A crise de confiança
Alguém confiaria em bancos que se endividaram até ao limite permitido por lei e que têm activos que valem muito menos que aquilo que os próprios bancos pensavam que valiam. Por outras palavras, alguém confiaria em bancos que estão no limiar da falência? A isto chamam “crise de confiança”. Pessoas racionais não confiam em bancos à beira da falência. Em princípio, a falta de confiança seria um factor económico positivo. Os bancos no limiar da falência teriam que fazer pela vida para se credibilizar, ou então seriam obrigados a falir sendo substituídos pelos bancos que foram mais cuidadosos ao longo do período de expansão. Os planos do estado têm o efeito contrário. Ao introduzirem liquidez artificial nos mercados, permitem que bancos sobreendividados e com activos desvalorizados prolonguem o tempo durante o qual não sofrem as consequências dos seus erros. Permite mesmo que alguns bancos continuem a cometer os mesmos erros.

como é que reagiria um liberal empedernido quando lhe dissessem ao balcão do banco que não tinham o seu dinheiro? esse sim seria um case study interessante.
GostarGostar
A que novos desastres determinas
De levar estes Reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas,
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessas de reinos e de minas
De ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? Que histórias?
Que triunfos? Que palmas? Que vitórias? ‘
CAMÕES
Continuem..fazem-me lembrar o Chamberlain..tenho aqui um documento escrito e assinado por Hitler..não vai haver guerra..depois foi o que soube…
GostarGostar
Permite que muitas pessoas que não são culpadas de nada não percam o seu rico dinheirinho e fiquem a chorar. Pelo menso os que possuem contas a mais de 50000
Acho que por cá foi uma sorte milagrosa o bcp ter resolvidos os seus problemas complicados e mudado de gestão e tal antes da grande bronca! Ia ser bonito.Aí é que ninguém se ia entender. Lá está o velho ditado: Há males que veem por bem.
Hoje o pros e contras vai ser interessante.
GostarGostar
ps: é ver as vitimas que ficaram sem o dinheiro da Lehman Brothers e não sabem se o vão reaver.
GostarGostar
Como reage um investigador que na sua investigação não faz mais do que encher o curriculo com palha..e depois pede mais dinheiro para investigar mais pois só assim podeaá chegar a uma conclusão mais definitiva..e após vários anos e dinheiro gasto vem-se a saber que OS PRESSUPOSTOS DA INVESTIGAÇÃO ESTAVAM TODOS ERRADOS..TODAVIA O MESMO PEDE MAIS DINHEIRO PARA NÃO CORRIGIR OS PRESSUPOSTOS, mas aprofundar os estudos já feitos pois só assim se saberá o erro..mais dinheiro e mais algum tempo depopis chega-se á conclusão que não houve nenhum erro ..o mal estava nas pessoas que investigavam…partiam de pressupostos errados de forma intencional..para ganhar currículo..fim da história..
GostarGostar
Eu diria que para haver um Bailout, deveriam ser as pessoas a serem “bailed’out” uma vez que isso levaria ao Bailout das entidades financeiras por transitividade, caso contrário, eles que fossem à falência.
O problema é que nos EUA não há coisas como a garantia dos 25.000 Euros em Portugal, que está a ser (ou foi) estendida para 50.000 Euros.
GostarGostar
Nos EUA a garantia são julgo 200000 dolares. Não tenho a certeza.
GostarGostar
Com o pacote do bailout dos 700 000 veio também o aumento da garantia dos depósitos que foi exigido pelo congresso que aumentasse de 100 000 para 250 000.
(vi no google)
GostarGostar
Nos EUA são $100000.
“Eu diria que para haver um Bailout, deveriam ser as pessoas a serem “bailed’out” uma vez que isso levaria ao Bailout das entidades financeiras por transitividade, caso contrário, eles que fossem à falência.”
Vai dar ao mesmo. Quem pediu o empréstimo e quem aceitou são recompensados por outros contribuintes e outros Bancos que fizeram tudo bem e foram cuidadosos.
