O pântano II
6 Janeiro, 2009
44 comentários
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Taxa de inflação baixa (1,4%).
Queda do PIB não prevista pelo orçamento (-0,75%)
Aumento significativo o salário dos funcionários públicos (2,9%)
Tudo se conjuga para que em 2009 ocorra uma brutal distorção da economia a favor do sector dos bens não transacionáveis.
O Zé Tretas tem tudo sob controlo.
Ou como, tudo o que foi dito ontem, é hoje mentira!
Foi Você que pediu um estalo na cara? Perdão, uma maioria absoluta?
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O que é um bem “não transacionável”?
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“Cubra-se também de vergonha, Senhor Primeiro-Ministro, você, e a sua Sexualidade Urânica, mais do que conhecida na nossa comunidade homossexual”
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O senhor Zé Panilas revela nos dois últimos tempos, uma irracionalidade e intolerância, que levou a uma profunda alteração das suas convicções. Estes são os primeiros sinais de alerta para o início insidioso desta doença, que há uns anos atrás levou o mano para o mundo das drogas e o pai a arriar na mãe. No exame clínico poucas anomalias se observam, à excepção de uma tendência para deficiências sociais prévias (que já se começaram a detectar). De acordo com as circunstâncias sociais e com o grau de assistência por parte dos parentes, haverá uma tendência para a degradação social. Este tipo de Doença Psiquiátrica, tem uma forte componente hereditária. O senhor Panilas está Paranóico, pois revela ilusões de perseguição com um raciocínio coerente; está catatónico, pois tem períodos alternados de torpor e de excitação; e revela uma personalidade Hebefrenética, com carácter caprichoso e com sentimentos e ideias insensatas. A sua Personalidade está a fragmentar-se, revela uma personalidade esquizóide.
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E umas brutais eleições com data DITADA por Sócrates.
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Já se sabe que pedir aos portugueses que escrevam, p. ex., 2,9 em vez de 2.9 é uma guerra perdida.
Mas se ao menos, no mesmo texto, usarem o mesmo critério…
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Mas C,Medina Ribeiro… qual o problema em escrever 2.9% ou 2,9%? N percebeu? Que tal 29E-1%?
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O Pântano 2 pode mesmo acontecer, se é que já não está mesmo a acontecer.
Até pode suceder como da outra vez com o Guterres: depois das Autárquicas (ou Europeias neste caso) o Primeiro-Ministro pode, em virtude de péssimos resultados eleitorais, pedir a demissão.
Quem vier depois, que feche a porta….!
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“Quem vier depois, que feche a porta….!”
Penso que o Zé Tretas não se vai embora, nem que batam com a porta na cara!
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Estamos pior do que em 2005.
Este governo de socretinos arrasou todo o tecido comercial e industrial, formado por médias e pequenas empresas e empresários individuais, ao taxar as suas actividades com uma carga fiscal e social exorbitante.
Uma das grandes causas para a estrondosa derrota que Sócrates vai sofrer é a matéria de IMPOSTOS que sendo constituicional a sua cobrança, tornou-se infernal e muitas vezes inconstituicional com a actividade delapidadora do fisco.
Tiraram dinheiro e recursos de quem ainda trabalha ou trabalhava para o empaviar no grande buraco nacional que tem sido limpo pelas grandes corporações, empresas públicas, bancas, reformados dourados e uma classe politica cleptocratica e perdulária.
Sócrates por via dos impostos que impôs aos que não podiam pagar vai ser liquidado.
E ainda bem.
Neste momento os portugueses não precisam do Estado ; a merda dos politicos é que precisam do ESTADO!
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“Estamos pior do que em 2005. Este governo de socretinos arrasou todo o tecido comercial e industrial, formado por médias e pequenas empresas e empresários individuais, ao taxar as suas actividades com uma carga fiscal e social exorbitante.”
Um empresário em nome individual que esteja na fasquia a redução de taxa social paga quase 50% do que factura só para a segurança social. Do restante tem que pagar as suas despesas de funcionamento. O resultado é o engrossamento do rendimento mínimo e do desemprego, como muitos fazem por opção.
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Sócrates: “Tudo aponta para um cenário cada vez mais provável de recessão”. Ele é muito inteligente, em que universidade se licenciou?
