O grande ministro Manuel Pinho
Ontem à noite já se dizia que Manuel Pinho tinha sido um bom ministro. Muito activo, muito trabalhador, grande visionário, muito criativo, preocupado com os postos de trabalho, fez um bom trabalho nas energias renováveis etc. Alguém chegou a dizer, sem temer o ridículo, que Pinho tinha salvo 200 postos de trabalho.
Num país de românticos, a ideia de que nos podemos tornar, de um momento para o outro, e sem qualquer trabalho de fundo, em líderes mundiais das energias renováveis (como a Dinamarca que começou há 30 anos) ou em líderes mundiais do abastecimento do carro eléctrico tem, obviamente, muitos adeptos. Mas é precisamente por causa dos méritos que lhe atribuem que Manuel Pinho foi um mau ministro. Pinho fez tudo aquilo que um governante não deve fazer na área económica: tentou fazer a microgestão da economia. Transformou-se mesmo num ministro-empreendedor (com o dinheiro público, evidentemente) passando com grande desenvoltura do negócio dos sapatos da Aerosoles para o negócio dos semicondutores da Qimonda. Em todos os sectores, Pinho sabia aquilo que mais ninguém sabia em Portugal. Percebia de minas e de carros eléctricos, de louças das Caldas e energia das ondas. Sabia o que produzir, sabia quanto investir, sabia quem contratar, sabia em que sectores entrar. E sempre que os empresários não partilhavam da sua grande visão, havia sempre dinheiro público que os fazia mudar de ideias. Não havia negócio que não fosse moderno e potencialmente lucrativo. Não havia limite tecnológico, económico ou social que o intimidasse.

off topic:
ELAYA NO SÁBADO!
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou na ONU e em Washington, que iria cumprir seu mandato até o fim e que não queria fazer nenhum referendo para ficar no poder. Mas as televisões filmaram a mobilização que fez, quando recebeu as urnas vindas da Venezuela no sábado. Nos vídeos, ele afirma que fará o referendo na marra. Isso tudo apesar do Congresso não ter aprovado, e em seguida o TSE e STF terem considerado inconstitucional. Clique abaixo. Primeiro vídeo de 8 minutos e o segundo de 2 minutos.
http://www.youtube.com/watch?v=ncYJyP_242U&NR=1
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tu não prestas, nem para modelo da louça das caldas.
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tem futuro a fazer anúncios das touradas
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Ontem estava a ouvir falar de Manuel Pinho de forma elogiosa e realçando virtudes que não lhe conhecia. Tal como num elogio fúnebre.
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O pior que podia ter acontecido a Portugal foi a má politica energética portuguesa, imprimida por este desgoverno e por este personagem em Particular, Manuel Pinho.
Num país com a produtividade que é cerca de 2/3 da Zona €uro, querer impôr custos de produção energéticos demasiados altos ao tecido produtivo levou a que Portugal perdesse competitividade, se destruissem empregos e se hipotecasse o futuro imediato de Portugal.
Para os tolinhos que aplaudem a política energética portuguesa, assente em renováveis, aconselho que estudem primeiro antes de se dizerem bacoradas:
“1. As President Obama correctly remarked, Spain provides a reference for the establishment of government aid to renewable energy. No other country has given such broad support to the construction and production of electricity through renewable sources. The arguments for Spain’s and Europe’s “green jobs” schemes are the same arguments now made in the U.S., principally that massive public support would produce large numbers of green jobs. The question that this paper answers is “at what price?”
2. Optimistically treating European Commission partially funded data1, we find that for every renewable energy job that the State manages to finance, Spain’s experience cited by President Obama as a model reveals with high confidence, by two different methods, that the U.S. should expect a loss of at least 2.2 jobs on average, or about 9 jobs lost for every 4 created, to which we have to add those jobs that non-subsidized investments with the same resources would have created.”
Do Study of the effects on employment of public aid to renewable
energy sources, relativos à política energética espanhola.
Podem e devem consultar aqui o estudo:
Click to access 090327-employment-public-aid-renewable.pdf
Portugal decidiu cometer os mesmos erros. E Portugal tem uma produtividade muito abaixo da média da Zona Euro. Os resultados nos próximos anos vão ser muito desemprego, pobreza e sofrimento social.
Agradeçam a este senhor que foi corrido e ao Pinócrates.
anti-comuna
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João Miranda, para si qualquer ministro é mau, por definição, salvo, eventualmente, ministros da justiça e policias. What’s new?
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Ontem pelo menos o Júdice e o Catroga (essas grandes figuras do PS) tecerem elogios ao ministro, reconhecendo-lhe capacidade e qualidades no seu trabalho. O primeiro disse que Pinho foi um dos melhores ministros do governo e o segundo que ele merecia ir até ao fim do mandato, que era uma pessoa com capacidade e ideias.
João Miranda, grande especialista em assuntos da economia, acha que não. Porque, vejam só, o ex-governante fez a micro-gestão da economia e isso nunca se deve fazer.
Eu, que sou leigo, gostava que o João Miranda me explicasse como é que se faz a macro-gestão da economia? Se não for muita maçada.
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Anti-Comuna,
Ofereça-se para substituir o ministro, já!
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RB, quem é Vc. para se armar em esperto? Beba um bagacinho que isso passa-lhe.
PM Se Vc. quiser, pode tentar encontrar emprego nas assessorias deste desgovermo incompetente e incapaz. Ou se calhar até já é assessor, não?
anti-comuna
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Elogios funebres, para apressar o enterro.
Eles gostam-se tanto entre si.
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Querem ver, que isto acaba tudo à marrada!
Todos ao Campo Pequeno…. no dia 27 de Setembro!
Touros da ganadaria de S.Bento….
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É natural que muitas pessoas, incluindo “grandes” empresários e líderes de associações empresariais, digam que ele foi um bom ministro. Numa economia habituada a viver da esmola estatal, Pinho foi um excelente ministro.
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Grupo de forcados do PSD
Capotes do BE
Bandarilheiros do PCP
Rabojadores do CDS
Campinos dos Verdes
Presidido por Sua Excelencia o “Bolo Rei”
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o psp tem sido muito mais útil ao psd que o cds. a política de futuras alianças deveria ser revista.
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É verdade a tourada vai ser patrocinado por SLN/BPN , especializados em bons negócios !
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“Não havia limite tecnológico, económico ou social que o intimidasse.”
devemos concluir que o ministro pinho era contrafacção do miranda, com a vantagem de não me apagar os comentários.
