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«Os cornos eram para nós»

3 Julho, 2009

Numa quixotesca, mas nem por isso menos relevante disputa, a extrema-esquerda portuguesa reinvidica entre si a «glória» de ser a destinatária de insultos, com o Bloco a omitir o verdadeiro destinatário e o Pcp a pretender ver reconhecido o seu papel de «vítima». A disputa entre as 3ª e 4ª forças políticas nacionais prossegue em todas as frentes…..

24 comentários leave one →
  1. ZedosCopos permalink
    3 Julho, 2009 11:34

    Por favor! O Pinho trata-se de mais uma pobre vitima de uma imensa cabala… Corninhos ou cornos? Isso nem parece nada no Portugal onde os professores levam porrada e insultos todos os dias!

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  2. ZedosCopos permalink
    3 Julho, 2009 11:35

    Do outro lado do ensino, no superior, a Mafia continua a mandar e a tudo controlar!

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  3. Gonçalo permalink
    3 Julho, 2009 11:40

    Porra, que fiquem com eles. Se é por falta, eles que me avisem!

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  4. Anónimo permalink
    3 Julho, 2009 11:52

    mas o leitão também diz que os cornos são dele. onde é que já se viu um porco com cornos, só javali tem coisa parecida a sair da boca.

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  5. Anónimo permalink
    3 Julho, 2009 11:54

    Os deputados ontem pareciam criancinhas muito ofendidas a fazer queixinhas do ministro e a fazer birra

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  6. Anónimo permalink
    3 Julho, 2009 12:10

    ainda não vi o desmentido do bernardino soares, portanto o gestual do pinho é verdade.

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  7. 3 Julho, 2009 12:25

    as imagens não esclarecem quem foi que bateu palmas quando a criatura fez o gesto de carroceiro nem se as palmas eram por causa do gesto…
    se eram, provinham da bancada sócretina e, se for esse o caso, o cavaco tem de dissolver a asembleia!

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  8. Anónimo permalink
    3 Julho, 2009 12:48

    #8 – o mp já está a investigar e o deputado martins já encomendou diluente para a dizsolução. quem bateu palmas foi a mulher do bernardino.

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  9. Joaquim Amado Lopes permalink
    3 Julho, 2009 13:09

    No meio de um grande desnorte e com os resultados desastrosos da (des)governação a tornarem-se cada vez mais incontornáveis, José Sócrates, o tal grande “animal político”, sai-se com uma de mestre:
    – livra-se de um dos seus Ministros mais incómodos/incompetentes (Manuel Pinho);
    – a demissão não tem nada a ver com a actuação do Governo ou do governante em causa mas deve-se antes a um assunto lateral;
    – a demissão é da iniciativa do governante devido à gravidade de um caso protagonizado pelo mesmo, não por iniciativa do Primeiro-Ministro;
    – com um coro de protestos pelo comportamento de Manuel Pinho, José Sócrates põe-se na linha da frente do pelotão de fuzilamento, demonstrando respeito pelas instituições, sentido de ética, autoridade e determinação;
    – depois das desculpas públicas e institucionais e do pedido de demissão, o assunto fica encerrado e será de mau gosto voltar a referi-lo;
    – como a demissão se deveu a um “excesso de teatralidade”, o Governo insistirá na ideia de que Manuel Pinho fez um grande trabalho;
    – a oposição não pode bater no Manuel Pinho pelo péssimo resultado do seu “trabalho” nem pelas suas gaffes oficiais porque ele já não está no Governo;
    – muitos portugueses acharão que o gesto de Manuel Pinho até não foi pior do que acontece diariamente no Parlamento e que a oposição está a exagerar a gravidade do caso para colher dividendos políticos;
    – Manuel Pinho estava cansado de ser Ministro e vai passar voltar ao sector privado, com cargos em empresas “amigas do próximo”;
    – este caso vai continuar no anedotário nacional e Manuel Pinho será recordado apenas por ele e não por ter sido um péssimo Ministro com uma notável falta de sentido de oportunidade ou sequer da realidade do País.

    Resultado deste caso:
    – José Sócrates ganha
    – o Governo ganha
    – a oposição perde

    No Largo do rato, uma de duas:
    – “IUPI, resultou” ou
    – “IUPI, ganda sorte”

    Eu inclino-me para a primeira.

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  10. Anónimo permalink
    3 Julho, 2009 13:34

    quem fôr Boinardino que se acuse…

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  11. Pifas permalink
    3 Julho, 2009 13:56

    Joaquim Amado:

    Custa-me sempre ver gente a gastar os neurónios partindo de premissas erradas. Mas fica o exercício de estilo. Está porém muito enganado. No Rato o que deve haver mais é pânico. No outro lado o pânico vai começar quando saírem os primeiros resultados da longa noite eleitoral. O próximo governo, para ter maioria, deverá contar com um mínimo de 3 partidos.

