os ex-KGB d Moscovo nunca aceitaram a libertação dos povos k Estaline incluíra à força na URSS quando esta caiu fruto das muitas asneiras k fez. A Ossétia do Sul e a Abkásia pertencem à Geórgia desde os anos 30, com relativa autonomia. O Kremlin mantém tropas nessas regiões há anos contra a vontade do poder legítimo, e aproveitou um erro grave de Saakashvili para bombardear um país soberano. Se o Algarve autónomo tivesse tropas marroquinas e fosse bombardeado por Lisboa, isso dava direito a Marrocos d bombardear Lisboa e Porto?
Depois de na guerra civil de 1991-94 terem expulso os georgianos que lá viviam, sim, efectivamente, torna-se mais simples criar um território com um objectivo unânime, afinal os georgianos só lá estavam a chatear.
Estes assuntos são sempre delicados. Não conheço a situação “histórica” da Ossétia, mas da mesma forma que achei (e acho) mal a “independância” do Kosovo, também acho a da Ossétia. Acho consideravelmente mais credível a independencia do País Basco do que qualquer um dos dois casos anteriores.
“O único poder legítimo na Ossétia é o dos ossetas.”
Errado. Então e a propriedade privada? Imagina um país em que 1% da população detém 100% do território. Que legitimidade teriam os restantes 99% da população de mudar de país se os proprietários não quisessem?
“Errado. Então e a propriedade privada? Imagina um país em que 1% da população detém 100% do território. Que legitimidade teriam os restantes 99% da população de mudar de país se os proprietários não quisessem?”
Mesmo que aceitassemos esse principio (que quem mana num pais são os proprietários e não os habitantes), no caso da Ossetia do Sul seria praticamente irrelevante (já que a secessão em 1991 ocorreu ainda no contexto de uma economia essencialmente estatizada).
Se a Rússia se preocupa com o direito dos povos à auto-determinação, vai dar a liberdade à Ingúchia, à Tchetchénia, aos Tártaros? Vai constituir Estados soberanos na Abecázia e na Ossétia do Sul? E se o que a incomoda em Saakashvili é o ter bombardeado aldeias ossetas – será que Putin vai ser condenado à morte por ter bombardeado aldeias tchetchenas?
Que fique claro: a Geórgia deve dar a independência à Abecázia e à Ossétia do Sul. O que condeno é que a Rússia invista militarmente sobre a Geórgia usando os argumentos que usa, quando não pratica coisa alguma do que prega. O que aqui me causa nojo não é o princípio sagrado da auto-determinação dos povos: é a sua instrumentalização pelo Império.
O único poder legítimo na Ossétia é o dos ossetas.
E Medvedev – ou Putin, o seu ventríloquo – vai mesmo referendar, entre os ossetas, se preferem a independência ou a permanência ligados à Geórgia. Vai ser aí e na Abecázia. Acreditem. É o JM quem o diz.
Medalha de ouro?
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De acordo..
Luis,
quem irá completar o restante pódio?
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Palpita-me que o JM tem ideias sobre isso…
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os ex-KGB d Moscovo nunca aceitaram a libertação dos povos k Estaline incluíra à força na URSS quando esta caiu fruto das muitas asneiras k fez. A Ossétia do Sul e a Abkásia pertencem à Geórgia desde os anos 30, com relativa autonomia. O Kremlin mantém tropas nessas regiões há anos contra a vontade do poder legítimo, e aproveitou um erro grave de Saakashvili para bombardear um país soberano. Se o Algarve autónomo tivesse tropas marroquinas e fosse bombardeado por Lisboa, isso dava direito a Marrocos d bombardear Lisboa e Porto?
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««O Kremlin mantém tropas nessas regiões há anos contra a vontade do poder legítimo»»
O único poder legítimo na Ossétia é o dos ossetas.
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Depois de na guerra civil de 1991-94 terem expulso os georgianos que lá viviam, sim, efectivamente, torna-se mais simples criar um território com um objectivo unânime, afinal os georgianos só lá estavam a chatear.
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Caro JM,
Estes assuntos são sempre delicados. Não conheço a situação “histórica” da Ossétia, mas da mesma forma que achei (e acho) mal a “independância” do Kosovo, também acho a da Ossétia. Acho consideravelmente mais credível a independencia do País Basco do que qualquer um dos dois casos anteriores.
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Que a linha demografíca de Georgia tenha esta linha tao descendente quer dizer que…
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O único poder legítimo em Odivelas é o dos Odivelenses, O único poder legítimo em Setúbal é o dos Setubalenses, …
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As vilas do Norte(sem contar com o terrítório Ossetia do Sul) de Georgia estavam ser bombardeadas pelos Ossetas do Sul.
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Viva a Rússia! Tratem-nos da mesma maneira que aos Tchetchenos.
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A estupidez mirandina não tem, realmente, limites.
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“O único poder legítimo na Ossétia é o dos ossetas.”
Errado. Então e a propriedade privada? Imagina um país em que 1% da população detém 100% do território. Que legitimidade teriam os restantes 99% da população de mudar de país se os proprietários não quisessem?
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“Errado. Então e a propriedade privada? Imagina um país em que 1% da população detém 100% do território. Que legitimidade teriam os restantes 99% da população de mudar de país se os proprietários não quisessem?”
Mesmo que aceitassemos esse principio (que quem mana num pais são os proprietários e não os habitantes), no caso da Ossetia do Sul seria praticamente irrelevante (já que a secessão em 1991 ocorreu ainda no contexto de uma economia essencialmente estatizada).
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Se a Rússia se preocupa com o direito dos povos à auto-determinação, vai dar a liberdade à Ingúchia, à Tchetchénia, aos Tártaros? Vai constituir Estados soberanos na Abecázia e na Ossétia do Sul? E se o que a incomoda em Saakashvili é o ter bombardeado aldeias ossetas – será que Putin vai ser condenado à morte por ter bombardeado aldeias tchetchenas?
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Que fique claro: a Geórgia deve dar a independência à Abecázia e à Ossétia do Sul. O que condeno é que a Rússia invista militarmente sobre a Geórgia usando os argumentos que usa, quando não pratica coisa alguma do que prega. O que aqui me causa nojo não é o princípio sagrado da auto-determinação dos povos: é a sua instrumentalização pelo Império.
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O único poder legítimo na Ossétia é o dos ossetas.
E Medvedev – ou Putin, o seu ventríloquo – vai mesmo referendar, entre os ossetas, se preferem a independência ou a permanência ligados à Geórgia. Vai ser aí e na Abecázia. Acreditem. É o JM quem o diz.
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