Mr. Jekyll and Mr. Hyde
«….. sistemas políticos como o nosso, em que os partidos políticos detêm o monopólio legal da representação política, através do exclusivo de apresentação de candidaturas, e onde os boletins de voto nem sequer indicam o nome dos candidatos, não tendo os eleitores nenhuma influência na escolha concreta dos deputados, como sucede em vários outros países (através do “voto preferencial”, por exemplo). Num modelo destes, que aliás não é exclusivo nosso, os deputados devem a sua eleição aos partidos que os propõem, e são responsáveis não perante os eleitores mas sim perante os respectivos partidos, sendo estes que respondem directamente perante o eleitorado. (…)
Seja como for, num sistema de governo parlamentar como o nosso, a liberdade de voto dos deputados contra o seu próprio partido, em matérias politicamente relevantes (fora os casos de objecção de consciência), não pode ser considerada como um fenómeno sistemicamente propiciatório. Não apenas por falta de legitimidade política própria dos deputados (eleitos que são em listas partidárias na base de um programa partidário), mas também por exigência da sustentabilidade dos governos, que não podem subsistir sob permanente ameaça de derrota parlamentar às mãos dos seus próprios deputados.
Os sistemas parlamentares vivem da dialéctica entre a maioria parlamentar e a oposição parlamentar. Quando deputados da maioria se juntam à oposição, ou vice-versa, é a própria lógica intrínseca do sistema político que é posta em causa.»
Vital Moreira, jornal Público, 17 de Março de 2009

Esse gajo não é o “avó cantigas”?
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não têm candidato, fazem campanha pelo vital.
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#1 é parecido, o original chama-se jerómino.
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Eu pergunto: se é certo que o cidadão, quando vota nas legislativas, não vota neste ou naquele candidato em particular mas num qualquer partido, porque razão se instituiu a prática de colocar candidatos com visibilidade pública em lugares elegíveis nas respectivas listas para depois os subsituir por outros menos “populares” depois de eleitos?
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«mas também por exigência da sustentabilidade dos governos, que não podem subsistir sob permanente ameaça de derrota parlamentar às mãos dos seus próprios deputados»
Esta é a passagem em que o Vital Moreira finge que esta é uma democracia à séria e não se aplica a lógica do compadrio.
Com todo o respeito, que interesse têm os Senhores deputados da maioria em contrariar as orientações do grande mestre? – o interesse público não conta, que isso pressupõe o exercício livre e altruísta do mandato.
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Lá vem o Gabriel fazer-nos perder tempo com gente que não vale um track.
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A lógica do Vital devia conduzi-lo à conclusão de que cada partido só depois de conhecidos os resultados da eleição indicaria – a posteriori, portanto – os elementos que o representariam como deputados, podendo em qualquer altura substitui-los.
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Olhem , já que tanto faz uns como outros , podíamos tentar substituir os actos eleitorais assim por uns duelos ou umas lutas livres entre os gajos : governava quem ganhasse mais. Ao menos a gente divertia-se e os resultados prácticos não mudavam um milimetro. Ou melhor , até tinhamos os mais fortes ou mais estratégicos a governar.
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Quem será o génio?
Existe de facto uma conspiração contra a Dra Ferreira Leite. Depois de ter visto o cartaz que o PSD acaba de lançar, estou perfeitamente convencido que há agentes da oposição interna ou do PS na equipa que está a fazer a comunicação dos social-democratas.
Já nem vale a pena falar do slogan que deve constar de uns manuais de populismo barato e que melhor ficaria na promoção de uma qualquer igreja evangélica.
Confesso a minha curiosidade: quem será o responsável por este novo cartaz? Quem será o responsável por lançar um cartaz, supostamente institucional, a dois meses das Europeias? Será que vai ser a Dra Ferreira Leite a candidata?
Quem mandou fazer aquele cartaz ou não percebe rigorosamente nada de comunicação ou está a fazer de propósito para prejudicar a presidente do partido.
Pedro Marques Lopes às 10:53 | link do
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O Que VM está a explicar é a sua responsabilidade máxima, como pai fundador do regime pós-25 de Abril, no descrédito da AR.
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O facto é que os deputados que tão acaloradamente votaram leis de avaliação profissional não são eles mesmos sujeitos a avaliação por parte de quem deve: os eleitores.
E então se passarmos ao plano do governo, esses nem sequer são eleitos.
Depois há uns quantos por aí a botar faladura sobre justiça eleitoral. Pois…
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A pobreza mental acaba sempre por denunciar-se.
Afinal, o Martins que por aqui comenta é pseudónimo de uma “cabecinha pensadora” do Eixo do Mal.
Estamos conversados.
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Dr. Jekyll.
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Pois é e Vital Moreira é um dos responsáveis dessa palhaçada, pois foi um dos deputados da constituinte que “cozinharam” essa aldrabice. Já vi resultados de eleições na cidade do Porto, no século XIX, em que os eleitores podiam riscar o nome dos candidatos de que não gostassem e os deputados e membros das câmaras municipais tinham muito mais respeito pelos eleitores. Nos E.U.A. e Inglaterra, dois países democrticos, há círculos uninominais e cada um elege um deputado, que os cidadãos conhecem e com quem contactam e responsabilizam. Em Portugal dizem que vivemos numa democracia mas vivemos numa ditadura dos chefes dos partidos. Não acredito que, nos principais círculos eleitorais, a maioria dos votantes conheçam sequer o nome dos candidatos a deputados dos grandes partidos. Ora, até no tempo de Salazar e Marcello Caetano os boletins de voto tinham escritos os nomes dos candidatos. Agora? O rebanho actual vota nas cores ou cor que adoptou, sabe-se lá porquê em muitos casos, e o resultado é uma Assembleia da República com muitos indivíduos (as) que estão a substituir os que foram eleitos e lá não estão. Democracia isto? O seu verdadeiro nome é partidocracia, ao serviço de alguns e não de Portugal.
