Como matar um escândalo político
24 Janeiro, 2009
Como matar um escândalo político? Alegar que é tudo legal. Provavelmente até é. Num país de juristas funciona sempre.
Como matar um escândalo político? Alegar que é tudo legal. Provavelmente até é. Num país de juristas funciona sempre.
Sou licenciada em Direito, como aqueles senhores que estiveram no expresso da meia noite , Alias, um deles já esteve ontem na sic com Ana Lourenço.
Estes juristas, desculpam o indesculpável e a questão não é técnico processual. A questão tem a ver com previlegios e ascendentes, alterações legislativas feitas é medida e situação de excepçºao. No Ministério do ambiente um «estudo de impacte ambiental demora meses e meses, Aquele demorou 2 meses.
Aqueles juristas vão pelo caminho do complicómetro, E defendem os colegas, claro. nas esquecem se de dizer que mal entrou a PJ e o PGR, a sociedade Vieira de Almeida DEU TUDO , DEU TODOS OS ELEMENTOS.
Andaram a tentar enganar , a falar de segrego profissional dos colegas etc.
E hoje no expresso da meia noite, metem se em buracos de leis e não vão ao essencial . Estes advogados estaõ do lado do mais fácil e do mais forte.
Do mais fácil, porque explicam coisas e justificam acções de forma impenetrável; e do lado do mais forte, ou seja do 1º Ministro.
A SIC fazia uma excelente serviço ao pais se levasse gente sem medo, homens de leis com pelo na venta, especialistas em ambiente, ( que nunca foram ouvidos) e jornalistas de investigação.
Mas esses juristas não.
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Não sei até que ponto 4M€ de luvas se poderá considerar legal…
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Um pais de juristas. Na sic aparece um tal do PSD, DR Eduardo Martins, advogado, deputado e da comissão parlamentar de energia, com clientes na área da energia como o seu amigo Pina moura da Iberdrola. Telhados de vidro, mas um Robin Hood, ao que parece, agora
Depois, mais dois juristas inefáveis: sibilinos, cautelosos, cheios de vacuidade e salamaleques.
Isto é só juristas. Na casa Pia quase que nos convencem que os miúdos se violaram a eles próprios, Daqui a pouco vendem a ideia que os 4 M foram para salvar as aves do Tejo que estavam a ser protegidas por uma tal Zona de protecção que ninguem fala.
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Aliás… A questão das luvas leva a repensar outras atitudes do governo…
Assim de repente, lembro-me das ventoinhas…
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Ou o Magalhães…
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no ambietne a corripção é enorme. atravessa o centrão e vive na sua alcova
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Li no Correio da manha
24 Janeiro 2009 – 00h30 Caso Freeport
Os ingleses pediram a Portugal que José Sócrates fosse formalmente investigado, no âmbito do processo Freeport. A sugestão, que poderia implicar escutas telefónicas ao primeiro-ministro e buscas residenciais.
SO SE FAZ ESTA SUGESTÃO COM PROVAS RELEVANTES E SUSPEITAS ASSENTES. DÚVIDAS?
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Essa sugestão inglesa…………….Boa para perguntar aos juristas
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O expresso da meia-noite foi tão miserável que até fiquei a pensar que se calhar aquilo nem é de propósito. Amanhão vou ver a imperdível Clara, só para ver como explica o problema de sócrates analisando a MFL, como habitualmente faz, principalmente depois de sócrates lhe ter telefonado a ralhar e ela ter comido a palhinha, naquela cena vergonhosa do heil sócrates.
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Reparai que o Sócrates não disse que não recebeu luvas. Nem vai dizer. Não é engenheiro, é um spin doctor!
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A tristeza disto é que não vai dar em nada.
Se o Socras abatesse a tiro um deputado da oposição na assembleia da república não era líquido que alguma coisa lhe acontecesse…
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9
pode crer
a Clara é um sabuja socretina
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Helio: A policia inglesa nunca pediria para o PM de um outro país ser alvo de escutas. Coisa ridicula. Isso é impensável e impossível. Era a segurança de um outro país que estaria em causa. Portanto só pode ser falso. Digo eu que devo ser tótó. Um PM não pode andar a ser escutado enquanto exercer funções de PM. Quem sabe se quem escuta não vende informação? Por amor da santa. Isso só se for ao nível das secretas.
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A quem de direito, deverá retirar de toda esta polémica o facto de os tribunais ingleses e respectivas forças de invesgação serem independentes, não estando sujeitos a quaisquer manobras de influência, por parte seja de quem for, inclusive das mais altas instâncias governamentais.
Ao contrário dos nossos, como ainda recentemente se verificou no caso McCain, em que alegada e manifestamente aquele que poderia vir a configurar um crime de homícidio – ainda que praticado involuntariamente – foi pura e simplesmente “abafado” ao agrilhoar a prossecução da investigação (juntamente com o favorecimento da fuga do(s) alegado(s) autor(es) para fora do território jurisdicional português), acabando por culmminar todo o processo no seu respectivo arquivamento.
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“A SIC fazia uma excelente serviço ao pais se levasse gente sem medo, homens de leis com pelo na venta, especialistas em ambiente, ( que nunca foram ouvidos) e jornalistas de investigação.”
Falta em Portugal vários decisivos e importantes elementos democráticos:
“Watch Dogs” com voz, garra e dentes,
“Think Tanks” sérios que não revolvam a volta dos umbigos dos políticos locais…
“Verdadeiro Jornalismo independente de investigação e de opinião” com garra e sem medo…
“Uma verdadeira Televisão…”
Infelizmente o Blasfémias não pode ser tudo…. e tem sido tudo…
Alguma vez por exemplo a SIC ou quem quer que seja teve a coragem de debater seriamente os Tribunais de Família e o Poder Paternal…?