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A frase que era preciso dizer: “Convidarei o Alegre a integrar as listas”. Afinal de contas era esse o objectivo do Vate 69. Logo na manhã seguinte o dito pateta revelou que não estava disponivel para votar a proposta do PSD para a suspensão da avaliação dos professores. Mas foi realmente pouco para uma hora de “entrevista”. Um governo despesista que esbanja uma hora de emissão para tão parca mensagem. Apreciámos o mano Costa mais mirrado a fingir que afrontava o chefe. Seguem-se 9 meses de intensa desinformação e esmola.
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Eu gostaria de fazer a mesma pergunta – ” dos bens não transacionáveis” post 2
O que sera, se tudo se vende tudo se compra -será uma queca na colega?, mas tambem se compra – o que será
Ou, temos que chamar o Patilhas e Ventoinhas, a celebre dupla de investigadores.
Aguardemos
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Com repetidas maneiras e mentiras “There will be no heaven shelters”.
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O pinóquio vai de vitória em vitória até ao desastre final.
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Os Comunas aterraram aqui
lol
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Eles não gostam de trabalhar.
O trabalho faz calos.
`
É melhor que eles continuem a dizer que há desemprego.
Não sempre os mesmos, funcionarios públicos ou para lá caminham.
Reforman-se aos 17 anos
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Qual é o valor da sua ferramenta?
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Noticia hoje o “24 Horas”
Cavaco Silva recebeu 15 mil euros de Oliveira e Costa para campanha presidencial
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Excelente post. Concordo.
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Eu ex funcionário público agora por conta da CGA me confesso,
grato pelos meus 2.10%.
Tivesse este governo tido a coragem
de não ter avançado com os aumentos de 2.9% para a FP.
Ou antes, ter limitado esse aumento a quem tivesse salários ou soldos
inferiores a mil euros, por ex.
E ter decretado: quem tiver pensões de reforma e estiver a trabalhar,
caso dos dois últimos grandes competentes da banca noticiados pelo Expresso,
suspende as pensões atribuidas enquanto se mantiver em actividade remunerada.
Esta decretação, aplicar-se-ia a todos, incluindo os antigos governantes, deputados, e se for o caso, ao primeiro magistrado da Nação.
A bem da Nação.
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Carta aberta a Sua Excelência, o Senhor Ministro de Estado, Prof. Dr. Augusto Santos Silva
Apresento a Vossa Excelência, Senhor Ministro de Estado, uma simples sugestão de política. Faço-o a Vossa Excelência, já que é patente para todos os portugueses que Vossa Excelência é a sombra de todo um Governo.
No último “Quadratura do Círculo” afirmou-se que o governo, perante a necessidade de distribuir um bolo de x milhões de euros, tinha duas opções: fazê-lo directamente através das prestações sociais ou mediatamente usando as instituições de solidariedade social.
Afirmou-se, ainda, que a vontade política pouco poderia fazer pela redução das assimetrias ou da desigualdade de distribuição do rendimento em Portugal.
Correndo o risco de ser redundante, passo a expor alguns pequenos conceitos económicos sobre o tema.
O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento “Variabilità e mutabilità” (italiano: “variabilidade e mutabilidade”), em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda (onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda, e as demais nada têm). O índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coeficiente multiplicado por 100).
Fonte: Wikipédia
Acontece que este coeficiente é de cálculo fácil e rápido, bastando fazer algumas adições e multiplicações. Basicamente somando as diferenças entre os produtos das sucessivas percentagens acumuladas do nº de pessoas envolvidas (10%, 20%,…, 90%,100%) e as correspondentes percentagens de rendimento acumulado. Assim, aos primeiros 10% mais pobres da população corresponderão, por hipótese, apenas 1% do rendimento, etc. Não é o cálculo que importa aqui, apenas a ideia e a sua facilidade de processamento.
Ora, a maior ou menor desigualdade de distribuição do rendimento do país resulta, necessariamente, da maior ou menor desigualdade de rendimento em cada uma das suas pequenas, médias ou grandes empresas, sejam elas privadas, cooperativas, públicas ou organismos da administração central ou local.
