O caminho da deseducação *
Desde os anos 80, o poder político, todo, deixou à solta no Ministério da Educação os teóricos do ‘eduquês’ que aplicaram a seu bel-prazer a ‘pedagogia progressista’.
Pouco a pouco, os programas, a cultura clássica, os conteúdos científicos e os resultados educativos foram desvalorizados – pelo contrário, deu-se ênfase à espontaneidade do aluno (ainda que ancorada em plena ignorância) e a métodos de avaliação que julgam aferir o ‘progresso’ do aluno em vez daquilo que ele sabe ou não. Quase que se aboliram os exames, tidos como inimigos da qualidade do ensino. A indisciplina passou a ser vista como a mera inadaptação às regras que, por isso mesmo, deveriam ser ajustadas ao aluno e não o contrário.
Com isto tudo, a que se soma um sistema centralizado e fervorosamente burocrático, será que alguém pensava ter um ensino público melhor do que o que está?

Pergunta: Porque é que anda toda a gente histérica com o estado da escola em Portugal?
Depois de um Sec. XX miserável, que ao todo não conseguiu produzir mais do que meia duzia de pessoas com créditos firmados no panorama internacional, hoje os portugueses destacam-se em multiplas áreas do conhecimento; da arquitectura às neurociências, da informática à investigação clinica, do design (em áreas especificas) à gestão, passando aqui e ali pela engenharia. Gente que frequentou a escola dita da indisciplina, do eduquês, da pedagogia progressista. Prémios e menções não faltam.
Esta escola conseguiu produzir também Ronaldos, Figos, Paulos Sousas e etc.
Antes para produzir um Eusébio era preciso ir buscar onde não havia escola.
Esta escola também produziu outras vias como artesãos joalheiros, criadores de moda, etc.
Nalgumas áreas, talvez importantes, tem falhado, sim.
Não parece produzir escultura digna de registo. Não parece produzir direito digno de registo. E tambem não parece produzir economistas dignos de registo. enfim, entre outras, claro.
Mas bolas, tem o mérito de ter conseguido meter todos lá dentro.
E se olharmos para os rankings, os resultados não são assim tão maus, embora essa realidade mais especifica eu desconheça porque não sou da área da educação.
Na minha área, e eu fiz recentemente uma visita à minha “velha faculdade” as coisas vão de vento em popa. É inacreditável a evolução e a capacidade daqueles alunos. Bem sei que tem médias elevadas para entrar, mas mesmo assim…
No meio desta discussão toda é dificil distinguir o que é realmente preocupação com o estado da escola, que a mim me parece exagerado, muito exagerado, e o que são os interesses de um ensino privado em crescimento, que tenta denegrir a escola publica para capitalizar com os seus alunos.
Ensino privado que se sustenta à custa do fito das familias de obter os melhores resultados para os seus filhos, custe o que custar.
Não sei, esta histeria toda parece muito forçada, muito mesmo.
GostarGostar
…e no entanto continuam a querer fechar escolas, porque com menos de dez alunos não são rentáveis, (económicamente ou pedagógicamente?) então aqueles que contractam um professor particular para cada área para ensinar, educar um único filho, estão errados em termos de pedagogia?
Nunca percebi tantas reformas do ensino, que tiveram inicio com o propedeutico (era tão bom que ocomeram) do Cardia.
Estas coisas que o Piaget inventou são complicadas demais para os senhores do direito, mas são eles que reformam…
Os professores são heróis neste contexto que se vive nas “Escolas”
Um abraço
GostarGostar
Concordo que existem valores como o premiar o desempenho, a excelência que estão hoje fora de moda nas nossas escolas. Em grande parte porém não porque não se avalie ou porque se avalie mal mas fundamentalmente porque se OBRIGA a avaliar mal. Porquê? Porque desde há muitos anos que se privilegiam as NOTAS obtidas, as taxas de passagem de ano e outros dados facilmente quantificáveis como medidas do bom funcionamento das escolas. E exige-se aos professores e às escolas que artificialmente aumentem e melhorem estes números. Mais ainda pretende-se agora avaliar os próprios professores também (não só é certo, mas também o que já é suficientemente grave) com base no sucesso dos alunos medidos precisamente nas notas.