GostarGostar
JM:Gostaria de ter dito isto da forma tão clara como o fez.
GostarGostar
Os bancos são um mal necessário…
O colchão dá para umas cambalhotas mas não rende juro e não é seguro.
Acho que a expressão confiança não deve ser tida em conta na relação Cliente (cidadão comum) vs Banco, já que é uma relação imposta.
Assim como não acredito em entidades mais ou menos sérias! Isso são atributos do ser humano não de coisas abstractas.
GostarGostar
A mentalidade do Bailout é a mentalidade da Social Democracia ou Socialismo Democrático. Está em toda sociedade, vai das escolas que passam alunos que não sabem o que deviam saber (já estamos a pagar esse bailout) e agora até aos Bancos. É como se a civilização tivesse passado a um estágio onde moral vigente indica que as acções não devem ter consequências.
GostarGostar
É a Confiança Economics”. Já em recessões vulgares dizem que o consumidor perdeu a “confiança”…
GostarGostar
“A mentalidade do Bailout é a mentalidade da Social Democracia ou Socialismo Democrático” basta ver os proponentes do bailout, desde os tubaroes da goldman sachs aos ortodoxos da liberalização americanos para constatar que o único não socialista neste mundo é o puro e casto lucklucky.
GostarGostar
Lucklucky,
Concordo. Quando assistimos diariamente à imoralidade quer de entidades estatais como privadas – e chamo de imoralidade a opções que visam unicamente um bem estar relativo e pontual – como é que se podem usar termos como confiança?
Como é que, sabendo nós todos que a classe política não é séria, ainda há quem faça campanha por este ou por aquele? As pessoas estão cegas?… Para haver reacção seria necessário haver consciência.
GostarGostar
Exacto. Estes planos são financeiros, não são operacionais.
GostarGostar
Caramba, mesmo com esta história toda continua-se a acreditar na informação completa? Se é assim gostava que o JM me dissesse quais são os bancos que estão com fundos mal investidos. Toda a gente iria agradecer-lhe…
GostarGostar
Bem, a comunidade política decidiu que era mais importante salvar os rendimentos das pessoas nacionalizando ou suportando os bancos do que deixar falir os bancos, os gestores focarem impunes e as pessoas clientes na miséria na mesma.
Se calhar o que está em risco é a confiança nos privados.
GostarGostar
.. é que o problema não é um banco aqui outro acolá… é em todo o mundo. Uns piores que outros.
GostarGostar
É verdade que ao se premiar quem cometeu erros penaliza-se aqueles que andaram bem. Tudo às avessas, portanto. Mas afinal por que é que se age desta forma? È que ao ponto que as coisas chegaram não há maneira de se conseguir penalizar apenas os prevaricadores. Se o fizessem apanhávamos todos por tabela. Quando o bem estar dos indivíduos é afectado pela acção de um outro agente económico sem que, no entanto, este último suporte as consequências da sua acção, através, por exemplo, de um pagamento de um preço indemnizatório, estamos perante um custo externo ou externalidade.
Infelizmente no presente caso não há forma de internalizar os custos externos. Por outras palavras, não há forma de rectificar os custos externos gerados pela actividade dos bancos que se portaram mal no bem-estar da colectividade.
GostarGostar
Permite mesmo que responsáveis de m… de alguns bancos já abalizem opinião que para o bem de todos ainda há dois dias não pensavam. Um regabofe, dizem eles, arrependidos de não terem sido mais sacana e gatunamente ousados.
GostarGostar
ACho que há muita gente que tem mais de 50000 euros no banco que agora fica aliviado por ter a caixa não privada…lol
GostarGostar
Eu fiquei sem o dinheiro que tinha investido na lehman brothers, nomeadamente 9.000 usd e nem por isso deixo de acreditar no liberalismo. Ao investir nas acções da lehman tinha noção do que poderia acontecer, como pode acontecer a qualquer empresa. Parece a história dos meninos que não sabem assumir a responsabilidade.
Correcta a sua análise, JM.
