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4 Abril, 2008

Espero que a Atlântico consiga continuar, porque faz falta.

9 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    yoda permalink
    4 Abril, 2008 13:36

    É este o castigo que Deus destina àqueles que desejam o fim do “Avante!”. Deviam ter olhado para o que aconteceu ao Independente.

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  2. Desconhecida's avatar
    José permalink
    4 Abril, 2008 13:41

    Fazem falta todas as publicações que tendo um mínimo de qualidade, possam ajudar a informar, divertir e também formar, a longo, longuíssimo prazo e que não tenham a mínima preocupação com isso, do ponto de vista teleológico.

    Imitar outros, dá sempre produtos ersatz se o imitador não for de génio.

    A Atlântico pretendeu logo marcar-se na margem Direita, mesmo sem se saber actualmente o que isso significa. O erro, a meu ver, é fatal.

    O Diabo, um jornal interessante, ainda hoje tem o ferrete de ser da extrema direita.

    Perguntem a qualquer comunista ou ao Luís Rainha, por exemplo e porque apareceu aqui recentemente.

    Solução? Acabar com a Atlântico que nunca mais vai conseguir ocupar um lugar para vender 50 mil exemplares.

    O erro fatal, foi dos fundadores. Saiu o PTP do BCP e as coisas, estão más, para a dita Direita que se afirma como insurgente, mas não sabe insurgir-se subtilmente na sociedade portuguesa.

    A K, do MEC, era uma revista de Direita? Nem por isso, embora não fosse de Esquerda. Não se rotulou e vendeu durante algum tempo, nos anos noventa, devido ao génio inicial dos fundadores. Devido à sua criatividade e invenção.

    Uma revista que pretenda fugir aos cânones avassaladores da Esquerda que temos há trinta anos e que domina o espírito TSF, RTP, Cofina, Impresa e Media Capital, incluindo os novos ricos Oliveira, tem de ser diferente mas subtil.

    Um exemplo? Não há. É preciso inventar, criar de novo, inovar, subverter, contrapor, provocar, mantendo uma linha editorial sólida e de valores seguros: respeito pela liberdade de opinião, mesmo da contrária à nossa; escrita de qualidade acima da média; ilustrações e grafismo apelativos ( a Atlântico é um pastelão, nesse aspecto); ligeireza misturada com artigos de fundo, como fazia a Rolling Stone dos setentas; a Playboy da mesma altura e as francesas especializadas ( Magazine Littéraire, Lire) e generalistas (Marianne). A Micromega e a Limes italianas, dois exemplos de magazines culturais de grande, grande valor e que se vendem nos quiosques das estações de comboio ( vi-as).

    Escolha criteriosa de autores que digam algo interessante e não o costume. Um exemplo de topo? PJ O´Rourke ( que aliás tem um livro novo sobre…Adam Smith). Mais?
    Phillipe Manoeuvre da Rock & Folk francesa. Phillipe Garnier, Greil Marcus.

    Em Portugal, temos alguns, mas poucos. Descubram-nos. Alguns até andam a escrever em blogs e a fazer desenhos ( um de esquerda, de nome Mateus, é excepcional).
    Misturem tendências, combatam ideias com ideias. O laicismo com o catolicismo e o liberalismo com o comunismo.
    Não é possível? Se calhar não. Ainda ninguém tentou…

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  3. balde-de-cal's avatar
    balde-de-cal permalink
    4 Abril, 2008 17:56

    quando é que o pinocrates fecha o país?

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  4. Piscoiso's avatar
    4 Abril, 2008 18:24

    Más notícias porquê, se é o mercado a funcionar ?

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  5. Fafe's avatar
    4 Abril, 2008 19:46

    É isso mesmo, o mercado a funcionar. Além disso, como nunca li, parece não me ter feito falta.

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  6. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    4 Abril, 2008 22:01

    Basta ir ver qual o passado jornalístico de alguns daqueles senhores para não haver lugar a surpresa nenhuma !

    A D.Inês safou-se melhor, está no jornalismo económico.Oxalá não use os métodos que envergonham os verdadeiros jornalistas e que não leve o jornal á falência, como fez com o Independente!

    De qualquer forma é sempre uma pena uma revista acabar!

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  7. Desconhecida's avatar
    terrivel permalink
    4 Abril, 2008 23:18

    A Atlantico é o exemplo praticao de que o que nasce torto nunca se endireita. A revista passou estes quase 3 anos a definir-se a redifinir-se. De revista de “direita”(um certa direitinha jornalistica e lisboeta), passando pelo rótulo de “liberal” e com investidas pelo “conservadorismo”. O ajuntamento de bloggers e de alguns escribas francamente vulgares só ajudaram a este fecho anunciado. Como leitor fiel, tenho pena. Fiquei com a melhor das impressões do PPM.INcansável trabalhador e competente.

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  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    5 Abril, 2008 16:29

    É melhor voltarem a chamar a Helena Matos…

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    5 Abril, 2008 17:28

    Curiosamente, ela deixou de ser publicada por falta de publicidade.
    Não posso omitir opinião, enquanto não souber a circulação ao longo do tempo, porque deixaram de anunciar, etc etc.
    Até lá , não curiosamente, mantenho-me calado. Não é só ter boas ideais e bons jornalistas, qualquer projecto mais a mais editorial precisa de um plano de negócios e de forte experiência e conhecimento do mercado e do povo português, bem como de um plano financeiro com base nesses (e noutros) pressupostos todos.
    O grafismo não era dos melhores, sim, mas raramente lia ou comprava.
    Por isso, seria preciso ler vários números, e saber toda uma serie de informações como a tiragem ao longo da sua existência, o tipo de anunciantes e como se os obtinha, o projecto editorial inserido no tipo de sociedade etc que temos e por aí fora.
    De qualquer modo, desejo que reapareça.
    Além do grafismo, que o José fala, faltava também originalidade pelo pouco que li. Ou as célebres “cachas”, por exemplo.

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