Portugal é um país estranhíssimo (II)
E não é só pela questão do celibato que caracteriza os nossos primeiros-ministros!
Deve ser difícil encontrar um país democrático onde existe (tanto quanto é possível) liberdade de expressão, partidos políticos, oposição legítima, informação e no qual a mentira e as gafes oficiais e governamentais(*) começam a fazer parte do quotidiano, as situações mal explicadas envolvendo, pessoalmente, o próprio primeiro-ministro, também e, no fundo, tudo fica como dantes, olímpica e calmamente na mesma, sempre com o “quartel general imutavelmente em Abrantes”!
Ou não se passa nada e, de facto, tudo o que vamos vendo, mais não é do que uma enorme cabala feita pela imprensa, uma verdadeira “campanha negra” (e, volte, volte, Doutor Santos Silva, que estará sempre perdoado!), ou não há oposição …… que, apesar de querer falar connosco (a avaliar pelos cartazes inspirados nos call-centers), não saberá muito bem o que dizer!
Há ainda uma terceira hipótese que, no contexto actual, não me parece ser muito simpática e que parte daquela máxima atribuída a Churchil, segundo a qual “cada povo (país) tem os governantes que merece“. Só não sei se esta máxima também poderá ser, ou não, extensível à oposição.
(*) “Prof. Charrua”, “Jamais, jamais”, “Ota vs. Alcochete”, casas na Guarda, licenciatura com provas enviadas por fax e sabe-se lá mais o quê, Freeport, e…, e…., e…

Os professores dos Ensino Básico e Secundário trabalham com crianças e jovens, não-adultos.
Ao contrário de outros sectores em que os utentes dos serviços se podem manifestar (SÃO ADULTOS!) e este (des)governo não podia mentir compulsivamente e diariamente – o caso da Saúde é exemplar.
Ñão é pois de estranhar que o sector eleito por este desgoverno para atacar a sociedade civil fosse a Educação, via crianças e jovens.
E malhar nos professores, pela via da mentira compulsiva diária, num país culturalmente atrasado, deu-lhes muito da soberba que demosntram diariamente.
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http://www.youtube.com/watch?v=9Gn6QUbIj_U&feature=related
American dream em Inglaterra.
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“Ota vs. Alcochete”
um bom assunto para discutir, caso tenhas alguma coisa a acrescentar ao pouco que se sabe.
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acho pouco estranho a amplitude da barriga do candidato do psd à europa…diz-se que gosta de heavy metal, diz-se solteirão, diz-se que gosta de animais caninos….
aqui aprecia-se liberalmente animais canhestros…prefiro a delicodoce autoridade dos p.m.s a que se alude
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Já se explicou á sua colega Helena que não há celibatários na política portuguesa salvo aquele senhor da Opus Dei dos Azores.
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PS modifica texto na página Internet sobre «relatório da OCDE»
O PS modificou esta quarta-feira na sua página na Internet o conteúdo de um texto que dava conta de um «relatório da OCDE» sobre políticas educativas, alterando-o para um artigo onde Sócrates «elogia a resistência» da ministra da Educação, noticia a Lusa.
No primeiro texto, ainda disponível no site dos socialistas, http://www.ps.pt, às 11h24 de hoje, – distribuído no Parlamento pelo PSD – o título da notícia era «Relatório da OCDE elogia política de Educação do Governo PS».
Às 16h00, já durante o debate quinzenal no Parlamento com a presença do primeiro-ministro, a página do PS mostrava um novo título, «José Sócrates elogia resistência da ministra da Educação».
Também no corpo do texto se registavam alterações, tendo sido substituída, no segundo parágrafo, a expressão «relatório da OCDE sobre política educativa» por «estudo sobre política educativa».
Durante o debate na Assembleia da República, o PSD acusou o Governo de mentir quanto à autoria de um estudo internacional sobre educação, fazendo-o passar por um documento da OCDE
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Se viram o Prós e Contras olhem bem e confirmem quem elas são… vejam quem a Fátima Campos Ferreira escolheu para representar os professores…
Afinal não são meras “Presidentes de Agrupamentos” como se identificaram…
http://www.ps.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=843&Itemid=26
É UMA VERGONHA COMO O GOVERNO, ATRAVÉS DA TELEVISÃO PÚBLICA, TENTA CONTROLAR A INFORMAÇÃO… ATÉ NOS DEBATES QUE REALIZA PARA “ESCLARECIMENTO”
PÚBLICO!!!
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O ME e a Avaliação do Desempenho Docente: Má-Fé, Brejeirice e Mentira Pública!
O ME e o Governo que o tutela insistem em veicular para a opinião pública a falsa ideia de que em Portugal, antes da “geração Sócrates”, os professores não estavam sujeitos legalmente à avaliação do seu desempenho profissional.
Com efeito, muitas têm sido as inoportunas ocasiões em que, publicamente, a ministra da educação e até mesmo o primeiro ministro, têm ardilosa e falsamente invocado, em seu benefício, aquele argumento.
Perguntemo-nos: É ou não verdade que os docentes portugueses não eram (não são) avaliados?
Resposta possível número 1: SIM, os professores em Portugal são avaliados!
