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Não há uma avaliação só objectiva e não pode haver uma avaliação apenas subjectiva.Porque a questão é que será algures no seu encontro que se obtem o mais próximo da avaliaçáo relativa óptima.

Veja-se o caso dos gestores que á custa de avaliações de curto prazo embolsam incentivos milionários mas que se revelam bem menos interessantes para a empresa e accionistas a médio/longo prazo.

Numa avaliação o fundamental será, a partir dos objectivos e metas fixados para a instituição, considerados estratégicos,determinar quais os objectivos e metas pessoais mais apropriados para atingir o desiderato comum.

Ora, nós podemos estar perante um trabalhador que faz muito bem as coisas mas não faz as coisas certas,isto é,as coisas que deve fazer e não as que gosta de fazer.E é aqui que a objectividade é introduzida.Quem tem a responsabilidade de prosseguir os objectivos comuns estratégicos, tem que ter toda a objectividade na avaliação dos seus avaliados, sem o que, ele próprio, jamais atingirá os seus objectivos e metas.E não o fazendo,a instituição está em perigo.

É só isto que está em jogo nas escolas.Não é a avaliação que a bem da verdade esta a ser discutida.O que se discute são concepções diferentes de ensino.E assim sendo, o Governo democráticamente eleito, tem toda a legitimidade em implementar a sua política sufragada em eleições livres.

É tambem por isto, que a Democracia é o único sistema que encontra soluções face ás diferentes opiniões, que pode e deve partilhar os processos e diferentes componentes instrumentais da decisão, mas nunca a decisão.

Se isto for compreendido, o livre jogo do equilibrio democrático, não são os critérios de avaliação que impedem uma escola mais eficaz,mais autónoma e mais justa.

Porque a escola mais injusta de todas,objectivamente, é a que não permite escolher os melhores.E estes, com maior ou menor objectividade, a escola sabe bem quem são!

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