“não sou candidato”

Quero Luís Filipe Menezes como candidato.
Muitos falam, mas sem conhecerem o trabalho, na base do Partido, que o Presidente Menezes está a fazer. Um trabalho que nenhum outro, antes, procurou fazer e, por causa desse desleixo, hoje o PSD está de rastos. Como diz A. João Jardim «o PSD é um Partido do Povo profundo.» e, acrescento eu: de tão profundo que é o Partido esqueceu-se dele, do Povo.
Ora isto está a ser recuperado com Menezes, daí o desagrado de alguns pseudo-intelectuais que mais não sabem do que viver de expediente e do bem falar em público ou nos media.
Contudo, se, Luís Filipe Menezes, dissesse hoje, sou candidato, os outros, todos, meteriam o rabito entre as pernas e fugiriam com o dito à seringa, com o pretexto de que, tudo isto, não passaria de uma jogada, para consolidação do poder por parte de Menezes. E, no dia seguinte às eleições, estariam nas primeiras páginas dos jornais, com os mesmos comportamentos de sempre.
Ora, deste modo, Menezes chama-os a jogo, sem que possam escudar-se, pelo menos para já, nessas tretas do costume.
O pior de tudo isto é que, estas aves (que nada têm de) raras, mesmo assim, ganhando Menezes com os votos, uma vez mais, das bases, comportar-se-ão do mesmo modo de sempre, pois o PSD só é bom se forem eles os lideres, o resto, i. é, as bases, são isso mesmo, bases, não servem para mais nada. E é esse o erro em que persistem.
Para que se tenha presente a qualidade destas elites, veja-se a desgraça que ronda o PSD desde que Cavaco decidiu entregar o Partido a um dos seus acólitos, Fernando Nogueira. É desde esse tempo que vem em derrocada e não desde Santana como muitos nos querem fazer crer. Recorde-se que Barroso ganha em 2001 porque Guterres fugiu apanhando tudo e todos desprevenidos, o PS inclusive.
Mais, o que fizeram até hoje, de bom para o Partido e ou para o País Ferreira Leite, Rui Rio, Marcelo R. Sousa, um tal de Borges, até Barroso ou JPP, entre outros, tantos e tão bons que nem lembro quem são?
Gente de quem sempre que o PSD precisou não estava disponível. Tinham sempre grandes projectos em mãos…
Apesar de tudo, Meneses, Santana, até Mendes, tentaram fazer, merecem mais respeito.
Se Menezes for candidato eu voto Menezes, se não for candidato nem sequer lá ponho os pés. Que se amanhem.

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Só para quem não fale português.
Quando LFM disse “eu não me candidato e quero ver os outros, os críticos, avançarem e a lutar pela liderança” a frase seria destituída de sentido, uma vez que ainda não há candidatos e ninguém está a lutar pela liderança.

E faz diferença?

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-Estrategicamente Menezes terá a ganhar em não ser candidato, nomeadamente se Rio também não avançar, marcando um inevitável confronto entre ambos para o pós legislativas. Tal cenário, poderia ser aproveitado por Santana Lopes, que tem agenda própria, numa tentativa de voltar a defrontar Socrates.

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O Piscoiso não comentou, não comenta ou não comentará?

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O engenheiro e super gestor financeiro, Ângelo Correia, por supuesto.

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A “vaga de fundo” já começou também nas caixas de comentários do “Blasfémias” (ler o primeiro comentário). Não admira que seja anónimo.

Também não admiraria que o autor nem sequer fosse militante do PSD. Afinal, não é apenas à “trupe” de Menezes que interessa a reeleição deste. Interessa principalmente ao PS.

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