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A importância da terceira casa de banho

27 Maio, 2015

 Qual é a primeira coisa que ensina aos seus alunos?, perguntamos-lhe. Ela sorri levemente. “Falo-lhes sobre as portas da casa de banho.  Cada aula dura três horas, por isso faço um intervalo a meio. Na altura da pausa digo-lhes: descansem um pouco, podem ir à casa de banho. Se forem à casa de banho, depois de entrarem pela porta, pensem em como sabiam em que porta entrar. A maioria de nós nem sequer pensa duas vezes em que porta entrar. Entra e pronto. Mas as casas de banho balizam e definem o género. Faço este exercício para os fazer pensar sobre a evidência do género. As casas de banho são um elemento preocupante para as pessoas transgénero, por exemplo. Se entrarem na casa de banho que os outros consideram a errada, podem ser importunados e violentados pelos outros.”

Se forem à casa de banho, depois de entrarem pela porta, pensem em como sabiam em que porta entrar.  Ora aqui está um atavismo transcendente

A maioria de nós nem sequer pensa duas vezes em que porta entrar. Entra e pronto. – Vamos fazer um dolitá..

Mas as casas de banho balizam e definem o género. — Logo ficamos sem balizas ou sem casa de banho? 

Faço este exercício para os fazer pensar sobre a evidência do género. — Primeiro tínhamos sexo, depois género agora temos o problema de estarmos balizados no género

As casas de banho são um elemento preocupante para as pessoas transgénero, por exemplo.– O que propõe? E as sapatarias? 

Se entrarem na casa de banho que os outros consideram a errada, podem ser importunados e violentados pelos outros.” — Portanto isto é tudo um problema de sanitários e o que se pretende é uma terceira casa de banho? Que fiquemos todos sem casa de banho? Que vamos todos à mesma casa de banho?

Todas estas temáticas de géneros provavelmente alargadas às cozinhas, despensas, marquises, arrecadações e garagens estão em discussão no Teatro Maria Matos  “palco de desconstruções sobre a política de género, reflexões sobre o corpo, sobre o feminismo e sobre as concepções ligadas à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero)” O sector da construção civil deve contar-se entre os patrocinadores porque isto vai ser muito sanitário para adaptar!!!

12 comentários leave one →
  1. Joaquim Carreira Tapadinhas's avatar
    27 Maio, 2015 11:11

    Este mundo mundo está cada vez mais difícil. Já não bastava não haver espaços para os náufragos da invasão europeia fazerem as suas necessidades fisiológicas, que surge agora o problema das casas de banho dos transgéneros. Isto só pode ser governado pelo Diabo, porque humanamente é impossível.

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  2. ze luis's avatar
    27 Maio, 2015 11:23

    Quanto ao sanitário, o bacharel de Évora tinha essa especialidade e pode estar interessado, afinal…

    Quanto à bota da tropa que vem na fotografia, foda-se, só podia ser assim…
    WTF 🙂

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  3. Baptista da Silva's avatar
    Baptista da Silva permalink
    27 Maio, 2015 12:12

    Vou inventar uma sanita com aspecto de miquetório, de forma a que o(a) transgénero(a) não se sinta muito indeciso(a).

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  4. jorge's avatar
    jorge permalink
    27 Maio, 2015 13:21

    Na idade média lutávamos e construímos uma Nação. Expandimos um império e civilizámos meio mundo. Agora, jnfantilizados que estamos com o telemóvel e o facebook, inventamos novos géneros e indignamo-nos diariamente com qualquer coisita que as redes sociais nos contam. O tririca dizia ” pior que está não fica “….mas nunca fiando.

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    • lucklucky's avatar
      lucklucky permalink
      27 Maio, 2015 19:29

      Isto são só os tugas a copiarem as universidades do centro do Marxismo mundial: EUA.

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  5. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    27 Maio, 2015 13:32

    Na legenda da fotografia está escrito “A professora Ann Pellegrini”.
    Ann Pellegrini deve estar piurs@, pela insensibilidade do editor que define e restringe ao género feminino a pessoa complexa (complicada?) que é Ann Pellegrini.

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  6. manuel branco's avatar
    manuel branco permalink
    27 Maio, 2015 15:26

    Nem só. Um dia estava no teatro, fui aliviar a bexiga. Para meu grande espanto entra uma mulher a alta velocidade e enfia-se no casinhoto. Eu já pensava se não me tinha enganado. Mas não; quando saí verifiquei que era mesmo o lavabo dos homens. A coitada lá sabia o tempo de espera na secção dela.

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  7. Ricardo Silva's avatar
    Ricardo Silva permalink
    27 Maio, 2015 16:07

    Amanha o Costa vai prometer 3 WCs nos espaços publicos!

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  8. António Torto's avatar
    António Torto permalink
    27 Maio, 2015 19:47

    Minha senhora, baralhou-me completamente.
    Como não sou lésbica, nem homossexual, nem coisa parecida, passo a fazer as minhas nexecidads no campo, ao ar livre e prontos, ninguém me chateia

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  9. Michael Oakeshott's avatar
    27 Maio, 2015 21:37

    O Observador presta-se a isto?

    A questão fundamental é: os LGBT, de forma democrática (ie, de braço no ar), já decidiram se fazem de pé ou se fazem sentados?

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