GostarGostar
Claro que confiam. Olha o exemplo da Delloitte ou da S&P, uma que dizia que a Parmalat estava em grande e outra que deu AAA às MBS do subprime. Continuam em grande e nenhuma delas esteve, sequer, em risco.
GostarGostar
E que tal um país altamente desenvolvido e que era uma social democracia?
———————————
Islandeses acorrem aos supermercados com receios de quebra das importações
Depois de quatro anos de gastos desmesurados, os islandeses estão a acorrer aos supermercados, para comprar grandes quantidades de comida. Esta forte afluência ocorre numa altura em que o colapso do sistema financeiro islandês ameaça penalizar as importações do país, uma vez que com a forte desvalorização da coroa islandesa os outros países não querem aceitar pagamentos na moeda.
Os 320 mil habitantes da Islândia viveram quatro anos de crescimento económico acima dos 4%, com os bancos e as empresas a expandirem-se para outros países, comprando outras empresas, desde corretoras a clubes de futebol. Agora, os três maiores bancos do país, o Kaupthing Bank, o Landsbanki Island e o Glitnir Bank faliram devido a dívidas que rondam os 61 mil milhões de dólares (44,67 mil milhões de euros), um valor doze vezes superior ao Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com dados compilados pela agência noticiosa.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/internacional/economia/pt/desarrollo/1174789.html
GostarGostar
Isto é assim… o Estado, ao “entrar” nesta confusão, devia fazê-lo de modo a moralizar o sistema, ou seja, sustentando a Banca mas obrigando, os gestores responsáveis pelos atingidos “indignos objectivos” a:
1º- Devolver todos os excessos salariais, prémios, mordomias e outros ganhos financeiros, “subtraídos” à respectiva instituição (Clientes e accionistas), durante os últimos dez anos (o tempo obrigatório de arquivo), por “indecente e má figura”…
2º- Responsabilizar judicialmente e até às últimas consequências, os “figurões” causadores de tão grande (desgraça) imbróglio…
3º- Como numa qualquer falência (aqui só não o será devido ao suporte estatal), estes senhores nunca mais poderiam gerir o quer que fosse…
4º- Responderiam com o seu património, se necessário, os seus ascendentes e descendentes até ao 3º grau…
Pois é, assim não sendo… qualquer um de nós pode “virar” banqueiro… “é fácil, é barato e dá milhões”!
GostarGostar
Pizarro,
não se trata portanto de confiança mas de “risco”!
GostarGostar
Eu que sou pouco letrada na matéria de economia e finanças, não percebo porque raio deixou de se falar numas entidades muito conhecidas que cobram milhões para “auditar” (auditores, Rocs e outros medidores e fiscalizadores) as contas dos bancos e das empresas, e publicar os relatórios confirmativos das continhas da tesouaria e contabilidades e da avaliação de activos e passivos das instituições financeiras e das empresas.
Costumo ler alguns desses relatórios e acabam todos a tecer loas e agradecimentos uns aos outros – auditores, Rocs,consultores, e Administradores, que atestam estar sempre tudo “conforme”. ( se calhar é esse o contrato combinado, deduzo eu, que não percebo nada).
Bom, eu que agora estou cada vez mais baralhada, não sei se vale a pena essa gente existir como profissionais,porque ninguém vai acreditar neles…(ninguém digo eu, porque se calhar o BP e o Governo acreditam,). essa gente são contratados para escrever e subscrever mentiras, pagas a peso de ouro!…Assim como aqueles que determinam e fixam as taxas de rating de cada instituição..(isto então é uma grande baralhação..mas deve ser porque eu não percebo nada deste assunto.)Mas ninguém diz nada, se souberem expliquem que eu não percebo ainda bem qual é agora o papel desta gente, e se vai tudo continuar na mesma…
Pois se calhar vai…Se calhar sou eu que não percebo…
Assim como sou seu que não percebo, porque raio vai o Governo – através da RTP -, ajudar a limpar a imagem dos nossos banqueiros (não dos bancos..)Já chegava te-los “garantido e avalizado” com os nossos valores de contribuintes do Estado, para eles continuarem a fazer tudo como antes…
GostarGostar
40+um raciocinio perfeito mas a sua aplicabilidade esbarra noutros dogmas ditos “socialistas” que são a não intervenção do estado nas remunerações dos agentes económicos, a “bondade” da ganância enquanto geradora de “riqueza”, e a abstracção dos crimes económicos, quase sempre ambiguos e inimputáveis. Esta sociedade de interesses “socialistas” obviamente que não vai permitir que os banqueiros e a grande finança sejam responsabilizados. Uma moralidade “socialista” portanto. Tanto “socialismo” (o grande responsável pela crise como se sabe) dá-me a volta á cabeça.
