“Ao fazê-lo, Miguel Sousa Tavares lembra o caso daquele indivíduo que imagina estar a fazer uma grande figura quando toscamente se ri dos astrónomos que afirmam que é a Terra que gira à volta do Sol! Caso que, infelizmente, é mais frequente do que se julga, e ilustra bem a iliteracia cultural e científica de algumas das nossas elites, que afinal se comportam – seguras da impunidade de que beneficiam – como autênticos parasitas do atraso português.”
ILITERACIA DAS ELITES?, Manuel Maria Carrilho
Vou colocar flores a Santa Comba Dão este fim-de-semana.
As grandes medidas também são caricatas. Repare-se nesta pérola:
«As infecções e a perfuração de órgãos associadas ao aborto clandestino diminuíram em mais de metade [imagina-se que seja 51%?] desde que a lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) entrou em vigor, há um ano, revelou o director-geral da Saúde, Francisco George. Este responsável considera que hoje a prática de aborto clandestino em Portugal é residual.»
Ou seja, com praticamente todos os abortos feitos em condições, já só há metade das perfurações, ou dito noutra forma, os do aborto clandestino eram uns excepcionais artistas.
Se bem que o JoaoMiranda continua com o horror a toda e a qualquer medida que apoie as camadas mais desfavorecidas da população, não posso deixar de concordar com o artigo.
E admito que caridadezinha costuma ser contraproducente a médio prazo.
Aí vem um medidona com nome, como faz crer o provedor de justiça:
“A verdade é que, tendo-me deparado com quatro Governos – Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes e Sócrates – este último ganha aos pontos na ‘lenga-lenga’.
É o Populismo made in PS para ganhar as eleições. Perdão, esqueci-me que segundo a definição político-jornalista Populismo só pode acontecer nos partidos da chamada “Direita”.
fui ao seu blog ver a “ementa” e deparo-me com o Carlos Queirós(muito bem o seu cartão de apresentação) e com a “denúncia” (que eu entretanto não li no Público) de JMJúdice sobre certas e concertadas escutas telefónicas. Pois.
Prevejo que oportunamente alguém, protagonista-mor vai confessar verdades (muitas) sobre o Apito Dourado e suas origens.
Muito bom. Infelizmente, o governo para tentar resolver a crise só consegue pensar em medidas gastadoras. Seja em ajudas seja em obras públicas. Mostra muita falta de coragem e de imaginação.
Bem haja pela sua luta tão nobre contra os privilégios, tantos tantos privilégios que por aí há! Os pobres, as crianças, as grávidas (têm direito a lugar sentado no autocarro!), os jovens, os velhos!
Quero colaborar consigo e venho denunciar que ouvi dizer que há sítios onde os pobres podem ir buscar sopa e até cobertores. Não sei se é a Misericórdia (por que é que não acaba esta coisa tão nefasta!) se é o estado que lhes dá essas ofertas. Seja como for, trata-se de privilégios e isso é injusto. Bem haja pela sua luta tão nobre! E digo mais, nobre, lúcida e abnegada! É de homens assim que a nossa tão querida humanidade precisa!
João Neves
É assim mesmo que se governa o país, dando a ilusão de que se é eficiente e se vai ao fundo dos problemas. Na realidade nada disto acontece. Passam os anos e os governos, mudam as siglas no poder e as deficiências estruturais do país mantém-se e agravam-se. Mas nada que, com uns descontinhos nos passes sociais, uns apoios aos jovens para arrendar casa ou até um pequeno abatimento nos remédios para os mais idosos, não se possa ir protelando mais 1 , 2, 3 , n anos, pois se para o ano já há legislativas, logo a seguir vêm as autárquicas e no ano seguinte hão-de hanver presidenciais e como se sabe para saciar a familia política, o mais importante mesmo é não não cair do pedestal do poder. Tal como diz o “pessimista” Medina Carreira, os partidos políticos, hoje em dia não passam de agências de empregos e empenhos. E para tal, é preciso deter o poder.
Muito bom, Miranda. Muito Bom.
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Ou por outra…
Um artiguelho de merda…
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Vá você.
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Bom.
Mas, o do Carrilho também não está nada mal..
“Ao fazê-lo, Miguel Sousa Tavares lembra o caso daquele indivíduo que imagina estar a fazer uma grande figura quando toscamente se ri dos astrónomos que afirmam que é a Terra que gira à volta do Sol! Caso que, infelizmente, é mais frequente do que se julga, e ilustra bem a iliteracia cultural e científica de algumas das nossas elites, que afinal se comportam – seguras da impunidade de que beneficiam – como autênticos parasitas do atraso português.”
