Desculpe-me, mas a sua visão da forma como os gestores privados avaliam os trabalhadores é no mínimo desadequada. A menos que esteja a falar da boçalidade dos gestores em Portugal, nas grandes empresas mundiais isso não acontece. No Google, por exemplo, os objectivos são claríssimos (quantificados sempre) e o gestor nunca pode despedir um trabalhador se este tiver números bons. Do conhecimento que tenho de outras empresas do género, é exactamente o mesmo que se passa. Só em Portugal é que o gestor é um merceeiro e tem o poder de tomar decisões por intuição.
Boa. O Google é realmente uma empresa privada representativa. Se quer discutir o post tem que fazer a comparação com uma empresa privada média com a mesma complexidade que uma escola pública. Por exemplo, uma escola privada.
As empresas privadas que têm bons resultados fazem avaliação de dseempenho. O Estado deve asseguarar que todos os “servidores do público” sejam avaliados. Os professores, instrumentalizados pelo braço sindical dos comunistas, devem também fazer avaliações de desempenho. A escola Pública merece ter os melhores professores! Aplaudo, por isso, as medidas da Ministra da Educação e condeno, veementemente, aqueles que procuram perturbar a actividade docente por razões partidárias.
««As empresas privadas que têm bons resultados fazem avaliação de dseempenho.»»
Depende da dimensão e depende do sector. Uma escola não precisa de avaliações formais.
As avaliações formais só são necessárias porque o Ministério quer gerir 140 mil professores de uma vez, a esmagadora maioria deles com salários, vínculo e regalias de funcionário público.
JM foi apanhado por uma contestação de professores que ele não adivinhou quando todos os dados estavam à vista.
Para justificar a cegueira social, em vez de reconhecer que os liberais só olham para si, resvala para outra cegueira que pretende impor e que é afirmar que o descontamento se deve à avaliação.
Os professores estão descontentes há muito tempo, mas souberam esperar pelo momento em que a sua manifestação seria entendida pela população. Não fui à anterior manif, por esse motivo. Agora sente-se a repressão, agora todos sentem a restrição de liberdades, o contraditório entre o que é dito e o que é feito. Só agora a população pode perceber que o que lhe disseram dos professores era engano. O que se está a fazer nas escolas é o contrário dos slogans.
Avaliação? pois sim. Também está disparatada, mas se fosse só isso os professores “davam-lhe a volta”. O eduquês é uma arma poderosíssima até para desfazer avaliações.
O que o ME está é a impor a ignorância nacional. O ME está a transformar as escolas em ATL onde se premeiam boas práticas se não houver queixas de insubordinação e mal comportamento e notas positivas. O ME está a governar para as estatisticas obrigando os professores a demitir-se dos seus deveres de educador, ensinante, avaliador.
aí está! o estado também deverá dar um cheque-investigação para quem quer sobreviver e comer!Ou então como JM deverá pertencer à “elite” do partidozito do poder….
E este a dar-lhe com o cheque-ensino, como se já não houvesse o cartão multibanco, o cartão de crédito e as várias modalidades que levaram os americanos à falências depois de tanto se habilitarem a comprar tudo de graça.
Desta vez de acordo.
Parece-me o caminho certo. Avaliação automática das escolas pela preferência dos pais, e os professores terão de se esforçarem e se avaliarem para conseguir competir e ter alunos.
No entanto deixo algumas interrogações sobre quais o JM já deverá ter ponderado. Esse modo de funcionamento mudaria totalmente o paradigma da docência pública e transformaria as escolas em proto-privadas.
– O que faria aos professores duma dessas escolas que deixou de ter alunos (faliu) ?
– Como deveria o ME intervir (ou não) se uma dessas escolas resolvesse alterar totalmente programas, livros, métodos, avaliações dos alunos, etc … com vista a “vender” melhor o seu “produto”, e conseguir a adesão de mais pais/alunos ?
– Ficavam essas escolas livres de remunerar os seus professores conforme os proveitos ou o êxito demonstrado ?
«Os professores estão descontentes há muito tempo, mas souberam esperar pelo momento em que a sua manifestação seria entendida pela população.»
É verdade que existem outros factores de descontentamento. Mas o timing foi péssimo e o pretexto é o pior de todos.
«cegueira que pretende impor e que é afirmar que o descontamento se deve à avaliação.»