GostarGostar
O que eu não percebia é porque é que ainda ninguém tinha escrito isto antes. Realmente, era só o que faltava o Estado ter de ir ajudar tanto aqueles que fizeram maus investimentos (clientes) como os que os não souberam gerir os seus negócios (bancos). No futuro, os lucros dos bancos subirão ainda mais porque eles sabem que podem tirar todo o dinheiro que quiserem e geri-lo mal, que nada lhes vai acontecer.
GostarGostar
A propósito desta crise:
http://nz.youtube.com/watch?v=LfascZSTU4o&feature=related
http://nz.youtube.com/watch?v=EoB4BS7CGAw
Às vezes é tramado ter mais conhecimento que os outros…
GostarGostar
A confiança e o risco estão ligados. O que se vai fazer com estas medidas (erradas no meu ponto de vista), é criar um clima artifical de confiança e uma distorção total do risco. E assim poderemos a estar a preparar uma futura crise com proporções ainda maiores do que a actual.
GostarGostar
É isso TINA: o “risco” para eles não existe. Se algum existiu antes, agora deixa realmente de existir. O Governo transferiu-o para todos nós, contribuintes!!!!…
A seguir vão entrar também na compra do “papel comercial”???..Mas isto é razoável?? Os Portugueses não percebem nada do que está a acontecer????!!!…A inha alma está mesma parva…
GostarGostar
“tubaroes da goldman sachs aos ortodoxos da liberalização americanos”
Goldman Sachs apoiante do aquecimento global. Sabe que o Paulson por exemplo é um dos grandes apoiantes das teorias do quecimento global?
Você provavelmente não encontra um capitalista instalado que seja favorável ao liberalismo. Encontra alguns que concordam com algum especto que os beneficia e nada mais e já tem sorte a maior parte está de mão estendida para um subsídio. Ser a favor das empresas que existem não é liberalismo ser a favor das que podem vir a nascer já se aproxima mais.
Balsemão diz sempre que não quer mais licenças de TV. Os Médicos bloqueram novos cursos, etc etc. É esta a mentalidade.
GostarGostar
Pizarro Diz:
13 Outubro, 2008 às 3:39 pm
“O que se vai fazer com estas medidas (erradas no meu ponto de vista), é criar um clima artificial de confiança e uma distorção total do risco.”
Ou seja perdi o volvo, que já não pagava, mas como arranjei um fiador agora vou comprar um porche, q também n vou pagar…
GostarGostar
Sim, mas é pior do que isso. Basicamente é : vou começar a investir sempre na banca, pq no limite é uma instituição que nunca irá à falência pq aparecerá sempre Estado a salvar a instituição. Conclusão, quer em bons ou maus momentos, veremos o sector altamente especulado, olhando-o sempre como sector de refúgio. E se num sistema onde isto não exite, a falência do banco afecta só os accionistas e depositantes, num sistema onde o Estado toma conta dos bancos, todos os problemas que esses bancos possam ter irão ser financeiramente transferidos para os contribuintes.
GostarGostar
“Alguém confiaria em bancos que se endividaram até ao limite permitido por lei e que têm activos que valem muito menos que aquilo que os próprios bancos pensavam que valiam.”