ILITERACIA DAS ELITES?, Manuel Maria Carrilho
Vou colocar flores a Santa Comba Dão este fim-de-semana.
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Por princípio não se dá 20, mas dá-se 19,5.
Bateu muito bem porque é exactamente assim.
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As grandes medidas também são caricatas. Repare-se nesta pérola:
«As infecções e a perfuração de órgãos associadas ao aborto clandestino diminuíram em mais de metade [imagina-se que seja 51%?] desde que a lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) entrou em vigor, há um ano, revelou o director-geral da Saúde, Francisco George. Este responsável considera que hoje a prática de aborto clandestino em Portugal é residual.»
Ou seja, com praticamente todos os abortos feitos em condições, já só há metade das perfurações, ou dito noutra forma, os do aborto clandestino eram uns excepcionais artistas.
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Se bem que o JoaoMiranda continua com o horror a toda e a qualquer medida que apoie as camadas mais desfavorecidas da população, não posso deixar de concordar com o artigo.
E admito que caridadezinha costuma ser contraproducente a médio prazo.
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O JM tem razão mas pelo que diz vamos ter um país de cidadãos satisfeitos e a viver melhor!
Tudo isto começou com a MFL a dizer que não concordava com as obras públicas!
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Aí vem um medidona com nome, como faz crer o provedor de justiça:
“A verdade é que, tendo-me deparado com quatro Governos – Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes e Sócrates – este último ganha aos pontos na ‘lenga-lenga’.
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É o Populismo made in PS para ganhar as eleições. Perdão, esqueci-me que segundo a definição político-jornalista Populismo só pode acontecer nos partidos da chamada “Direita”.
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Mr. Piscoiso,
fui ao seu blog ver a “ementa” e deparo-me com o Carlos Queirós(muito bem o seu cartão de apresentação) e com a “denúncia” (que eu entretanto não li no Público) de JMJúdice sobre certas e concertadas escutas telefónicas. Pois.
Prevejo que oportunamente alguém, protagonista-mor vai confessar verdades (muitas) sobre o Apito Dourado e suas origens.
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Excelente.
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Muito bom. Infelizmente, o governo para tentar resolver a crise só consegue pensar em medidas gastadoras. Seja em ajudas seja em obras públicas. Mostra muita falta de coragem e de imaginação.
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MJBR,
Desça até à ementa propriamente dita. Afianço-lhe que vale a pena.
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Ai que ricos pobrezinhos. São uns amores. Deus os mantenha eternamente para que os possamos ajudar sempre.
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Bem haja pela sua luta tão nobre contra os privilégios, tantos tantos privilégios que por aí há! Os pobres, as crianças, as grávidas (têm direito a lugar sentado no autocarro!), os jovens, os velhos!
Quero colaborar consigo e venho denunciar que ouvi dizer que há sítios onde os pobres podem ir buscar sopa e até cobertores. Não sei se é a Misericórdia (por que é que não acaba esta coisa tão nefasta!) se é o estado que lhes dá essas ofertas. Seja como for, trata-se de privilégios e isso é injusto. Bem haja pela sua luta tão nobre! E digo mais, nobre, lúcida e abnegada! É de homens assim que a nossa tão querida humanidade precisa!
João Neves
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É assim mesmo que se governa o país, dando a ilusão de que se é eficiente e se vai ao fundo dos problemas. Na realidade nada disto acontece. Passam os anos e os governos, mudam as siglas no poder e as deficiências estruturais do país mantém-se e agravam-se. Mas nada que, com uns descontinhos nos passes sociais, uns apoios aos jovens para arrendar casa ou até um pequeno abatimento nos remédios para os mais idosos, não se possa ir protelando mais 1 , 2, 3 , n anos, pois se para o ano já há legislativas, logo a seguir vêm as autárquicas e no ano seguinte hão-de hanver presidenciais e como se sabe para saciar a familia política, o mais importante mesmo é não não cair do pedestal do poder. Tal como diz o “pessimista” Medina Carreira, os partidos políticos, hoje em dia não passam de agências de empregos e empenhos. E para tal, é preciso deter o poder.
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Infantilidades ou como ganhar umas massas a escrever nos jornais
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Muito bom artigo no DN. Dos melhores dos últimos tempos.
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