É evidente que não se deve, mas fizeram com o problema se tornasse a avaliação, os sindicatos convenceram os professores disso e o resultado imediato está à vista, com o não apoio da sociedade, com os sindicatos a continuarem a enganar os professores com a ideia de que afinal até já querem negociar, reunir e dialogar. Por tudo o que fizeram e pela forma que se deixaram manipular, ajudaram a que a grande causa do protesto fosse a avaliação. O timing é horrível! Se estão contra o ECD, bem, isso já foi aprovado à mais de um ano atrás, só para lhe dar um exemplo. Para efeitos práticos, a avaliação é a razão de ser do descontentamento público dos professores. Foi isso que foi transmitido pelos próprios professores, mesmo durante a ‘manif’ e é isso que é transmitido pelos sindicatos.
Não era disso que estava a falar no seu artigo. Você diz que “(a) maior parte das empresas privadas não precisa de utilizar processos formais de avaliação dos trabalhadores. As empresas privadas têm de ser lucrativas.”. E sim, o Google e outras empresas americanas (e do norte da Europa) é representativa da empresa média fora de Portugal.
Temos que aplaudir o artigo porque põe o dedo na ferida: existem professores incompetentes e, embora a larga maioria dos professores seja capaz, são aqueles que arrastam estes para as “confusões” que penalizam a imagem dos professores. Como encarregado de educação, apoio as medidas do Governo no domínio da Educação.
Não é verdade que as empresas privadas não façam uma avaliação formal dos trabalhadores.Se está a falar das micro empresas onde há, não mais que uma meia dúzia de trabalhadores,talvez sim,mas não se pode comparar com uma escola.
Bem pelo contrário, a escola onde os resultados são dificeis de ser mensurados,exigem uma avaliação negociada,aceite por todos e conhecida de todos.Como é óbvio e os professores não se esquecem ,a cada momento, de lembrar,cada escola é uma instituição única,com o seu ambiente social próprio,a sua localização própria.Se a melhor escola, em termos de resultados em exames, estivesse localizada em Chelas nenhum de nós punha lá os filhos.
O que é necessário é que antes de tudo a escola autónoma possa marcar para si própria os objectivos,enquadrada na classificação que lhe é atribuída,tendo em vista os condicionalismos sociais em que está inserida.A partir daí é possível, por comparação com as outras escolas com a mesma classificação,avaliar com objectividade os professores.
O cheque ensino será uma solução se e quando as diferenças sociais no país,
permitam avaliar o mérito de quem passará a tomar a decisão de opção: os pais!
Não é por acaso que as escolas privadas que apresentam,ano após ano, os melhores resultados no que diz respeito ao número de alunos com acesso directo á Universidade, estejam inundadas de alunos cujos pais não precisam do cheque para nada!
Especialidade portuguesa, discutir o sexo dos anjos.
E se em vez de querer avaliar 150 mil professores, o ministério se dedicasse a avaliar umas centenas ou alguns milhares de de escolas?
Os actuais inspectores do ministério, ainda vencem subsídio de risco?
Não há pachorra.
Uma opinião que merece aplausos:
A avaliação do desempenho não está adiada, suspensa e não será adiada nem suspensa.” É assim, de uma forma categórica, que Maria de Lurdes Rodrigues respondeu aos sindicatos depois da manifestação de sábado passado em Lisboa. Era isto que os pais esperavam. Era isto que os portugueses desejavam. Firmeza sem arrogância, porque o que está em causa é a reforma mais importante de que o País necessita para olhar para o futuro. O ensino em Portugal degradou-se a um ponto tal que, obviamente, a reforma só peca por ser tardia. Somos o último país da Europa quando se analisa comparativamente o que oferecem as escolas portuguesas e as dos outros parceiros da Comunidade.
Emídio Rangel, no Correio da Manhã
Não percebo como é que a teoria do cheque-ensino conduz à melhoria da qualidade.
Provavelmente o que haverá é muito mais “spam” nas caixas de correio. Nada mais.
O Emídio Rangel, ó trabalhador da silva calhau, há-de ser da iutra espanha, atrasadote, porque ainda lá anda pelo néanderthal.
pois não sabe nem usted, pelos bistos, que a abaliação da sinistra tá feita, se nem ela nem o seu patrão interessam, mesquinhos e mentirosos, coisa adversa à educação.