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Pobres bichos…
http://facaseluz.blogspot.com/2009/07/pobres-bichos-agora-ate-os-comparam-aos.html
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Lol, grande estudo ò anti-comuna…
Dois problemitas – para já, e para começar pelo mais simples:
A – nem Portugal produz petróleo (refina e é um pau), logo não haveria perda directa de empregos (como haveria nos EUA – isto na sequencia dos calculos derivados)
B – nem é aceitável o argumento, que o estudo utiliza à papo-seco, que as empresas se deslocalizam para outros países por causa dos custos da energia
C – a perda de empregos não vai afectar o autor do estudo que, ao que parece, colheu grande interesse junto da industria de transformação de petroleo nos EUA.
Se isso não é má fé, não sei o que será.
Depois, o problema maior, mas que parece que caracteriza o debate, é a visão estratégica de futuro. Uma central termoeléctrica custa, realmente, menos a erguer que o seu correspondente (em termos de produção)”verde”, um campo de eólicas ou lá o raio que o parta.
Mas enquanto que o campo de eólicas, uma vez montado, só incorre em custos de produção, a termoeléctrica precisa de gasóil, de carvão, pandas, linces da malcata ou de papelada (as cenas que a MFL quer rasgar?) para trabalhar.
E é daí que vem o custo a médio / longo prazo.
Como tendencialmente ficarão mais caros (quanto maior procura… mas não preciso de lhe ensinar isto) como ainda há pouco tempo vimos – o preço actual não se vai ficar por aqui – os custos vão ser muito acrescidos.
E nem lhe estou a falar das mariquices de salvar baleias ou focas bebés, que também são importantes, para quem gosta de casacos com pelo sedoso e branquinho.
Estou a falar de economia a longo prazo… e a deixar de estar dependente dos amoques e das chantagens dos Chavez e dos Ahmadinejads e outros que tais.
De qualquer modo, deixo-o com outros links também eventualmente interessantes.
Click to access Rodriguez%20letter.pdf
http://greeneconomypost.com/debunk-spanish-study-green-jobs-1582.htm
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# anti-comuna
Já agora, seja o Pinho um alarve ao não (que é, benza-o Deus), calculo que aí no seu âmago deva ser um tremendo desgosto ter de criticar um gajo que mandou um valente par de cornos a um dos comunas mais trauliteiros da praça.
😉
Quem me dera, quem me dera…
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Anti-comuna: Mais logo, está bem. E também não o conheço de nunhum lado. Entretanto, passo a bola ao Gonçalo.
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O Gonçalo deu-se ao trabalho de ler o estudo? Não, pois não?
Se não o leu, para que raio desata a escrever um chorrilho de lugares-comuns?
Se Vc. fosse meu aluno, não era um par de cornos, mas antes umas orelhas de burro e punha-o no canto, para aprender a tecer considerações só após ler e fazer os trabalhos de casa.
Leia o estudo e depois volte e aí já pode contra-argumentar à vontade.
anti-comuna
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Há sempre os tristes do país que tudo fazem para nada acontecer ao país e o que é mesmo fantástico é o que escrevem nos blogs.
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««A – nem Portugal produz petróleo (refina e é um pau), logo não haveria perda directa de empregos (como haveria nos EUA – isto na sequencia dos calculos derivados)»»
Percebeu que a perda de emprego não se deve à competição com a industria petrolífera mas sim ao aumento de ineficiência devido ao facto de o resto da economia ter que subsidiar uma forma de produção de energia mais ineficiente?
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««B – nem é aceitável o argumento, que o estudo utiliza à papo-seco, que as empresas se deslocalizam para outros países por causa dos custos da energia»»
Suponho que, ceteris paribus, as empresas se deslocalizam para os países em que os custos de energia são mais elevados, certo?
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««Depois, o problema maior, mas que parece que caracteriza o debate, é a visão estratégica de futuro. Uma central termoeléctrica custa, realmente, menos a erguer que o seu correspondente (em termos de produção)”verde”, um campo de eólicas ou lá o raio que o parta.
Mas enquanto que o campo de eólicas, uma vez montado, só incorre em custos de produção, a termoeléctrica precisa de gasóil, de carvão, pandas, linces da malcata ou de papelada (as cenas que a MFL quer rasgar?) para trabalhar.»»
Os investidores já fizeram as contas contando com o longo prazo. Chegaram à conclusão que centrais a gás são um bom investimento. Quanto às eólicas, só o são se o Estado subsidiar.
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JM!
As barragens do Cabril, Castelo de Bode, … têm mais de 30 anos!!
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Anti-comuna, não é por um estudo ter uns graficozinhos e um ar sério que se lhe pode atribuir maior credibilidade. A não ser que – Deus nos livre e guarde – queira condicionar a informação de acordo com o seu desiderato.
Problema para si: li o estudo (quer fazer-me um exame ou tem medo que a minha nota influencie a sua avaliação?) e nem sequer precisei de esmiuçar a informação para perceber que as premissas estão todas farilhadas.
O que o seu estudo tenta fazer é associar o desemprego em Espanha, a produtividade vs. subsidiação e o preço relativo de cada kWh, demonstrando assim que o custo financeiro e social da “energia verde” será (é) incomportável.
O que o estudo não diz é que:
– É totalmente falso e venenoso associar o aumento do desemprego em espanha ao inicio da aposta na energia verde (e, sim, é isto que faz, ao comparar as ondas dos dois sem mencionar, por exemplo, a ruptura do mercado imobiliário e o impacto da mesma no “paro” aqui dos nossos vizinhos). Com silogismos à Tarzan posso eu bem. Quer um exemplo? Ontem comi bacalhau. Hoje há mais dois desempregados. Logo, a industria do bacalhau gera desemprego.
– Fala no custo da produção mas não diz nada acerca da sustentabilidade futura do preços das energias fósseis (que vão ser mais e mais caros)
– Esquece-se de incluir outras parcelas a equacionar, tal como o pagamento por emissões de CO2 acordado em Kyoto (ah pois, isto também vale… é caro e só dá chatices)
– Não refere nem o impacto ambiental nem o valor INCONTABILIZÁVEL da dependência energética.
Está a ver? Se calhar para a próxima, antes de se dar a ares doutorais, faça o favor de tirar as medidas à posta quando a arrotar. Se não, engasga-se. E era uma pena ver tamanho detractor do Socrates ficar sem palavras…
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“Chegaram à conclusão que centrais a gás são um bom investimento.”
o vento será sempre mais barato que o gás, excepto se o miranda fechar a boca.
