Lista de assuntos a discutir com paixão II
Os direitos dos animais. Já nem falo dos gatos e dos cães embora exista sempre a possibilidade de voltar a pedir a uma associação qualquer que diga que Paulo Rangel sofre dum “assustador trogloditismo pré-científico, racionalmente oco, socialmente atávico e politicamente irresponsável” por ter declarado que “Trocaria a vida do meu cão pela vida de qualquer pessoa em qualquer lado do mundo, mesmo não a conhecendo. Uma pessoa vale sempre mais do que um animal”. Sem desprimor para os intervenientes desta questão, digamos que já estamos noutro patamar desta luta por novos direitos. Para tal não tem o primeiro-ministro de procurar muito, basta-lhe fazer outro daqueles telegénicos telefonemas para Zapatero e pedir-lhe o texto do projecto “Gran Simio” que já chegou à Comissão de Meio Ambiente do parlamento espanhol e também do parlamento balear e que entre outras coisas pretende “derrubar a barreira da espécie”, implementar “a igualdade para lá da humanidade” e incluir pelo menos e para já os chimpazés na nossa espécie, ou seja passá-los a homo por enquanto não sapiens mas sim a troglodytes.
Tudo isto pode fazer rir quem está de fora mas a avaliar pelo caso espanhol é uma questão verdadeiramente fracturante, que por sua vez alimenta outras polémicas – porque ficam os orangotangos de fora da integração nos homo? Por uns escassos três por cento de diferença nos genes? – e não duvido que mais campanha menos campanha em ritmo de fuga da realidade também acabaremos a discutir a igualdade entre humanos e chimpazés. E já agora com a cabra-do-Gerês que sempre era um endemismo.
*PÚBLICO

Direitos dos animaizinhos? O que é isso? Isso interessa? Só se forem as avezinhas do freeport, dos outros animaizinhos ninguém quer saber.
Direitos dos animais??!?!?!?
Que doidos estarem a pensar numa coisa dessas. Não há mesmo mais nada para fazer.
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Ao que sei, o projecto “grande simio” não atribui direitos iguais aos homens e chipanzés, apenas atribui (alguns) direitos aos chipanzés.
De qualquer forma, se a Helena Matos acha que o chipanzés não devem ter direitos (ela não os diz explicitamente, mas penso que o diz implicitamente), qual é o limiar a partir do qual acha que um não-membro da espécie homo sapiens sapiens deve passar poder a ter direitos?
Por exemplo, se encontrassemos uma população sobrevivente de neanderthais, deveriam ter direitos?
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Miguel Madeira,
Não me parece que os animais tenham direitos no mesmo sentido em que os seres humanos têm direitos. O que existe, isso sim, é um conjunto de deveres que o Homem deve ter para com os animais e a natureza e isso faz uma grande diferença…
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E os direitos das pulgas? E das carraças? Só os símios têm direitos?
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Pelos comentários à noticia do exp., e pelo inicio dos comentários a este post, fica provado que quanto maior a qualidade de vida de um povo maior o nivel da idiotice das temáticas com que se preocupam.
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Helena,
A discusão é entre a existência ou não de direitos dos animais e se isso faz ou não sentido. Paulo Rangel e muitos acham que não. Os animalistas acham que sim. Isto só para dizer que a reacção da ANIMAL não foi a essa expressão específica e que retirar tudo o resto que disse Paulo Rangel é esconder parte da informação para fazer parecer a posição da ANIMAL mais ridícula do que já é. Pode fazê-lo mas tira-lhe força ao argumento.
Quanto ao resto cheira a Obama e preconceito homossexual. Posso estar enganado mas se o cheiro corresponder a alguma intenção real, há por aí muita porcaria escondida. Mas lá está tenho dificuldade em perceber os seus raciocínios admito.
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E o casamento com animais? E como corolário que tal o casamento homossexual com animais ou um casamento poligámico envolvendo várias espécies diferentes e géneros sexuais diferentes?
Penso ser fundamental estas medidas par “derrubar a barreira da espécie”, implementar “a igualdade para lá da humanidade” e da sexualidade acrescento eu … 😉
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“Não me parece que os animais tenham direitos no mesmo sentido em que os seres humanos têm direitos.” (negrito meu)
Eu não me referia aos animais, referia-me apenas a (alguns)animais (há muito mais semelhança entre um homem e um cão do que entre um cão e um verme poliqueta, logo parece-me absurda a tendência que, nestas discussões, há para pôr de uma lado o homem e do outro o cão e o poliqueta). Qual é exactamente o critério que o JDC usa para considerar que nenhuma espécie animal além do homo sapiens tem direitos?
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«porque ficam os orangotangos de fora da integração nos homo (…)E já agora com a cabra-do-Gerês que sempre era um endemismo.»
ahahahahahahahahah
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Eu bem digo que ainda vai chegar a vez do aspirador
“:O)))))
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O trogloditismo na blogosfera está bem e recomenda-se. A começar na Helena Matos e a acabar nos comentadores. Felizmente, em nome da defesa da liberdade individual, a estupidez ainda não é proibida por lei.
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“No Darfur só há morcegos. Por isso é um problema para a Defesa dos Animais”
Ratinho Blanco
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Por exemplo, se encontrassemos uma população sobrevivente de neanderthais, deveriam ter direitos?
Claro, Teriam direitos acrescidos e correspondendos aos progressos aprendizagem. Primeiro, aprender a falar para nos entendermos. Depois, seguir um programa escolar de acordo com a evolução.
Eventualmente, num prazo curto, poderiam ser primeiros-ministros ou presidentes da república.
Nuno
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É melhor não subestimarem este assunto.
Por exemplo,
se tivesse de escolher entre a vida do meu gato ou a de mil Helenas… Escolhia a do meu gato com toda a tranquilidade.
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