A verdadeira questão nunca foi Guantánamo
22 Janeiro, 2009
Tenho lido muitas congratulações pelo encerramento de Guantánamo. Só é pena Guantánamo ainda não ter sido encerrada.
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BLASFÉMIAS 
quer dizer que no “tempo de Bush” JM já tinha demonstrado pena, certo?
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Como csampeões do bom acolhimento vamos receber os piores que lá houver.Pode ser que eles se lembrem duma acção em S.Bento…
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Mas foi decretado o seu encerramento. E o dos restantes centros de detenção da CIA. No Iraque, Afeganistão e outros locais obscuros. E foi condenado o uso da tortura.
Parece que o Obama anda a ler os posts do Gabriel.
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Só é pena Guantánamo ainda não ter sido encerrada.
Mas porque é que a abriram ????
Já sei
Depois de mim o último que feche a porta
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POIS
Jô Miranda está intelectualmente a apodrecer, lentamente
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Agora, com Obama, os americanos vão passar a tratar os prisioneiros iraquianos exactamente da mesma maneira que os iraquianos tratam os prisioneiros americanos.
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Diz JM que a verdadeira questão nunca foi Guntánamo. pois não, mas acabando com Guntánamo e com as outras prisões, acaba-se o dilema de Obama e a confusão de JM a seguir exposta, dum post anterior:
“O dilema de Obama é exactamente igual ao dilema de Bush. Se um combatente irregular for capturado no Afeganistão, ele pode ser tratado como :
1. prisioneiro de guerra comum, caso em que fica preso até ao fim da guerra;
2. residente nos Estados Unidos, caso em que terá todos os direitos dos cidadão americanos, incluindo o direito de ser inocentado por detalhes processuais.
3. combatente irregular, caso em que será julgado por tribunais especiais à margem do sistema constitucional.
O presidente dos Estados Unidos terá sempre que escolher 3. Se escolher 1, está a dar direitos a quem não os tem nem oferece reciprocidade. Se escolher 2, arrisca-se a ver terroristas absolvidos por questões formais. Os presidentes americanos têm seguido a opção 3.
Existem mais duas alternativas, que livram o presidente americano de chatices:
1. deixar de capturar prisioneiros;
2. entregar os prisioneiros ao governo do Afeganistão.
Existe ainda uma solução intermédia: utilizar uma prisão menos mediática, algures no Afeganistão.” JM
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O Bush certamente seria mais rápido a fechar Guantánamo (com os prisioneiros lá dentro, claro)
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O JM é mais dado a dilemas que o Obama, parece.
JM, ponha um lembrete aí no PDA para voltarmos ao tópico daqui a um ano. Mas prometa que, nessa altura, se Guantánamo já não exitir não vai arranjar desculpas de mau perdedor para não dar o braço a torcer.
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onde se lê “Tenho lido muitas congratulações pelo encerramento de Guantánamo. Só é pena Guantánamo ainda não ter sido encerrada.” devia ler-se “Tenho lido muitas congratulações pelo encerramento de Guantánamo. Só é pena Guantánamo ter sido aberta”.
Como o JM deve saber, até na bioquimica, há processos que para serem bem executados, levam o seu tempo. já dizia o meu tio-avô: “Depressa e bem, não há quem”. Ou o JM queria que tudo fosse realizado às pressas só para depois ele dizer que tinha tudo corrido mal?
Daqui a um ano falamos sobre o assunto, mas já todos os leitores sabem que até lá o obama vai ser preso por ter cão e preso por não ter.
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ò JoaoMiranda vocês por vezes raza o nível mais rasca da mentalidade portuguesa. Então você pensa que fechar Guantanamo é assim uma coisa de segundos? Não me diga, aceita enfiar em sua casa os quase 250 presos dos quais 60 são considerados extremamente perigosos, convida-os para sua casa?
O presidente Obama no primeiro dia da sua adminstração cumpriu integralmente com a sua promessa, deu ordens para suspender todos os julgamentes de forma a avaliá-los se não estão a ser cometidos injustiças como por exemplo com o miúdo de 15 anos ocidental que já devia ter sido libertado há muito tempo porque é inocente.
Depois deu ordens aos militares para começarem os preparativos de forma a encerrar de vez a prisão. Os presos perigosos se o JoaoMiranda quiser vão para sua casa, os outros também aceitam a sua hospitalidade.
Vocês intelectuais da esquerda devem pensar que o mundo foi feito em 24 horas e que tudo é simples de se fazer. Olhem para vocês próprios antes de criticarem os outros.
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««Então você pensa que fechar Guantanamo é assim uma coisa de segundos?»»
Curioso é que ninguém disse isso quando Obama prometeu em campanha fechar Guantánamo imediatamente.
Seja como for, este post passo-lhe ao lado, quer a si, quer à esmagadora maioria dos comentadores.
