Desafios para a inovação jurídica
19 Outubro, 2008
Poliamor é um novo modelo de relação
Relações em “V” e em triângulo
Deve o casamento monogâmico entre pessoas do mesmo sexo ter precedência sobre o casamento em V aberto?
19 comentários
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a quase totalidade das pessoas que conheci gosta de fazer ginástica sexual.
eu gosto de fazer amor requintado
desde os tempos de «histoires de bites et chattes»
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Para quando a descriminalização da poligamia e da poliandria?
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No artigo de opinião D’ “O Capital” ao “Kamasutra” que publiquei na passada 3ª feira no PÚBLICO e que exactamente referia esta situação era referido igualmente um outro grupo para os quais a poligamia não representa nada de novo nem de alternativo. São eles alguns milhares de emigrantes que fazem parte de famílias polígamas. Em França estima-se que existam dezenas de milhar de famílias polígamas
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A monogamia é como comer bacalhau a todas as refeições.
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O casamento incestusos é que é uma situação em tudo similar à do casamento homossexual. Entre 2 pessoas adultas, bla, bla, bla.
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5 – Na Austrália e na Alemanha casais incestuosos adultos, já com vários filhos e uma relação estável há vários anos, têm reivindicado esse direito
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A propósito de “eixo do mal” e de amores, casamentos mogonâmicos ou outros, de “forças positivas”,
mais alguém viu ontem um vídeo no “eixo do mal”, no qual o “menino de ouro” se deixa amesquinhar por um funcionário superior duma empresa brasileira, dando a mão direita à esquerda do brasileiro, elevando-as e por tal arrastando uma plateia de parvos em pé, igualmente de mãos dadas e elevadas para “fortalecer os laços” Brasil-Portugal ?
Mas que porcaria foi aquela, dum PM embevecido pelo sorriso alarve e conivente, que se deixa levar (propositadamente !? para o poveco ver nas tv’s ?) por uma espécie de CEO-beato ?
Ninguém do staf do PM suspeitou que a criatura brasileira era parvo e teria aqueles ou idênticos intentos ?
O PM não teve discernimento para rasurar num segundo, com um gesto, um aperto de mão-tipo “obrigado-e-vai-chetear-outro” a proposta da “lapa” “irmã” ?
Que raio de gente, de governantes são estes que se deixam ridicularizar ?
RI DÍ CU LO !!!, Zé ! — já vale tudo para convencer patetas-eleitores, dos “sucessos”, quaisquer que eles sejam ?
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Mais uma razão para o casamento entre duas pessoas. Quem deseja compromisso com uma unica pessoa formando uma casal, casa-se, se assim o entender.
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“casamento em V aberto”
Curioso, onde está o carácter de perpetuidade nessa relação? E de exclusividade?
E também achei curioso que os casos relatados tivessem sempre uma natureza de relação a 2. A seguinte passagem é esclarecedora:
“Ana percebeu muito cedo que era capaz de amar várias pessoas ao mesmo tempo. Mais: que ficava feliz se o companheiro também o fizesse.”
Ela não diz “se os companheiros também o fizessem”. Há uma prevalência de uma relação a dois. Tal como atrás se refere um casal que decide morar com outro casal, e não 4 pessoas que decidem viver juntas. E que depois um casal se separa do outro (um dos casais iniciais).
Vejo muitas relações livres aí. Mas não vi nenhuma relação que não tivesse uma base monogâmica.
Em todo o caso, se quiserem contratualizar os direitos e deveres do casamento, não vejo porque não. Mas tb não vi ninguém por aí a reclamar que isso fosse lhe fosse permitido.
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“Deve o casamento monogâmico entre pessoas do mesmo sexo ter precedência sobre o casamento em V aberto?”
Já agora, fosse o casamento em V aberto uma possibilidade teórica (que não é), permitir que 3 pessoas (em que 2 têm o mesmo sexo) se casem e não permitir que 2 do mesmo sexo se casem seria um bocado estúpido.
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«Tudo o que traga liberdade aumenta a saúde mental»
Não concordo. O sistema de padronização da sociedade não implica necessariamente privação da liberdade. O facto é que hoje as emoções estão ao rubro porque a sociedade está a evoluir de uma forma muito rápida, tendo o individuo muita dificuldade em acompanhar o ritmo dessa mudança, do ponto de vista “elasticidade mental”, em que se equaciona a difícil harmonização dos múltiplos factores que contribuiram para a formação da sua personalidade.