Xuxegue home, a avaliação “resolbe” tudo. Identificam-se os pontos fracos e definem-se meios de os corrigir. Haja paciência que tudo de consegue. Agora que a Ministra é a melhor das últimas décadas, lá isso é! É o que penso e o resto do “povo da minha terra” .
Se há alguma coisa para que até as pequenas empresas estão a avançar é para a avaliação formal dos seus colaboradores. Incluíndo as pequenas e micro empresas. Porque deixar a avaliação do trabalhador unicamente à “intuição” do gestor é inadequado, injusto e abre caminho a todo o tipo de arbitrariedades.
Se a avaliação não fôr formal (burocrática), com objectivos concretos e mensuráveis acordados à partida, registo dos elementos necessários à determinação do que foi ou não conseguido, com alguns aspectos da avaliação necessariamente subjectivos, a “classificação” do trabalhador torna-se completamente arbitrária e quando este não concordar com ela a única resposta que o gestor terá para lhe dar é “é assim porque eu acho que é assim e você come e cala“.
Quando da avaliação dependem renovações de contratos e prémios (p.e. uma pequena empresa que conheço decidiu recompensar os seus colaboradores com metade dos resultados líquidos do ano passado), os critérios e métodos de avaliação têem que ser conhecidos de todos.
Concordo totalmente com a sugestão de as escolas serem financiadas pelo número de alunos (com alguns factores de correcção) mas a ideia de que os trabalhadores (incluíndo professores, naturalmente) não devem ser sujeitos a uma avaliação formal é, como alguém já aqui comentou, de “merceeiro”. E uma escola não é nem deve ser comparada a uma mercearia.
Falam falam falam mas em nada os oiço falar dos alunos? O que realmente interessa na educação? Que educação queremos para os nossos filhos? Será que o problema é mesmo da escola ou da sociedade que suporta essa escola? Será que o problema do aproveitamento escolar é mesmo dos professores? E o abandono escolar também? Olhem para os vossos umbigos e digam lá, a culpa do sistema é mesmo dos professores. Daí que tantos que aqui se acham cheios de verdades parasitas, foram todos eles educados ou amestrados nas escolas públicas, talvez alguns até partilharam as mesmas turmas, mas não o sabem. O problema não está na escola pública, mas na porra da nossa sociedade portuguesa. Os filhos dos pais e das mães que se preocupam raramente têm insucesso, quanto aos outros são apenas abandonados na escola, pois ela é antes de tudo um depósito, ao contrário daquilo que devia de ser, um local só e só de aprendizagem.
Passem bem, Capitalistas, Comunistas, Liberais e Centralistas, que a ESCOLA há-de sobreviver a todos vós.
Não é tal como diz, de todo, se não vai de o pobo pensar, ó amigo. A mim tamém só me faz a calça costureira que eu deixe abraçar a perna, não nenhuma trouxa má, invejosa e sinistra.
Os professores ao principio, não queriam a avaliação, mas acabaram, por compreender que ficavam mal na fotografia e se alguns não querioam (os ranhosoa) muito até a desejavam!
Mas o grande problema dos professores, è o esatuto do aluno, que permite, que a piolhagem façam o querem na escola! Enquanto neste país não fôr instituido o código civel e penal para os alunos ou não a partir de 12 anos (começa ai adolescencia) não vai haver quem tenha mão neles a começar os pais e os professores!
Quanto aos que pensam que a avaliação dos professores vai conduzir a uma melhor qualidade de ensino, é melhor prepararem-se para uma grande desilusão. É certo que as retenções vão diminuír, os meninos vão ter montes de actividades, o número de ocorrências disciplinares vai baixar, enfim… vamos entrar no paraíso dos números à boa maneira socrática. Mas, na verdade, o que vai acontecer é que os meninos vão saber cada vez menos, porque deixa de haver tempo na escola para os ensinar!
Havemos de “falar” sobre isto, depois do próximo teste PISA.
Entretanto, neste carnaval que é o ME, vai-se servindo o elaboradíssimo banquete das estatísticas para totós.
Desculpe-me, mas a sua visão da forma como os gestores privados avaliam os trabalhadores é no mínimo desadequada. A menos que esteja a falar da boçalidade dos gestores em Portugal, nas grandes empresas mundiais isso não acontece. No Google, por exemplo, os objectivos são claríssimos (quantificados sempre) e o gestor nunca pode despedir um trabalhador se este tiver números bons. Do conhecimento que tenho de outras empresas do género, é exactamente o mesmo que se passa. Só em Portugal é que o gestor é um merceeiro e tem o poder de tomar decisões por intuição.
