Influência retroactiva
27 Outubro, 2008
Hoover Dam, o símbolo das políticas keynesianas. Começou a ser construída em 1931 sob a presidência de Herbert Hoover. Em 1936, John Maynard Keynes publica “The General Theory of Employment, Interest and Money”. O símbolo do keynesianismo precede em 5 anos o próprio keyneasianismo. Esta influência retroactiva não é surpreendente. O keynesianismo volta agora a estar na moda. Porque as pessoas voltaram a ler e a estudar a obra de Keynes? Não me parece.
7 comentários
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Parece-me é que o pensamento de Keynes, volta a estar não na moda, mas sim na forma de “sair da crise” apelando ás teorias que frutificaram e solidificaram uma economia depauperada.
Cumpts
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A pergunta que faço e à qual gostaria que alguém me respondesse é apenas esta: a aplicação das teorias de J. M. Keynes são ou não a chave para sair da presente crise? Ou a tendência será para regressarmos a um neo-monetarismo?
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O keynesianismo volta agora a estar na moda. Porque as pessoas voltaram a ler e a estudar a obra de Keynes? Não me parece.
Pois! A mim também não. Mas deviam ler… Que mais não fosse, para perceberem aquilo que (supostamente) defendem, porque não dão mostras de perceber que os pressupostos são outros, que os tempos são outros e que usar odres velhos para deitar beberragens novas só pode dar disparate.
Aliás, não há desculpa nenhuma para ler, desde que se tenha o necessário conhecimento da língua inglesa, pois é de borla – basta ir aqui, por exemplo:
http://www.marxists.org/reference/subject/economics/keynes/general-theory/
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Keynes nunca deixou de estar fora de moda , e foi a face de uma mesma moeda , nestes nossos agora Estados de Direito.
A alternativa durante a maior parte dos tempos nestes ultimos 70/80 anos foi o fascismo, o comunismo ou o pol pot.
Portanto…
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muitos que falam em keynes nunca o leram, nem sabem o k ele disse. É só para mostrar “erudição”, bater no “capitalismo”, como se o socialismo não estivesse em crise permanente desde 1917. Só com campos d concentração gigantes (cuba, coreia) é k se aguenta…até cair.
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aliás, este dado histórico k o jm aqui trouxe é mto importante, pq todo o mundo diz k foi o keynesianismo do democrata f d roosevelt que dominou a grande depressão, qdo afinal foi o republicano -injustiçado- h hoover quem iniciou a recuperação. Parece k a história, neste caso, se vai repetir! (vou guardar este comentário- ou postar no meu blog).
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Homem. O JM por vezes também, tem razao. Se o Busho vai recolher ideias keynesianas sobre como pagar os custos da guerra do Iraque…
¿Cómo pagar la guerra?
Para 1942 Keynes era ya un economista ampliamente reconocido, hecho evidenciado en su adminisión en la Cámara de los Lores con el título de Baron Keynes de Tilton en el Condado de Sussex, ubicándose en la bancada del Partido Liberal. Durante la Segunda Guerra Mundial, Keynes argumentó en ¿Cómo pagar la guerra? (1940) que el esfuerzo bélico debería ser mayormente financiado mediante el aumento de colonias en África y por mayores impuestos, en lugar de gasto deficitario, para de esa manera evitar la inflación. A medida que la victoria Aliada parecía más segura, Keynes estuvo muy involucrado en las negociaciones que establecieron el sistema Bretton Woods, en su papel de líder de la delegación Británica y presidente de la comisión del Banco Mundial. El plan de Keynes, referente a una unión internacional de clearing propuesta para un sistema de administración de divisas, involucraba un banco central mundial, el Bancor, que sería responsable de una unidad mundial única de cambio. Sin embargo, el peso de los EE.UU. en las negociaciones fue determinante para que el resultado final estuviera más acorde a los planes más moderados de Harry Dexter White.
http://es.wikipedia.org/wiki/Keynes#Teor.C3.ADa_General_del_Empleo.2C_el_Inter.C3.A9s_y_el_Dinero
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