Roleta Russa
28 Março, 2009
Bispo de Viseu aconselhou as pessoas com SIDA que não resistam a fazer sexo a fazê-lo com preservativo. O coordenador nacional do combate à SIDA diz-se “muito feliz” com as afirmações do bispo de Viseu. Espero que o coordenador nacional e o Bispo de Viseu tenham consciência que quem faz sexo sabendo que tem SIDA sem avisar o parceiro está envolvido num possível homicídio. Esteja ou não a usar preservativo.

Quando pessoas infectadas têm sexo com pessoas não infectadas, não as informando da sua condição, cometem, em princípio, um crime de ofensas à integridade física graves (crime que pode ser consumado ou de mera tentativa, consoante a infecção seja ou não transmitida).
Suponho que o Bispo se estivesse a referir a pessoas que tivessem cumprido previamente o seu dever de informar e obtido o consentimento dos seus parceiros, mas é certo que o devia ter dito explicitamente.
Isto dito, parecem-me ridículas e hipócritas as críticas a Bento XVI nesta matéria.
Não vejo ninguém criticar a Abraço por não defender a abstinência, sabendo-se que a mesma é o método mais eficaz de combate à sida. Ora, se haveria crítica a fazer seria às organizações que têm como função combater a sida e que, ao mesmo tempo, não só não defendem a abstinência, como, desde há muitos anos, passam a mensagem de que o sexo é “cool” e que a abstinência é para “tótós”.
Em comparação com o discurso da Abraço, o discurso da Igreja é bem mais razoável. Primeiro, porque não se dirige a todos, mas apenas aos fiéis. Segundo, porque defende o método mais eficaz. Terceiro, porque não passa a ideia do que as pessoas devem andar por aí a ter parceiros múltiplos.
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Estou habituado aos disparates do João Miranda e já nem os comento, mas o que está acima escrito é de tal manera ridículo e ignorante…. Olhe, desculpe, mas nem paciência tenho pra lhe explicar, pra próxima informe-se antes de dizer asneiras, ok???
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Caro Jpt,
Suponho então que concorda que o melhor conselho que se pode dar a alguém que põe em risco de contaminação outra pessoa (se esta ser informada) é que use preservativo. Espero que tenha noção que, por um lado o preservativo não elimina o risco de contaminação e que, por outro, esse comportamento é criminoso.
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Tem toda a razão. Há aquele caso dum comissário de aviação que sabendo que tinha SIDA infectou conscientemente creio que uma centena. O seu vicio, como outros doutro tipo, estavam acima de tudo e de todos. Detesto discussões filosoficas dos teóricos das FÉS. Dos que têm e dos que não têm, nenhuma certeza de nada. Apenas fanatismos delirantes que se acreditam como percebendo o que se chama de Universo que ninguém sabe exactamente o que é. Co estas “certezas” continua-se a não ir a lado nenhum. Percebem de quê ? Eu também não. De futuro zero.
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Concordo que uma lei dessas seria um disparate, como se concluiu em muitos países onde se pensou no assunto. Se assim fosse ninguém faria o teste, podendo alegar depois que desconhecia estar infectado. O resultado de semelhante lei seria véu de secretismo à volta da doença. O melhor conselho que se deve dar às pessoas é que sejam responsáveis, e aos políticos que não façam leis disparatadas e contra-producentes. Já agora, o que sugere no caso da tuberculose? que sejam presos se saírem à rua? e na gripe? que segurem um cartaz a dizer “EU ESTOU COM GRIPE” quando entrarem no metro? Deixemo-nos de paranóias anti-sexuais.
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Só posso concordar com o João Miranda:
Se alguém que tem SIDA tem relações sexuais, ainda que utilize o preservativo e, na medida em que este não é 100% seguro, pode obviamente estar a contagiar o seu parceiro.
Não percebo onde está a dúvida…
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Esse prelado, pelos vistos, tem sempre o seu durex à mão…
Que lhe faça bom proveito!
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João Pedro Neto:
A dúvida está em criminalizar tal actitude, se isso será ou não útil. Não é. É, pelo contrário, contraproducente.
E faço notar que estou a falar da lei, obviamente que condeno quem ande a contaminar outros irresponsavelmente. Pensei que não seria necessário explicar, mas parece que há praí apóstolos da fé que não perceberam (Ahhh.., o vício, o vício…)
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Estou habituado aos disparates do João Miranda e já nem os comento, mas o que está acima escrito é de tal manera ridículo e ignorante…. Olhe, desculpe, mas nem paciência tenho pra lhe explicar, pra próxima informe-se antes de dizer asneiras, ok??? – JPT
Não tem paciência ou não tem argumentos?
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esse post é criminoso
parabéns João Miranda, estás a atingir novos níveis de indecência.
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a posição deste bispo é fruto da ignorância ingénua e da poderosa máquina jacobina ocidental. O preservativo não é CEM POR CENTO seguro! Quando milhões de doentes têm relações sexuais com preservativo há de certeza alguns milhares mais q ficam infectados. Quem vende a teoria do preservativo-segurança devia ser responsabilizado pelo alastrar da doença.