Não se trata aqui de um problema de filosofia de ensino embora também concorde que neste ponto se exagerou um pouco na recompensa da originalidade. Mas já agora se pensa que aprender é APENAS papaguear recomendo-lhe o livro “Deve estar a brincar Sr. Feynam” e em particular a opinião sobre o sistema educativo brasileiro. Saber não é APENAS decorar. É muito simples querermos encaixar todos os problemas numa qualquer teoria unficadora, Einstein que o diga. Quando temos um martelo na mão tudo nos parece um prego …
GostarGostar
Um dos teóricos do eduques, afinal foi aquela professora de matemática I. Fevereiro, que foi para o ministério fazer os programas de matemática durante 3 anos. Segundo ela disse no programa.
GostarGostar
«Não sei, esta histeria toda parece muito forçada, muito mesmo.»
Não é. A escola já está assim à algum tempo. Este processo foi reforçado agora com Bolonha. Não que Bolonha seja em si mau, mas a forma como foi aplicada, quer pelos políticos, quer pelos agentes, deixa muito a desejar. Da parte dos políticos digo-lhe só que decidiram dar o nome de licenciatura a algo que, lá fora, se chama bacheralato… adivinhe o que acontece a partir daí, para além da mega-fraude que se vai passando por aí, ao exigir-se pagamentos de propinas e outras taxas, para adquirir o moderno canudo. Pessoas que já tem esse grau, ou pessoas que até já tem o grau de licenciatura a sério…
GostarGostar
E nem por isso os miudos são mais livres na escola. Tenho pena que em nenhuma escola do país possam sentir o prazer que eu senti com os feriados (e aulas de apresentação e fim de período) onde vinhamos a correr para os jogos, brincadeiras ou simples conversas. Nem dentro da escola o podem fazer (eu pude sair da escola secundária e voltar a vezes que quis para ir ao café). É pena.
GostarGostar
Ensino privado, custos, resultados, esta histeria de algúns…
(Comentario dedicado a Teresa Pais)
GostarGostar
Dado o enredo pedagógico-legal que a cerca a escola pública até podia funcionar muito pior.
GostarGostar
Essa do progresso sempre foi assim. Lembro-me designadamente de duas coisas:
– quem tivesse 3 positivas e 3 negativas nos 6 testes, se as positivas fossem as últimas passava, se fossem as primeiras chumbava;
– no 6º ano não tive 5 a Educação Musical porque, tendo todos os testes acima dos 90%, no último tive um na casa dos 75. Imaginam o que aconteceria se tivesse sido ao contrário, certo ?
GostarGostar
O que a professora Fevereiro disse no programa merece muita atenção para quem queira perceber como isto do ensino anda, em Portugal.
Eu confesso que não sei o suficiente, para alvitrar palpites definitivos e peremptórios.
Procuro saber, com bocados de informação dispersa, com a experiência que tive, com a que tenho agora por causa das minhas filhas, uma já na Universidade e ainda por causa da experiência docente de pessoas que me são muito próximas.
Ainda assim, ficou-me aquela da prof. Fevereiro ter dito que dois ou três anos fora da escola, já não permite entender como é que ela funciona verdadeiramente.
Parece-me que será assim, um pouco, noutras áreas.
Naquela que julgo entender um pouco mais e que é a jurídica, também deparo com comentários de pessoas que julgam entender o problema porque lhe sentem os efeitos.
E os artigos e crónicas que leio, da autoria de jornalistas e pouco mais que isso, permitem tirar uma conclusão: para falar com propriedade dos assuntos, é preciso entendê-los bem e por vezes, isso é muito difícil.
No ensino, o principal problema e que julgo todos estariam aptos a discutir, seria em primeiro lugar, perceber o modelo que temos. O real, o verdadeiro e não aquele de que algumas vezes se fala, com recurso a figuras de estilo, mesmo aqueles que reduzem a questão ao eduquês e à sociologia da educação.
