Lista de assuntos a discutir com paixão III
A educação sexual nas escolas. Os professores efectivos reformam-se em catadupa; começam-se reformas curriculares como a da Língua Portuguesa que ninguém sabe em quê e onde pára; a violência banalizou-se e chama-se agora a polícia para impor a crianças aquele mínimo de ordem que os professores e funcionários já não conseguem, não podem e também desistiram de tentar que exista nos estabelecimentos escolares; as alterações ao estatuto dos professores levaram a uma situação de bloqueio… mas nós portugueses, se esta lista-propaganda funcionar, vamos discutir nos próximos meses graças aos bons ofícios da JS, algo de tão importante e crucial quanto educação sexual nas escolas. E como o que tem de ser tem muita força e a propaganda ainda mais força tem será importante começarmos por perceber o que se entende por educação sexual nas escolas. Até agora tem vigorado nesta área uma perspectiva muito “Ciências da Natureza/funcionamento do corpo humano” que não satisfaz a JS e sobretudo aqueles que, através desta temática, pretendem fazer proselitismo ideológico nas escolas, tanto mais que se prevê que estes conteúdos passem a ser ministrados por membros de organizações não governamentais que certamente da Opus Dei à Maçonaria se farão representar. Como é óbvio não cabe no espírito libertador da JS que os cidadãos tenham outras opiniões sobre aquilo que realmente precisam na escola. Por exemplo que achem que a Educação Sexual é um dos vários assuntos que os alunos poderiam ver abordados de forma muito mais eficaz por técnicos nos infelizmente desactivados gabinetes médicos das escolas. A população adolescente, que já não vai ao pediatra e ainda não vai ao médico de família, acaba por ter pouco acompanhamento clínico. Seria excelente integrar na rotina das escolas gabinetes com técnicos de saúde – e não activistas de ONG’s regra geral tão activos quanto incultos – onde os alunos além de informações sobre planeamento familiar, doenças sexualmente transmissíveis e outras questões da sexualidade pudessem também ser acompnhados de modo a detectarem-se distúrbios alimentares, problemas de crescimento, má audição ou os casos de abusos e maus tratos.
Claro que nada disto em termos de propaganda rende o material telegénico de um Dia da Educação Sexual por período, como propõe a JS, mas como são os contribuintes que vão pagar tanto activismo terá a JS de aceitar que alguns de nós temos dificuldades em passar cheques em branco.
*PÚBLICO

Se calhar a única coisa que se pode discutir no país é os armanis de Sócrates, ou falar mal de Sócrates.
O resto não interessa para nada.
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É urgente correr com eles!
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o ps raciocina para o lado.
não governa nem deixa governar, governa-se
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Era só o que faltava, que de todo o lado e de todas as maneiras se levasse a educação ao fundo do lameiro, coisa que esta ministra teimosa e sinistra conseguiu fazer por inteiro, para algum dia alguém vir tornar a erguer tudo a direito, desde baixo e a recomeçar do princípio.
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Cara Helena Matos,
O projecto apresentado traduz, no essencial, as conclusões de um grupo de trabalho presidido por Daniel Sampaio e composto por especialistas nas áreas científicas relacionadas com a temática, pelo que dificilmente entendo onde vai buscar o proselitismo ideológico.
Mais recordo ainda que durante todo a campanha e discussão pública que antecedeu o referendo de 11 de Fevereiro de 2007, a educação sexual nas escolas foi apontada por todos, apoiantes de Sim e Não, como indispensável à prevenção de gravidezes indesejadas, e à saúde sexual e reprodutiva. É, de facto, uma questão relevante, em que o modelo actual se revelou inadequado, num diagnóstico que é partilhado (ou pelo menos o foi durante o referido período de campanha) por um larguíssimo campo da sociedade.
Referiria ainda que, se analisar o projecto, verificará que o papel dos gabinetes de aconselhamento e a articulação com a temática da educação para a saúde está igualmente consagrados.
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“Mais recordo ainda que durante todo a campanha e discussão pública que antecedeu o referendo de 11 de Fevereiro de 2007, a educação sexual nas escolas foi apontada por todos, apoiantes de Sim e Não, como indispensável à prevenção de gravidezes indesejadas, e à saúde sexual e reprodutiva.”
Então qual a razão de ter falhado rotundamente pelo menos em Inglaterra?
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Para Helena Matos e #5,
Este assunto é demasiado complexo e delicado para se debater por quem não tenha capacidade para o fazer.
Se abordo o tema foi por ter lido o nome de Daniel Sampaio e, infelizmente, conhecendo várias pessoas do grupo com que ele trabalha, sei de diversas situações que ultrapassam os limites de intervenção de meros psicólogos, sobretudo quando, além de “experiências”, causam e acalentam desvios a crianças que são dramáticos e, muitos, irreversíveis. Chegam ao ponto de planear mudança de sexo sem o conhcimento da família directa.
Isto vai muito além que quer que se entenda por “educação sexual”.
Quem pesquisar encontrará documentação farta.
Nuno
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É a nacionalização da família!
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Quando se toca na ferida toda a gente mete o rabo entre as pernas.
Nuno
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