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a prova definitiva do ódio jacobino dos loucos do preservativo-segurança (e desprezo pelos doentes…) é que não perguntam aos mouros, hindús, etc o que acham do assunto. Aliás, os paranóicos dos “media” nunca se lembram do islão qdo se discute algo que tenha a ver com sexo…
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De facto, ó João, grande concessão do senhor bispo de Viseu, quando já em França, ao princípio destas coisas, se condenou um rapaz de ter “pegado” a sida à namorada, sabendo-se “impuro”, sem preocupação de a lixar.
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Ridiculo! Quem tem gripe e se chega ao pé de um não engripado, e tosse na direcção dele, esta envolvido num possivel homicidio…
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Estou chocado com este comentário de JoaoMiranda.
Isto é que é crime, escrever coisas destas.
Pelo menos, se não é, devia ser.
E há-de ser, em nome do progresso.
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Espero que o João Miranda e o Bispo de Viseu tenham consciência que quem entra num carro para o conduzir, sabendo que pode atropelar alguém, está envolvido num possível homicídio involuntário.
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A castidade é muito erótica, disse com justeza Andy Warhol.
Eu que gosto de praticar excessos comprovei a sua afirmação. Quanto maior o tempo de abstenção maior a obessão pelo seu fim e mais prazeirentas as novas relações depois do período de pousio.
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Um dos preservativos mais cool, comprei-o em Itália, tem o Papa impresso. Óptimo para desinibir católicas e fazer rir ateias.
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propagação de doença contagiosa. não homicídio.
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Sinceramente, não percebo o escândalo.
1) O facto de o preservativo ser 98% seguro significa que em 100 ocasiões, haverá duas em que o parceiro sexual corre o sério perigo de ser infectado com um vírus mortal.
2) No que diz respeito ao criminoso, o facto de utilizar preservativo apenas significará que responderá pelo crime negligente e não pelo crime doloso. Explicando: ao utilizar o preservativo, o agente demonstra não ter agido com vontade de infectar o seu parceiro (ausência de dolo), mas não deixa, por isso, de ter violado o seu dever de cuidado, visto que a utilização do contraceptivo por si só não basta, não é precaução suficiente, para evitar a infecção (presença da negligência).
3) Resumindo e concluindo, a utilização do preservativo só faz qualificar o comportamento como crime negligente e já não como crime doloso. Isto dito, nem se exige sequer que o crime seja consumado (que o parceiro seja infectado), porquanto a tentativa é punível. O que bem se compreende. De facto, o que está em causa é a circunstância de uma pessoa sujeitar a outra a uma roleta russa, como o título do post indica.
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João Miranda, você ou é muito básico, ou não percebe nada de Direito… bem, se calhar você não corre riscos, porque é provável que ninguem os queira correr consigo…
A sua vida deve ser mesmo uma lástima… mas sempre carregadinha de certezas!
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continuando a matemática: relações sexuais de doente HIV-SIDA com um NÃO doente em que se utiliza preservativo (98% de segurança): em mil, 20 NOVOS doentes. Em um milhão, VINTE MIL NOVOS doentes. Quem são afinal os culpados do crime de propagação de doença contagiosa?
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Sátiro, não acompanhe o João Miranda no nível de disparate, ok? Para o que escreveu cima ser verdade (admitindo que o preservativo é 98 % seguro), era preciso que a taxa de contaminação entre pessoas que n usam preservativo fosse 100 %. Não é, é bastante mais baixa, felizmente. Além disso, existem 1 milhão de infectados em Portugal?
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Homicídio? lol
Que básico!!!
O Jpt tem razão em relacionar a probabilidade de o preservativo não ser seguro com a probabilidade de apanhar sida com sexo desprotegido o que faz com que a probabilidade de apanhar sida usando preservativo ser praticamente zero, analisando as variáveis tal como estão a ser estudadas pois para ter certeza teria que ver os diversos estudos e logo posso admitir estar mal informado não querendo induzir em erro as pessoas. O JM sabe isso e acho estranho esta atoarda! Pois se me lembro algum tempo atrás estava contra um certo histerismo institucional com efeito de criar medo na população.
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Caro Minhoto
a probabilidade de apanhar sida usando preservativo é significativa quando comparada com a probabilidade de apanhar SIDA sem preservativo. Mas mais importante para o post, a probabilidade de se apanhar SIDA fazendo sexo com preservativo com quem tem SIDA é maior que a probabilidade de apanhar SIDA com uma pessoa ao acaso não usando preservativo.
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“…a probabilidade de se apanhar SIDA fazendo sexo com preservativo com quem tem SIDA é maior que a probabilidade de apanhar SIDA com uma pessoa ao acaso não usando preservativo…”
É claro que sim JM!! Olhe que sexo não é só truca-truca!!!
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24- JPT: não estava a falar só de Portugal, mas dos doentes em todo o Mundo. A matemática serviu para demonstrar que a recomendação “tenham relações sexuais à vontade que o preservativo é seguro” é criminosa, porque há hipóteses muito sérias de haver contaminação.
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