E onde é que está a evidência que foi a congestion charge que fez cair o president da câmara? Só consigo ler que a o presidente da câmara que apoiava a congestion charge caiu.
Quem hoje ler o que Miguel Sousa Tavares escreve no jornal Expresso sobre a zona ribeirinha de Lisboa. Fica a com a sensação de que a Mota Engil começa a colher os benefícios Socialistas.
VIVA O PS, VIVA A MOTA ENGIL , VIVA PORTUGAL.
“E onde é que está a evidência que foi a congestion charge que fez cair o president da câmara?”
Foi o tema número 1 da campanha. A par do “sucesso” com que a imprensa e os partidos verdes sempre qualificaram a LCC, havia a realidade da situação no local que era muito diferente. Livinstone preparava-se para aumentar as taxas, aumentar a zona de congestão e inventar novas taxas para alguns carros. Para muitos londrinos, a LCC é apenas um esquema para sacar dinheiro aos automobilistas.
E quem paga as favas quem é?São os que tiveram o atrevimento de comprar casa em Lisboa onde as taxas são um autêntico roubo aos que têm que pagar as crises… e sem direitos nenhuns.
“É um argumento interessante mas não li na imprensa britânica nenhuma interpretação semelhante.”
Eu li, bastantes. Falar com as pessoas também ajuda. E perceber quem ganhou e quem perdeu com a LCC. Ganharam os que viviam no centro de Londres, sozinhos ou com famílias pequenas. Ganharam os turistas. Ganharam os taxistas. Perderam todos os outros. Perderam as empresas que, pouco a pouco, deixaram milhares de escritórios vazios no centro. Perderam todas as lojas do centro que não vendiam ‘recuerdos’ para turistas. Ninguém vai de transporte público comprar nada maior que uma torradeira.Perderam todos os que moravam na área limite, uma autêntica zona de guerra que passou a ter engarrafamentos permanentes, causados pelos milhares de automobilistas que tentavam chegar o mais perto possível dos limites da LCC mas que nunca o queriam ultrapassar. Tiraram 20% dos carros do centro, puseram-nos todos no anel. Perderam as famílias que se dividiam pelos dois lados, que por cada vez que se queriam visitar pagavam 10 libras.
Como dizia um londrino, habitante no centro, a LCC, em vez de devolver a cidade aos seus habitantes, transformou-lhes o centro numa cidade para turistas – eram estes os únicos que não tinham que se preocupar com o imposto. ‘It’s just another evil scheme to take our money”. Também não conseguiam perceber a lógica de certas opções. Um casal que fosse ocasionalmente ao centro, pagava 10 libras (?) de taxa, se usasse o carro. A opção metro custava 11 libras (5,5 libras é o preço do bilhete diário).
Livingstone, idolatrado pelos ecologistas e pelos cultores do PC que abundam na imprensa, apostava em aumentar as taxas, criar novas taxas para carros de maior cilindrada (25 libras), atirar com o anel para ainda para mais longe do centro. Perdeu. Houve algum outro tema de campanha que justificasse tamanho trambolhão?
Vivo em Londres e não apoio qq dos candidatos. Leio diariamente jornais e vejo televisão – muito mais durante esta campanha. Mas de facto confirmo o que Whatever diz – a LCC foi objecto de muito pouco debate. Alias porque todos os candidatos não a punham em causa de forma frontal – o próprio Boris afirmou várias vezes que não terminará com a LCC. Contrariamente ao que o jcd parece ter entendido aqui já não se discute o conceito, mas os detalhes (nomeadamente se deve ou não ter em conta as emissões de CO2).
Tudo o que afirma o jcd sobre as consequências económicas da LCC são observações anedóticas e não confirmadas por dezenas de estudos realizados.
É um detalhe mas aqui fica: as contas que apresenta para uma visita ocasional ao centro estão mal feitas por várias razões – uma delas é não contabilizar o preço do estacionamento que é raríssimo e caríssimo no centro de Londres.
Na Páscoa dei comigo na mais bela cidade do planeta.Se fosse possível viver em Lisboa, sem aqueles carros que na Páscoa abandonam o centro da cidade,podíamos viver só de turismo!
Tambem já percebi isso, há muito tempo, nos meses de Agosto.Ninguem me tira daqui,no verão!
É uma medida que tem que ser encarada de frente.Tirar carros de Lisboa!
Parece me que se informou com as pessoas erradas, é que eu como o João Dias, temos muita dificuldade em perceber onde é que o centro de Londres perdeu escritórios. Basta comparar o skyline do ano passado com o deste ano, para reparar nos novos arranha céus construídos exclusivamente para a área comercial, e repare são na sua vasta maioria dentro da congestion charge.
Os clowns estão contra.
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“Os clowns estão contra.”
Se fossem só os clowns…
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A Porsche também está contra http://www.porschejudicialreview.co.uk/our_case.htm
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a Porsche também
http://www.porschejudicialreview.co.uk/our_case.htm
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E onde é que está a evidência que foi a congestion charge que fez cair o president da câmara? Só consigo ler que a o presidente da câmara que apoiava a congestion charge caiu.