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Joao Miranda, nenhum dos seus 3 posts atinge o âmago da questão.
É OBVIO que actualmente o custo das energias fósseis é muito menor. A comparação é impossível de efectuar.
A questão prende-se com a visão de futuro. Por várias razões:
1 – as energias fósseis vão tornar-se mais caras porque:
a) vão tornar-se cada vez mais escassas ou custosas para explorar
b) vai haver mais procura nos mercados emergentes
c) estão na mão de uma cambada mesmo à maneira que acha que nos pode estrangular
2 – O que leva a…
a) flutuações políticas (quer que lhe fale do chaves, do irão ou dos faisal, da guerras, de israel, do terrorismo, dos cortes de gás e da dependência de gasodutos?)
b) russos, árabes e outros que tais acharem que são os máiores (acento no a) porque nos vendem o xuxu.
c) um dia destes ficamos sem pandas (que são um bicho que vende peluches como o caraças)
Ou seja, quando a Crise Mundial passar e o Chaves e a OPEP acharem muito bem meter o barril de petroleo nos 200 dólares (e mais e mais e mais) para lhes financiar a luta contra o capitalismo / cruzados ocidentais, quero ver este estudo relançado (e, ja agora, corrigido de acordo com o meu post anterior).
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Já agora, pequena nota mazinha, quais investidores e qual longo prazo? A maya, o Zandinga (coitadito!) ou os que davam A++ ao Lehman há uns mesitos?
😉
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Palavras do insuspeito Washington Post
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=367016
Pinho implementou boas medidas sem subsídios e sem favorecer EDP
“E o que é notável”, diz Steven “é que tudo isto foi feito sem subsídios do governo e sem favorecer a Energias de Portugal, empresa estatal”, sublinhando ainda a evolução da EDP e a separação da EDP Renováveis “que foi a maior [oferrta pública inicial] da Europa no último ano e que é neste momento a quarta maior produtora de energias renováveis do mundo”.
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Energias renovaveis?
O projecto das ondas, para alem do facto de nao ser o primeiro do mundo, nao funciona.
A central solar do alentejo nao é portuguesa
“Com este projecto, a Acciona, que detém a central a 100 por cento, reforça a sua liderança internacional em energia solar, refere o comunicado da empresa.
A empresa espanhola comprou a central solar da Amareleja, em Janeiro de 2007, à Câmara Municipal de Moura (88 por cento), à Comoiprel (dois por cento) e à consultora Renatura Networks (10 por cento)”
Nao se investiu em barragens durante nao sei quantos anos (apos 4 anos de governo passaram a achar que é boa ideia).
Encheu-se o país com parques eolicos, muitos deles estrangeiros, super subsidiados e cujo hardwarde é maioritariamente importado (os tipos da martifer comecaram a fazer uns moinhos mas isso foi mais tarde).
Pinho fica ainda conhecido por:
Assegurar que a Quimonda nao ia fechar, obrigou a caixa a meter pra la 100 milhoes de euros meses antes de explosao.
Injectar dinheiro em nao sei quantos projectos falidos, como as minas, os pneus, etc.
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O facto da EDP ter investido em renovaveis (a custa de muito endividamento) nada tem a ver com a gestao do Pinho. A EDP passou a ser o quarto maior player pq comprou activos fora de portugal (eua e espanha)
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O Gonçalo não leu o artigo, pois não? Tem dificuldades no inglês? Se tiver, diga, que eu indico-lhe um site onde poder fazer uma tradução grosseira do artigo.
Mas eu vou ser bonzinho para si e debruçar-me sobre alguns disparates escritos por si.
“Fala no custo da produção mas não diz nada acerca da sustentabilidade futura do preços das energias fósseis (que vão ser mais e mais caros)”
Primeiro, não existem energias fósseis, no sentido do termo que o refere. Se fosse verdade, dê aqui a fórmula para transformar matérias orgânica em petróleo e gás natural, nas tais condições naturais para tal aconteça.
Mas partindo do pressuposto que os preços do petróleo e do gás natural podem subir de preço (os meninos que jogam no casino bolsista e se empenharam nessa ideia, levaram um estoiro de tal forma com a queda do preço do crude, que hoje devem sonhar com um mundo à Mad Max para recuperarem as perdas, devido ás suas bizarras tonterias), qual é o preço do barril do crude que torna o preço das energias eólicas competitivas?
E sabendo-se desse hipotético preço, quantos anos levará a que as energias eólicas tenham competitividade contra o carvão, a massa florestal e/ou vegetal e até mesmo o metano?
Ora, num mundo de recursos escassos, onde apostar neste tipo de cenários financeiros pode ser a ruína de um país, porque raio vai Portugal tentar adivinhar esse hipotético cenário, se nem sequer é capaz de sustentar o seu actual consumo, devido à baixa produtividade?
E nesses anos todos que levará a que a energia eólica a tornar-se competitiva, quantos empregos não vão ser destruídos, por causa de uma aposta destas, de alto risco?
E quantos empregos não vão ser criados porque a aposta é errada, no timing errado e nas circunstâncias erradas?
O Gonçalo se tem tanta a certeza do que afirma compre futuros do crude e do gás natural e aposte o seu dinheiro na aposta. Não queira é pretender levar um país à ruína só porque o Gonçalo, armado em Zandinga dos mercados energéticos, acredita que o preço do crude irá justificar estes investimentos errados, durante a vida útil dos projectos.
Quer que lhe ensine a projectar investimentos? Quer?
“Esquece-se de incluir outras parcelas a equacionar, tal como o pagamento por emissões de CO2 acordado em Kyoto (ah pois, isto também vale… é caro e só dá chatices)”
Nós somos obrigados a aceitar o Protocolo de Kyoto? Com base em quê? Na teoria do aquecimento global que é desmentida todos os dias pelos factos e por inumeros estudos?
“Não refere nem o impacto ambiental nem o valor INCONTABILIZÁVEL da dependência energética.”
Que impacto ambiental? Eu tenho sinceras dúvidas que os impactos ambientais das eólicas seja mais benéficos que os das centrais a carvão. Arranje-me estudos sérios, que comparem os dois tipos de produção e depois venha-me com essa cantilena.