Há tantos tabus…
Quem se atreve a falar contra o sistema… Matrix… ninguém quer a pílula encarnada, a azul é mais conveniente…
E o sistema auto defende-se, “código 12” como no filme “a troca”…
Galileu Galilei já passou pelo “código 12”…
Mastro Cecco, “código 12” e morte…
Luis Marques esquarteja-se já… na praça do comércio… razão atreve-se a amar os seus queridos filhos… atreve-se a dizer a verdade e factos…
“Tem toda a razão. Em Portugal apenas 3% das custódias são atribuídas aos pais, desses 85% são por motivo de viuvez. Em Portugal para se ter o poder paternal dos filhos, é bom que a mãe seja drogada, mentalmente instável ou criminosa, senão adeuzinho (mesmo assim não é garantido).”
Repito e afirmo:
Tudo só porque é Pai e não cabe na cabeça, nem é aceitável por ninguém que o filho possa ter um elo mais forte com o PAI, porque simplesmente é PAI….
Solução final: “Endlösung” dos pais… e do elo entre filhos e pais…
“Direitos” dos Pais, aqui em Portugal, justiça para os pais não há, é um vergonhoso escândalo…repito aqui os Pais são os Tavóras do mundo de hoje, o negro da era do apartheid, os judeus do “Endlösung” Nazi……
É o sistema e não (como me conformou antes de ontem o Sr. que me serviu um Eduardinho, que já tinha saudades desde dos meus tempos de Estudante…) não há Homens…
O medo… tanto medo nesta terra…
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ze disse
24 Janeiro, 2009 às 2:51 am
“cheios de vacuidade e salamaleques”
Portugal é uma potência mundial quando chega a vacuidade e salamaleques…
É só salamaleques para aqui, salamaleques para ali…
Olhe para os tribunais de família… é o medo… não o respeito… pois para haver respeito é preciso Justiça…
Aqui, justiça é coerção pura e dura…
Os Juízes não são respeitados, pois não aplicam nem fazem Justiça, mas são temidos… é o reino do medo…
Não é o reino da Justiça, não é um verdadeiro Estado de Direito…
É um Estado de Salamaleques… Hipocrisia… um reino do medo…
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Esclarecimento: qualquer decisão administrativa pode estar eivada de vícios formais ou materiais. Ainda que todo o procedimento de licenciamento do Freeport tivesse/tenha observado todas as formalidades legais, isso não torna, automaticamente, a decisão legal. Aliás, qualquer decisão tomada, não em homenagem ao interesse público mas a interesses particulares, é necessariamente nula, por vício de desvio de poder.
Em suma, não venham com tretas do “foi tudo legal”. Se foram pagos para tomar uma decisão que, se não tivessem recebido o deles, não tomariam, tomaram uma decisão ilegal. Em todo o caso, supondo que a decisão sempre seria tomada (os contornos do caso, fazem-nos duvidar), a corrupção não deixa de ser crime.
Ou seja, uma coisa é o procedimento ter obedecido a todos os trâmites legais; outra é a decisão ser legal e o comportamento dos implicados não ser passível de procedimento criminal.
PS: JM, há juristas e juristas. Cada um faz o que quer com os instrumentos que tem. A responsabilidade fica com cada uma.
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Sofia Ventura… sempre com 7 estrelas…. sempre um prazer de ler…
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Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos capazes de sacudir as moscas …’ Guerra Junqueiro escrito em 1886
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Penso que se há legislação que permite legalizar o freeport se deve esquecer este assunto.
Portugal precisa de uma maioria absoluta. Só Sócrates a pode ter. Por isso o melhor é esquecermos este caso (o da licenciatura, o das assinaturas de obras e todos os que entretanto aparecerem). Por outro lado, penso que as investigações em ano de eleições são uma falta de ética. Só deveriam ser feitas depois de Sócrates já não estar no poder ou então nunca. Para quê manchar o nome de uma pessoa tão carismática? Precisamos de alegria e Sócrates dá-nos notícias alegres todos os dias. Não devemos acreditar na comunicação social. Sócrates, amigo, és o maior e a malta está contigo!
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Cara Sofia,
Muito bem.
Aliás, no mesmo sentido escrevo em https://blasfemias.net/2009/01/24/vantagens-de-sermos-um-pais-de-juristas/
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Vasco Vieira de Almeida deu o nome para o sarilho da Friport?
Pessoa com tanta experiencia de direito aceitou clientes daqueles, naquela situação? Um homam da abrilada?
Bem estes 34 anos deram a volta ao miolo de muitos portugueses!
Seria curuioso saber quanto era o valor de depósitos na abrilada e è hoje acrescidos dos valores de inflação deste anos todos. E mais qual a valorização de riqueza, dividida, pelos 2 milh~oes e meio de muito ricos deste país? talvz não foi necesario a judiciaria para perceber as trapalhadas que houveram! e ainda acrescentar o valor provavel que está espalhado pelos ofshores! e pelas perdas de margens nas quedas das bolsas! ainda dizem que não são produtivos os portugueses?
quantos escritorios de advogados havia na abrilada, quantos existem hoje? nessa altura não havia escritórios, mas havia uns donos da praça…………um bom economista que fize-se um estudo escatol´gico fazia um grande livro!
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