Objectividade
10 Dezembro, 2008
Suíça: direita populista de regresso ao poder
A ala dura da direita populista suíça regressou ao poder após a eleição para o Conselho Federal (governo) de Ueli Maurer, ex-presidente da União Democrática do Centro (UDC), um partido abertamente xenófobo e anti-europeu.
Se os mesmos critérios jornalísticos fossem aplicados ao Bloco de Esquerda, as notícias em Portugal passariam a ser muito mais objectivas:
Portugal: Extrema esquerda marxista-leninista-maoísta–trotskista chega aos 13% nas sondagens
O Bloco de Esquerda, uma aliança entre trotskistas e estalinistas, com um programa político anti-mercado, anti-vida, anti-europa e anti-NATO, liderado pelo populista Francisco Louçã, é agora o terceiro partido português com 13% nas intenções de voto.
49 comentários
leave one →

http://www.imagens.ubi.pt/imagens/cartazes/cartaz_politico.php?cod_cartaz=287
Um cartaz do PPD eleitoral na altura do PPD (74/75)
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Desculpe, só para corrigir uma coisa do seu post: o Bloco de Esquerda não é anti-europa, acho que está a fazer confusão com o PCP.
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o BE é o chiqueiro da nossa politica.
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A cereja em cima do bolo é o partido suíço ser “anti-europeu”…
Isto ,escrito com toda a seriedade numa folha de couve do Marrocos de Cima, só nos pode fazer rir – para não chorar.
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Hehe, jornalismo é lobby… eu acrescentaria ainda: anti-liberdade, pro-estatista, anti-propriedade privada, abertamente xenófobo(Vs americanos e israelitas e todos os povos subjugados pelo Arabismo) pro-religião(Hiz-b-Alá) e anti-religião (qq Ocidental)…
P.S: 106 anos de Popular Mechanics online http://books.google.com/books?id=49gDAAAAMBAJ
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Entre pc’s e bloquistas venha o diabo e faça a escolha.
Leia-se no Arrastão como se atiraram ao Spartakus e ao movimento libertário na Grécia.
Gente perigosa para a Liberdade mas que comem tudo o que sobra do festim.
Na Suíça o mais certo será o Povo precisar de ser esclarecido.
Sei lá: pelo Fidel ou pelo Pol Pot.
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http://www.imagens.ubi.pt/imagens/cartazes/cartaz_politico.php?cod_cartaz=225
000
Quando o “Bruto” não usava barba, tipo neve da Siberia
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Sobre o PCP ainda poderia ser assim:
Partido político que defende a ditadura mais férrea, com supressão de liberdade de expressão, liberdade de associação e reunião e retorno ao modelo de inspiração soviética, faz congresso, com ampla cobertura mediática.
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http://purl.pt/94/1/02/0013/index.html
1.13 Programa Socialista o que de melhor se adequa
Não é miragem
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Não sou xenófobo mas sou anti-europeu, e acho que tudo o que servir para minar a construção desta “europa” é bem vinda… mesmo a eleição de partidos da extrema direita! cá é que a mesma está muito mal representada, senão não sei se não votaria neles… pelo menos são consistentes no que pregam…
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http://www.museu.presidencia.pt/presidentes_bio.php?id=124
Nas reuniões com PR, Sá Carneiro tomava um Lorenin ou outro
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Tomai nota disto um autentico Ze Fagundes
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Licenciou-se em Filosofia, em 1978, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tem ainda o Curso Complementar de Ciências Pedagógicas. Participou activamente, desde muito novo, em movimentos políticos de oposição ao anterior regime (nomeadamente o PCP-ML, de inspiração maoísta, de cuja secção Norte foi fundador). Recolheu, classificou, organizou e estudou de forma sistemática documentação sobre a vida política portuguesa. Com João Carlos Espada e Manuel Villaverde Cabral, fundou em 1984 o Clube da Esquerda Liberal.
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Nota Biográfica
José Pacheco Pereira é professor no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Licenciou-se em Filosofia, em 1978, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É em geral reconhecido como historiador e comentador político.
Participou desde cedo na vida política portuguesa sobretudo em movimentos políticos de oposição ao anterior regime (PCP-ML). Mais tarde foi deputado pelo PSD durante três legislaturas. Foi membro da delegação da Assembleia da República à Assembleia da NATO, presidente do Subcomité da Europa de Leste e da ex-URSS da Comissão Política da Assembleia do Atlântico Norte, vice-presidente do Instituto Luso-Árabe de Cooperação e vice-presidente do Parlamento Europeu entre 1999 e 2004.
É autor de obras sobre movimentos sociais e políticos do Portugal do nosso tempo, de que se destacam Desesperada Esperança e outros textos, 1999; Álvaro Cunhal, uma biografia política, 1999, 2001 e 2995 e Vai pensamento: ensaios e outros textos. Escreve regularmente para a imprensa nacional e participa em programas de rádio e de televisão.
Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 10 de Junho de 2005, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio.
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Zé Bruto tem uma participação activa contra o Antigo Regime.