Agora, o Gonçalo, que vive no mundo das ilusões, devia saber que é impossível, nos dias de hoje, conseguir parar de consumir recursos energéticos importados. Dirá que as eólicas contribuem para diminuir a importação de energia. Mas isso é apenas uma face errada do problema. O verdadeiro problema é que os ganhos obtidos na substituição das importações nas matérias-primas energéticas ficam muito longe das perdas consequentes de uma falta de produtividade e competitividade derivadas dessa menor dependência energética. Dito de outro modo, para pagarmos essa menor dependência energética, teremos custos de ineficiência produtiva que destruirão empregos e aumentarão a dependência de outros bens e serviços. A começar pela dependência alimentar, cuja consequência óbvia dos maiores custos energéticas se abaterá sobre o nosso tecido produtivo agrícola.
Eu sei é que é fácil, como o Gonçalo faz, olhar para o problema de um modo simplório e pouco rigoroso. É típico do pensamento presente no debate público. E também é patente que o amigo não leu o estudo. Ou se o leu, não percebeu o que lá vem. Deve ter problemas de inglês ou falta de conhecimentos sobre economia.
Mas mesmo revelando uma total incompreensão sobre o fenómeno, o Gonçalo, além das orelhas de burro, ainda se quer pôr em bicos de pés, falando sobre algo que me parece pouco apto para tal.
Mas eu como sou optimista, ainda acredito que o Gonçalo vai ler aquele estudo e ainda mais alguns, antes de mandar bitaites à João Pinto. Certo?
anti-comuna
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Epá, ó Básico, a 95 e o gasóil também vêm de fora. E o facto da Acciona ter cá investido só demonstra a nossa incapacidade e curteza de vistas. Enquanto há uns marmanjos que se entretêm a discutir o preço do presunto de chaves, os espanhóis vêm cá mamar o lanche à vontade.
Já agora, para quê endividarmo-nos se as cenas crescem como cogumelos aí pelo campo? Ainda no outro dia tive de fumigar o quintal, que aquilo já estava tudo cheio de moinhos eólicos. Um nojo.
E depois queixamo-nos e rapamos as migalhinhas. Os outros investem. Nós mamamos o que podemos do estado (e pagamos o minimo que pudermos), guardamos o dinheirinho no bolso, e achamos mal virem cá os espanhóis fazer o que deve ser feito.
Depois, nem vale a pena vir aqui deitar abaixo o homenzinho porque, a bem da verdade, esta deve ter sido a coisa mais ajuizada que se fez. E não se o pode acusar de, pelo menos estimular a tauromaquia nacional e de tentar impedir que as empresas fechassem (são muito muito mais que uns numeros para nós usarmos aqui às tres pancadas – **da-se, Basico, o que é que queria que se fizesse? Já agora são responsáveis pelo resto das empresas todas, não?).
Já agora, não percebi a logica do ultimo post – acho que o basico tambem não 😉 – “Portugal passou a quarto porque comprou activos fora de portugal” E depois? Não acha que está a levar demasiado a sério a sanha contra o investimento?
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# Anónimo disse
3 Julho, 2009 às 12:43 pm
Pinho implementou boas medidas sem subsídios e sem favorecer EDP
Os subsídios estão escondidos debaixo do défice tarifário. Tal como os custos do Magalhães estão escondido na tal fundação. Está tudo muito bem escondido debaixo de tapetes para ver se ninguém os topa. Como o governo não paga o d+efice, o que tem feito ? Aumentar as concessões. Ora isso não é prejudicar o contribuinte e beneficiar a EDP ?
Você sabe o absurdo que é estar a pagar a micro geração a muitas vezes o custo normal da electricidade ? Caberia na cabeça de alguém pagar 3€ por litro de água enviada para a rede se ela custa 1€ na rede ? Acha que ninguém paga esse absurdo ? São os pobres que andam a pagar os lindos e modernos painéis solares das espampanantes vivendas da classe média-alta e alta. São os pobres que pagam estas políticas de powerpoint que depois ficam muito bem na imprensa mundial, Portugal, o país com a maior central blablabla, Portugal, o país pioneiro nas ondas blablabla.
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É como os comentadores, muita teoria, sabem de tudo têm opinião sobre tudo, mas a pratica é diferente.
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O Gonçalo deveria fazer as contas. A central da Amareleja (Moura) custou 261 milhões de euros. E supostamente servirá 30 mil casas/famílias. E o Gonçalo saberá que estes números são sempre inflacionados. Pegue depois nas despesas de manutenção, avarias, etc, e na longevidade limitada dos painéis, e demonstre-me com números a viabilidade da coisa.
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No fundo, o ministro Manuel Pinho sempre julgou que continuava a trabalhar para sector bancário.
Com a pequena diferença de não ter aquele requisito chato de só poder entrar/financiar projectos que se demonstrassem economicamente viáveis.
Lembram-se de um certo dia este ministro ter-se “saído” com a aquela ideia de que o governo português deveria funcionar como uma espécie de mega-estrutura de investimentos no sector privado?…o verdadeiro espelho da daquilo que M.PInho julga ser o M.Economia.
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Bem, o Gonçalo já atirou a toalha ao chão.
Venha o próximo, que este era demasiado tenrinho. eheheheheh
anti-comuna
PM Como Portugal pode evoluir com tamanha incapacidade para a leitura, raciocínio e pensamento abastracto? Como diria o Arroja. ahahahahah
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…parece que o anti-comuna voltou ao activo…eheh
bom sinal…faz sempre falta
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Eu so acho que o que se passou nestes ultimos 4 anos foi um grande exercicio de marketing politico.
A unica mxrda que estes gajos fazem é ler o economist e mais meia duzia de revistas internacionais e depois mandar uns bitaites pros jornais a prometer fazer o que os outros países já fizeram ha pelo menos 5 anos atras. nao ha qualquer sentido de direccao ou estratégia de longo prazo no país.
esta mania das renovaveis já lhes passa, da mesma maneira que passou a mania do atlantismo que o Portas nos vendeu e que só custou 3 submarinos mais umas quantas fragatas.
Pior, misturam isso com laivos de Hugo Chavez (intervencionismo estatal em tudo o que é sector), e mais uns toques de corrupcao terceiro mundista.
é tudo uma grande experiencia de laboratorio, sem quaisquer resultados palpáveis.
ninguem faz análises de custo beneficio, ninguem fala de resultados, só se fala de inauguracoes e de planos. é o nível zero do jornalismo e da intelectualidade economica / financas.