««deu ordens para suspender todos os julgamentes de forma a avaliá-los se não estão a ser cometidos injustiças como por exemplo com o miúdo de 15 anos ocidental que já devia ter sido libertado há muito tempo porque é inocente.»»
Sempre pensei que o problema de Guantánamo não era o facto de os prisioneiros serem culpados ou inocentes, mas o facto de a prisão violar determinados princípios. Agora, pelos vistos os princípios podem ser violados desde que não se cometam injustiças. Ou seja, estaria tudo bem se quem lá estivesse fosse culpado.
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WASHINGTON, 22 Jan 2009 (AFP) – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta quinta-feira um decreto que ordena o fechamento do centro de detenção de Guantánamo num prazo de um ano, marcando a ruptura com a política controversa de luta contra o terrorismo de George W. Bush.
O decreto estabelece “um processo através do qual Guantánamo será fechado em um ano o mais tardar”, disse Obama durante a cerimônia de assinatura.
O presidente também assinou um outro decreto impondo aos Estados Unidos à conformação às convenções de Genebra e ao manual do exército americano no tratamento dos prisioneiros.”
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL968156-5602,00
BARACK+OBAMA+ORDENA+O+FIM+DE+GUANTANAMO+E+O+RESPEITO+A+CONVENCAO+DE+GENEBRA.html
Qual foi a parte que o JoaoMiranda não percebeu?
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Não há nada como o discurso na 1ª pessoa. 🙂
http://onegoodmove.org/1gm/1gmarchive/2009/01/a_start.html
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QUESTION: Robert, how can you say the executive order on Guantanamo Bay — you can say clearly made America safer today, when it doesn’t seem like you really have a plan yet about where the detainees are going to go?
GIBBS: Well, one of the — I think one of the things that the commission and one of the things that the executive orders does is begin the process whereby the current administration can examine what exactly is going on and who exactly is there. …
That’s why I was careful in saying that the process by which this will undertake over the course of up to one year will determine, as Greg laid out, who’s involved in what status of detainee, which group that they’re involved in, and ultimately study how best to — to deal with them in a way that protects our country, protects our values, and administers justice.
QUESTION: So these are terror suspects, and the American people are hearing, “Washington’s going to study it.” They’re going to find out for a few more months, what are we going to do with these detainees? So what…
GIBBS: Well, it is day two. …
QUESTION: No, but he was talking about it on the campaign for months, on Guantanamo Bay.
QUESTION: But the bottom line is that you’ve been talking about it — the president talked about it on the campaign trail. People have studied this for a long time. And you’re now signing the executive order without a plan for where the detainees will be. What assurances can you give the…
GIBBS: No. No, we’ve signed an executive order to establish the plan for what happens.
QUESTION: But what assurance can you give the American people that these detainees just won’t wind up out on the streets, won’t go back to their home countries and launch new terror attacks?
GIBBS: I can assure them that that — all of — all of what you just enumerated will be undertaken and studied as part of a commission to look into these very complex, very detailed questions.
http://www.powerlineblog.com/archives/2009/01/022622.php
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O João Miranda ainda vai convocar uma manif contra o fecho de Guantanamo, em frente à Embaixada dos EUA.
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Em Portugal os malandrecos são presos e postos na rua uns dias depois.
Como os que estão em Guantanamo são de mais má raça ficaram guardados mais tempo. Agora que vão fechar aquilo para onde vai a rapaziada?
Uma solução é Cuba que é ali bem perto…
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segundo o enviado da ANTENA 1 em Gaza “as crianças já podem jogar à bola”.
só é pena que não possamos confirmar esta notícia através do enviado especial do Blasfémias.
teriamos assim, também, possibilidade de confirmar o lindo serviço feito pelos ISRAELITAS.
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Já que esta Guantanamo está em vias de resolução só nos resta lutar pela outra do outro lado da baía.
Ainda ontem davam noticias de espancamentos a um jornalista preso por delito de opinião.
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“Ainda ontem davam noticias de espancamentos a um jornalista preso por delito de opinião.”
Jornalistas espancados é mais a Norte, sempre que investigavam o apito dourado. Nem os autarcas escapam!
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JM diz que guantanamo já devia ter sido fechado. Diz isso hoje. Ontem com Bush esteve calado. Ora bolas
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Juízes de linha é mais a sul.
Arbitros “espancados” pelos jornalistas é todos os dias desde que não bebam da mesma cerveja.
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Voces ainda não preceberam que pelo JM, o Obama tomava posse num dia e noseguinte a prisão estava fechada? Metia-se os presos na rua; os guardas tmb iam para a rua; os mantimentos e material ficaavam abandonados, não se programavam aviões (ou barcos) para levar o pessoal de volta para os States. Encerrar Guantanamo era só fechar os portões! A logistica subjacente ao encerramento da pildra não interessa para nada.
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O verniz começa a estalar. Obama já tem a imprensa americana a escrutinar se este é coerente com o seu discurso. Vão ser quatro anos divertidos…
“Irritated Obama ‘Stares Down’ Reporter During Press Corps Visit
When a reporter tried to quiz Obama on Thursday about a lobbyist chosen for a top Defense Department job, the president quickly became agitated.