Depois de entender o modelo, poderia avançar-se um pouco mais na discussão das disfunções, como é o caso notório da indisciplina.
Separando esta questão das demais, é possível alvitrar palpites tipo Ana Gomes e outros democratas da pacotilha antiga do antifassismo: porrada em cima, canga para as costas dos alunos indisciplinados, é a receita. Simples e sem espinhas.
A questão, nesse caso, até pode resolver-se por essa via. Mas não é a solução do problema, porque no ensino privado não há tanta indisciplina, mas os resultados obtidos também não são famosos.
GostarGostar
É a herança do 25 com a sua Escola Pública dita democrática e inclusiva.
Cumprimentos.
GostarGostar
Parto do princípio que este é um tema de discussão para professores.
Peççoas com erros ortográficos deviam abster-se.
GostarGostar
“Esta escola conseguiu produzir também Ronaldos, Figos, Paulos Sousas e etc.
Antes para produzir um Eusébio era preciso ir buscar onde não havia escola”.
Ora, está a ver CAA, a Escola Pública do 25 – A foi criada para produzir fuebolistas…..
Poderia ser pior. Se calhar é isso, temos que aprofundar a especialização em “futebolês”.
GostarGostar
Curiosamente, como diz o outro, Mourinho e Cristiano, são dos mais bem pagos no seu métier.
Se calhar o eduquês serve para desenvolver as capacidades dos alunos, mais do que constitui-los contentores de sabedoria.
Quando a net tem uma porrada de contentores ao alcance de um dedo.
GostarGostar
Muitos parabéns, não pelo post mas pelo primeiro comment da Teresa Pais.
A minha opinião é muito similar à sua. Não se trata de nos abstrairmos do problema Ensino Português, mas sim da relevância que este tem realmente. A educação hoje, faz-se também fora da escola, os pais, a sociedade e a predisposição dos jovens são também factores a somar ao factor Escola, na construção dos adultos de amanhã. Formar empregados é para os mercados de mão-de-obra baratos (Índia, China) o desafio hoje é outro.
A formação escolar e académica diminui a sua relevância na persecução de uma carreira, muito por força de a técnica ser cada vez mais desenvolvida pelos meios tecnológicos (ou mão-de-obra barata), valorizando-se assim as características mais abstractas do individuo europeu desenvolvido, como a criatividade, empenhamento, fiabilidade, solidez, maturidade. Características essas que estão menos dentro do âmbito da escola como a conhecemos.
A minha opinião é resumida assim: cada um no seu lugar, não exijamos da escola uma responsabilidade que ela não poder ter. Bem mais grave do que se tem discutido (para mim) é sem dúvida a falta de objectivos que a nova geração demonstra. Fora a irreverência que é normal nos adolescentes (fantasticamente relatada pelo RAP na Boca do Inferno) existe uma preocupante herança cultural na nova geração: inoperância, contestação e desonestidade intelectual são valores emergentes e tomados até como modelos a seguir.
Seth Godin é um guru do marketing mundial e nas palavras dele (tantas vezes simples) percebe-se em que mares navegam as empresas que devem ser exemplo. Para quem quiser ler, o seu post “Why bother having a resume” é um perfeito exemplo da ideia que partilho. http://sethgodin.typepad.com/seths_blog/2008/03/why-bother-havi.html
GostarGostar
Com uma escola autónoma tudo melhora! O ME centralizador e prepotente juntamente com os sindicatos,obtusos e irracionais, são os culpados!
É preciso colocar a escola no centro do sistema! Fora com o ME e com os Sindicatos!
GostarGostar
Excelente, o comentário da Teresa Pais!
GostarGostar
“Pergunta: Porque é que anda toda a gente histérica com o estado da escola em Portugal?”
Porque a Escola actual, tendo a maravilhosa e indispensável característica de “caberem lá todos”, não serve a ninguém. É para todos, não é para nenhum.
Eu caibo bem em vestidos XXL. Mas não me servem!
GostarGostar
“Eu caibo bem em vestidos XXL. Mas não me servem!”
