deu vontade de rir* ao Pinto Monteiro. . .).

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  25. trill's avatar
    trill permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:55

    “Os vencimentos dos gestores públicos que foram diminuidos para o nível do primeiro ministro tiveram como contraparte parcial um aumento das despesas de representação.”

    Se a justiça portuguesa fosse Justiça punha um travão a isto dado que se está a perverter aquilo que se legislou.

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  26. trill's avatar
    trill permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:55

    “são *negócios privados* do Almerindo Marques,
    (tal como os telefonemas do Sócrates a combinar como iria *queimar* a M. Moura Guedes,
    e cujo teor *deu vontade de rir* ao Pinto Monteiro. . .).”

    idem

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  27. trill's avatar
    trill permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:56

    por isso acho que a única salvação de Portugal é a perca da soberania política E jurídica.

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  28. trill's avatar
    trill permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:57

    “*deu vontade de rir* ao Pinto Monteiro”

    Ho! Claro que o Pinto defende o primo, não foi para isso que ele o escolheu?

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  29. trill's avatar
    trill permalink
    19 Fevereiro, 2012 11:58

    o patético é a normalidade destas coisas neste lugar. Absolutamente normal e “quiçá” aceitável e razoável.

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  30. licas's avatar
    licas permalink
    19 Fevereiro, 2012 14:39

    Lembro-me agora do *Bestanário* da Ordem dos Advogados que afirmou
    mais de uma vez que o Caso Casa Pia só surgiu para *liquidar * o PS . . .

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  31. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    19 Fevereiro, 2012 14:54

    Rua:
    O PM quando desce à rua diz sabiamente,afagado pelo gordo rui baptista,ex-jornalista com créditos para levar socos:
    “percebo a preocupações das pessoas sobre a seca que estamos a atravessar…”
    enquanto os presentes,beirões, o acarinhavam, com termos que a rtp censurou

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  32. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    19 Fevereiro, 2012 14:54

    tem os dias contados,para ir para a rua!

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  33. pedro's avatar
    pedro permalink
    19 Fevereiro, 2012 16:00

    Aremandus: a seguir ao passos virá outro .Comprende que estamos falidos ,continuamos a pedir para viver ,mesmo que não pagassemos todas as dívidas ,a nossa produção não chega .Existe uma solução :não pagar a dívida passar ao escudo e viver com aquilo que produzimos. Mas , os portugueses não perceberam bem o que nos aconteceu e tu também não. Os credores não emprestam mais ,perderam a confiança em nós.A seguir ao passos , e outro qualquer ,acabará por vir um governador estrangeiro ,se antes isto não descambar numa confusão qualquer.Vivemos todos mais ou menos 40 % acima das possibilidades . Entendes?

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  34. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    19 Fevereiro, 2012 16:49

    Pedro,
    .
    Se Portugal não paga a dívida, o Pedro terá de ir cavar batatas, literalmente. Portugal não produz o suficiente em alimentos para si próprio, e não conseguirá no curto prazo após a recusa de cartas de crédito das empresas portuguesas fazer face à escassez de alimentos e de bens essenciais. Seria num par de meses o descalabro do Estado e o triunfo do banditismo, a la Bósnia.
    .
    O melhor é pagar a dívida, dê por onde der, sofrer o que tivermos de sofrer e, apenas pela iniciativa privada, recuperar a economia portuguesa. Aliás, é necessário em verdade formá-la, já que quem nos anos 60 e 70 participou do milagre económico português (como o chamou o Tomé Feteira citando o Financial Times) já está neste momento encomendado ao Criador, ou na reforma a esperar a vez de o ser.

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  35. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    19 Fevereiro, 2012 16:55

    Pedro,
    .
    Finalmente, disse: Vivemos todos mais ou menos 40 % acima das possibilidades. apelando depois para o entendimento do seu interlocutor. Terá razão, mas o facto de os privados viverem 40% acima das sias possibilidades é irrelevante. O problema é que o Estado viveu 40% acima das suas possibilidades durante anos, apelando sempre a subidas de impostos sobre mim e si para se saciar e ir adiando o inevitável desfecho. De subida em subida, de PEC em PEC, caminhámos durante anos para o precipício.
    .
    Não posso por isso culpar o Passos Coelho pelo que se vier a passar, e isto porque o Estado pedinte não tem poder de mandar. Das duas uma: ou os portugueses se tornam responsáveis, mandam as chafaricas holandesas do Belmiro e do Soares dos Santos fora dos seus padrões de consumo e compram de quem compra e vende realmente português, ou teremos durante décadas os credores à porta. Pois isto não vai lá enquanto os portugueses pensarem que o melhor para os filhos é umempregozinho no Estado, de ordenado certo para certos imbecis.

