O neo-realismo enquanto livro de estilo
30 Setembro, 2014
O JN relata um caso de abusos sexuais a uma criança de 4 anos. O caso é particularmente chocante dado o papel que segundo o mesmo jrnal a mãe desempenhava nesse abusos. E eis como termina o texto do JN: Os alegados abusos sexuais não foram cometidos no âmbito de famílias desestruturadas ou com problemas financeiros fora do comum. A jovem mãe de 23 anos é oriunda de uma família de classe média baixa, a viver na zona de Lisboa.
Vai-se a ver e actos como os aqui descritos são o resultado da crise económica! O que lerá esta gente?

a quase totalidade dos cu-menta-dores e jornalistas
raciocina abaixo de cão
com ou sem baba e a cagar no chão
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Penso que o que o artigo fiz é exatamente o contrário (que o caso não está de acordo com o mito que só em famílias pobres ou “desestruturadas” é que esses casos acontecem).
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“diz”, não “fiz”
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O mito existe porque falam e repetem até à exaustão que ele existe.Toda a gente sabe que este tipo de depravação existe na condição humana independente da sua cultura, condição económica, raça, credo ou qualquer outra classificação que se possa por ao Homem.
Mas pronto, desde a era da suposta informação como é mais fácil escarafunchar noticiar a vida de pessoas com menos recursos, cria-se o “mito”.Depois é só construir frases como estas que só reforçam a existência do tal mito que eles próprios criaram.
Fora de contexto é como aquela frase do comentador futeboleiro que espontâneamente dizia sobre João Moutinho “que era bom rapaz APESAR de ser do FCP”.
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Este tipo de “mito” é consequência de as mentes terem sido paulatinamente emprenhadas da sociologia marxiana em que tudo se reduz à condição económica. Vide que pobre sem recursos é estruturalmente, nesta óptica, um ladrão pelo menos em potência, quando estruturalmente os mais carenciados são em média mais honestos que os mais abastados por não sofrerem da doença da ganância.
Com uma ajudinha da dialéctica cria-se o mito que pobre é assim porque a culpa é da sociedade, portanto está “justificado”. A mesma dialéctica que esquece por completo a condição social e a desculpa dela para o ladrão rico. Esse já é ladrão porque é ladrão mesmo.
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os jornalistas fazem o que lhe mandam:dramatizam o maximo possivel para vender “papel sujo”(ex:CM ou JN).claro,que depois é o descredito de toda uma classe,incluindo…a helena matos e o ze manel fernandes.
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Pelo que dizem fica-se sem perceber o que é uma família “estruturada”. Esta tem 23 anos, está separada do pai da criança e a criança foi entregue ao pai. O namorado que entrava nas cenas é menor.
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Não percebo porque é que não foram selecionados par a Secret Story Five.
Tinham tudo para ser um sucesso.
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Depreende-se que para os padrões do jornalista (Carlos Varela) esta é uma família ‘estruturada’.
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Faz lembrar os bichinhos caninos de estimação e já problemáticos, que atacam crianças ou velhinhas na via pública, que vão parar ao hospital em peças ou já mortas. Antes o bichinho não tem culpa – não foi educado numa escola. Depois vão todos a correr dar-lhe caça com as luzes a piscar em cima dos carros. Isto vai dar direitinho à mesma fauna humana.
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Mais uns coitadinhos sem espinhas, uns paus mandados subjugados e oprimidos pelo chefe reaccionário ao serviço do grande capital.
Noutro dia era o título: “Ébola é fruto da miséria”
Assim como na nova bio-sociologia a bactéria tivesse sido gerada pela condição socio-económica daquelas populações.
Não há aumento de demografia, agrupamento/migração para aglomerados urbanos,(p.ex) que resista a estas análises.
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A prevalência de doenças mentais é das mais altas da europa – 22.9 %.
Estes dados estão publicados pela DG Saúde em 2013. Nãohá muito mais para explicar.
A condição socio-económica daquelas populações está muito relacionada pela falta de miolo dos seus desgraçados habitantes.
As opções dos tugas durante as eleições ao votarem no caviar e no geróimo são uma boa ilustração do fenómeno, bem aproveitado pelos que mandam.
Estes em regra não têm nada em seu nome, gozam com o pagode até quando entram falência. Quando a pasta abunda tanto dão ao partido A como ao partido B.
O caso Ricardo salgado/PCP anda bastante escondido por agora, mas acabará por vir à baila quando menos esperam os vermelhuscos. Aos rosas lá chegaremos.
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Se não tivessem desempregados não tinham tempo para estas “Aventuras”…
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“Ter desemprego” já é ter alguma coisa.
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Só se o emprego fosse a correr 2 maratonas por dia. Aí, apesar de continuarem a ter tempo para estas (como diz) “Aventuras”, deixavam era de ter “Vontade”.
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O verbo tar é um verbo que permite esses fenómenos.
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famílias desestruturadas são famílias tipo uma mulher, filhos, vários pais…ou tipo mãe com vários filhos, pais incógnitos…é isso ?
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