O melhor é a escola ser só para os que cabem em xxl e os outros que procurem outra coisa. Ninguém tem de andar a sustentar quem se acha “elites”
GostarGostar
parabens à Teresa Pais. Esta gente foi a que andou a votar nos “Grandes Portugueses”. Andam com saudades de umas boas pauladas.
GostarGostar
“Eu caibo bem em vestidos XXL. Mas não me servem!”
Como eu compreendo…
Parece-me é que isso é fugir ao problema.
O melhor será tentar “um outro angulo” como o senhor do reclame ao whisky.
Repare-se no exemplo da Fátima Lopes, essa filha da escola progressista, indisciplinada.
Produziu trabalho e imagens que correram mundo, afirmando-se e afirmando o país.
Tudo isso não com um vestido XXL mas com um biquini minúsculo, de brilhantes, com o qual A PRÓPRIA apareceu quase despida, graças a um corpo escultural, que ela trata de manter escultural. A liberdade criativa e a competencia técnica associadas à atitude “ser ela própria a vestir a peça” valeram-lhe o reconhecimento pelo mundo todo e dos seus pares.
Nalgumas mentalidades, a Fátima Lopes estaria vestida até à clausura a assistir a uma qualquer aula papagueada e a “esforçar-se por apreender” muito sobre os rios “do Minho a Timor” ou ela própria a papaguear também.
Repare-se também no exemplo do João Magueijo, ele próprio um critico da escola publica portuguesa. Mas não deixa de atribuir o seu sucesso à possibilidade que a escola lhe deu de “não se encontrar consigo próprio” e procurar os seus caminhos.
Imagine-se como este homem teria sido formatado na “escola da disciplina, da autoridade e da aprendizagem a ferros”. Como é que alguém saído dessa escola poderia contestar Einstein?
GostarGostar
“Ninguém tem de andar a sustentar quem se acha elite”
Então… investe-se em quem, nos medíocres?! Quando os miúdos se compararem com alguém na escola dirão: “Eh pá, eu queria era ter 10,5 como aquele gajo.”
Confesso que não percebi. Mas já percebi que é por não se investir em elites (porque estão associadas a um grande preconceito miserabilista nacional) que essas mesmas elites vão dar cartas para o estrangeiro.
Parafraseando alguém que escreveu hoje neste blog: “…quando os portugueses casam com pessoas estrangeiras que conheceram em Erasmus, raramente decidem viver em Portugal.”
GostarGostar
Akula, porque precisamente só se acham elites. De elites nao possuem nada. As verdadeiras elites tiram boas notas na escola pública e nao se acham melhores nem piores que os colegas de 10 valores da carteira ao lado.
GostarGostar
Caro ou Cara Akula,
Há, quanto a mim, uma mudança clara de paradigma que a muitos custa a entender.
Cenário
Globalização (Davos, Porto Alegre, não queria ir por ai)
Expectativas
Para os países ricos uma reduzida elite muito rica na esfera das grandes empresas e uma enooooorme classe média muito baixa, para os outros nem se fala…
Expectativas para os jovens estudantes
Um salário baixo, um apartamento na periferia, um plasma a cores e um comando ou uma carreira fulgurante (se forem estudantes de excepção) numa grande empresa, até aos 40-50 anos, seguida de um enfarte ou simplesmente de uma reforma antecipada (leia-se forçada).
Constatação
A classe média, média e média alta, dos comerciantes, pequenos empresários, profissionais liberais não está nos horizontes dos jovens porque não corresponde a nenhum mito actual, mas principalmente porque já não existe. Os Belmiros e os Júdices deste mundo tratam de tudo.
Como querem que não se refugiem nos valores mais básicos, no “estar na deles”.
A percepção que um jovem europeu tem hoje do mundo, diz-lhe que se ainda não é futebolista, actor de novela, modelo ou coisa que o valha, já dificilmente o vai ser.
Para comer ele sabe que há, os hipermercados estão cheios de comida barata, e portanto pouco mais lhe resta do que afirmar a sua atitude perante a vida, que muitas vezes se manifesta em gestos grotescos como os da miúda do 9º C.
A vida resume-se quase a um mp3, um telemóvel, umas cenas “muita fixes” na praia ou junto à natureza e estar na deles.