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#35
ROFL, epá, o anti-comuna, não precisa de se chatear comigo. Se está mal-disposto, beba uma água das pedras, que é produto nacional. Se acha que o petróleo e o gás natural duram para sempre e que ainda há aí a rodos – com os maiores poços de petróleo da Arabia Saudita já a espichar água (sabe porquê?) em alguns furos – fique lá com a sua. Se acredita nos “estudos independentes” da OPEP, o mal é seu. Se acha que perfuração em alto mar ou a grande profundidade vai custar o mesmo, não discuto consigo. Se acha que o protocolo de Kyoto é para rasgar, não faço juízos de valor. Se acha que um moinho de vento polui mais que uma termoelectrica… epá, essa nem comento, ó anti-comuna.
Se não vê o que é evidente, esteja à vontade.
É exactamente o tipo de argumentação que devem fazer de si um “projector” de investimentos de truz. Até estou a imaginar… “ó anti-comuna, projecta aí os custos de comprar mais toner e de me fazeres 100 fotocópias antes do almoço”. Portanto, se está frustrado, compre uma bola anti-stress. Até lá, pode fazer-se de “savant” aqui nos blogs e a dar-me lições de inglês (técnico, como o outro?) porque, apesar de não ser tão esperto e erudito, tenho uma paciência de Job e gosto de me rir um bocadito com estas coisas.
No entanto, enquanto nos iluminamos com a exuberância do seu raciocínio, diga-me lá porque é que se atém aos insondáveis e não comenta a vacuidade do estudo (viu e percebeu os meus argumentos ou vai continuar a dizer que eu não li o estudo?) e as questões estratégicas extra-economia?
Vá lá, que eu fico à espera. Até lá, continue a divertir-me com os seus insultozinhos de menino mimado. Só de ler meia duzia dos seus posts já lhe topei o estilo…
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ahaha, ó anti-comuna, ainda tem de comer muita papinha maizena 🙂
Mas se ficar mais contente eu deixo de lhe responder. Assim já se pode dedicar a impressionar os seus amiguitos.
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Carissimos Goncalo e Anti-Comuna (belo nick)
Este nao é o lugar certo para treinar insultos de caracter pessoal.
Se o pretendem fazer agradecia que se dirigem a Assembleia da Republica ou a um estádio de futebol, lugares onde tal é praticado com frequencia.
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Epá, hoje vota-se na luz e ontem houve forcados no Parlamento. Já nem sei como ficamos… 🙂
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O Gonçalo continua a delirar.
Dê-me lá uma fonte para esta pérola:
“Se acha que o petróleo e o gás natural duram para sempre e que ainda há aí a rodos – com os maiores poços de petróleo da Arabia Saudita já a espichar água (sabe porquê?) em alguns furos – fique lá com a sua.”
Explique lá como espicha água. ehehhehh
Sabe para quantos anos existem reservas de crude e gás natural, aos actuais níveis de produção? Sabe? Se souber diga-o.
Olhe, eu estava aqui a lê-lo e a relembrar o que se dizia por aqui quando o petróleo estava a cotar na casa dos 140 dólares. E todos os tontinhos achavam que era garantido enriquecer, comprando futuros.
Hoje a que preço estão a ser negociados os futuros do crude?
Vc. é igual. Tenrinho, porque acha que o preço do crude vai subir e o tempo suficiente para permitir que as eólicas consigam ser competitivas.
O que o amigo se esquece é que a carga fiscal actual é de tal forma asfixiante para o tipo de produção que temos, que ainda por cima temos um défice tarifário, que não for passado aos consumidores, como em Espanha, farão agravar o défice orçamental em pelo menos dois pontos percentuais. E défice quer dizer impostos futuros.
Agora raciocine comigo. Temo um país fortemente endividado. Com uma rentabilidade dos investimentos baixa ou até mesmo negativa. Taxas de juro cada vez mais altas. E o amigo acha racional apostar nas eólicas.
A sério. Vc. não será de Marte? ehehhheehh
Por fim, eu pergunto-lhe. O que é isto?
“e as questões estratégicas extra-economia?”
Que questões são essas? Defesa? Viver num país que mais parece uma reserva de índios, em que só podem disfrutar as nossas belezes naturais os ricos golfistas, que cá vêm passar férias?
anti-comuna
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Diz o JM acerca do Ex ministro :
“…Em todos os sectores, Pinho sabia aquilo que mais ninguém sabia em Portugal. Percebia de minas e de carros eléctricos, de louças das Caldas e energia das ondas. Sabia o que produzir, sabia quanto investir, sabia quem contratar, sabia em que sectores entrar.”
Comparado com o JM, que sabe tudo, sobre tudo, e opina sobre tudo, desde o aquecimento global até ao direito constitucional das Honduras, o ex-ministro, é um aprendiz, pois fala só sobre o sector que deveria conhecer.
Um pouco mais de modéstia e humildade não lhe ficaria nada mal…
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Acho sempre piada a esta ideia de que mais cedo ou mais tarde o petróleo vai estar caríssimo. Se têm assim tanta certeza, podiam fartar-se de ganhar dinheiro. Comprem uns futuros, façam uma posição alavancada, que isso vai ser só ganhar dinheiro. Mania de falar do que não se sabe.
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#48 – quando acaba o petroil sai a água que injectaram para o empurrar. não chupa, empurra. tás a ver ou careces de boneco legendado.
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Anti-Comuna e Gonçalo!
A discussão não pode ser entre renováveis e não renováveis…mas sim entre projectos sustentáveis e com retorno e projectos não sustentáveis com evidente necessidade de subsidiação.
Há projectos de renováveis com excelente retorno e projectos com renováveis com péssimos resultados como haverão projectos de não renováveis sustentáveis e não sustentáveis (económica e ambientalmente).
Os argumentos de ambos são válidos…significando que não deixaremos de investir no aproveitamento de energias renováveis (hídrica, eólica…) como não deixaremos de investir em centrais termoelectricas(gás…)…a contradição é aparente!
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Caríssimo Anti-Comuna
quando o poço está cheinho, faz-se um furinho e o pitróil sai lá de dentro por diferenças de pressão. Quando já não há pressão, passa-se para a fase de exploração secundária… ou seja, passa-se a injectar água / vapor para forçar o pitróil pelos outros furinhos. Se os furinhos começam a espichar água quer dizer que o poço nos está a dizer, à sua maneira cândida e especial, que vai co caraças.
