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Aos Sábados no DN

24 Novembro, 2008

O REGIME IMPERFEITO

16 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Novembro, 2008 11:14

    Manuela Ferreira Leite ainda está em liberdade. Como você costuma dizer, o liberalismo concede liberdade para exprimir as suas opiniões mas não assegura simpatia pelas mesmas. O problema da linha argumentativa de MFL é que é um beco sem saída, a não ser que considere mesmo a possibilidade de suspender a democracia. Mesmo se o que ela disse for verdade – e você não demonstra que é verdade com 30 anos da prática politica portuguesa – o que interessa é encontrar meios de ultrapassar esse problema em democracia.

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  2. Piscoiso's avatar
    24 Novembro, 2008 11:24

    Nas ditaduras não são permitidas críticas ao ditador nem ao seu regime. As democracias não são muito diferentes. Também têm os seus tabus.

    AhAhAh !
    Então a PIDE era uma gestora de tabús ?

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  3. Desconhecida's avatar
    24 Novembro, 2008 12:01

    JM,

    Disse. Bem dito. Sem a sua “desejada” polémicazinha de Blasfémias.

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  4. Desconhecida's avatar
    24 Novembro, 2008 12:07

    Artigo excelente, como já disse alhures.

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  5. Luis Melo's avatar
    24 Novembro, 2008 12:29

    É incrível como os media querem continuar a deturpar o que Manuela Ferreira Leite diz, e com isso tentar descridibiliza-la e até, ridiculariza-la. O que a líder do PSD disse, e bem, foi que “não se pode hostilizar uma classe profissional para de seguida ter a opinião pública contra essa classe profissional e então depois entrar a reformar”.

    Ora isto é exactamente o que o governo do PS está a fazer. Como sabe que as suas más reformas, vão ser contestadas pelas classes profissionais, Sócrates tenta denegrir a imagem destas na opinião pública, para depois os restantes portugueses ficarem de lado dele.

    Para implementar reformas na Justiça, tentou fazer crer que o que estava mal eram os juízes e as suas férias compridas. Nada mais errado e ridículo. A fraca justiça tem a ver com tudo menos com a performance dos juízes.

    Para implementar reformas na Educação, tentou fazer crer que o que estava mal eram os professores e a sua avaliação. Nada mais errado e ridículo. A fraca educação tem mais a haver com o facilitismo do que com o desempenho dos professores.

    As palavras de MFL foram irónicas, no sentido de criticar a forma como Sócrates tem governado, e a maneira que tem adoptado para implementar as diversas reformas. Mais uma vez, a comunicação socratiana vem tentar arranjar um problema onde ele não existe, aproveitando para fugir á questão central… a forma errónea como este governo reforma.

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  6. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Novembro, 2008 13:00

    ó Luis Melo toda a gente ouviu as palavras de MFL e como ela disse o que disse. Escusam de pensar que as pessoas são todas burras. É que quando tentam explicar o que ela disse ainda é pior pois toda a gente pode ouvir o original. Não existe só transcrito. Existe a imagem e o som.

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  7. Desconhecida's avatar
    24 Novembro, 2008 13:08

    Um artigo interessante.

    Manchado, na minha opinião, pela qualificação do Sócrates como o PM mais reformista dos últimos 15 anos (se bem que, considerando as reformas nos últimos 15 anos, não é difícil chegar ao topo da tabela classificativa). Anunciar reformas, tal como anunciar investimentos ou benefícios fiscais para carrinhos a pilhas que ainda não existem, é uma coisa. Proceder a reformas é outra coisa completamente distinta…

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  8. Desconhecida's avatar
    24 Novembro, 2008 14:04

    “qualificação do Sócrates como o PM mais reformista dos últimos 15 anos”

    De facto, Sócrates é o campeão de um campeonato miserável:

    1. Guterres é um frouxo.
    2. Durão é um saltitão.
    3. Flopes é um flop.
    4. Sócrates é um propagandista.

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  9. cão-tribuinte's avatar
    cão-tribuinte permalink
    24 Novembro, 2008 14:14

    ainda não chegou o natal e já
    os banqueiros cantam o “jinglebel”

    jinglebel! jinglebel!
    já não há “papel”

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  10. Desconhecida's avatar
    permalink
    24 Novembro, 2008 14:59

    O que é fantástico á algumas figurinhas tentarem explicar aquilo que todos ouvimos da boca da MFL. Quando é preciso explicar…

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  11. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Novembro, 2008 16:56

    Imperfeito, de facto: “Hugo Marçal, arguido do processo de pedofilia da Casa Pia, acusado de 36 crimes de lenocínio e abusos sexuais, está há mais de um ano a trabalhar numa Escola Básica em Elvas”, Sol

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  12. Desconhecida's avatar
    24 Novembro, 2008 17:00

    Até parece que nas ditaduras não fica tudo ao serviço da requiza pessoal dos ditadores, respectivas famílias e grupos de interesses que o suportam… Até parece que a fortuna da famílias Pinochet os da Emelda Marcos foi conseguida pelo mérito e inteligência… Francamente! O problema de Portugal é outro: tem a haver com as pessoas e com as “élites”. psicanalises.blogspot.com

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  13. tina's avatar
    tina permalink
    24 Novembro, 2008 20:30

    Já tiha lido e gostei muito. Para dizer a verdade, não leio nenhum outro colunista do DN a não ser o João. Os outros são muito chatos.

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  14. Desconhecida's avatar
    José Barros permalink
    25 Novembro, 2008 01:14

    A tese tem um pequeno problema. A democracia continua a ser o regime mais bem sucedido nos planos económico e social um pouco por todo o mundo. E países há que conseguem implementar reformas bem mais difíceis do que aquelas que o governo de Sócrates procurou fazer. Pelo que o enfoque na natureza do regime, que o JM tenta legitimar através deste seu artigo, assemelha-se à tentativa de se matar uma mosca com um canhão. O problema é meramente paroquial e reside na democracia portuguesa ou, se quisermos, no regime pós-25 de Abril, e mais precisamente, na incompetência que o tem distinguido. Para tal, a filosofia política não é chamada ou, sendo-o, explica muito pouco.

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  15. Desconhecida's avatar
    Alfredo permalink
    25 Novembro, 2008 01:30

    Os dados empíricos desmentem as afirmações do João Miranda.

    O Pedro Magalhães fala sobre esse assunto no seu último texto no público, disponível aqui:

    http://www.outrasmargens.blogspot.com/

    Um excerto do texto:

    «A segunda noção – de que as democracias são presas mais fáceis dos interesses particularistas do que as ditaduras – é igualmente problemática. Ela esquece que, nas ditaduras, o interesse mais particularista de todos e que tem ao mesmo tempo maiores probabilidades de vingar sem qualquer controlo é, claro, o do próprio ditador. Nada substitui a democracia como método de controlo desse potencial predador em que qualquer governante se pode transformar.»

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  16. Desconhecida's avatar
    JoaoMiranda permalink
    25 Novembro, 2008 01:40

    Caro Alfredo,

    Que afirmações minhas é que os dados empíricos desmentem? É que eu faço muitas, e nenhuma delas é desmentida pelos dados do Pedro Magalhães.

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