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««No Google, por exemplo»»
Boa. O Google é realmente uma empresa privada representativa. Se quer discutir o post tem que fazer a comparação com uma empresa privada média com a mesma complexidade que uma escola pública. Por exemplo, uma escola privada.
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As empresas privadas que têm bons resultados fazem avaliação de dseempenho. O Estado deve asseguarar que todos os “servidores do público” sejam avaliados. Os professores, instrumentalizados pelo braço sindical dos comunistas, devem também fazer avaliações de desempenho. A escola Pública merece ter os melhores professores! Aplaudo, por isso, as medidas da Ministra da Educação e condeno, veementemente, aqueles que procuram perturbar a actividade docente por razões partidárias.
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««As empresas privadas que têm bons resultados fazem avaliação de dseempenho.»»
Depende da dimensão e depende do sector. Uma escola não precisa de avaliações formais.
As avaliações formais só são necessárias porque o Ministério quer gerir 140 mil professores de uma vez, a esmagadora maioria deles com salários, vínculo e regalias de funcionário público.
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JM foi apanhado por uma contestação de professores que ele não adivinhou quando todos os dados estavam à vista.
Para justificar a cegueira social, em vez de reconhecer que os liberais só olham para si, resvala para outra cegueira que pretende impor e que é afirmar que o descontamento se deve à avaliação.
Os professores estão descontentes há muito tempo, mas souberam esperar pelo momento em que a sua manifestação seria entendida pela população. Não fui à anterior manif, por esse motivo. Agora sente-se a repressão, agora todos sentem a restrição de liberdades, o contraditório entre o que é dito e o que é feito. Só agora a população pode perceber que o que lhe disseram dos professores era engano. O que se está a fazer nas escolas é o contrário dos slogans.
Avaliação? pois sim. Também está disparatada, mas se fosse só isso os professores “davam-lhe a volta”. O eduquês é uma arma poderosíssima até para desfazer avaliações.
O que o ME está é a impor a ignorância nacional. O ME está a transformar as escolas em ATL onde se premeiam boas práticas se não houver queixas de insubordinação e mal comportamento e notas positivas. O ME está a governar para as estatisticas obrigando os professores a demitir-se dos seus deveres de educador, ensinante, avaliador.
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aí está! o estado também deverá dar um cheque-investigação para quem quer sobreviver e comer!Ou então como JM deverá pertencer à “elite” do partidozito do poder….
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E este a dar-lhe com o cheque-ensino, como se já não houvesse o cartão multibanco, o cartão de crédito e as várias modalidades que levaram os americanos à falências depois de tanto se habilitarem a comprar tudo de graça.
Mas já é sina, já lá é adn do Miranda.
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Tudo muito me interessante , mas é fim de semana
Porto de Encontro
A cançao que podia ter ganho o festival…
a que ganhou também é interessante.
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A vencedora
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E, afinal,
a avaliação
está ali toda,
eficiente, simples e
de graça, ó J Miranda:
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Essa é que é essa!
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Caro JM,
Desta vez de acordo.
Parece-me o caminho certo. Avaliação automática das escolas pela preferência dos pais, e os professores terão de se esforçarem e se avaliarem para conseguir competir e ter alunos.
No entanto deixo algumas interrogações sobre quais o JM já deverá ter ponderado. Esse modo de funcionamento mudaria totalmente o paradigma da docência pública e transformaria as escolas em proto-privadas.
– O que faria aos professores duma dessas escolas que deixou de ter alunos (faliu) ?
– Como deveria o ME intervir (ou não) se uma dessas escolas resolvesse alterar totalmente programas, livros, métodos, avaliações dos alunos, etc … com vista a “vender” melhor o seu “produto”, e conseguir a adesão de mais pais/alunos ?
– Ficavam essas escolas livres de remunerar os seus professores conforme os proveitos ou o êxito demonstrado ?
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@ 5
«Os professores estão descontentes há muito tempo, mas souberam esperar pelo momento em que a sua manifestação seria entendida pela população.»
É verdade que existem outros factores de descontentamento. Mas o timing foi péssimo e o pretexto é o pior de todos.
«cegueira que pretende impor e que é afirmar que o descontamento se deve à avaliação.»