Na óptica oficial da União Europeia e dos governos que em Portugal antecederam o do amnésico Governo do Engº Sócrates, no sistema educativo nacional vigorava um sistema de avaliação do desempenho docente, fazendo-se Portugal integrar no restrito grupo de países europeus em cujo sistema educativo se reconhecia oficialmente a existência e funcionamento de um efectivo sistema de avaliação dos seus professores.
Perguntar-se-á como é que isto se prova(?). É fácil, basta consultar a base de dados
oficial da UE (Eurydice) e verificar-se-á que nela se reconhece o óbvio: em Portugal, ao
contrário de muitos outros países europeus, os professores eram efectivamente avaliados!
(crf:
http://www.eurydice.org/portal/page/portal/Eurydice/EuryPage?country=PT〈=PT&fragment=248).
Eu sei que a Ministra MLR sabe disto e também sei que ela simula não o saber. Logo, das duas uma, ou ela assume publicamente a sua indecorosa mentira ou…
…ou então a ministra não é nem portuguesa nem europeia mas, quiçá, chilena.
É claro que este facto não a desculpabiliza de tanta insensatez e malfeitoria, mas num País “democrático e moderno” como o nosso(?) esta reiterada brejeirice e mentira políticas deveria conduzir natural e necessariamente à sua demissão. (Obs.: A este propósito recordo-me do episódio triste do ex-ministro do ambiente António Borrego, o qual, por publicamente, algures no interior do norte de Portugal, ter contado uma anedota de mau gosto, foi de imediato demitido por Cavaco Silva… Imaginem o que não teria já acontecido a Maria de Lurdes Rodrigues se o decoro democrático e a decência política fossem outros no Governo do Engº Sócrates);
Resposta Possível nº2: Para a União Europeia, o governo nacional diz que “sim, está instituído em Portugal um sistema de avaliação do desempenho dos docentes”; para os portugueses, o mesmo governo, diz que “não”. Conclusão: “NIM!”
Resposta e conclusão finais:
Os sindicatos dos professores devem exigir ao governo da nação que este preste institucionalmente contas da sua pública, declarada e repetida MENTIRA, porquanto, tal como a UE está oficialmente informada, existe em Portugal um real e oficial modelo de avaliação do desempenho dos docentes. (Obs: Eu sei que é politicamente correcto e vulgar mentir aos órgãos institucionais da União Europeia, coisa que o ME faz reiterada e abusivamente com as medidas por si tomadas tendentes a mascarar as estatísticas do abandono e do insucesso escolares, mas, convenhamos, que fazê-lo tão descarada e displicentemente aos portugueses e aos professores, já ultrapassa a garantia ética minimamente exigida para que possamos continuar a ser cidadãos, não tanto da Europa, mas, ainda assim, do tal Portugal “democrático e moderno”);
Face ao exposto (comprovada que está a descarada mentira do governo da nação), entendo
que os sindicatos dos professores estão legitimados para exigir:
a) Que o ME proceda à avaliação do modelo de avaliação do desempenho docente que vigorava
em Portugal antes do seu desvario legislativo e, reposta a verdade, disso informe as instâncias supra-nacionais da UE;
b) Que se proceda à sua reformulação tendo por referência quer os resultados da avaliação
referidos anteriormente quer os modelos de avaliação do desempenho docente em vigor na
União Europeia, o que, a ocorrer, talvez conduza o ME à brilhante conclusão de que nos países mais evoluídos, “democráticos e modernos” da União Europeia, ou não existe qualquer modelo de avaliação do desempenho docente formalmente institucionalizado ou, como maioritariamente acontece, este faz-se depender dos resultados da avaliação institucional (interna e externa) das escolas;
c) Que encarecidamente façam requerer ao Engº Sócrates e à sua ministra da educação um pouco mais de decoro político e de respeito cívico e institucional para com os professores e para com os portugueses.
Fernando Cortes Leal
14 de Abril de 2008
Kosmografias
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João Monteiro,
Os professores deviam, melhor, tem de ser avaliados segundo critérios normais, correntes, nunca pelos colegas, mas por quem dependem.
De preferência por directores de escolas escolhidos pela comunidade e a quem reportem (e não corporativamente), com poder de os premiar no caso de tal ser merecido ou sancionar, incluindo o despedimento, no caso negativo.
Tudo o que assim não seja, é balelas e amadorismo.
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Gabriel Silva (9)
Os professores NUNCA foram avaliados por colegas. Outra mentira.
O processo passava inicialmente por uma comissão nomeada pelo Conselho Pedagógico da Escola.
Tudo era analisado minuciosamente.
Era validado ou não pelo presidente da Escola/director da Escola (chefia da escola).
Ia para homulgação do Director Regional de Educação respectiva (chefia regional).
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Pessoalmente, até defendo provas públicas.
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Na Finlândia não existe avaliação de professores.
à Finlândia é tida como o país que tem o melhor sistema de ensino europeu, quiçá, a nível mundial.
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Olha o PMF também não s eincomodou com a coisa do celibato
Isto é tudo da mesma farinha
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A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente, consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser.
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