Assim sendo, todas estas variantes nas relações inter-amorosas não passam, quanto a mim, de um escape que serve como contraponto a uma vivência pautada pelos elevados níveis de stress a que somos diariamente sujeitos.
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Bom, penso que com o meu anterior comentário respondi à questão levantada…
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Fernanda Valente,
Uma coisa é se determinada opção é correcta ou desejável (isto é, se a quer para si ou para os outros), outra é ela é legítima (isto é, se deve ser impedida a quem a deseja).
Respondeu que é uma má opção, mas não se se opõe a que alguém a possa tomar.
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PMS,
Não é uma má opção; é uma opção anti-natura, só justificada pelos desvios de comportamento derivados de um certo evoluir distorcido da sociedade.
O “casamento” entre duas pessoas do mesmo sexo é para mim aceitável, na medida em que traduz uma manifestação/vontade legítima da natureza humana. Ir mais além até àquilo que aqui é designado por «casamento em V aberto» traduz promiscuidade e abre caminho à reclamação de direitos no contexto das relações incestuosas. Assim sendo, aquele pai austriaco condenado por manter relações incestuosas com a sua filha, inclusive forçando-a ao cativeiro, já teria sido libertado e estaria agora a alimentar uma relação não em V mas em V + 1, ou seja com a mulher, com a filha e com a neta.
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O mundo está reduzido a um bando de parolos.
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O quê, ter mais que uma gaja por lar? Porque é que pensam que os árabes as tratam abaixo de cão? Porque para ter mais que uma mulher no mesmo espaço só mesmo assim ou então somos devorados em bate-boca, invejas, problemas inventados, …Na realidade a monogamia foi inventada pelo macho dominante na altura das cavernas, quando já não podia ouvir aquelas galinhas a falar todas ao mesmo tempo e disse “tudo puta que pariu, que já não vos posso ouvir”. Por isso, a proibição casamento poligâmico é uma salvaguarda da saúde mental.
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Já tinha ouvido ouvido falar de poliueretano, poliéster, polietileno, policromado, polimorfo mas de poliamor é a primeira vez.
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Nessa história que a Fernanda Valente não existia consentimento de todas as partes. O homem continuaria preso.
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Não sei se o Dr. CAA se debruça também sobre estes temas…
mas é que nem de propósito…
Eu já ando a dizer a uma data de tempo qu o que era bem visto era a nossa sociedade ser, do ponto de vista da poligamia, uma sociedade islamâtica (salvo seja) mas ao contrário!
Um dia perguntei a marroquino, culto com formação superior e aparentemente inofensivo, porque é que os homens arabes podiam ter vários relacionamentos/casamentos em simultaneo e as mulheres arabes não.
A resposta dele foi no minimo pouco convincente, disse me ele em jeito de explicação, que tudo se pasava como se o homem arabe estivesse num jardim, rodeado de várias flores, das quais gostava por motivos diversos. Diziz ele que era um apena levar apenas uma para casa, se gostava de várias.
Olha que carago, para falar portuense!
Jardim por jardim, eu também gosto de muitas espécies de flores, e só me deixam levar uma para casa.
Um casl amigo, hetero, separou-se recentemente, depois de 12 anos de relacionamento/ casamento porque a minha amiga entendeu que lhe faltava qualquer coisa. Entretanto e talqualquer coisa que lhe faltava resultou no envolvimento emocional com outra pessoa, por azar pessoa amiga de muitos anos.
Em teoria o namorado/marido da minha amiga a certa altura achou que podia conviver e consentir o envolvimento emocional da companheira por outra pessoa… mas o fardo foi demasiado pesado e a minha amiga decidiu separar-se. O namorado apesar do conhecido envolvimento emocioanl, pediu-lhe que reconsiderar-se a sua decisão…
O envolvimento emocional da minha amiga, entretanto evoluiu para envolvimento sexual… querem saber agora é o (ex) namorado/marido/ companheiro dela que não sabe se ainda quer que ela reconsidere a decisão inicialmente tomada…
Complexo não é?
A mim parece-me que esse (novo) modelo de relação não é muito exequível…
se fosse eu não tinha agora 3 amigos, todos 3, qual relação em V cada um a sofrer para seu lado, sem saber muito bem o que fazer a seguir, e já com a certeza de que alguém vai sair muito maltratado desta história toda…
Era bom era… poliamor… Isso…
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