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  12. Joaquim Amado Lopes permalink
    3 Julho, 2009 14:41

    12. Pifas,
    Não é “Joaquim Amado”. É “Joaquim” ou “Amado Lopes”.

    Pânico no Largo do Rato? Sem dúvida. Mas é do pânico que surgem manobras desesperadas e, para quem se vê a perder a guerra, qualquer batalhazinha ganha é motivo de celebração.
    Pesando tudo, a mossa que o caso de ontem vai causar no Governo é mais do que compensada por Manuel Pinho ter saído sem colocar em causa a actuação do Governo e pela “reacção” imediata de José Sócrates.
    Quanto mais a oposição tentar usar este caso para atingir o Governo maior será o ricochete.

    Estão a festejar no Largo do Rato com champanhe? Talvez não. Mas estão de certeza muito aliviados e há, de certeza, muitos sorrisos mal disfarçados. Basta ver como o até ontem expoente máximo da incompetência é hoje referido por todo o lado pelos seus “sucessos” enquanto Ministro e não pelos seus fracassos.

    É aquela atitude bem portuguesa de confundir “não bater nos que estão em baixo” com “não falar mal dos que já se foram”. Manuel Pinho já saiu do Governo mas os seus erros continuam a “dar frutos”. Elogiá-lo hoje depois de o ter atacado ontem é uma suprema hipocrisia mas é assim mesmo a coisa pública (no fundo, “diz dos que saiem o mesmo que gostarias que digam de ti quando saires”) e o resultado é que os “cornos” vão-se tornar um “fait diver” e um Ministro que devia ter sido demitido há muito tempo pelo seu desempenho enquanto Ministro acaba a ser elogiado.

    Já agora, como parece adepto de “gastar neurónios a partir de premissas certas”, apresente lá um cenário (com números) em que a maioria absoluta exija um mínimo de 3 partidos. Se souber o que é o Método de Hondt, tome-o em consideração nas suas contas.

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  13. Pedro Lopes permalink
    3 Julho, 2009 14:47

    Para que a memória não se perca. Deputado do PSD insulta e “não retira nada do que disse”.

    http://diario.iol.pt/politica/parlamento-jose-eduardo-martins-afonso-candal-psd-insultos-tvi24/1047579-4072.html

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  14. 3 Julho, 2009 14:51

    Gabriel Silva:

    “(…) com o Bloco a omitir o verdadeiro destinatário (…)”.

    Não é bem assim. Ora veja

    “Enquanto a bancada do PS aplaudia, Manuel Pinho, diante de um aparte do deputado Bernardino Soares, do PCP, que o acusou de entregar um cheque da EDP a um clube de futebol local, espetou os dois dedos em forma de chifre na direcção dos deputados”.

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  15. 3 Julho, 2009 15:34

    Para nós salvo seja, fale por si e assuma sozinho os enfeites que lhe servirem.

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  16. Pagador permalink
    3 Julho, 2009 16:24

    Só venho dizer que quanto a cornos vá de retro…

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  17. Pagador permalink
    3 Julho, 2009 16:25

    Quer-se dizer cornos para mim não…

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  18. fsantos permalink
    3 Julho, 2009 16:38

    Estou-me nas tintas para o BE mas O Insurgente não pode afirmar que «o Bloco [está] a omitir o verdadeiro destinatário». Se lerem a legenda do vídeo que acompanha a notícia está lá escrito:
    «Quando Sócrates acabava de responder a Louçã sobre a promessa falhada de empregos para as minas de Aljustrel, o ministro reagiu a um aparte do deputado Bernardino Soares, e acabou a fazer esta figura…»

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  19. fsantos permalink
    3 Julho, 2009 16:39

    “O Insurgente” não, o “Blasfémias”.

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  20. Luís Cunha permalink
    3 Julho, 2009 17:34

    #13

    É curioso ter mencionado isso porque no âmbito do meu trabalho de investigação coloquei recentemente uma hipótese académica em que só com 3 partidos se conseguia uma maioria absoluta no parlamento. Comecei por considerar uma abstenção de 65%.

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  21. A. R permalink
    3 Julho, 2009 21:45

    A esquerda tem esta qualidade: corneia a direita e a si própria. Ainda queria encher o Campo Pequeno para cornear mais à vontade.

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  22. 4 Julho, 2009 19:26

    O MANUEL PINHO
    QUERIA MOSTRAR QUEM ERA ALI O CHEFE DA MANADA AO LER ESTE POST E ALGUNS DOS COMENTÁRIOS CREIO QUE NÃO TERIA OPOSIÇÃO, O PIOR FOI A USURPAÇÃO QUE FEZ DO CARGO, COMO TAL TERIA DE SER DEMITIDO.
    JOJORATAZANA

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  23. Joaquim Amado Lopes permalink
    5 Julho, 2009 21:39

    21. Luis Cunha,
    no âmbito do meu trabalho de investigação coloquei recentemente uma hipótese académica em que só com 3 partidos se conseguia uma maioria absoluta no parlamento
    E as conclusões foram…? Com números, por favor.

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