M. d’O. – 100º aniversário
11 Dezembro, 2008
in revista «CINÉFILO», de 1 de Junho de 1929
«Portugueses fotogénicos: M. d’O., portuense, desportista quási completo, 1 m. e 73 c. de altura, loiro, olhos verdes-acastanhados. Um célebre enscenador francês, depois de ver as suas fotografias, comunicou-lhe que elas «prouvent des qualités photogéniques cértaines», terminando por lhe manifestar este desejo: «Si vous venez un jour à Paris ne manquez pas de venir me voir». Aos seus dotes naturais, junta M. d’O. uma sincera vocação para a scena muda.»
21 comentários
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Parabens so M. d’O. é raro, os 100 anos. Agora, as fitas… uma seca.
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Pessoalmente acho o seu cinema uma merda. Posso dizer isto?
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Parabéns ao ilustre cidadão e genial cineasta/criador Manoel de Oliveira !!
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Então e o discurso da subsidiodependÊncia?
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Ouço as pessoas falarem de um filme do Manoel de Oliveira de forma análoga que falam de um concerto dos Rolling Stones: com aquela idade é incrível como ainda andam duas horas aos saltos no palco. Isto claro que não diiz nada em relação à qualidade do concerto em si, como os 100 anos de Manoel de Oliveira pouco dizem em relação à qualidade dos seus filmes.
Pessoalmente não gosto dos filmes de M`O, o que levará os intelectuais que gostam dizer que eu não gosto porque não percebo os filmes dele, o que, óbviamente, faz de mim o ignorante que sou. E desconfio que este um-dos-maiores-realizadores-do-mundo nunca ganhará um òscar nem que viva 100 anos… 150 anos…
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A maior parte de quem escreve hoje sobre “subsidiodependÊncia” aposto que nunca viu um único filme dele do inicio ao fim.
Até aceito quem viu e não gostou, tal como eu li Saramago e acho uma valente seca, mas tal como eu respeito o Saramago, respeitem o Manoel de Oliveira, são 100 anos e uma arte que só será reconhecida quando ele já cá não estiver para assistir.
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6:
O que é que a qualidade artistica interessa para discutir da legitimidade de subsidios no cinema Português?
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Redundante. Tão tuga esta unanimidade, esta previsibilidade. O Ronaldo do futebol.
É giro e soa bem aplaudir o Manoel.
Não há pachorra.
Em especial para uma pretensa cultura que não vale um cêntimo.
Enfim.
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vi o aniki-bóbó quando andava no liceu
mais tarde douro, faina fluvial
ad multos annos
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Terrivel isto também saiu dos nossos bolsos, e isto sim eu acho escandaloso : http://www.openeurope.org.uk/research/top100waste.pdf
Atribuir subsídios directos sem estar sujeito a concurso ao manoel de oliveira para fazer os dois filmes que ainda quer fazer (e sabe-se la se ainda tem tempo) desculpa la mas não me choca nada.
Rantanplan : muito tuga é constantemente desdenhar do que é nosso mesmo quando é muito bom , para isso é que não há mesmo paxorra nenhuma
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A primeira vez que “vi” um filme do Manoel, foi no festival da Figueira. Talvez porque tivesse lido o livro de Camilo, “Amor de Perdição”, em que se baseava o filme, assisti uns dez minutos, não gostei, levantei-me e dei o fora. À porta da sala, em semi-obscuridade, estava o Manoel que me fez uma cara de reprovação que não mais esqueci.
Por mais maravilhosa que seja a cenografia que escolhe, os textos e etc., o que não engulo no cinema é uma câmara fixa. A não ser excepcionalmente, o que em Manoel é regra.
É um tic de fotógrafo.
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O que é câmara fixa tem que ver com bom cinema. Como dizia o César Monteiro a propósito de “Branca de Neve”: “Queriam telenovelas, era?”
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O Manuel de Oliveira tão filmes espantosos e outros que são uma seca.
Simplesmente, isto é como em tudo- não é quem não distingue um bom vinho de vinho a martelo que pode dar em vinícola.
A ignorância é que é muito atrevida. Se pudesse fazia lei do que não entende.
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Experimentem pedir uma listinha de 20 maiores filmes de sempre a todos estes mecos que por aqui passaram a dizer mal do cinema de Manoel de Oliveira.
Eu adivinho- São capazes de dizer que a merda cheira a rosas.
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Por exemplo, sem ir para aqueles mais elaborados que estas mentes atávicas não têm capacidade de imaginação e as cabecinhas ainda estão em estado primário- perguntem-lhes o que não gostam num filme simples como “Vou para casa”.
Aposto que não conseguem explicar. Porque é um bom filme, totalmente simples e bem feito.
O atavismo é isto- ser-se tão tosco que até a simplicidade artística se torna tão inacessível como para um animal…
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Caro Faria, as telenovelas são um bom exemplo de “câmara fixa”, que são quatro ou cinco, ou mais em simultâneo.
Para ver filmes em câmara fixa, prefiro ir ao teatro, sempre é ao vivo.
Sobre a “genialidade” dos cineastas, basta ver um Woody Allen, que escreve, interpreta, realiza e por vezes até toca trompete para os seus filmes, e no entanto não tem metade dos prémios do Manoel.
Também não é subsidiado por nenhum governo.
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Não é trompete, é clarinete !
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Como é que há pessoas que num momento em que se festeja o aniversário de alguém que:
– faz 100 anos;
– que continua em actividade;
– que é admirado e apreciado internacionalmente;
– que já recebeu os maiores prémios pelos filmes que realizou;
– que se mantém Jovem, ao contrario de muitos que, sendo jovens, estão Mortos;
– que é um Senhor e
PORTUGUÊS,
conseguem dizer as barbaridades que atrás foram ditas???
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Sabe qual é a diferença, dona Lucia ?
É que não a acho bárbara por ter opinião diferente.
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vejam bem como é a mente retrograda desta sociedade que so denomina genio porque fora premiado no estrangeiro….abram os olhos gente….deixem de ver a merda que ha fora e passem a pesquisar pelo que de bom se faz em casa…….
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Pinus ainda estou a tentar entender a tua mente que só leu o que lhe interessou …. mas enfim , devo ser eu que sou retrograda
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