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Era uma vez um plano cheio de sinergias

29 Outubro, 2008

implementações e articulações. Uma plano que ia trazer uma nova dinâmica à vida de muitas pessoas. Um plano que ia desencadear circunstâncias em que a igualdade invadia o quotidiano.

I) Criaram-se slogans ou mais propriamente os criativos duma agência fizeram muitas reuniões e no fim apresentaram isto

II) Toda a gente na empresa achou que se estava a promover a igualdade de oportunidades, a mobilidade e todas as causas nobres e solidárias quando viram o cartaz colocado aqui

 

III) Entretanto a perspectiva do elevador que permite a quem anda de cadeira de rodas atravessar uma das ruas contíguas é esta

IV) «Passagem para peões com elevador de acesso reservado». Será isto?

Tudo isto e muito mais – sendo que nesse mais se inclui o mais horrendo revestimento de azulejos usado numa obra portuguesa provavelmente pública – pode ser visto aqui e também foi falado aqui. É o submundo da blogosfera. Como o mundo acha isto normal resta-nos o submundo

7 comentários leave one →
  1. fado alexandrino's avatar
    29 Outubro, 2008 08:36

    Muito boa reportagem.
    Mas tanto quanto sei, o edifício não pertence à Portugal Telecom.
    É alugado.

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  2. fomos's avatar
    fomos permalink
    29 Outubro, 2008 08:47

    Portugal e’ um pais com uma falta de respeito atroz pelas pessoas com deficiencia.

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  3. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Outubro, 2008 09:34

    Parece que a lei que exigia que fossem feitas rampas terminava com um artigo que dizia que as normas eram para ser implementadas “sempre que possível”.

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  4. Miguel Madeira's avatar
    29 Outubro, 2008 10:04

    Eu gosto daqueles azulejos.

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  5. C. Medina Ribeiro's avatar
    29 Outubro, 2008 10:41

    Fotos desta passagem superior de Entrecampos (para cadeiras de rodas) foram, como aqui se diz, publicadas no Sorumbático (e também no programa “Nós por Cá”, da SIC) há muito tempo, e a única coisa que mudou foi a ferrugem – que progrediu.

    No caso da SIC, a Conceição Lino telefonou para o serviço indicado na tabuleta (que ainda lá está, dos 2 lados da linha do comboio), pedindo informações acerca do cartão publicitado.

    Quem a atendeu nem sequer sabia do que se tratava.

    Já que falamos de mobilidade urbana: sabem o que passou com a passagem superior de Alcântara, que custou 6 milhões?

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  6. F A S's avatar
    F A S permalink
    29 Outubro, 2008 11:15

    Não há espaço suficiente nos servidores de alojamento de blogs para postar fotos de tudo o que do género acontece por este país.

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Trackbacks

  1. As coisas são o que são « BLASFÉMIAS

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