Posso indicar-lhe http://en.wikipedia.org/wiki/Peak_oil (ui, cuidado que está em inglês e se calhar o anti-comuna pode ajudar-me a perceber melhor). Bem sei que é da Wiki e vale o que vale, portanto, e como me vai já dizer que teorias as leva o vento – e como não gosto do Al Gore – ponho a questão de outra maneira.
Como já vi que preza as suas continhas, diga-me lá (ainda não me respondeu a isto)… com o aumento da procura – BRICs a bombar não tarda nada – o que acha que acontece ao preço? Vai manter-se? Vai aumentar um pedacito? Com um tamanho acréscimo de procura?
Ainda há uns meses o seu amigo Chávez e os companheiros da OPEP queriam aliviar um bocado a produção até chegar os 200 usd por barril. Verdade? O que impedirá de continuarmos a financiar os delirios onanistas desta gentalha?
Dito isto, o que é que o impedirá de chegar a mais? As previsões de futuros? Um chouriço qualquer sentadinho em Nova Iorque? O Anti-comuna? Eu?
A mudança de paradigma energético não se refere apenas a questões económicas ou financeiras (se bem, como lhe disse, que seja, em grande medida, O EIXO da economia global). Importa em questões que ultrapassam, em muito, as contas de mercearia. E que são incontabilizáveis. A não ser que ache que o mundo são bifes velhotes que querem cá vir dar umas tacadas cas velhotas deles.
Portanto, lá teve aqui o tenrinho de lhe explicar onde (e como) falha o seu raciocínio. E o estudozeco que me apresentou.
***
De qualquer modo, e visto que muda – elegantemente, devo dizê-lo – de assunto, devo dizer-lhe que, também aí, discordo de si.
Não que ache que todos os investimentos são axiais ou que se deva gastar aí o meu guito à maluca, mas considero fundamental investir (ENERGIA = BOM / TGV = muuuuuito discutível nesta altura). As finanças de uma país não podem (e não devem) ser equiparáveis às de um particular ou às de uma empresa. Porquê?
(NOTA – Atenção que as taxas de juro não estão mais altas, como disse, mas penso que se referirá à potencial dificuldade de obter crédito. Certo?)
A – a economia não está a mexer. Se não for o Estado a investir (porque ninguem arrisca, admita-se) ninguem o fará. Com a nossa tradicional calanzince e a ainda visivel influência dos sindicatos, se não for assim, não espere milagres.
B – (infelizmente) o investimento terá de ser revertido em grandes obras, porque não é com linhas de crédito (a PMES já endividadas e com medo de investir) que lá vamos. O alívio financeiro / pagamento do que o estado deve poderá – é verdade – ser uma solução, mas não servirá de nada porque não há mercado interno, ninguem importa um chavelo (o Bernardino tem o exclusivo), e ninguem sabe o que ainda pode acontecer.
C – As grandes empresas e as PMES (para quem não faz ideia) dependem, largamente, uma das outras.
D – As nossas exportações tradicionais são uma trampa. Se não se modernizar o leque de oferta, esqueça.
E – Se não for modernizado o parque industrial (quantos ferraris é que há em Felgueiras? e quantos teares datados depois dos anos 70?), esqueça.
F – Se continuarmos burros que nem portas (e sem saber falar inglês, como eu), mas presunçosos como o raio-que-nos-parta, esqueça.
Se baixarmos os braços e não gastarmos dinheiro agora em investimentos (melhores ou piores, interessa é que o guito circule), pouco interessa o endividamento. Porque nunca iremos gerar riqueza. E sem gerar riqueza, nem o que ainda devemos conseguiremos pagar.
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Com decisores deste calibre fazer negocio é fácil.
O petroleo vai acabar => renováveis já
Porra, se as pessoas olham pro preco de um iogurte quando vao ao supermercado, nao deveriam fazer analises de custo beneficio quando enterram milhoes de euros em projectos de longo prazo?
Fazer negócio com os tugas é ter assegurado ROIs >20%.
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Sobre o mito do peak oil, aconselho os mais pessimistas a terem mais frieza na cabeça, antes de profetizarem o fim do recursos energéticos.
Eu vou mostrar uma coisa engraçada.
O ano passado, quando o preço do crude rondava os 140 dólares, puxado por algumas casas de investimento, não faltaram profetas da desgraça, dizendo que era o fim do mundo. Pois a subida dos preços mostravam que o cenário dantesco à Mad Max, de carestia de matérias-primas energéticas estava aí ao virar da esquina.
Matt Simmons, uma espécie de Marc Faber do mito do peak oil, dizia para quem o quisesse ouvir: no more cheap oil and gas.
Passados poucos meses, os preços do crude sofreram uma queda estrondosa. De tal forma foi grande, que alguns projectos de investimento na extracção foram postos em dúvida. Em especial no Brasil.
Também dizia esse “especialista” (hoje em dia, qualquer cão e gato intitula-se especialista de alguma coisa, nem que seja mais de política e até se pavoneiam com o título de “politólogo”) o gás natural nos USA estava já na curva descendente, profetizado pelo célebre Campbel, ex-funcionário da Shell.
Pois bem. É verdade o que profetizaram estes doomers? Não.
Vejam esta notícia interessante, mostrando que vivemos num mundo de lorpas, dispostos a pagar os ganhos alheios. 😉
“US Has Almost 100-Year Supply of Natural Gas
The amount of natural gas available for production in the United States has soared 58% in the past four years, driven by a drilling boom and the discovery of huge new gas fields in Texas, Louisiana and Pennsylvania, a new study says.
The report, due to be released Thursday by the nonprofit Potential Gas Committee, concludes the U.S. has more than 2,000 trillion cubic feet of natural gas still in the ground, or nearly a century’s worth of production at current rates. That’s a 35.4% jump over the committee’s last estimate, in 2007, of 1,532 trillion cubic feet, the biggest increase in the committee’s 44-year history.”
O resto da notícia é bastante interessante e deve e poder ser consultado aqui:
http://www.rigzone.com/news/article.asp?a_id=77352
O que isto revela? Revela que existem muitas descobertas de crude e gás natural (entretanto as descobertas no Brasil, por si só, mostram que existe um potencial de descoberta formidável) que adiam sempre o fim do mundo para daqui a uns anos.
Depois temos o que se julgam bem informados, armados em experts, que escrevem e apoiam as barbaridades dos políticos, impedindo o mercado de funcionar. Julgam-se mais espertos que os próprios investidores da área, e tentam convencer os ainda mais leigos em que, apostas dos governos fazem sentido num mundo em que o incerto é o pão nosso de cada dia.
