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O mito das especificidades

15 Setembro, 2009
by

A crendice generalizada: as leis de mercado não se aplicam à saúde.

Bullshit, defende com propriedade o Joaquim.

23 comentários leave one →
  1. 15 Setembro, 2009 19:04

    Aplicam pois. Se necessitar transplantar o seu palpitante coração arrisque, arrisque e aguarde que o mercado pegue nesse produto.

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  2. JHB permalink
    15 Setembro, 2009 19:20

    A questão é que se PRECISA de um transplante de coracao, nao se QUER um transplante de coracao.

    Ou melhor, voce QUER um Ferrari, mas nao pode. Tem de se contentar com um FIAT. Se voce precisa de transplante de coracao, nao se pode ficar por um bypass.

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  3. 15 Setembro, 2009 20:13

    Privado pesa 13,5%

    Um dado curioso é que o ensino privado pesa mais em Portugal do que na média da OCDE em
    todos os graus de ensino. + No primeiro ciclo do ensino básico, o privado representa 8,5
    por cento (2,9 por cento na OCDE). No terceiro ciclo, o peso do privado baixa para os 5,5
    por cento (3 por cento na OCDE), voltando a subir no secundário para os 13,5 por cento
    (5,3 por cento na OCDE). Só no México e no Japão, e nalguns graus de ensino nos Estados
    Unidos, é que o sector privado tem mais peso do que em Portugal
    http://www.ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1399604&idCanal=58

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  4. JHB permalink
    15 Setembro, 2009 20:21

    E seis mesese depois de comprar o Fiat, você descobre que o carro tem um problema, leva-o à marca e eles trocam a peça. Problema resolvido.

    Agora diga-me que lei do mercado é que se aplica aos doentes do Santa Maria, que perderam a visao por causa de um tratamento mal-feito? Que eu saiba, o mercado dos olhos de substituiçao anda com falta de stock.

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  5. lucklucky permalink
    15 Setembro, 2009 20:28

    Você tem um acidente e morre por causa de um problema no carro… Seguros existem caso não saiba.

    O que não contabiliza é a escassez induzida pela falta de mercado de saúde. Quantos não morreram ou tiveram um transplante feito tarde demais porque não havia serviços?

    Se houvesse mercado de saúde já teríamos McDonalds e Rynair baratos na Saúde.

    Neste momento essa falta de mercado está ser colmatada pela infeliz solução Americana que é as empresas fazerem os contratos em vez das próprias pessoas. Logo menos liberdade.

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  6. 15 Setembro, 2009 20:50

    Um gajo leva o carro avariado a uma oficina e no fim entregam~lhe o carro reparado, e entregam as peças avariadas ou substituídas.
    Uma pessoa vai ao médico e nunca lhe dão a peça substituida.

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  7. Anónimo permalink
    15 Setembro, 2009 20:59

    “Agora diga-me que lei do mercado é que se aplica aos doentes do Santa Maria, que perderam a visao por causa de um tratamento mal-feito?”

    Santa Maria, esse grande hopital privado…

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  8. Paulo Nunes permalink
    15 Setembro, 2009 21:38

    Entregar o sector da Saúde ao sector privado e esperar que este não o tente distorcer em prol de interesses financeiros, com as inevitáveis consequências, é no mínimo, ingenuidade.

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  9. Paulo Nunes permalink
    15 Setembro, 2009 21:40

    #5 LuckLucky Você tem um acidente e morre por causa de um problema no carro… Seguros existem caso não saiba.

    Nem toda a gente pode pagar um Seguro.

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  10. Pró-Comuna permalink
    15 Setembro, 2009 21:45

    Esse Piscoiso precisa de ser internado num “campo de trabalho”.
    Acabavam-se essas pandeleirice pro-socráticas….

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  11. Anónimo permalink
    15 Setembro, 2009 22:13

    Se o grande argumento de suporte do LR é citar o Joaquim do PC, então está a perder o muito mais credível manancial dos barbeiros e taxistas!