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  36. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    19 Fevereiro, 2012 20:15

    de todo o modo este governo que é desabrido em termos de coragem,reconheço,antes de ser posto na rua que suba impostos à classe média e que confisque os proventos da meritocracia cleptómana.

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  37. Trinta e três's avatar
    20 Fevereiro, 2012 10:39

    Errado, Francisco. O grosso da dívida é privada.

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  38. silva's avatar
    silva permalink
    21 Fevereiro, 2012 23:24

    Esta mensagem, por parte de trabalhadores que foram despedidos sem apelo nem agravo do Casino do Estoril, mostra bem o que significa as leis laborais: letra morta, a falta de cumprimento das próprias leis do sistema.

    Esta denúncia também demonstra que sem a determinação na luta contra as políticas reaccionárias do governo, estas situações propagam-se como faúlhas. Por isso façamos, explorados, em contrapartida que o combate contra o grande capital se intensifique, alastrando como o fogo numa floresta.

    “Nestas condições não constituirá um escândalo e uma imoralidade proceder-se à destruição da expectativa de vida de tanta gente? Para mais quando a média de idades das mulheres e homens despedidos se situa nos 49,7 anos?
    Infelizmente, a notícia de mais um despedimento colectivo tem-se vindo a tornar no nosso país numa situação de banalidade, à qual os órgãos de comunicação social atribuem cada vez menos relevância, deixando por isso escondidos os verdadeiros dramas humanos que sempre estão associados à perda do ganha-pão de um homem, de uma mulher ou de uma família.
    Mas, para além do quase silêncio da comunicação social, o que mais choca os cidadãos atingidos por este flagelo é a impassibilidade do Estado a quem compete, através dos organismos criados para o efeito, vigiar e fazer cumprir os imperativos Constitucionais e legais de protecção ao emprego.

    E o que mais choca ainda é a própria participação do Estado, quer por omissão do cumprimento de deveres quer, sobretudo, por cumplicidade activa no cometimento de actos que objectivamente favorecem o despedimento de trabalhadores.

    Referimo-nos, Senhores Deputados da República, à impassibilidade de organismos como a ACT-Autoridade para as Condições do Trabalho e DGERT (serviço específico do Ministério do Trabalho) que, solicitados a fiscalizar as condições substantivas do despedimento, nada fizeram mediante as provas que presenciaram.
    Não gosto de ver o caos em que puseram este país, por irresponsabilidade, por falta de respeito, pelo cidadão nos casos da justiça que a civilização criou como valores para a igualdade.
    Muitas das vezes, os nossos governantes não têm a capacidade de perceber para onde nos estão a conduzir ou não têm a coragem de assumir. Isso custa-me, porque há vítimas que estão a sofrer imenso.
    Por má gestão, por causa de carreiras meteóricas.
    Não posso deixar de condenar, todo o governante ou político, que pôs o seu trajecto individual e social acima do trajecto colectivo.
    Podem não se importar com as palavras, mas o certo é que não deixa de ser egoísmo, egocentrismo, quase tirania.
    Quem com responsabilidades está por detrás deste despedimento ilegal, que leva o estado a suportar o subsídio destes 112 trabalhadores.”
    Meus Srs., vão ver, pelo menos, se aumentou a quantidade de zarolhos entre os trabalhadores e se vão permitir que uma empresa com lucros possa despedir as pessoas e se o Estado não assume as suas responsabilidades para com o monopólio.
    É voz corrente, que alguns empregados postos na lista de despedimentos, são profissionais de primeiríssima qualidade…
    Por exemplo, quanto é que o Estado pagou por aquela parte da sala de jogos do Casino Estoril, que agora é uma discoteca alugada a uma amiguinha do presumivel “mau jardineiro”, pelo preço da uva mijona?”

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