E que tal aplicar esta máxima também aos Estados? Ao Português por exemplo? Com as pessoas que andam anos obrigados a descontar para uma tal de Segurança Social que depois muda as reghras quando lhe apetece e lhes dá… um manguito!
Como é que se faz neste caso? Pode-se já ir responsabilizando os “génios” que lá andam a salvaguardar os direitos deles ou temos que esperar a declaração de falência? Just checking! 😉
GostarGostar
Mais um vídeo com a opinião de Peter Schiff, onde defende exactamente aquilo que acredito. Isto não é um falha do mercado livre, como nos querem fazer passar, mas sim uma falha por parte do Estado. A ver:
http://nz.youtube.com/watch?v=drJ6QxSO5gw&feature=related
GostarGostar
“não percebo porque raio deixou de se falar numas entidades muito conhecidas que cobram milhões para “auditar” (auditores, Rocs e outros medidores e fiscalizadores) as contas dos bancos e das empresas, e publicar os relatórios confirmativos das continhas da tesouaria e contabilidades e da avaliação de activos e passivos das instituições financeiras e das empresas.
Costumo ler alguns desses relatórios e acabam todos a tecer loas e agradecimentos uns aos outros – auditores, Rocs,consultores, e Administradores, que atestam estar sempre tudo “conforme”. ( se calhar é esse o contrato combinado, deduzo eu, que não percebo nada)”.
———————————
Excelente comentário. Estes Senhores, das Auditoras/ Consultoras/ Agências de Rating/ Entidades Reguladoras são os verdadeiros culpados da actual catástrofe.
Os Banqueiros fizeram todas as tramóias, porque os deixaram.
Os Políticos deixaram as Autoridades, fingir que regulavam, mas não regulavam.
O contribuinte é que é o DESGRAÇADO, sempre de serviço.
———————————
A VERGONHA do caso Enron/ Arthur Anderson foi há tão pouco tempo, mas o mercado depressa se esqueceu da falta absoluta de ética.
Daqui por 5 anos, já ninguém se vai lembrar da falência do Lehaman. Assim, como já se fala pouco da falência do Baring Brothers.
A memória é muito curta.
GostarGostar
-Eu acrescentaria, permite que outros bancos possam cometer novos erros, a partir de agora têm uma apólice de cobertura do risco de má gestão, emitida pela seguradora do contribuinte.
GostarGostar
“Bolsa encerra com a maior subida de sempre…”
eheh é só gente a querer ganhar dinheiro a apanhar o barco.
GostarGostar
Caucionamento de futuros com os impostos ??
GostarGostar
lucklucky Diz:
13 Outubro, 2008 às 2:27 pm
A mentalidade do Bailout é a mentalidade da Social Democracia ou Socialismo Democrático. Está em toda sociedade, vai das escolas que passam alunos que não sabem o que deviam saber (já estamos a pagar esse bailout) e agora até aos Bancos. É como se a civilização tivesse passado a um estágio onde moral vigente indica que as acções não devem ter consequências.
CERTISSIMO
MAS OS “INDIGENTES” TB VOTAM … SÃO MUITOS E Á ESQUERDA … TADINHOS
GostarGostar
Mas não foi o JM que escreveu (faz poucas horas):
[…] (bancos) que têm activos que valem muito menos que aquilo que os próprios bancos pensavam que valiam. […]
Será então a culpa de todas aquelas pessoas – milhões delas – que não foram, como designa, “pessoas racionais”?! (logo não-racionais ao seu olhar), ou destes bancos a que aqui se refere e bem, vendendo depois a outros livrando-se do que tinham em mãos (atirando a bomba-relógio para outro lado). Afinal os produtos financeiros tóxicos (sobretudo, Derivatives market, que o plano Paulson agora infelizmente compra, mas não o plano Gordon Brown) foram criados, transacionados e acarinhados durante tanto tempo por quem? Não foi o próprio sistema actual que tanto defende – em puro acto cego de fé – como auto-regulado (quando nao o é – e aqui se quiser discutir o que é realmente sério podemos – sem perguntas retóricas – fazê-lo ) que o propagou ad-nauseum?
começando pela própria definição e características de um sistema auto-organizado
A sua frase […] Pessoas racionais não confiam em bancos à beira da falência […], nesse mesmo post (isto para falar só deste último) – é nas actuais circunstâncias de uma ingenuidade sem fim. Afinal em que pé está o João Miranda? As pessoas deveriam ter sido racionais, enquanto que os bancos, que trabalham diáriamente sobre o assunto, segundo a segundo, incluindo overnigth, nem sequer sabiam o que tinham em mãos?