É evidente que não se deve, mas fizeram com o problema se tornasse a avaliação, os sindicatos convenceram os professores disso e o resultado imediato está à vista, com o não apoio da sociedade, com os sindicatos a continuarem a enganar os professores com a ideia de que afinal até já querem negociar, reunir e dialogar. Por tudo o que fizeram e pela forma que se deixaram manipular, ajudaram a que a grande causa do protesto fosse a avaliação. O timing é horrível! Se estão contra o ECD, bem, isso já foi aprovado à mais de um ano atrás, só para lhe dar um exemplo. Para efeitos práticos, a avaliação é a razão de ser do descontentamento público dos professores. Foi isso que foi transmitido pelos próprios professores, mesmo durante a ‘manif’ e é isso que é transmitido pelos sindicatos.
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“Por exemplo, uma escola privada.”
Não era disso que estava a falar no seu artigo. Você diz que “(a) maior parte das empresas privadas não precisa de utilizar processos formais de avaliação dos trabalhadores. As empresas privadas têm de ser lucrativas.”. E sim, o Google e outras empresas americanas (e do norte da Europa) é representativa da empresa média fora de Portugal.
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Temos que aplaudir o artigo porque põe o dedo na ferida: existem professores incompetentes e, embora a larga maioria dos professores seja capaz, são aqueles que arrastam estes para as “confusões” que penalizam a imagem dos professores. Como encarregado de educação, apoio as medidas do Governo no domínio da Educação.
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Não é verdade que as empresas privadas não façam uma avaliação formal dos trabalhadores.Se está a falar das micro empresas onde há, não mais que uma meia dúzia de trabalhadores,talvez sim,mas não se pode comparar com uma escola.
Bem pelo contrário, a escola onde os resultados são dificeis de ser mensurados,exigem uma avaliação negociada,aceite por todos e conhecida de todos.Como é óbvio e os professores não se esquecem ,a cada momento, de lembrar,cada escola é uma instituição única,com o seu ambiente social próprio,a sua localização própria.Se a melhor escola, em termos de resultados em exames, estivesse localizada em Chelas nenhum de nós punha lá os filhos.
O que é necessário é que antes de tudo a escola autónoma possa marcar para si própria os objectivos,enquadrada na classificação que lhe é atribuída,tendo em vista os condicionalismos sociais em que está inserida.A partir daí é possível, por comparação com as outras escolas com a mesma classificação,avaliar com objectividade os professores.
O cheque ensino será uma solução se e quando as diferenças sociais no país,
permitam avaliar o mérito de quem passará a tomar a decisão de opção: os pais!
Não é por acaso que as escolas privadas que apresentam,ano após ano, os melhores resultados no que diz respeito ao número de alunos com acesso directo á Universidade, estejam inundadas de alunos cujos pais não precisam do cheque para nada!
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«E sim, o Google e outras empresas americanas (e do norte da Europa) é representativa da empresa média fora de Portugal.»
Ahahahahahaha! lol
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Especialidade portuguesa, discutir o sexo dos anjos.
E se em vez de querer avaliar 150 mil professores, o ministério se dedicasse a avaliar umas centenas ou alguns milhares de de escolas?
Os actuais inspectores do ministério, ainda vencem subsídio de risco?
Não há pachorra.
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Uma opinião que merece aplausos:
A avaliação do desempenho não está adiada, suspensa e não será adiada nem suspensa.” É assim, de uma forma categórica, que Maria de Lurdes Rodrigues respondeu aos sindicatos depois da manifestação de sábado passado em Lisboa. Era isto que os pais esperavam. Era isto que os portugueses desejavam. Firmeza sem arrogância, porque o que está em causa é a reforma mais importante de que o País necessita para olhar para o futuro. O ensino em Portugal degradou-se a um ponto tal que, obviamente, a reforma só peca por ser tardia. Somos o último país da Europa quando se analisa comparativamente o que oferecem as escolas portuguesas e as dos outros parceiros da Comunidade.
Emídio Rangel, no Correio da Manhã
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Não percebo como é que a teoria do cheque-ensino conduz à melhoria da qualidade.
Provavelmente o que haverá é muito mais “spam” nas caixas de correio. Nada mais.
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O Emídio Rangel, ó trabalhador da silva calhau, há-de ser da iutra espanha, atrasadote, porque ainda lá anda pelo néanderthal.
pois não sabe nem usted, pelos bistos, que a abaliação da sinistra tá feita, se nem ela nem o seu patrão interessam, mesquinhos e mentirosos, coisa adversa à educação.
