A arte independente na era da subsidiodependência V
Na TSF, mesmo antes da estreia da nossa(*) obra-prima, a encenadora explicava como conseguira animar a música de Emanuel Nunes de modo a cativar a audiência:
«… Tivemos de usar muitas ideias ópticas para que a audiência se mantenha no fim da história, quer isto dizer, associações de ideias acerca destes momentos de encontro e não-encontro». Karoline Gruber explicou ainda que «na música moderna da ópera o teatro deve ajudar muito, a estranheza para os nossos ouvidos deve de alguma maneira ser ajudada para a tornar mais fácil para os nossos olhos».«Se calhar, o melhor é a combinação entre abrir os ouvidos e ver coisas que sabemos que gostamos e que de alguma maneira estética ajudem a gostar desta música ou começar a gostar deste género de música», considerou.»
Na mesma notícia, pode ler-se a opinião avalizada do director do teatro:
«Christoph Daumann, director artístico do Teatro São Carlos, considerou esta ópera de Emmanuel Nunes, que teve um orçamento de um milhão de euros, como uma «obra-prima» e um exemplo do futuro da ópera europeia.»
(*) Pagámos, é nossa.

Salvas as devidas proporções esta estória está-me a fazer recordar a tragédia “Branca de Neve”.
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Where’s Waldo (Ron Paul)?
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“Tivemos de usar muitas ideias ópticas para que a audiência se mantenha no fim da história..”
noutras palavras, tivemos que tentar distraí-los porque eles queriam ir-se embora antes do fim…
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Então é para isso que é gasto o dinheiro dos nossos impostos! Sustentar uma semi-letrada de nome Karoline Gruber que não sabe o que diz mas o finge saber para uma audiência de imbecis que não sabem o que ela quer dizer mas fingem que entendem o significado, como se houvesse um. Essa gente é incrível. Devia ser imediatamente enviada para a escola e aprender pelo menos a se comunicar em português. Assim se gastava melhor o dinheiro público.
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