Um adepto “encarniçado” na luta contra Antigo Regime.
O Modelo era o Mau Tse Tung
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Será que a política Suiça passou a estar na berlinda por o Sporting ter lá ido ganhar ?
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Tirar o mercado aos meninos do Bloco? Havia de ser bonito…
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Como é que a tal UDC se vê a ela própria? Esse deve ser o critério jornalistico. Há organizações que são estatutariamente anti-europeias e xenófobas. E de facto, também não me parece, concordando com o João Miranda, que qualificar o BE como “anti-mercado, anti-vida, anti-europa e anti-NATO”, tenha alguma coisa de objectivo.
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Desculpem mas parece-me estar a instalar-se no nosso subconsciente um enorme equívoco.
Esse Partido, como muitos outros de varias areas, é pró Europeu. Daí até o tal carácter xenófabo, hoje aplicado a todos os que em nome precisamente da Europa questionam o problema da Imigração. Mais um chavão fácil para um tema que a nossa esquerda não gosta de discutir mas incomoda os povos europeus.
Penso que esses partidos são é profundamente anti-Bruxelas e de forte ( e normal ) cariz identitário. O que vai ao encontro da realidade dos países. Os eleitores não são uma abstracção. Nem burros. Aliás, regra geral, o programa desses partidos têm agendas fortemente sociais o que, em tempos de crise, também explica muito voto.
Será bom evitar leituras simplistas. Não foi o partido do falecido Heider a legislar as uniões de facto homosexuais na Áustria? Foi.
O assunto parece-me mais complexo do que se pretende.
Boa tarde.
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Não é bem assim.
Um dos seus maiores ideólogos, o senhor Daniel Oliveira afirma-se social-democrata.
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E o PCP havia de chegar aos 50%, a ver se alguém limpa o lixo que controla a portulândia…
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O BE não é anti-europeu. Apenas é anti-esta europa.
É a mesma coisa faz trinta anos em que o PS é esquerda antes das eleiçoes e na semana seguinte e depois deixar de ser de esquerda e ser o PS de…..(mario, constancio sampaio, socrates)de direita.
Eles sao até europeistas mas não desta europa.
Assim mais ….uma europa trotskista, maoísta leninista mas aplicada “á séria” (origem cascais)sem os tais “desvios” do revisionismo.
Vou ali e venho já.
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A notícia sobre o BE é facciosa. Anti-vida e anti-mercado??? Se assim fosse não teria o meu voto, nem atingiria os 13 % de intenções…A caldeirada marxista-leninista-maoista-trozkista é só papão para os tolos. E outra Europa sem barrosos não é tabu!
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Estranho País este pelos vistos são todos Sociais Democratas…
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João Miranda:
Explique lá o que entende por anti-vida.
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Louçâ, em 28.1.2005 à revista Sábado numa entrevista de Miguel Esteves Cardoso:
“O BE é um movimento socialista [diferenciado da noção social-democrata, entenda-se- nota minha] e desse ponto de vista pretende uma revolução profunda na sociedade portuguesa. O socialismo é uma crítica profunda que pretende substituir o capitalismo por uma forma de democracia social. A diferença é que o socialismo foi visto, por causa da experiência soviética, como a estatização de todas as relações sociais. E isso é inaceitável. Uma é que os meios de produção fundamentais e de regulação da vida económica sejam democratizados [atenção que o termo não tem equivalente semântico no ocidente e significa colectivização-idem)]em igualdade de oportunidade pelas pessoas. Outra é que a arte, a cultura e as escolhas de vida possam ser impostas por um Estado ( é esta a denúncia mais grave contra as posições ideológicas do PCP). (…) É preciso partir muita pedra e em Portugal é difícil. Custa mas temos de o fazer com convicção.”
Quem tiver dúvidas sobre o carácter anti-democrata do BE que as perca.
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A única diferença do BE para o PCP, uma verdadeira força anti-democrática e perigosa para a democracia burguesa como a conhecemos, é que o BE, admite uma espécie de simulacro de tolerância, na arte na cultura e escolhas de vida.
O PCP, pela boca de Louçã, nem isso admite.
Não percebo como é que o PCP é tão tolerado socialmente em Portugal. Afinal é um partido totalitário. E parece que ninguém se preocupa com isso e entrevista o Jerónimo e nem uma única vez lhe colocam as questões que importam. Tratam-no como se fosse um democrata burguês cujo programa se diferenciasse dos restantes partidos apenas por defender “os trabalhadores”.
Custa-me ver tanta ignorância e palermice na TV. É a Judite de Sousa, é o Mário Crespo, a fazerem ao Jerónimo o mesmo género de frete que durante anos outros fizeram ao Cunhal’
Será só ignorância?
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O PCP e o BE são mais totalitários do que a União Nacional do Caetano jamais o foi.
Mas não toleram nem aceitam que lhe digam essa verdade indesmentível.
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O Jerónimo disse neste COngresso de há dias, o que CUnhal nunca conseguiu dizer publicamente, de modo tão explícito e parece que anda tudo a dormir.