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  12. Pi-Erre permalink
    15 Setembro, 2009 22:20

    “Um gajo leva o carro avariado a uma oficina e no fim entregam~lhe o carro reparado, e entregam as peças avariadas ou substituídas.”

    Isso era dantes, agora já não entregam as peças.

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  13. caramelo permalink
    15 Setembro, 2009 22:22

    “Se houvesse mercado de saúde já teríamos McDonalds e Rynair baratos na Saúde.” LOL

    Luki, já existe mercado de saude e é bem próspero. Macdonalds da saude e que nao sei. Mesmo que liberalizem totalmente o ensino da medicina, com uma faculdade em cada esquina, eu duvido que se formassem medicos ao mesmo ritmo que se formam empregados de mesa. Nem a maior parte dos medicos, desconfio, estaria disposta a ganhar o salario minimo. Digo eu. Mas lá que isso era uma ideia excelente, isso era, não me canso de dizer. Era o Céu! Saia um figado novo para a mesa do canto, acompanhado por uma colonoscopia!

    Isto e divertiddo, sim senhor.

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  14. Pi-Erre permalink
    15 Setembro, 2009 22:24

    “Entregar o sector da Saúde ao sector privado e esperar que este não o tente distorcer em prol de interesses financeiros, com as inevitáveis consequências, é no mínimo, ingenuidade.”

    Entregar o sector da saúde ao sector público e esperar que funcione de forma eficiente é, no mínimo, ingenuidade.

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  15. filipe castro permalink
    15 Setembro, 2009 22:30

    o joaquim tem que fazer declaração de interesses. otherwise, value of his comments=0.

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  16. 15 Setembro, 2009 22:34

    Quais leis? Que mercado?

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  17. Zé Leitão permalink
    16 Setembro, 2009 02:56

    Esse artigo é um bocado parvo.

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  18. JHB permalink
    16 Setembro, 2009 06:54

    #5,

    Ninguém morre por levar o carro à oficina.

    E quanto ao seguro, voce pode até receber uma indemnizacao choruda por ter perdido a visao. Talvez até possa finalmente ir às Seychelles com o dinheiro do seguro, mas nao vai dar é para tirar fotografias para mais tarde recordar….

    E já agora, como que se calcular a indemnizacao justa para a perda da visao?

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  19. 16 Setembro, 2009 10:02

    Paulo Nunes,

    “#5 LuckLucky Você tem um acidente e morre por causa de um problema no carro… Seguros existem caso não saiba.

    Nem toda a gente pode pagar um Seguro.”

    Quem não pode pagar um seguro, tb não pode pagar um carro.

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  20. Pedro Lascasas permalink
    16 Setembro, 2009 10:52

    “Os homens e as instituições andam sempre à procura do tempo perdido. Por mim, dói-me o tempo que fizeram perder ao SNS, mas quero agora olhar apara o futuro com optimismo e confiança. Confio na força das ideias justas e generosas. Confio na Democracia e nas suas regras de funcionamento: o Presidente da República cumprirá e fará cumprir a Constituição. Os deputados e os governantes saberão respeitar a vontade do Povo, única fonte da sua legitimidade. Se todos tiverem em vista o bem comum, a justiça e a coesão social, e, nesta lógica humanista, considerarem a saúde como um direito de todos e não um privilégio de quem a pode pagar, o SNS será um Cravo de Abril que nunca murchará.” António Arnaut, in “Serviço Nacional de Saúde – 30 anos de Resistência”.

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  21. JP Ribeiro permalink
    16 Setembro, 2009 11:58

    Os que dizem que “a saúde não é um negócio”, estão de facto a dizer que “a saúde é um negócio reservado para nós políticos”.

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  22. Anónimo permalink
    19 Setembro, 2009 21:56

    podiam falar da venda e angariação de doentes

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