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Londres está a morrer
Vai ser submersa
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Quem hoje ler o que Miguel Sousa Tavares escreve no jornal Expresso sobre a zona ribeirinha de Lisboa. Fica a com a sensação de que a Mota Engil começa a colher os benefícios Socialistas.
VIVA O PS, VIVA A MOTA ENGIL , VIVA PORTUGAL.
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“E onde é que está a evidência que foi a congestion charge que fez cair o president da câmara?”
Foi o tema número 1 da campanha. A par do “sucesso” com que a imprensa e os partidos verdes sempre qualificaram a LCC, havia a realidade da situação no local que era muito diferente. Livinstone preparava-se para aumentar as taxas, aumentar a zona de congestão e inventar novas taxas para alguns carros. Para muitos londrinos, a LCC é apenas um esquema para sacar dinheiro aos automobilistas.
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É um argumento interessante mas não li na imprensa britânica nenhuma interpretação semelhante.
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Entretanto uma certa empresa comprou a TERTIR. Qual será?
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O António Costa tem a reeleição garantida só com os votos dos empregados da câmara e dos bairros sociais…
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E quem paga as favas quem é?São os que tiveram o atrevimento de comprar casa em Lisboa onde as taxas são um autêntico roubo aos que têm que pagar as crises… e sem direitos nenhuns.
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“É um argumento interessante mas não li na imprensa britânica nenhuma interpretação semelhante.”
Eu li, bastantes. Falar com as pessoas também ajuda. E perceber quem ganhou e quem perdeu com a LCC. Ganharam os que viviam no centro de Londres, sozinhos ou com famílias pequenas. Ganharam os turistas. Ganharam os taxistas. Perderam todos os outros. Perderam as empresas que, pouco a pouco, deixaram milhares de escritórios vazios no centro. Perderam todas as lojas do centro que não vendiam ‘recuerdos’ para turistas. Ninguém vai de transporte público comprar nada maior que uma torradeira.Perderam todos os que moravam na área limite, uma autêntica zona de guerra que passou a ter engarrafamentos permanentes, causados pelos milhares de automobilistas que tentavam chegar o mais perto possível dos limites da LCC mas que nunca o queriam ultrapassar. Tiraram 20% dos carros do centro, puseram-nos todos no anel. Perderam as famílias que se dividiam pelos dois lados, que por cada vez que se queriam visitar pagavam 10 libras.
Como dizia um londrino, habitante no centro, a LCC, em vez de devolver a cidade aos seus habitantes, transformou-lhes o centro numa cidade para turistas – eram estes os únicos que não tinham que se preocupar com o imposto. ‘It’s just another evil scheme to take our money”. Também não conseguiam perceber a lógica de certas opções. Um casal que fosse ocasionalmente ao centro, pagava 10 libras (?) de taxa, se usasse o carro. A opção metro custava 11 libras (5,5 libras é o preço do bilhete diário).
Livingstone, idolatrado pelos ecologistas e pelos cultores do PC que abundam na imprensa, apostava em aumentar as taxas, criar novas taxas para carros de maior cilindrada (25 libras), atirar com o anel para ainda para mais longe do centro. Perdeu. Houve algum outro tema de campanha que justificasse tamanho trambolhão?
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o bilhete diário custa £5,30 :->
mas uma coisa é inquestionável: anda-se maravilhosamente de autocarro em Londres
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Caro jcd,
Vivo em Londres e não apoio qq dos candidatos. Leio diariamente jornais e vejo televisão – muito mais durante esta campanha. Mas de facto confirmo o que Whatever diz – a LCC foi objecto de muito pouco debate. Alias porque todos os candidatos não a punham em causa de forma frontal – o próprio Boris afirmou várias vezes que não terminará com a LCC. Contrariamente ao que o jcd parece ter entendido aqui já não se discute o conceito, mas os detalhes (nomeadamente se deve ou não ter em conta as emissões de CO2).
Tudo o que afirma o jcd sobre as consequências económicas da LCC são observações anedóticas e não confirmadas por dezenas de estudos realizados.
É um detalhe mas aqui fica: as contas que apresenta para uma visita ocasional ao centro estão mal feitas por várias razões – uma delas é não contabilizar o preço do estacionamento que é raríssimo e caríssimo no centro de Londres.
João Dias
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ESTA SEMANA NAO HA POSTS SOBRE FUTEBOL (LEIA-SE PORTO)
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Na Páscoa dei comigo na mais bela cidade do planeta.Se fosse possível viver em Lisboa, sem aqueles carros que na Páscoa abandonam o centro da cidade,podíamos viver só de turismo!
Tambem já percebi isso, há muito tempo, nos meses de Agosto.Ninguem me tira daqui,no verão!
É uma medida que tem que ser encarada de frente.Tirar carros de Lisboa!
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Será que o Porto Congestion Charge fará cair o governo?
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Caro jcd,
Parece me que se informou com as pessoas erradas, é que eu como o João Dias, temos muita dificuldade em perceber onde é que o centro de Londres perdeu escritórios. Basta comparar o skyline do ano passado com o deste ano, para reparar nos novos arranha céus construídos exclusivamente para a área comercial, e repare são na sua vasta maioria dentro da congestion charge.
cumprimentos.
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