«impedir que o governo se intrometesse na vida das pessoas»
Clint Eastwood, em entrevista ao «Meia-Hora»:
O sistema político actual é ou não um bocado estranho?
– Acho que temos de voltar a …. Sei bem que mudei. Quem me dera que houvesse um partido mais libertário que impedisse que o governo se intrometesse tanto na vida das pessoas. Basta de impor regras às pessoas. Deixem as pessoas em paz. E as pessoas deviam voltar a viver de acordo com os seus meios. Ter a economia a reagir desta maneira é um bocado estúpido. Há já muito tempo que devíamos andar a ensinar a ideia da responsabilidade fiscal, mas como é que isso vai ser possível quando estamos a ser, diariamente, bombardeados por anúncios que nos dizem que é possível comprar tudo apesar de não termos os meios necessários? Sei bem que os programas de apoio social têm benefícios, mas, a meu ver, o problema começou com a ideia do Estado como suporte. Foi aí que as pessoas meteram na cabeça que podiam ter algo mesmo sem trabalhar. Depois disso vieram as promessas. O povo começou a votar de acordo com as promessas dos políticos, que prometem tudo porque não estão a gastar o dinheiro deles. Era tão bom que metêssemos todos na cabeça que não vamos receber caridade de ninguém e que, mesmo assim, poderemos viver as nossas vidas como nos apetece. Garanto que ficava tudo melhor. Com as gerações mais novas ainda é pior. Vão a uma festa e, depois, à saída, ainda recebem um saco com prendinhas várias. É a geração gift bag.

A pouca-vergonha:
“Empresas de média pedem incentivos fiscais ao investimento publicitário até 2011”
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1368890
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Lúcido.
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the libertarian way
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Cuidado.
No filme uma das queixas é exactamente o laxismo que o Governo demonstra perante a apropriação do capital (nesse caso da rua onde ele mora) por pessoas estrangeiras.
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My hero. Tanto no cinema, como na política. Infelizmente, é o único libertário conhecido.
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“Impedir que o governo se intrometesse na vida das pessoas”. Excelente. Depois só falta impedir que o patrão, as empresas, etc, se metam na vida das pessoas. Ou isso já não é mau??
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#6 Jpt
1. Cada cidadão tem direitos e deveres na sociedade. Será que cada cidadão sabe quais são os seus direitos e os seus deveres?
2. O que falta muitas vezes é o equilíbrio e o bom senso, naquilo que o governo, os patrões e as empresas entendem por direitos e deveres dos cidadãos ou dos trabalhadores.
Porque será que os trabalhadores por conta de outrém têm os ordenados mais baixos da Europa? Porque será que os administradores e afins têm os ordenados mais altos da Europa? Porque será que temos os piores empresários da Europa? Não sou eu que o afirmo, isto tem sido publicado e ainda não o vi desmentido.
3.A balança não está equilibrada, pois não?
Sempre considerando.
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Fim dos alimentos hipercalóricos também pedido
Deputados socialistas querem legumes e frutas gratuitamente nas escolas e menos sal no pão
12.03.2009 – 10h06 Lusa
A distribuição gratuita de frutas e legumes nas escolas portuguesas é o objectivo de um projecto de resolução que o Grupo Parlamentar do PS defende amanhã, em plenário na Assembleia da República, acolhendo uma proposta da União Europeia.
Essa recomendação ao Governo, explicou à Agência Lusa o deputado socialista Jorge Almeida, surge no seguimento da apresentação pela Comissão Europeia de uma proposta para a criação de um programa à escala da União Europeia (UE) destinado a distribuir, a título gratuito, frutas e legumes às crianças das escolas do 1.º ciclo do ensino básico.
O programa proposto pela Comissão Europeia, segundo o deputado socialista – médico e autor da proposta -, pode contribuir de forma positiva para a valorização das produções e dos mercados locais e, deste modo, potenciar o aumento do consumo dos produtos nacionais.
Este programa comunitário prevê a disponibilização de 90 milhões de euros anuais (co-financiamento de 50 por cento de 75 por cento para as regiões de convergência) para abranger cerca de 26 milhões de crianças nos 27 Estados-membros da UE no ano lectivo de 2009/2010.
O objectivo da adesão de Portugal ao projecto seria – adiantou Jorge Almeida – abranger a população da escolaridade obrigatória e distribuir produtos preferencialmente de origem nacional: de produção biológica ou integrada.
A proposta da Comissão Europeia surgiu no âmbito de uma estratégia em matéria de problemas de saúde ligados à nutrição, ao excesso de peso e à obesidade que inclui campanhas de informação e de educação específicas destinadas a públicos vulneráveis, em cooperação com os Estados-membros.
Na UE estima-se que existam cerca de 22 milhões de crianças com excesso de peso, das quais mais de 5 milhões são obesas.
Além da distribuição gratuita de legumes e frutas, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista defende, também, a retirada de venda nas escolas de alimentos hipersalinos e hipercalóricos.
O PS vai ainda defender em plenário um projecto de lei que pretende reduzir o sal utilizado no pão, assim como outro para aprovação do Estatuto Profissional de Enologia.
A proposta socialista pretende que “o teor máximo permitido para o conteúdo de sal no pão, após confeccionado”, seja de 1,4 gramas por 100 gramas de pão (ou seja, 14 gramas de sal por quilo de pão).
Actualmente, há grande diversidade na quantidade de sal utilizado no pão nas diversas zonas do país, mas “o pão português de maior consumo, o chamado pão ‘normal’, possui entre 18-21 gramas de sal por quilo, ao passo que o ‘pão integral’ é fabricado com uma média de 15 gramas”, refere o documento, destacando que o pão português “tem, em média, muito mais sal que o pão dos restantes países europeus”.
O projecto de lei considera ainda que a informação nos rótulos dos alimentos pré-embalados para consumo humano deve ser bem visível, de fácil leitura, “objectiva, simples, que inclua dados sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem”.
http://www.ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1368868&idCanal=62
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Ganda Clint! Sempre capaz de dar o tiro no lugar certo. E dizem que se vive no fim da era dos heróis.
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