O problema não está na vocação da escola pré-universitária que, quanto a mim, serve para os jovens “descobrirem o mundo”. A escola cumpre bem essa missão. O problema está no mundo que lhes damos a descobrir.
GostarGostar
Ah, ok percebo. É coerente com o exemplo que a Teresa Pais acabou de dar. Concordo.
GostarGostar
Cara Teresa Pais,
Sim, concordo consigo quanto ao paradigma das novas expectativas. Talvez discorde que exista uma polarização tão acentuada na Europa desenvolvida mas não queria ir buscar exemplos para não cairmos em lugares comuns.
Concordo consigo em tudo o que disse e não tenho nada a acrescentar.
A fotografia que exibe tem tanto de claro e perceptível como de real, julgo.
O que se passa nas escolas actualmente é só um reflexo do verdadeiro problema, mas como sempre somos pródigos em atacar os sintomas e não a doença. É mais fácil tomar antipirético do que fazer uma TAC. 🙂
GostarGostar
“Ninguém tem de andar a sustentar quem se acha “elites””.
Está a ver como quer decidir sozinho quem sustenta na Escola Pública?
Tem direito à Escola Pública:
quem se acha elites
quem se acha starlites
quem tem sinusites
e quem tem os kilites a mais…
PERCEBEU?
Daí que a Escola não pode manter-se orientada para um vazio que é o aluno médio mais ou menos parecido com aquilo que parece que é o aluno médio mas não é porque isso não existe!
GostarGostar
Teresa Pais Diz:
2 Abril, 2008 às 3:24 pm
Parabéns por este comentário….só não concordo com a excessiva relativização da Escola. É que a Escola, tal como a conhecemos genéricamente, tem muito tempo….mais de cem anos.
GostarGostar
Esta discussão sobre o ensino é importante e apaixonante mesmo para amadores.
Importante porque nos toca a todos os que queremos que este país melhore – apaixonante porque as ideias fervilham em torno de o melhorar (o ensino).
Posto isto, e divagando, pergunto a mim mesmo o que é feito do excelente ensino professional que existiu em Portugal – e sobre isso eu sei alguma coisa.
Foram largos, os milhares de portugueses que emigraram para a Alemanha e países Nórdicos, mormente para a Suécia (Saab e Volvo), com o estatuto que adquiriram no ensino público de operários especializados angariado nas Escolas Industriais.
Eram tão bons que a sua falta provocou a primeira grave crise na pequena indústria metalomecânica na minha terra – os empresários portugueses não conseguiam competir com os salários que lhes acenavam lá de fora.
Foram eles que fabricaram os primeiros motores de motorzidas, Pachancho e Alma, foram eles que projectaram um automóvel português, O Lusito da fábrica Ferreirinha, foram eles que fabricaram uma caçadeira integralmente desenhada e fabricada em Portugal, a Atómica, empresa ETMA, foram eles que fabricaram até há algum tempo pistões de tal qualidade que vários carros de competição da NASCAR, (espécie de formula 1 Norte americana), os utilizavam, Fábrica Rito,etc.
Tudo isto se passou desde meados dos anos 50 até meados dos anos 70.
Eram tão bons que hoje, ainda muitos deles, além das elevadas reformas pagas pelos países para onde emigraram, ainda recebem parte dos prémios de produção, apesar de terem deixado essas empresas há muitos anos.
Penso que um ensino mais prático, onde os alunos lidassem directamente com os objectos e ferramentas da produção, poderia evitar muito do abandono escolar e formar técnicos de enorme qualidade – e no fim podiam chamar-lhes doutores ou engenheiros que não viria mal nenhum ao mundo – é que hoje temos engenheiros e doutores que percebem tanto do ofício como eu de cortes de cabêlo.
GostarGostar
A ministra da educação entrou na clandestinidade, ou foi para freira de um convento? assim se vê a qualidade de um governante
quando se vê acossado……..
GostarGostar
A ministra da educação não precisa de se incomodar: as tropas estão no terreno a fazer o trabalho necessário.
GostarGostar