Neste caso, o Manuel Pinho usou desta lenda urbana, para entregar negócios chorudos que apenas beneficiam algumas eléctricas e respectivos bancos que as financiam. À custa de quem? Dos pobres desgraçados, que impedidos de cobrir os custos cada vez maiores da energia e da subida dos impostos, vivem cada vez pior.
Depois ainda há quem se arme ao pingarelho, pensando que os demais são otários e que devem pagar as apostas alheias. Safa!
anti-comuna
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Que tristeza, aquele trio da Cavalgadura do Circo a desfazer-se em elogios ao pobre diabo do Pinho…
Um pano encharcado nas ventas de cada um ainda era pouco.
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http://small-brother.blogspot.com/2007/03/idiotas-teis.html
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Excelente post.
A reabilitação post-mortem que pretendem fazer de Pinho é um garante de uma concepção de economia dirigida pelo Estado, motivada pelo compadrio e promotora da concorrência desleal das empresas beneficiárias em face das restantes.
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Eu conheco um gajo que ficou multi milionário a conta de 2 parques eolicos no norte…
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Caro Gonçalo, explique lá qual é o poço da Arábia Saudita que espicha água. lololololol
O Vc. está a dizer é apenas chachada.
Olhe, Vc. mora em Marte de certeza:
“Atenção que as taxas de juro não estão mais altas, como disse, mas penso que se referirá à potencial dificuldade de obter crédito. Certo?)”
As taxas de juro não estão mais altas? lolololol
ó amigo, onde raio é que Vc. vive? Vc. está a confundir taxas de juro interbancárias, que indexam contratos antigos com as taxas de juro realmente cobradas nos novos financiamentos.
Vc. se não for de Marte é de Plutão, não? 😉
Por fim, a sua sabedoria toda escondida nesta pérola:
“Se baixarmos os braços e não gastarmos dinheiro agora em investimentos (melhores ou piores, interessa é que o guito circule), pouco interessa o endividamento.”
Ó amigo, deixe-se de palermices, que já deve ter idade para ter juízo. Vá dizer isso aos cidadãos do Báltico, que agora sofrem um colapso enorme no seu nível de vida, e depois venha cá contra histórias da carochinha.
Beba um bagacinho que isso passa-lhe.
anti-comuna
PM Esta gente deve viver de rendas pérpetuas. Só pode. É cada adiantado mental…
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Anti-comuna, está previsível (e mais calminho, o que é bem agradável e civilizado).
NOTA – Se reparar bem, o meu comentário referia-se, exactamente, à sua aparente confusão no que toca a taxas de juro. Se ler o seu post anterior e ler BEM a minha frase, há-de percebê-lo. De certeza que não é preciso chegar tão longe. Escusa de eriçar-se.
Mas, enfim, actos falhados à parte… o mundo não se vê à luz de uma folha de Excel. Há muito mais factores externos, como deverá saber, ou se calhar só nós, os marcianos (plutonianos?), é que os vemos.
De qualquer modo, independentemente do que possamos considerar das teorias acerca das reservas de petróleo (aceito que discutíveis em termos temporais, mas inegáveis em termos absolutos – interessa-me um chavelho que atinja o ápice daqui a 20 ou 100 anos, o que interessa é que quanto mais conscientes estivermos de que pode acabar, mais caro vai ser), não pode negar duas evidências:
1 – vai haver um aumento de procura
2 – o custo de exploração vai aumentar
No que é que isto redunda? A não ser que ache que se possa manter o preço artificialmente baixo.
De resto, continua a malhar nos parolos do Pinho e do Socrates sem me responder à provocação… o que acha de deixarmos o pitróil continuar a financiar a compra de turbantes e (alas, suprema maldade) a Venezuela?
Vá lá, dê-me lá esse prazerzinho.
De, resto, quanto ao investimento, quero que me diga, então o que propõe. E escusa de me falar do Báltico, porque para ouvir alarvidades basta-me ligar a televisão.
A sério, diga lá, como é que se paga o que ainda se deve e se consegue crescer ao mesmo tempo.
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#60 – “explique lá qual é o poço da Arábia Saudita que espicha água.”
já te expliquei que os gajos injectam água lá para dentro para empurrar o petroil, quando o petroil acaba sai água. é uma espécie de clister ao contrário.
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Ah, e por ultimo – que parecendo que não, ainda trabalho 😉 – deixo-o com um pequeno link, acerca do topico do investimento. Está em ingles, mas segundo parece, é um idioma que domina na perfeição: http://www.nytimes.com/2008/12/01/opinion/01krugman.html
De resto, foi um prazer discutir consigo. A sério. Não pela substância da coisa, mas pela forma como foi descambando do insulto fácil e argumentos de pacotilha, ladeira abaixo, até, simplesmente, ao insulto de terceira, com argumentos do Feira Nova (passo a publicidade, que os Mosqueteiros vendem uns que são uma beleza) e com os deliciosos apartes no fim do comentário, em jeito de quem busca a palmadinha nas costas e o confortável calorzinho que só os amiguinhos podem dar.
Já vi que vontade não lhe falta. Mas para papar um Bernardino que seja (nem lhe digo nada acerca de um Jeronimo) ainda tem de apurar esse estilo e essa retórica, porque os gajos são rijos na lide, manhosos, corridos e comem meninos ao pequeno almoço, segundo parece.
Mas vá tentando. Comece pela sernelha.
Conselho para a próxima (não se acanhe… mande um mail): tente não se agarrar a estudozecos de terceira, a axiomazinhos, a minudências ou à vozinha do dono. E não pense que toda a gente “deita a toalha ao tapete” assim que mostra os dentinhos. Sei que não deve estar habituado, mas é assim a vida… É que com anti-comunismos desses, precisamos de Pinhos por toda a parte.
Olé!
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««É OBVIO que actualmente o custo das energias fósseis é muito menor. A comparação é impossível de efectuar.»»
Caro Gonçalo,
Não é só actualmente que as energias fósseis têm custo menor. É também na análise de projectos futuros, tendo em conta a previsão dos custos futuros e o tempo de vida do projecto. Quando uma empresa faz um projecto de investimento não olha para o custo actual. Olha para os custos futuros. Com base nessa análise, as empresas só se metem no solar, nas eólicas e nas ondas se os Estados garantirem preços de venda subsidiados.
