… é um discurso muito bonito, se todos os clientes pudessem saber detalhadamente em que negócios se metem. Mas era só o que faltava que eu tivesse de perceber e conhecer os meandros das operações das instituições financeiras e o risco que corro. É por isso que pelo menos 9 em cada 10 não somos liberais à la João Miranda e preferimos comprometer a eficiência dos mercados. Por outro lado, devemos dar atenção ao que o João Miranda escreve, porque temos de saber que as nossas opções de interferência nos mercados são mesmo incompatíveis com a maximização da eficiência. O que não mudará (poderá moderar) as nossas opções, mas torna-nos conscientes delas.
«A qualidade de um produto financeiro só pode ser determinada se ele for transaccionado num mercado»
Entendo ser essa uma desresponsabilização por parte dos operadores económicos que colocam produtos financeiros no mercado com objectivos de comercialização descontextualizados das próprias regras do bom funcionamento dos respectivos mercados.
Mas penso que o que está aqui em evidência é a diferença entre uma visão liberal de sociedade e o seu modo de funcionamento, e uma visão mais estadista com a imposição das suas regras de funcionamento, onde se inclui o recurso ao tal «pragmatismo» sempre que se verifique estar em causa a sobrevivência do próprio sistema.
A ORIGEM DO MAL
Reformas
Almeida Santos – 4500 euros
Helena Roseta – 2.800 euros
Capoulas dos Santos – 2.800 euros
Isabel Castro – 2.800 euros
João Gaspar Almeida – 2.800 euros
Leonor Beleza – 2.800 euros
Pedro Roseta – 2.800 euros
Manuela Aguiar – 2.800 euros
Carlos Carvalhas – 2.800 euros
Subsídio de Reintegração
Elisa Ferreira – 63 mil euros
Ana Benavente – 63 mil euros
Jamila Madeira – 35 mil euros
Francisco Assis – 64 mil euros
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… é um discurso muito bonito, se todos os clientes pudessem saber detalhadamente em que negócios se metem. Mas era só o que faltava que eu tivesse de perceber e conhecer os meandros das operações das instituições financeiras e o risco que corro. É por isso que pelo menos 9 em cada 10 não somos liberais à la João Miranda e preferimos comprometer a eficiência dos mercados. Por outro lado, devemos dar atenção ao que o João Miranda escreve, porque temos de saber que as nossas opções de interferência nos mercados são mesmo incompatíveis com a maximização da eficiência. O que não mudará (poderá moderar) as nossas opções, mas torna-nos conscientes delas.
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«A qualidade de um produto financeiro só pode ser determinada se ele for transaccionado num mercado»
Entendo ser essa uma desresponsabilização por parte dos operadores económicos que colocam produtos financeiros no mercado com objectivos de comercialização descontextualizados das próprias regras do bom funcionamento dos respectivos mercados.
Mas penso que o que está aqui em evidência é a diferença entre uma visão liberal de sociedade e o seu modo de funcionamento, e uma visão mais estadista com a imposição das suas regras de funcionamento, onde se inclui o recurso ao tal «pragmatismo» sempre que se verifique estar em causa a sobrevivência do próprio sistema.
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JM,
Compreendo-o. Tanto lhe dou razão a si, como dou razão aos pragmáticos.
Nessa altura, lembro-me daquela frase de Winston Churchill, “a democraica é o pior sistema de governação, com execepção dos outros todos”.
Não estou a ver que as pessoas se sintam cómodas a ver imagens como em 1929, de muitas pessoas a mandarm-se abaixo de arranha-céus!
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O comentário 3 é meu.
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Excelente. Análise perfeita.
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