E o emidão é mesmo reacças, é.
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Giropiga,
Xuxegue home, a avaliação “resolbe” tudo. Identificam-se os pontos fracos e definem-se meios de os corrigir. Haja paciência que tudo de consegue. Agora que a Ministra é a melhor das últimas décadas, lá isso é! É o que penso e o resto do “povo da minha terra” .
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Se há alguma coisa para que até as pequenas empresas estão a avançar é para a avaliação formal dos seus colaboradores. Incluíndo as pequenas e micro empresas. Porque deixar a avaliação do trabalhador unicamente à “intuição” do gestor é inadequado, injusto e abre caminho a todo o tipo de arbitrariedades.
Se a avaliação não fôr formal (burocrática), com objectivos concretos e mensuráveis acordados à partida, registo dos elementos necessários à determinação do que foi ou não conseguido, com alguns aspectos da avaliação necessariamente subjectivos, a “classificação” do trabalhador torna-se completamente arbitrária e quando este não concordar com ela a única resposta que o gestor terá para lhe dar é “é assim porque eu acho que é assim e você come e cala“.
Quando da avaliação dependem renovações de contratos e prémios (p.e. uma pequena empresa que conheço decidiu recompensar os seus colaboradores com metade dos resultados líquidos do ano passado), os critérios e métodos de avaliação têem que ser conhecidos de todos.
Concordo totalmente com a sugestão de as escolas serem financiadas pelo número de alunos (com alguns factores de correcção) mas a ideia de que os trabalhadores (incluíndo professores, naturalmente) não devem ser sujeitos a uma avaliação formal é, como alguém já aqui comentou, de “merceeiro”. E uma escola não é nem deve ser comparada a uma mercearia.
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Falam falam falam mas em nada os oiço falar dos alunos? O que realmente interessa na educação? Que educação queremos para os nossos filhos? Será que o problema é mesmo da escola ou da sociedade que suporta essa escola? Será que o problema do aproveitamento escolar é mesmo dos professores? E o abandono escolar também? Olhem para os vossos umbigos e digam lá, a culpa do sistema é mesmo dos professores. Daí que tantos que aqui se acham cheios de verdades parasitas, foram todos eles educados ou amestrados nas escolas públicas, talvez alguns até partilharam as mesmas turmas, mas não o sabem. O problema não está na escola pública, mas na porra da nossa sociedade portuguesa. Os filhos dos pais e das mães que se preocupam raramente têm insucesso, quanto aos outros são apenas abandonados na escola, pois ela é antes de tudo um depósito, ao contrário daquilo que devia de ser, um local só e só de aprendizagem.
Passem bem, Capitalistas, Comunistas, Liberais e Centralistas, que a ESCOLA há-de sobreviver a todos vós.
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Trabalhador da Silva Coitado
Não é tal como diz, de todo, se não vai de o pobo pensar, ó amigo. A mim tamém só me faz a calça costureira que eu deixe abraçar a perna, não nenhuma trouxa má, invejosa e sinistra.
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Os professores ao principio, não queriam a avaliação, mas acabaram, por compreender que ficavam mal na fotografia e se alguns não querioam (os ranhosoa) muito até a desejavam!
Mas o grande problema dos professores, è o esatuto do aluno, que permite, que a piolhagem façam o querem na escola! Enquanto neste país não fôr instituido o código civel e penal para os alunos ou não a partir de 12 anos (começa ai adolescencia) não vai haver quem tenha mão neles a começar os pais e os professores!
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Estamos melhor. Muito melhor, JM!
Veja bem que até sou capaz de lhe dar razão!…
Quanto aos que pensam que a avaliação dos professores vai conduzir a uma melhor qualidade de ensino, é melhor prepararem-se para uma grande desilusão. É certo que as retenções vão diminuír, os meninos vão ter montes de actividades, o número de ocorrências disciplinares vai baixar, enfim… vamos entrar no paraíso dos números à boa maneira socrática. Mas, na verdade, o que vai acontecer é que os meninos vão saber cada vez menos, porque deixa de haver tempo na escola para os ensinar!
Havemos de “falar” sobre isto, depois do próximo teste PISA.
Entretanto, neste carnaval que é o ME, vai-se servindo o elaboradíssimo banquete das estatísticas para totós.
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