O Jerónimo é um perigoso anti-democrata! Acordem!
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Post 24
Sonabilus risus
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A africanização paga-se com votos…
Eu cada vez sou mais pelo direito a voto só de quem pagasse impostos.
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#18
Totalmente de acordo. A pouco e pouco os europeus vão abrindo os olhos…
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josé!
e se o pc com todos esses defeitos obtivesse por hipótese académica uma maioria em votos expressos numa eleição democrática? Você iria acatar a ditadura que o pc pretensamente precomniza?
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Lica:
Não são defeitos. É a natureza exacta do PCP e do BE. Basta ler e ouvir o que dizem. O que espanta é que as pessoas não o entendam, como se isso fossem os tais “defeitos” que são fruto do exagero.
Se uma coisa dessas acontecesse, por mim, faria o que os comunistas fizeram: passaria à clandestinidade.
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Mas será que custa assim tanto perceber que a nacionalização de toda a indústria e serviços acarretaria uma oposição maior do que a existente em 1975? Será que alguém aceitaria o restabelecimento da censura alargada a todos os media, principalmente à Net?
Será que alguém toleraria, a proibição dos partidos “fascistas”, que se recusassem a aceitar o ideário socialista?
Mas haverá alguma forma de compor um socialismo comunista moderno, para além destas evidências?
Anda tudo a sonhar alto?
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José Diz:
10 Dezembro, 2008 às 7:02 pm
Lica:
passaria à clandestinidade.
———
Tou esclarecido
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Porrrrra … ia para o Zimbabwe.
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Anti-vida, exactamente, bem visto, magnífico.
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Para JM, o Bloco é pró-morte!
Louça e Ana Drago guerrilheiros urbanos a atacar o BPP e as elites lisboetas, ricas, claro.
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Assim teria mais impacto:
O Bloco de Esquerda, uma aliança entre trotskistas e estalinistas, com um programa político anti-TUDO e … anti-JOÃOS MIRANDAS
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Pois
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A suiça já faz parte da …???
Pois
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Quanto a este post estou de acordo com o seu autor.
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Ah o biotecnólogo J Miranda está já a imaginar-se no Campo Pequeno.
Que saudades de Otelo, e que trabalho tão mal acabado.
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http://terraportuguesa.blogspot.com/2008/12/extrema-direita-volta-ao-governo-suo.html
«Extrema direita volta ao governo suíço», diz alguma comunicação social, outra chama-lhes “populistas” ou “xenófobos”. Curiosamente, ou talvez não, trata-se precisamente da mesma comunicação social que não se atreve a colocar o rótulo de extrema-esquerda aos eurodeputados que censuram Durão Barroso ou aos fulanos e partidos que, em Portugal, conseguem o feito inédito a nível europeu de manter os seus partidos na percentagem dos dois dígitos. Nem sequer o faz quando são detidos suspeitos de pertencerem à organização terrorista ETA ou quando um autarca trotskista mandar retirar um cartaz de propaganda de um partido político adversário. Não, não se trata de extremismo, comunismo ou estalinismo, mas sim de “democracia” e “tolerância”. Por outro lado há que manter vivo o papão da “extrema-direita”, e para se pertencer a tal basta que se seja anti-UE ou anti-imigração, porque andar desalinhado do pensamento único é que não pode ser nada e é “extremismo”, de direita. Portanto, os “atrasadinhos suíços” que se governem lá com a sua “extrema-direita”, que por cá a ditadura de esquerda mantém-se e nós vamos continuar a ser dos mais avançadinhos da Europa, promessa de José Sócrates.
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O post e brilhante. E não é o bloco que está em causa mas a Comunicação Social. Ainda há pouco vi uma peça na Euronews que parecia um panfleto anti-americano do tempo dos soviéticos. Acho que já se chegou ao ponto de não haver vergonha, de não se dar ao trabalho sequer de dissimular.
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Pelos vistos a Suiça começa a ser um destino a ter em conta…um refúgio seguro da onda invasiva dos “trabalhadores” que não têm pátria, mas que manejam muito bem os canos serrados…
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prof CVT Diz:
“J Miranda está já a imaginar-se no Campo Pequeno. Que saudades de Otelo, e que trabalho tão mal acabado.”
Ele tem uma virtude que você não tem, que é coragem. Dá o nome dele e tudo.
Quanto ao resto do seu comentário, curiosamente, está a dar razão ao Pinochet. Nunca pensei que o fizesse, mas sempre esperei que algum dia alguém o disse-se.
Para si, a liberdade de expressão dos outros nada significa, incluindo a de JMiranda (de quem discordo muitas vezes) e fazem-lhe lembrar o Campo Pequeno e ter saudades de Otelo.
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tina Diz:
” Anti-vida, exactamente, bem visto, magnífico.”
Desculpe a Tina aproveitar o comentário fora do contexto original, mas quero referir que por vezes se nota claramente que é anti-vida.
Em algumas pessoas, pelo menos.
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