Havendo vontade política, bastaria incentivar/penalizar cada uma das empresas ou organismos que, analisada a distribuição de rendimentos do seu quadro de pessoal (eventualmente corrigida por coeficientes relativos à menor ou maior intensidade de utilização do factor trabalho), apresentassem valores de desigualdade inferiores/superiores ao aceitável (é bastante fácil utilizar como “benchmark” os valores médios dos países mais desenvolvidos). Essa penalização deveria afectar directamente os accionistas/sócios das empresas (com vontade política, o problema nos organismos públicos resolver-se-ia por acção directa), por exemplo reduzindo o IRC às que apresentassem menores desigualdades, e ao contrário agravando significativamente o mesmo IRC àquelas que ultrapassassem determinados limites. Digo penalizar directamente os proprietários, para que estes, por sua vez, se vissem obrigados a controlar abusos por parte dos administradores / directores / gerentes. Admito que os incentivos / penalizações pudessem, é óbvio, tomar outras formas: taxas de contribuição para a segurança social ou outras; isso é uma questão técnica a ser estudada em mais pormenor por quem o deve fazer.
A questão essencial aqui presente é a de permitir que sejam os juízos individuais / atomísticos de cada agente económico a decidir o grau de desigualdade que é, do seu ponto de vista, aceitável. Incluir-se-ia, assim, na análise microeconómica de cada empresa / agente económico, um factor que os obrigaria a ter em conta os custos sociais (e económicos) de uma elevada desigualdade de rendimentos.
E, por outro lado, as verbas arrecadadas dessa forma poderiam financiar as tais medidas centralistas e burocráticas que, perante necessidades infinitas, serão com certeza bem vindas; conquanto se tenham esgotado todas as formas de o fazer sem diminuir a capacidade de decisão e iniciativa da sociedade civil.
A propósito, não resisto a contar uma pequena história que aconteceu a um meu conhecido: no ano de 1999, tinha um emprego mal remunerado numa empresa de informática; acontece que esse ano e o seguinte, em consequência do problema informático do ano 2000 e da entrada do Euro, foram anos extraordinariamente lucrativos para essas empresas.
“Logicamente”, a administração / direcção decidiu aumentar-se a si mesma, atribuindo-se automóveis de luxo (jipes X5 e quejandos), aumentos salariais de 2 dígitos, etc. O resto do pessoal teve de se contentar com o aumento de intensidade do “Mantra”: a situação é difícil, os aumentos da função pública, a taxa de inflação…
Um pequeno exemplo que agravou a já elevadíssima desigualdade de rendimentos do país.
Mas, o que é que aconteceu depois? Bom, necessariamente, os clientes que gastaram mais nesses dois anos, racionalmente, optaram por reduzir os seus gastos nos anos seguintes. A administração, posta perante uma súbita redução de volume de negócios, tinha que, justificando os seus novos níveis de vida, agir rápida e eficazmente: há que reduzir o volume salarial. Como? Não aumentando ou despedindo os funcionários menores ou intermédios, reduzindo o consumo de clips e, quiçá, pois claro, controlando os consumos de papel higiénico. Reduzir os seus jipinhos e salários aos níveis normais? “No way, my friend!”
Resultado: novo agravamento da distribuição de rendimentos.
Reconheço que a solução que proponho apresenta um grande e, provavelmente, inultrapassável obstáculo: ao deixar à liberdade ou critério de cada agente económico a decisão de qual o nível de desigualdade que estão dispostos a pagar em IRC vamos, inevitavelmente, deixar mais pobre muita gente pouco disposta a abdicar do que quer que seja: na sua afirmaçãozinha de poder, na sua vaidade, na sua vontade de controlar, na sua predisposição para ver o cidadão como um imbecil incapaz de tomar decisões “boas” – ou seja: as que ele, na sua alta transcendência de governante ou funcionário público, considera correctas.
Pensando bem, é curioso como o Sr. António Costa engrandece o conceito de cidadania até ao ponto da suficiência na substituição da moral, da ética e dos valores religiosos na capacidade de auto-regulação, e como, depois, os seus seguidores da administração e função pública o reduzem à insignificância da imbecilidade.