Isto mesmo, já de si e vindo de si (para não ir mais longe: todos os links, sobretudo a entrevista a Nassim Taleb que mencionei aqui https://blasfemias.net/2008/10/13/aproveitar-o-tempo/ em comentários em posts seus anteriores, o mesmo que JM sugere a “maradona”), abona pouco a favor de um sistema que JM acredita ser de “auto-regulado”.
GostarGostar
Mas não foi o JM que escreveu (faz poucas horas):
[…] (bancos) que têm activos que valem muito menos que aquilo que os próprios bancos pensavam que valiam. […]
Será então a culpa de todas aquelas pessoas – milhões delas – que não foram, como designa, “pessoas racionais”?! (logo não-racionais ao seu olhar), ou destes bancos a que se refere e bem, vendendo depois a outros livrando-se do que tinham em mãos (atirando a bomba-relógio para outro lado). Afinal os produtos financeiros tóxicos (sobretudo, Derivatives market, que o plano Paulson agora infelizmente compra, mas não o plano Gordon Brown) foram criados, transacionados e acarinhados durante tanto tempo por quem? Não foi o próprio sistema actual que tanto defende – em puro acto cego de fé – como auto-regulado (quando nao o é – e aqui se quiser discutir o que é realmente sério podemos – sem perguntas retóricas – fazê-lo começando pela própria definição e características de um sistema auto-organizado) que o propagou ad-nauseum?
A sua frase […] Pessoas racionais não confiam em bancos à beira da falência […], nesse mesmo post (isto para falar só deste último) – é nas actuais circunstâncias de uma ingenuidade sem fim. Afinal em que pé está o João Miranda? As pessoas deveriam ter sido racionais, enquanto que os bancos, que trabalham diáriamente sobre o assunto, segundo a segundo, incluindo overnigth, nem sequer sabiam o que tinham em mãos?
Isto mesmo, já de si e vindo de si (para não ir mais longe: todos os links de cima sobretudo a entrevista a Nassim Taleb, o mesmo que JM sugere a “maradona”), abona pouco a favor de um sistema que JM acredita ser de “auto-regulado”.
GostarGostar
Hoje,que estamos no meio de uma crise? Desde que me lembro estamos em crise!
Vejo os AMIGOS DE KARL MARX aos pulos á espera da gloria de outrora.
Já nimguém se lembra que essa ideologia,esse movimento da sociedade foi responsavel por HORROROSOS CRIMES CONTRA A HUMANIDADE,QUE PRODUZIU DOS MAIORES MONSTROS E SANGUINARIOS DA NOSSA HISTORIA RESENTE.
Tal como a melhor maneira para fugir a responsabilidades é dizer tenho responsabilidades,a melhor maneira para fazer segregação racial é dizer SOMOS TODOS IGUAIS.
Se qualquer um de vós acredita que consegue viver e pra si mesmo, de acordo com os ideais deste senhor tudo bem.Outra situação é quererem levar todo o rebanho convosco como se esse fosse o melhor caminho.Lembrem-se esse caminho ja fizemos e foi dar a um abismo.
GostarGostar
Quem tem confiança neste governo, que está a atirar mãos cheias de beneficios (alguns aldrabados, maioria) e quem vai pagar tanto aval deste Socrates aos bancos, se estão tão bem (diziam ontem os banqueiros da treta)o que me parece è que os contribuintes tem que se colocar a páu!
GostarGostar