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“Não havia limite tecnológico, económico ou social que o intimidasse.”
Claro! como não há limites ao que o Ministro podia tirar dos nossos bolsos, não havia limites para a asneira.
Não há limites na Constituição ao que um Governo pode tirar aos Portugueses logo é só gastar.
O grande drama é que ninguém vai fazer contas nenhumas ao quanto este Ministro e Ministério custou. Não há partido, think tank ou jornal que vai alguma vez fazer contas ao desastre.
Gonçalo quando o petróleo for mais caro compensa quando não for não compensa. Uns que vão apostar mais cedo outros mais tarde. O Governo não tem nada de se meter nesses assuntos.
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««A questão prende-se com a visão de futuro. Por várias razões:»»
Gonçalo,
Nós podemos passar aqui horas a discutir a sua visão de futuro. Mas o que conta não é a sua opinião, mas sim os factos económicos no terreno. O factos económicos dizem-nos que as empresas de energia preferem investir em centrais de ciclo combinado em detrimento de parques eólicos, excepto se o parque eólico for subsidiado. Ora, a não ser que acredite que o Gonçalo sabe mais que os gabinetes de estudos das empresas de energia ou que se acredite que as empresas de energia gostam de perder dinheiro, acho que devemos concluir que investir em renováveis é capaz de não ser grande ideia.
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Creio já ter tido a oportunidade de ouvir rebater a argumentação contra as renováveis por gente competente. Do que me lembro é tão simples quanto isto: existe um lobby suficientemente poderoso para conseguir que o preço da energia eólica seja fundado em prazos de amortização para o investimento a 5 anos quando qualquer central de outro tipo é planeada para uma amortização a entre 20 e 50 anos. Depois queixa-se que a energia sai cara e requer incentivos estatais. Têm no entanto estes senhores o cuidado de não mencionar os custos para os orçamentos de estado em vários países que são imputáveis ao esforço militar para manter o status quo geoestratégico que permite controlar o preço do crude. Mas claro que isso, como de costume, não interessa nada.
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Anti-comuna,
O peak-oil significa o fim do petroleo barato e não o fim do petroleo.
COm a crise de falta de poupança no mundo extra-BRIC provavelmente não haverá financiamento/capitais disponíveis para explorar o petroleo mais caro que está no sub-solo. A Galp não andou a fazer engenharia financeira para explorar o petroleo brasileiro sem ter que aumentar capital ?
Anyway, as renovaveis nacionais/do Pinho são de facto um autentic disparate.
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Caro José Silva, desculpe, mas como Vc. já o disse, esta política energética nacional está errada.
O mito do peak oil interessa a alguns interesses mas não interessa ao comum dos cidadãos. Podem eles, os ditos experts inventar mil e uma justificações para os eventuais preços altos futuros, mas não existe nenhuma rentabilidade económica positiva neste tipo de investimentos.
O Gonçalo, que não pesca nada do assunto, que até acha que na Arábia Saudeita os poços de petróleo espicham água, e por isso vem aí preços futuros mais altos. Este tipo de aventesmas, porque me aborrece este tipo de palermices saloias que defendem estas asneirolas, como Vc. se lembra, caro José Silva, é o mesmo tipo de discurso idiota que levou o ano passado a haver preços malucos, que provocaram ainda mais o estoiro económico. E como Vc. se lembra, quando este tipo de idiotas vàm para aqui com artigos da wikipédia para debater assuntos sérios, só me merecem o desprezo intelectual que merecem. É tão simples como isso. Só me falta a dizer a este o que eu disse o ano passado, quando o petróleo estava a 140 dólares: comprem futuros do crude e enriqueça, se acreditam nas vossas patranhas. Não me venham é obrigar a pagar os vossos delírios. E viu como acertei? A partir daí, mais dia menos, os preços vieram por aí abaixo.
Caro José Silva, em Portugal não faltam “especialistas” deste assunto que só conhecem o assunto pelos jornais e quando vão à wikipédia. E são este tipo de idiotas que vão para os jornais gabarem-se dos investimentos que fazem nas renováveis, armando-se em espertos, como um conhecido opinion maker da nossa praça, que agora deve estar a perder mais de metade das suas poupanças nestas teorias da banha da cobra.
Mas que este tipo de idiotas percam o seu dinheiro, aí o problema é deles. E são eles que pagam por serem otários. Mas quando eles querem que sejam os demais a pagar pelos seus delírios, porque lêm uns artigos na wikipédia ou nos jornais, deculpe, mas temos que ser radicais e impedir que este tipo de idiotas surjam como pseudo-especialistas.
Por isso, caro José Silva, este país está como está. Que dá opinião é uma aventesma, que tanto fala de mercados petrolíferos, das namoradas do Cristiano Ronaldo e até da crise da Justiça. São expert em tudo e em coisa nenhuma. E depois, não percenedo patavina de um estudo feito por gente que tem créditos firmados, ainda dizem que são manhosos.
Sabe o que lhe digo, caro José Silva. São uns pataratas, que ainda por cima fazem com sejam os mais pobres a pagar pelos seus delírios. E há dias que não tenho pachorra para chico-espertos. 😉
anti-comuna
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As aeolicas, começaram com um roubo!os desgraçados, que acorreram à compra de acções pagaram a 8 euros, alguns contrairam emprestimos bancarios e quando da primeira licitação na praça, /iam a 8 euros cada, fizeram-se a 6 euros! Pagas a 8 e nunca valeram isso 6 euros. a seguir foram caindo para os 4 euros! Vinho vendido pelo taberneiro com àgua, chama-se de ladrão!
Claro que era paple de muito futuro, sim para os que as venderam a 8! Socratese Pinho estavam na jogada!
Claro que a boca do Socrates è pequena quando ele fala de energeticas, o rapaz na sua ignorancia, esquece que o custo de produção das aeloicas vai ser para os netos dele!
Quanto às placas termo electrica, tem sido só borrada! não selecionou as melhores placas, para lançar num mercado (altamente competitivo, não no preço) a preços que facilitam-ssem a vida aos eventuais compradores, deu o negocio aos amigos do costume, o credito, tambem aos bancos do costuem (lixou-se porque o Santader, rompeu a barreira) enfim só borrada e para acabar, marginalizou toda uma classe de pequenas empresas e montadores, dando esse bolo, aos amigos do costume! Querem um incompetente maior?
Foi borrada nas aeolicas, nas placas termoelectricas, o habitual……..
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