P.S.: Sem querer ser oportunista, aproveito a oportunidade para chamar a atenção do Dr. Vasco Pulido Valente (pessoa que, diga-se, muito admiro), para esta; talvez contribua para que perceba que a existência da Ciência Económica faz sentido enquanto ferramenta da Ciência Política e instrumento da Filosofia.
Apresento a vossa Excelência, Senhor Ministro de Estado, a expressão da minha mais alta consideração
Lusitânia, 6 de Janeiro de 2009
Idiota Economista – CityZen24561
Epitáfio
“Here lies Eric Arthur Blair, born June 25, 1903, died January 21, 1950”
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Mais uma delapidação das finanças públicas!
É assim que se transfere riqueza de Trás-os-Montes, do Minho, de Portalegre, etc, etc…para Lisboa.
O pobre comerciante de Chaves, com o IVA superior ao espanhol, com a carga fiscal sufocante, mas que foi honestamente pagando os seus impostos, viu a sua economia arrasada com os malabarismos do IVA e foi obrigado a ir trabalhar a dias para Espanha. No meio da crise, o alto funcionário público Lisboeta foi amealhando o seu, e este ano, com todos a sofrer, vai receber 2,9% de aumento pela sua inutilidade com o alto “sacrifício do Estado” que o Sr. Primeiro Ministro apregoa.
Este país está um lixo.
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Assim tudo se conjuga para que em 2009 se dê por fim a tal disfunção, que os pobres se tornem ricos, pà tristeza do nosso primo ministro, e os ricos, pobres, que deles se apiede o Sinhor.
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Claro que os funcionários públicos votarão todos (excepto professores talvez) em Sócrates, que lhes oferece um aumento de salário bastante acima da inflação, e nunca em Ferreira Leite, que lhes congelou os salários. Por um lado, é um alívio para a oposição que Sócates ganhe outra vez, para ser ele a acarretar com as consequências das suas medidas.
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“Tivesse este governo tido a coragem
de não ter avançado com os aumentos de 2.9% para a FP.
Ou antes, ter limitado esse aumento a quem tivesse salários ou soldos
inferiores a mil euros, por ex.”
E depois, perdia as eleições?
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Tina
talvez perdesse as eleições, talvez não.
Ainda não está comprovado que quem fala verdade tenha de perder.
Ou teremos mesmo de reduzir a política…
a um exercício de aldrabões?
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JB,
Não sei se o termo aldrabão se aplica quando o caso é não ter coragem para tomar as medidas necessárias. É populista, no sentido que tenta sempre agradar à maioria e, infelizmente, isso ainda funciona com um povo ainda um pouco atrasado como o nosso. Manuela Ferreira Leite é um exemplo de um político que não tem nada de populista.
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Uma coiza é xerta
Ixto continua axim e eu vou para a América
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“Os políticos centram-se nas medidas com efeitos visíveis positivos, mesmo que os respectivos efeitos negativos invisíveis excedam os positivos.”
Neste aspecto, sim, podemos chamar este governo de aldrabão (tirei do artigo do João Miranda de outro post).
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O país está tão imbecilizado que vai na conversa de os especialistas em economia discutirem a necessidade ou não de descer impostos quando o orçamento os aumenta, enquanto que Sócrates afirma que o orçamento aprovado no fim do ano não bate com a situação real porque foi traçado em Setembro. Venha a maioria absoluta, que o país merece. Marca a data das eleições o PM.
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Há um pequeno senão sobre isso do “até ao fim de 2009”, “2010 pois sim”, “2011 ‘foi tudo apanhado de surpresa'” e tal e tal embtrulhado em teorias de “mentoirosos e coisa e tal”.
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Não é nada disso. É simplesmente IGNORÂNCIA e ANALFABETISMO ESTADISTA e POLITICO num cortejo de asneiras e disparates,
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daqui a menos de 2 meses vão começar a berrar os grandes capitalistas, os grandes chefes militares e os etc que ainda não perceberam, ou não querem ver, onde é que isto e onde anda metido. Actuem antes, vão buscar os capazes antes que seja tarde(isso de manequins a desfilar na Comunicação Social é tudo treta perante a realidade). E o prazo de validade são menos de 2 meses para espanto hoje de todos. Até antes do principio de Março.
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É claro que há solução, embora a faixa seja muito estreita. Mas esta gente acomodada há longuissimos anos em sofás cheios de môfo é incapaz de resolver.