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“Não apenas por falta de legitimidade política própria dos deputados”
Interessante perpectiva de Democracia do Vitó. Está-se-lhe na massa dos genes a ditadura do proletariado e coisas afins – os “escolhidos” do partido que hão-de conduzir as “massas” (povo!) à vitória.
Se os deputados não têm legitimidade política, o que estão a fazer no Parlamento?
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“Democracia isto? O seu verdadeiro nome é partidocracia.”
Partidocracia, isto é, governamo-nos!
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e o pds apoia a recandidatura do jbarroso à presidência da ce?
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mais um comuna reciclado
maltratado por ter ficado debaixo do muro.
«nada pior que um ex-qualquer coisa»
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Paraíso na terra
O parlamento da EUROPA
Para lá vão marmanjos
Em pouco tempo chegam a ANJOS!!!
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Manuel Alegre que se cuide…
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Olha !!!!
Já arranjaram outro para malhar
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obviamente, nenhum jornalista vai questionar VM sobre tamanha coerência. Para ouvirmos-vermos a explicação. É tudo gente acéfala, subserviente, invertebrada…assim como amigos e apoiantes.
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Este partido é o mesmo do queijo Limiano?
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Se não têm legitimidade política para outra coisa que não seja seguir as indicações do partido, talvez possamos considerar substituir os senhores deputados por votos virtuais. Era prático! cada partido ficava com uma percentagem de direito de voto e em vez de termos tantos deputados tínhamos um por cada partido!!
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Está a chegar a hora do ajuste de contas com o profissoiri estalini vitalis!
Vital Moreira, foi, no Congresso do Partido Socialista, dado a conhecer
como cabeça de lista deste partido nas próximas eleições eleições para o
Parlamento Europeu.Vital Moreira é uma personalidade com um passado e um
presente político conhecido de boa parte dos portugueses.
O que, talvez, nem todos saibam *é que este mestre de Direito nutre um
profundo desprezo pela classe docente, só comparável ao da actual Ministra
da Educação*. De facto, em 18 de Novembro de 2008, no jornal “Público”,
Vital Moreira faz um dos ataques mais rasteiros e mais odiosos que me foi
dado ler em todo este processo de luta dos professores contra o actual
sistema de avaliação. Que diz aí Vital Moreira? Basicamente quatro coisas, a
saber:
a)* Que não existe qualquer razão para que os professores não sejam
avaliados para efeitos de progressão na carreira; *
**
b) *Que os professores não gozam de direito de veto em relação às leis do
país, nem podem auto-isentarem-se do seu cumprimento, pelo que não é
aceitável qualquer posição que implique resistência à aplicação do actual
modelo de avaliação; *
c) *Que o governo não pode ceder às exigências dos professores, devendo
antes abrir processos disciplinares a todos aqueles que ponham em causa a
concretização da avaliação dos docentes tal como foi congeminada pelo
Ministério da Educação; *
d) *Que o governo, na batalha contra os professores, deve esforçar-se
por chamar a si a opinião pública, isolando, desta forma, a classe docente.*
Este é o pensamento de Vital Moreira, onde a sua veia caceteira surge bem
expressa. Mas, mais do que isso, este texto, publicado no “Público”,
revela-nos um verdadeiro guia político da acção do Ministério da
Educação contra os professores.
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Curiosamente, Vital Moreira vai embrenhar-se no “estranho” e repugnante mundo que critica neste seu artigo de opinião no “Público”:
– Vai ser eleito num rebanho partidário
– Vai estar sujeito, em Bruxelas, à férrea e espartana disciplina militante do PS
E porquê? Por causa de todos “nós, europeus” …
P.S (mesmo!) – No JN de segunda-feira, Vital Moreira aparecia em alta por dar opinião directa sobre um “assunto europeu”: dizia o prof. de Coimbra que Durão Barroso é o homem errado para o cargo de Presidente da Comissão.
E agora pasme-se! Então se Paulo Rangel fizer o mesmo em relação a Sócrates em Portugal (uma evidência), merecerá idêntica avaliação por parte do jornal dirigido por José Leite Pereira?
Hoje, para se ser levado em ombros pela imprensa, já não é preciso apresentar propostas, ser efectivamente alternativo, basta ter “mediatismo” ou pensar-se que se tem …
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26. Tina
Por incrível que pareça, eu até acho que ele está com a razão.
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28,
Não, não é nada incrível, é apenas falta de oftalmologista…
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# 28
Ah. Mas … dizem que o tipo é professor, em Coimbra.
IHIHIHIHIHIHIHIH
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Vital, Zita, Judas etc..ena pa tantos a darem o fora do pc.e deixarem para trás “amplas”liberdades!!!Coerêmcias!! Algo me faz recordar o sequestro da Assembleia Constituinte!Bons Velhos Tempos!!
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