A maravilhosa escola da Ponte III
Daniel Oliveira faz aqui uma crítica muito pertinente a duas ideias que eu não defendo. Daniel Oliveira parece ter descoberto uma contradição entre a procura livre por parte do público da escola da Ponte, a minha opinião sobre a falta de qualidade da escola da Ponte e o facto de o mercado gerar sempre qualidade. Mas para descobrir uma contradição, o Daniel teria que ser capaz de caracterizar correctamente a minha opinião sobre a qualidade da escola da Ponte (impossível porque eu nunca a dei), caracterizar correctamente a minha posição sobre a relação entre mercado e qualidade (possível, mas não é nada óbvia — o Daniel teria que ler muitos posts enterrados nos arquivos) e ainda demonstrar que a escola da Ponte tem procura acima da média e que essa procura resulta de opções livres.

Prova três
o JM não percebe nada de educação
e nem aprende com tanta grátis lição
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http://ele-ha-coisas.weblog.com.pt/arquivo/012026.php
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“falta de qualidade da escola”
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E o que é a qualidade?
A noção mais em voga nos dias de hoje é a de “adequação ao uso”.
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“facto de o mercado gerar sempre qualidade.”
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Um mercado livre não é homogéneo, diferentes clientes querem diferentes atributos, alguns até contraditórios. Por isso é que se fala de segmentar clientes e de clientes-alvo.
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Quando andava no 12ºano de escolaridade no Liceu António Nobre no Porto, era comum, a seguir à Páscoa, muitos alunos transferirem-se do Liceu para um colégio particular na rua Costa Cabral, para inflaccionarem as notas, para o acesso à universidade ser facilitado.
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Será que esse colégio não tinha qualidade?
Ficava cheio!
Será que alguém era enganado?
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Se não era ilegal o que eles faziam… definiram o seu mercado-alvo e serviam-no… bem.
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Outros podem optar por outras fatias de mercado… basta ler um clássico soviético de 1934 “http://www.ggause.com/Contgau.htm” de Georgyi Frantsevitch Gause.
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A despropósito,
Há dias um quadro de topo de uma empresa reflectia em voz alta: os meus filhos andaram na universidade pública, os filhos da mulher-a-dias lá de casa, andaram na universidade privada. Há aqui qualquer coisa que não bate certo!
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Ccz
Há sempre uns pândegos com uma frases á maneira.Ou ele paga muito bem á mulher a dias ou é ele que ganha pouco.Ou ganha muito e gasta em jantares finos.Eu, que sempre fui quadro superior de empresas,paguei a uma escola privada, por todas as razões, até porque não tinha vida para controlar o meu filho quando havia furos e “férias”.Mas o mais giro de tudo é que a rapaziada
era toda filha de gente conhecida e bem na vida.
Pai,só tu é que não és ministro, dizia-me o Hugo,pequenote, sem perceber bem
o que era tal coisa!
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Caro Luis Moreira,
Ele falava das universidades, não das escolas dos 3 ciclos até ao 12º ano.
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Caro Ccz: Ah bem, isso tambem explica que as universidades privadas se transformaram num enorme negócio, facilitando e aligeirando tudo o que é mérito.O meu filho depois de andar numa escola privada andou numa universidade pública.Tinha uma média alta e podia ir para uma pública que exigia essa média alta.O pessoal que vem da escola pública vai para as privadas, mas nada tem a ver com opções de classe e/ou económicas!
Lembro-me que que o Hugo frequentou um curso de preparação na Lusíada,antes de entrar na universidade.A administrativa disse-me que não havia lá alunos com a média dele!
Infelizmente as privadas são mais uma oportunidade perdida!
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o gang do cílicio e da reguada não desarma..
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Este post mostra afinal o que muitos de nós já tinham dado por isso: entre tanta linha escrita, JM não diz nada…Não é capaz de escrever um post com algo mais do que racíocinios primários, frases feitas e lugares comuns do discurso neo-liberal…Ponha algum sumo no que escreve, caro JM, que a gente agradece…
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Sempre que leio estes diálogos “blogueiros” entre o JM e o DO, uma palavra sempre me ocorre: oaristo.
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E, exposto o ridículo em contraditório, já tem assunto o JM para domingo, como se não houvesse causa melhor.
E juro que o homem não entende nem virá a entender alguma coisa sobre o que fala. Mas já é vício useiro de raiva ou quê.
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O Luís Moreira escreveu:
“Tinha uma média alta e podia ir para uma pública que exigia essa média alta.”
Pois, essa é uma das grandes vantagens dos colégios privados, dão notas altissímas aos alunos!!!
Comparem as diferenças entre as classificações internas(atribuídas pelos professores) e as de exame, chegam à conclusão que nas privadas andam sempre acima dos 2 valores, chegando nalguns casos aos 5 valores.
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altíssimas
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JMiranda não escreveu nada que indicasse que a Escola da Ponte era má, apenas chama a atenção que a opinião dos próprios não é suficiente para a caracterizar como boa. Não vejo como discordar.
O que sei é que a Escola da Ponte tem um método de ensino, esse método tem sido seguido por outras escolas, ao que sei todas privadas e todas elas com uma procura acima da média. Eu tenho filhos numa delas e também sei que o método pode ter sucesso com alguns e ser uma tragédia para outros. Até agora estou satisfeito com os resultados, só que eu pude escolher a escola e o método.
Agora, isso faz da Escola da Ponte um sucesso ou será que o método é que é um sucesso?
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Gostava de ter umas informações acerca da escola da ponte, que desde já agradeço:
-quantos alunos há na escola?
-de que ciclos são esses alunos?
-quantos professores há na escola? (de preferência por grupo disciplinar).
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Creio que a Escola da Ponte não deve ser tratada como um Poto-Benfica. O João Miranda apenas questionou se basta que os pais(alguns pais) e professores e alunos digam que são excelentes para aceitarmos isso como verdade insofismável e se não seria preferível aduzir alguns fundamentos fiáveis que nos convencessem dessa asserção.
Talvez se encontre alguma explicação no contrato de autonomia.Decorrente dessa autonomia podemos levantar algumas questões:
-O Órgão de Gestão pode contratar directamente os docentes? E selecciona os alunos?
-Qual é o ratio Professor/Aluno nessa Escola? E qual é média nacional?
-Quais os reultados dos exames do 12º ano (a nível nacional)? (se é que já os efectuaram, uma vez que a Escola existe há muitos anos).
-E os resultados do 9º ano nas disciplinas de Português e Matemática ( a nível nacional) e em comparação com as outras escolas, como são?
– E não seria útil ouvir a opinião dos pais dos alunos que transitaram dessa escola para outra? Como reagiram eles quanto ao comportamento e ao aproveitamento académico?
-Podiamos fazer muitas mais perguntas deste género para podermos fazer uma ideia ampla e abrangente do fenómeno.
-A escola foi visitada pelo Presidente Jorge Sampaio e não tenho a certeza se também pelo Presidente Mário Soares. Mas foi visitada por muita gente importante da nomenclatura do poder e da administração, assim como pelo Presidente da CONFAP. Todos lhe tecem rasgados elogíos. Assim sendo só pergunto. Porque esperam para proporcionar os mesmos meios e autonomia às outras escolas para poderem obter esses excelentes resultados?
– E ,ao não proporcionar essas condiçoes, não estão os poderes públicos e políticos a usar de discriminação negativa, positiva e..neutra , como diria o ex-PM Guterres, contra as outras escolas?
As respostas a estas e outras questões do género são importantes para ajuizarmos com fundamento
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