WASHINGTON — President Obama paid a surprise visit to members of the White House press corps Thursday evening when he walked through their working area of the West Wing, but he quickly became agitated when he was confronted with a question by one of the journalists.
According to reports, when the Politico’s Jonathan Martin asked the president about his nominee for deputy secretary of defense, William Lynn, Obama refused to answer, saying he was not there to take questions.
“I came down here to visit. I didn’t come down here — this is what happens. I can’t end up visiting you guys and shaking hands if I am going to grilled every time I come down here,” the president said.
Pressed further by the Politico reporter about his Pentagon nominee, Obama turned more serious, putting his hand on the reporter’s shoulder and staring him in the eye.
“All right, come on” he said, with obvious irritation in his voice. “We will be having a press conference, at which time you can feel free to [ask] questions. Right now, I just wanted to say hello and introduce myself to you guys — that’s all I was trying to do,” Politico.com reported.
The situation came to a close when a cameraman in the room interrupted, declaring: “I’d like to say it one more time: ‘Mr. President.'”
The nominee in question, William Lynn, is a former lobbyist for defense contractor Raytheon, a pick Obama made in contradiction to his much-heralded anti-lobbying rules.
Obama was willing to field lighter questions, though.
Yes, he’s discovered the gym in the White House residence. No, he hasn’t played basketball yet on the outdoor White House court because it’s been too cold.
The president’s walk-through came without notice, causing a bit of a wild scene. Reporters started running toward him, wary of missing a single word. When one reporter who hadn’t spotted Obama yet asked what everyone was rushing toward, another one responded: “The big guy.”
Obama made it to the back of the briefing room, in a narrow hallway, where he shook hands.
“I’ve got to say, it’s smaller than I thought,” the president said as he looked around for the first time.
He introduced himself to those whom he didn’t already know from the long campaign trail and said it would take a little while to learn everyone’s names.
The president then continued on, walking by the media outlets’ booths on the same floor.
Obama asked about the reasoning behind why certain media outlets had work space where they did. When he got an answer involving the intricacies of press corps protocol, Obama responded: “This is worse than the Middle East here — who’s sitting where and all that stuff.”
As he walked through the area where journalists have lunch, Obama noticed a pair of vending machines that dispense soda and junk food.
“Looks like you have some healthy snacks, guys,” Obama said.
Then he walked through the basement quarters, where several other news outlets set up shop. He said that was smaller than he expected too.”
http://www.foxnews.com/politics/first100days/2009/01/22/obama-suprises-white-house-press-corps-visit-briefing-room/
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O presidente só esperava responder a perguntas como, se já tinha jogado basquetebol na Casa Branca, ou se já tinha ido ao ginásio. Quando um “malandro” lhe perguntou sobre a nomeação de um lobista para o Ministério da Defesa, o presidente irritou-se. Não estava combinado! Estava ali a fazer charme aos jornalistas e não para responder a perguntas chatas. Começa “bem” o presidente. Estamos a começar a descobrir a verdadeira personalidade por detrás da “santidade” e não se afigura nada de jeito…
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11% dos libertados de Guantanamo regressam aos actos de terrorismo.
http://gatewaypundit.blogspot.com/2009/01/pentagon-61-released-gitmo-detainees.html
http://layijadeneurabia.com/2009/01/18/el-11-de-los-detenidos-de-guantanamo-liberados-ha-vuelto-al-terrorismo/
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http://news.yahoo.com/s/ap/20090123/ap_on_go_ca_st_pe/guantanamo_al_qaida
Released detainee now Yemen al-Qaida commander
Coisas que aparecem quando Bush sai de cena…
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Parece que toda a gente já esqueceu que:
1-A Administração anterior já tinha decidido fechar a prisão.
2-Obama tinha prometido fechar a prisão em menos de 100 dias.
Sinceramente, se há alguma coisa de novo, é a quebra da promessa obâmica. De resto lógica….fechar a prisão é um processo complexo. Bush não estabeleceu públicamente um limite. Obama estabeleceu um e agora teve de dar o dito por não dito e estabelecer outro.
Um ano é um tempo razoável e, como disse o Eko, Obama terá de criar tribunais especiais.
Como Bush.
Não há como fugir à realidade.
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http://blogs.telegraph.co.uk/gerald_warner/blog/2009/01/20/barack_obama_inauguration_this_emperor_has_no_clothes_it_will_all_end_in_tears
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http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/northamerica/usa/barackobama/4331839/Barack-Obama-picks-a-fight-with-Rush-Limbaugh-as-bipartisan-spirit-crumbles.html
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The crowd that shouts “Ave Rabbi!” will swiftly transform itself into the crowd that shouts, “Crucifigatur!”
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http://www.ocregister.com/articles/obama-new-government-2289587-doesn-one
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