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Resta continuar a observar a TORRE a caír no meio de “lantejoulas” e “entertaineurs”. Entretanto cada um defenda-se como puder. Como ? Invente, estude, abra os olhos e safe-se.
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Senhor Professor Doutor Excelência João Miranda.
O que é um bem “não transacionável”?
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Esses 2,9% vão saber que nem ginjas! 🙂
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O Sócrates é tão populista, tão populista, que tem metade do país à perna por redução dos rendimentos e aumento dos impostos, tendo o défice chegado aos 2,2%, a maior redução da nossa história recente. Já a dura, austera e nada populista Manuela Ferreira leite passou o défice de 4,1%, em 2001, para quase 7%. O preconceito e as ideias fixas, uma vez enraizadas, são uma coisa muito dificil de combater e atinge todos os estratos sociais e géneros.
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“Já a dura, austera e nada populista Manuela Ferreira leite passou o défice de 4,1%, em 2001, para quase 7%”
Isso seriam as previsões sem receitas extraordinárias. Ora, o governo de Sócrates também usa receitas extraordinárias para atingir um défice tão baixo. Não teve que usar tantas como o anterior governo porque aumentou imenso os impostos. O grande desapontamento é que ainda por cima também aumentou a despesa. Governar assim é fácil, aumenta-se os impostos e gasta-se mais. Enquanto Manuela Ferreira Leite tentou mesmo baixar a despesa congelando os salários da função.
Não tenho nenhuns preconceitos, eu própria votei Sócrates.
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O especialista dos post sem palavras ficou sem as mesmas para explicar aquela coisa dos bens não transacionáveis.
Devem ser os estados de alma.
Não ficou bem na fotografia.
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E se o défice não for controlado pelo corte na despesa então mais vale fazê-lo com receitas extraordinárias do que aumentar os impostos já que o aumento de impostos compromete o crescimento da economia. Ou não será?
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Fado Alexandrino,
Do site Lextec:
bem transaccionável (cat. nominal)
definição: bem que é directamente comercializável no mercado
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tina Diz:
7 Janeiro, 2009 às 8:06 pm
Obrigado.
Qual é o que não é “directamente comercializável no mercado”?
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Pois, boa pergunta…
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Ò Tina, que raio de conversa, veja lá se atina e diz coisa com coisa. Então se, como reconhece, o Sócrates “aumentou imenso os impostos”, isso é populismo?
É verdade, a Ferreira Leite tentou baixar a despesa mas não conseguiu, exactamente porque é populista. Porque o que aumentava a despesa não era tanto os aumentos anuais, que foram congelados pela MFL, eram as progressões automáticas de carreira, que só foram congeladas em 2005, assim como todo o tipo de sistemas paralelos de saúde e outros que abundavam em alguns ministérios, a par com a congelação da admissão de novos funcionários. Só essas acções permitiram descer o peso das despesas com a Função Pública no PIB de 15,1% para 12,8%, entre 2004 e 2008.
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“Só essas acções permitiram descer o peso das despesas com a Função Pública no PIB de 15,1% para 12,8%, entre 2004 e 2008.”
Está a ver. Também gostava de acreditar em si, mas tal como Sócrates, engana. O que interessa em percentagem do PIB? Como o PIB aumenta sempre, a despesa na função pública bem podia ter aumentado em termos absolutos que se reflectiria à mesma num decréscimo em % de PIB se não aumentasse proporcionalmente ao PIB. Vê, é por isso que ninguém já acredita em vocês.
O aumento de impostos é uma medida impopular mas houve medidas muito populares, umas até válidas, outras apenas para caçar o voto. As medidas populares são todas tomadas no sentido de cativar a população que tem filhos a estudar, que é uma grande fatia do eleitorado. Assim se percebe que a ministra da educação por um lado, trate mal os professores, mas depois facilite nos exames. Ou a distribuição de computadores grátis. Algumas medidas que foram tomadas, como acabei por verificar pessoalmente, acabou por ser só a fingir. O IVA está mais burocático e o NRAU é uma piada de mau gosto. Por isso, podem agora enumerar muitas outras medidas, tais como as que mencionou acima, que eu já não acredito na sua aplicação na prática.
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